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sábado, 25 de março de 2023

O que esperar da nova Reforma Tributária?

O tema é uma das principais pautas do Congresso no momento, um assunto de grande repercussão para todo o Brasil. De um lado, o Estado não pode abrir mão de nenhum centavo de arrecadação; do outro, vemos os entes federativos lutando pelo mesmo motivo; e o lado mais fraco do cabo de guerra temos os contribuintes e os consumidores em geral, que de fato pagarão a conta.

Encontra-se em discussão a PEC 45 e a PEC 110, que envolvem algumas diferenças importantes na unificação de tributos (impostos e contribuições) diretos e indiretos e no seu processo atual para o proposto, ou seja, a transição. Os contribuintes necessitam de um  preparo para cada cenário apontado.

Convivemos com uma carga tributária que varia entre 30% e 40%, somente se considerarmos as obrigações principais de pagar os tributos. Agora, é praticamente impossível o cálculo do custo/despesas que o contribuinte despende para comprovar que o tributo pago (obrigação principal) está correto, essas são as obrigações acessórias.

As obrigações acessórias são, na essência, a transferência da obrigação do Estado em apurar a correção dos valores declarados e pagos, para o contribuinte que auto se fiscaliza, sem nenhuma contrapartida na redução de taxa do tributo.

Para exemplificar, acredito ser inócuo falarmos de uma reforma tributária antes de uma reforma administrativa, ou seja: estabelecermos a receita desconhecendo o tamanho da despesa. As duas PECs, 45 e 110, são assemelhadas, vejamos:

PEC 45

Serão extintos: PIS/COFINS, IPI, ICMS e ISSQN, será criado o IBS – Imposto sobre Bens e Serviços.

PEC 110

Serão extintos: IPI, PIS/COFINS, CIDE COMBUSTÍVEIS, CSLL, ICMS e ISSQN. Serão criados: CBS – Contribuição sobre Bens e Serviços e Imposto de Bens e Serviços.

Aqui, cabe a observação da instituição do IMPOSTO SOBRE VALOR AGREGADO – IVA DUAL, no qual seriam segregados os tributos Federais, o Estadual (ICMS) e o Municipal (ISSQN) e, ainda a CSLL seria incorporada no IRPJ, o que na prática já acontece.

A PEC 45 prevê:

  • Tributo seletivo, ou seja, qualidade extrafiscal, sem objetivo de arrecadar e sim de regular consumos negativos, como cigarros e bebidas.
  • Prevê um prazo para a transição de 50 anos, com alíquota semelhante para todos os setores, com extinção da Zona Franca de Manaus.
  • Cada Ente Federativo, União, Estados, Municípios e Distrito Federal, deverá estabelecer uma parcela da alíquota, ou seja, uma sub-alíquota.
  • Dificuldades maiores pela ausência de alíquotas diferentes além da retirada de autonomia do ente federativo, Estados ou Municípios, para legislar sobre suas receitas.

A PEC 110 prevê:

  • Os tributos também terão essa função, extrafiscal, com a substituição do IPI, sem prazo para tal.
  • Prevê um prazo para a transição de 15 anos, com regimes diferenciados de alíquotas definidos por Lei Complementar, com manutenção de benefícios fiscais por mais 12 anos, como no caso do AGRO, mantendo a Zona Franca de Manaus até 2073.
  • Cada Ente Federativo, Estados ou Municípios dividirá a sua arrecadação, no mesmo modelo do hoje, ICMS conforme o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
  • Mantêm o Simples.
  • Dificuldades maiores como estabelecer alíquotas diferentes, abrindo a possibilidade de uma guerra fiscal travada pelas bancadas dos entes federativos.

Aqui temos um pleno consenso nas duas propostas: o aumento de imposto para as empresas de serviços, pela ausência de método para o crédito dos tributos na aquisição de insumos.

Finalizando, tramita no Congresso o PL 3887/2020, conhecido como a reforma tributária do governo anterior a qual apenas unifica os tributos do PIS e da COFINS, estabelecendo uma majoração de 9,25% para 12%, para as empresas optantes pelo regime de Lucro Real e de 3,65% para 12% daquelas optantes pelo regime do Lucro Presumido, possibilitando o crédito dos valores dos tributos pagos na fase anterior de todos os insumos adquiridos.

Novamente, vemos que os prestadores de serviço, os maiores empregadores do Brasil, serão duramente prejudicados, pois não há permissão de créditos sobre a folha de pagamento.

Ratifico que a Reforma Tributária é necessária, mas não antes de uma reforma administrativa, além disso, devemos considerar um sistema igualitário, onde Indústria, Comércio e Serviços fossem contemplados com as mesmas obrigações e, principalmente, uma redução em suas obrigações acessórias.

 

Roberto Folgueral - contador, perito judicial e vice-presidente da FCDL-SP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de São Paulo)



Manejo sustentável é aliado da preservação ambiental no Brasil

Em 21 de março, celebramos o Dia Mundial das Florestas, que remonta à importância da preservação dos ecossistemas florestais por meio do desenvolvimento sustentável. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e acende o alerta para a necessidade de aliarmos o respeito ao meio ambiente à geração de renda e emprego para comunidades locais. Nesse contexto, o manejo florestal desponta como uma ferramenta importante no combate ao desmatamento ilegal dos biomas brasileiros.

Pesquisa recente da Embrapa Territorial de Campinas apontou que a produção e o manejo sustentável de espécies exóticas de rápido crescimento, como eucalipto e pinus, auxiliam na recuperação de terras degradadas e na preservação de árvores nativas, como a araucária, a imbuia, o pau-brasil e o palmito-juçara.

Esse sistema de florestas mescladas é utilizado por diversas empresas brasileiras, interligando matas nativas a corredores de espécies exóticas. Estimativas da Embrapa apontam que esse modelo de negócio permite o estoque de 4,5 bilhões de toneladas de carbono por ano no país.

É um dado importante para combater o preconceito destinado erroneamente ao setor florestal em relação ao desmatamento ilegal, pois os negócios do segmento têm buscado, nos últimos anos, investir em tecnologia para promover o desenvolvimento sustentável nas atividades.

A rastreabilidade nos produtos de madeira é um exemplo, permitindo a fornecedores e clientes terem acesso a todos os dados de extração, transporte e venda desses itens. Também é fundamental para o manejo sustentável a utilização de equipamentos com tecnologia de ponta, que permite maior produtividade com menor utilização de matéria-prima.

A tecnologia e a preocupação com o desenvolvimento sustentável estão presentes em todos os produtos da Oregon Tool, líder mundial na produção de correntes e barras para motosserras. Além de oferecer produtos com o melhor custo-benefício do mercado, aliando maior resistência e produtividade, a empresa realiza diversas ações em prol do meio ambiente.

Exemplo foi o plantio de 75 mil árvores ao redor do mundo em comemoração ao aniversário de 75 anos da Oregon Tool. A ação, que recebeu o nome de Walk, Run and Bike (Caminhe, Corra e Ande de Bicicleta, em tradução livre), integrou os colaboradores de todas as plantas da empresa, que deveriam, em conjunto, completar ao menos 75 mil quilômetros dessas atividades. A companhia criou uma plataforma para que as pessoas pudessem contabilizar os exercícios, além de fotos e outros relatos. Ao todo, foram percorridos mais de 79 mil quilômetros pelas equipes da Oregon Tool pelo mundo.

O mercado busca equipamentos que apresentem a robustez necessária para a entrega dos resultados e nós oferecemos confiança, segurança, eficiência e rentabilidade para os nossos clientes.

 

Fabio Nardelli - diretor de Vendas e Marketing da Oregon Tool



Demissões em tech: o que acontecerá com os profissionais de TI?

Mais de 5 mil profissionais de tecnologia foram demitidos no Brasil desde o começo de 2022. Os dados, compilados pela Layoffs.fyi, evidenciam um cenário de extrema preocupação neste momento de ajuste entre a oferta e demanda de um dos setores mais necessários para o mercado global. É difícil afirmar qual será o futuro destes profissionais ainda em meio a tanta incerteza – mas, algumas percepções de novas exigências e oportunidades podem ser observadas e devem ser levadas em consideração na busca pela retomada desta área.

Toda empresa passa por épocas de readequação de suas estratégias, o que inevitavelmente inclui uma análise mais crítica acerca de seu grupo de profissionais e remunerações. Em cenários de recesso e impactos econômicos mais significativos, não é incomum notar decisões mais severas de cortes especialmente nas Big Techs, como alternativa para lidarem com estas incertezas externas e evitarem problemas mais sérios no futuro.

Mesmo sendo um recurso usualmente utilizado por esses negócios, os layoffs no mercado tech ressaltam um novo comportamento mais racional que deverá ser tomado nos processos seletivos destas empresas – ou, ainda, um certo estímulo ao empreendedorismo na área, o qual também poderá apresentar características distintas dos processos de aberturas de negócios vistas até recentemente. Ambas possuem seus prós e contras para a recolocação desses profissionais, que devem ser ponderadas para que seja encontrada a melhor solução para cada perfil.

Considerando a primeira opção, costumava ser muito mais fácil empreender no ramo de TI. Mesmo sem experiência considerável na área, uma boa ideia ou um business case atraente era capaz de atrair investidores para o negócio, adquirindo a quantia necessária para testarem o projeto. Contudo, fato é que grande parte deles falham em seu propósito, contra uma minoria que obtém sucesso.

Hoje, aqueles que desejarem empreender devem ter claro em mente que haverá uma maior rigorosidade perante estes investidores, analisando muitos fatores para decidirem ou não monetizar o negócio. Essa é uma mudança de comportamento que pode gerar receio ou desestímulo em alguns, que precisarão elaborar muito bem seu modelo de negócios e projeções para conquistar a confiança daqueles que irão investir uma determinada quantia em sua ideia.

Já para aqueles que buscam se recolocarem no mercado, a mesma análise crítica ocorrerá por parte das empresas. Apesar destes profissionais ainda serem extremamente demandados por companhias de todos os portes e segmentos, alguns pré-requisitos poderão ganhar força nos processos seletivos, visando uma contratação mais lógica, cautelosa e menos impulsiva a fim de compor os times com as competências desejadas.

Um dos exemplos mais clássicos que justifica essa maior rigorosidade é a transitoriedade destes profissionais na área. Afinal, como não faltam oportunidades, qualquer sinal de descontento com o que está sendo oferecido pela companhia pode levá-los a procurarem oportunidades mais aderentes a seus propósitos e desejos. Essa é uma inconstância que prejudica qualquer empreendedor, em um risco que será bem mais avaliado para a proteção do negócio neste novo cenário. As empresas vão buscar por profissionais mais estáveis e fiéis.

Estamos vivenciando uma crise tipicamente conceitual das Big Techs, onde mesmo em meio a uma demissão em massa de profissionais altamente procurados, o anseio de recuperar a mão de obra qualificada perderá cada vez mais espaço para novos critérios mais seletivos de contratação. As empresas do segmento precisam ter paciência e ponderação para lidar com essa mudança, readequando seus modelos de negócio para que consigam se recuperar e encontrar times preparados para alavancar a marca.

 

Fernando Poziomczyk é- sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção. 

Wide
https://wide.works/


Consumo de água: máquinas de lavar roupas produzidas pela Electrolux em 2022 geram redução de quase 3 bilhões de litros por ano na casa dos consumidores

 

A Electrolux está preocupada com a gestão de recursos naturais do planeta. Por isso, vem investindo em iniciativas para evitar o desperdício de água em suas operações, oferecendo tecnologias que ajudem os consumidores nessa jornada e, também, conscientizando a sociedade sobre a sua utilização racional.

Para se ter ideia, no Brasil, o grupo reduziu o consumo de água na casa dos consumidores em quase 3 bilhões de litros por ano a partir das tecnologias aplicadas em suas máquinas de lavar roupa colocadas no mercado somente em 2022. Outro exemplo: na planta de São Carlos (SP), reduziu-se, anualmente, a captação de água subterrânea ao equivalente a 10 piscinas olímpicas, ou 18.900.000 litros. 

A unidade localizada no interior paulista trata os efluentes e reutiliza a água para irrigação de jardins e lavagens de pisos. Esses e outros resultados alcançados pelo grupo podem ser conferidos em um infográfico.



11 funcionalidades de CRM que irão ajudar a alavancar as vendas e branding.


O branding é uma estratégia fundamental para empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. O conceito de branding está relacionado à gestão da marca, que envolve desde a criação de uma identidade visual única e memorável até a construção de uma reputação positiva junto aos clientes e à sociedade em geral. Nesse contexto, o CRM (Customer Relationship Management) pode ser uma ferramenta muito útil para ajudar a alavancar o branding de uma empresa. 

O CRM é uma estratégia que visa gerenciar o relacionamento com os clientes, fornecendo informações e insights valiosos que podem ser usados para melhorar a experiência do cliente e aumentar a fidelização. O objetivo do CRM é criar um relacionamento duradouro e rentável com o cliente, oferecendo um atendimento personalizado e eficiente em todos os pontos de contato. 

Mas como o CRM pode ajudar a fortalecer o branding de uma empresa? A seguir, apresentamos algumas formas: 

1.   Personalização da comunicação: uma das principais funcionalidades do CRM é permitir a personalização da comunicação com os clientes. Isso significa adaptar a mensagem de marketing de acordo com as preferências e interesses de cada cliente, aumentando a relevância da comunicação e melhorando a taxa de conversão. Ao oferecer uma experiência personalizada, a empresa pode construir uma imagem positiva junto aos clientes, que se sentirão valorizados e mais propensos a recomendar a marca para outras pessoas.

2.   Registro do histórico de compras: ao registrar as compras anteriores de um cliente, é possível identificar padrões de comportamento e oferecer produtos ou serviços que sejam relevantes para ele. Isso pode aumentar a satisfação do cliente e a fidelização, pois o cliente percebe que a empresa está atenta às suas necessidades e preferências.

3.   Atendimento eficiente: o CRM permite registrar solicitações, reclamações e sugestões dos clientes, ajudando a melhorar a experiência do cliente e a fidelização. Quando um cliente tem uma experiência positiva de atendimento, ele tende a falar bem da empresa para outras pessoas, contribuindo para a construção de uma reputação positiva.

4.   Análise de dados: o CRM oferece recursos de análise de dados que permitem identificar padrões de comportamento dos clientes, como horários de compra, produtos mais vendidos, entre outros. Essas informações podem ser usadas para melhorar a oferta de produtos e serviços, criar campanhas de marketing mais eficientes e oferecer um atendimento mais personalizado.

5.   Integração com outras ferramentas: muitas soluções de CRM oferecem integração com outras ferramentas, como redes sociais, sistemas de pagamento, entre outros. Isso pode ajudar a ampliar a visibilidade da empresa e melhorar a eficiência das operações, contribuindo para a construção de uma imagem positiva junto aos clientes e ao mercado em geral.

 

Para o setor de vendas destaco essas seis oportunidades:

 

1.   Gestão de contatos: a funcionalidade de gestão de contatos permite armazenar informações detalhadas sobre cada cliente, como nome, endereço, telefone, e-mail, histórico de compras e interações anteriores com a empresa.

2.   Gestão de oportunidades: com essa funcionalidade, é possível acompanhar o status de cada oportunidade de venda, atribuir tarefas aos membros da equipe de vendas e definir prazos para o fechamento de negócios.

3.   Histórico de compras: ao registrar as compras anteriores de um cliente, é possível identificar padrões de comportamento e oferecer produtos ou serviços que sejam relevantes para ele.

4.   Suporte ao cliente: a funcionalidade de suporte ao cliente permite registrar solicitações, reclamações e sugestões dos clientes, ajudando a melhorar a experiência do cliente e a fidelização.

5.   Relatórios e análises: essa funcionalidade permite gerar relatórios personalizados com métricas relevantes, como taxa de conversão, tempo médio de atendimento, entre outros. Com isso, é possível identificar pontos de melhoria e otimizar a estratégia de vendas.

6.   SMS, entre outros. Isso pode ajudar a ampliar o alcance da empresa e gerar mais leads.

Essas são apenas algumas das funcionalidades de CRM que podem ajudar a alavancar as vendas e o branding de uma empresa. É importante lembrar que cada empresa possui necessidades específicas, e a escolha das funcionalidades mais adequadas deve levar em conta o perfil do negócio e as expectativas dos clientes.

 

Flavio Vasconcelos - Head of Business Applications da Ax4b


Mulheres precisam se apoiar para lidar com assédio em todos os ambientes

Assédio é um substantivo masculino que significa insistência inconveniente, persistente e duradoura em relação a alguém. Normalmente, as maiores vítimas de assédio são as mulheres; e basta que dediquemos alguns minutos para lembrar de exemplos relacionados. 

Um dos mais recentes aconteceu em frente às câmeras de TV, no Big Brother Brasil, quando o lutador de MMA Antônio Cara de Sapato e o cantor MC Guimê assediaram a mexicana Dania Mendez sem qualquer pudor. Ora, se em frente às câmeras é assim, podemos imaginar como é quando o ambiente não está sendo “filmado”. 

Outro exemplo é o do grupo Millionaires Social Circle, que deve ser investigado pela Polícia Federal a pedido da Embratur e classificado como “turismo sexual”. Trata-se de um grupo que oferece cursos de relacionamento para homens e costuma fazer visitas a cidades de países latino-americanos para que esses homens possam testar tais técnicas com as mulheres desses países. 

E o que dizer do movimento Red Pill, formado por “influencers da masculinidade”? De acordo com eles, as mulheres são pessoas facilmente manipuláveis e precisam se adequar a diversas regras, como ter perfil obediente, entender o homem como chefe da casa etc.

No ambiente corporativo, o assédio às mulheres também é algo normalizado. No ano passado, por exemplo, uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) mostrou que dentre 554 mulheres entrevistadas atuando na área de comunicação, 72% já haviam sofrido assédio no local de trabalho e 77% já haviam presenciado atos de assédio.

Sabemos que essa questão se soma a muitas outras que as mulheres enfrentam no ambiente corporativo já que, apesar dos avanços, há muitos problemas a serem enfrentados para elas chegarem a níveis mais altos. O homem já é percebido como um ótimo profissional pelo senso comum, enquanto as mulheres precisam mostrar muito mais para serem percebidas. É preciso estudar mais, se provar mais, muitas vezes adotar posturas mais rígidas e ainda enfrentar desafios como a questão do assédio.

No DIG CLUB, acreditamos que as mulheres precisam se apoiar para enfrentar essa e outras questões. Além de punições mais enérgicas para o assediador e a implementação de mecanismos que acolham as reclamações nas empresas, a ampliação da participação feminina nas lideranças da organização é outro ponto fundamental para combater o assédio em ambientes corporativos. 

Sabemos que existe uma supremacia do homem hetero branco na liderança das empresas e eles têm uma mentalidade de que homens são melhores. Até por isso, vemos poucas mulheres em cargos de liderança. Quanto mais as mulheres se unirem, se permitirem o diálogo aberto para essas questões e forem trazendo consigo outras mulheres, mais diverso o ambiente será e mais fácil será combater questões de extrema importância, como o assédio.

 

Brunna Duarte - Formada em comunicação pela PUC e pós-graduada em Administração pela FGV, já realizou diversos cursos nas áreas de CX e Design Thinking. Desenvolveu sua carreira em grandes empresas multinacionais, sempre procurando atuar de forma criativa e inovadora.

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Como a tecnologia pode melhorar a gestão da indústria de alimentos?

O Brasil está entre os primeiros colocados no ranking de maiores exportadores de alimentos do mundo. Atendendo um total de 190 países, a indústria alimentícia nacional segue mantendo o seu patamar e protagonismo. Porém, mesmo diante de um cenário tão promissor, é importante abordar os desafios de gestão que acometem a área e, acima de tudo, como a tecnologia pode contribuir significativamente neste aspecto.

Os números empolgam. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, o setor representou um faturamento de 10,8% do total do PIB em 2022. Além disso, respondeu por 17,6% das exportações totais brasileiras, atingindo a marca de US$ 58 bi. Estes dados nos chamam atenção pelo fato de que foram obtidos após o período crítico da pandemia de Covid-19 – em um resultado que, diferentemente do esperado, fortaleceu ainda mais a atuação do setor no país.

Essa estabilidade, contudo, foi ameaçada com o desenrolar da Guerra da Ucrânia, que afetou diretamente o preço dos alimentos. Esse fator, sem dúvidas, acendeu o alerta dos produtores para a importância de desenvolverem estratégias que driblassem essa situação, assegurando o desempenho obtido até então.

Uma vez superados tais acontecimentos, cabe o questionamento: como é a projeção para a indústria de alimentos 2023? Podemos dizer que segue positiva, considerando os avanços que o setor vem realizando na busca por aprimorar ações de melhoria tanto a nível operacional quanto gerencial, visando eliminar e superar os desafios que acompanham e que, inevitavelmente, sempre farão parte da rotina da área.

Um dos fatores que impede o desempenho ininterrupto da indústria de alimentos está na perda de lucros como resultado de desperdícios constantes. Considerando a magnitude dessas empresas, muitas companhias possuem a dificuldade de localizar pontos de falhas e ter um controle da cadeia produtiva e do chão de fábrica. Esse é um empecilho que deve ser tomado como prioridade internamente, uma vez que a sucessão de erros, quando contabilizados no final, pode gerar um prejuízo altíssimo.

Outro ponto que corrobora como mais um problema está no aspecto logístico, enfrentado principalmente por empresas que possuem um sistema de distribuição próprio. Nesses casos, a companhia arca com os desafios de entregar, recolher ou repor produtos quando solicitados em tempo hábil. Para evitar riscos decorrentes dessa escolha, cabe à organização investir em um controle para que produza os itens na quantidade certa visando atender a demanda, sem que falte ou sobre demais.

Diante de tantos obstáculos perigosos, a melhor forma de serem superados ultrapassa a mão de obra humana, exigindo o auxílio de ferramentas e sistemas que ajudem a colocar em prática ações efetivas. Neste aspecto, a tecnologia ganha protagonismo como uma importante auxiliadora no processo – ressaltando como um dos maiores apoiadores nessa tarefa o ERP.

Através de um software de gestão, torna-se possível obter um maior controle dos processos e realizar análise e dashboards das etapas das produções e, principalmente, mitigar erros e desperdícios nas operações. Por meio da aplicação da ferramenta, é facilitada a realização de análises e projeções para um melhor direcionamento e atendimento de demandas para diferentes públicos por meio da logística que passa a ser equalizada – agregando em ganhos como redução de custo, automação tributária e melhor gerenciamento.

E, considerando a agilidade que o setor exige, o apoio de um ERP é efetivo para tomadas de decisões rápidas e assertivas, que passam a ser obtidas através da melhor conversação entre as áreas que começam a operar em concordância, tendo a mesma base de consulta de informações e registros. Entretanto, não podemos jamais considerar que a tecnologia é a resposta para todos os desafios para a indústria alimentícia, uma vez que seu uso deve ser considerado um meio que resultará no sucesso a partir do alinhamento dos processos e ações das pessoas.

Nessa jornada, contar com uma solução verticalizada junto de especialistas no segmento farão toda a diferença na conquista de resultados exponenciais. E, em se tratando da indústria de alimentos, muito já foi conquistado, mas não se deve parar por aí – pois para permanecer na frente, é necessário manter o ritmo sem parar e olhar para trás.

 


Alan Gomes - diretor de negócios da SPS Minas, uma das principais consultorias do mercado SAP Business One.


SPS Group
https://spsconsultoria.com.br/


Contato constante entre família e escola pode evitar evasão

Uma ligação, uma mensagem de texto, um alô nas redes sociais. Em uma sociedade hiperconectada, esses pequenos contatos do dia a dia são fundamentais para o funcionamento de uma série de instituições. Inclusive a escola, como defendem especialistas. Em alguns países, como o Reino Unido, as mensagens de texto enviadas pelo celular têm sido usadas para reduzir, por exemplo, os índices de evasão escolar, que aumentaram com a pandemia de covid-19.

Não é uma novidade, no mundo da pedagogia, o fato de que a união entre família e escola é muito importante para o processo de ensino e aprendizagem de estudantes de todas as idades. Responsáveis engajados com o cotidiano escolar tendem a oferecer melhores condições de desenvolvimento para crianças e adolescentes. Para o consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional, Anderson Leal, é fundamental que os responsáveis demonstrem interesse pelo que acontece na escola e participem ativamente das tarefas de casa e dos eventos promovidos no ambiente escolar. "Isso sinaliza para as crianças que o que acontece com ela importa para a família”, salienta.

Mas essa proximidade precisa ser intensificada no cenário do pós-pandemia. Isso porque os índices de evasão são muito mais altos agora do que costumavam ser antes dela. Na Inglaterra, por exemplo, de acordo com uma pesquisa divulgada pela FFT Education Datalab, um terço dos jovens na faixa etária dos 15 anos tem faltado consistentemente às aulas ao longo do atual ano letivo. Para combater esse tipo de problema sistêmico, mensagens personalizadas podem ser a linha de frente de um amplo esforço para trazer os estudantes de volta à escola.


Relacionamento se constrói com proximidade

“Todo mundo gosta de se sentir visto e ouvido e, com os pais, não é diferente. A relação entre família e escola tem uma melhora significativa quando os pais se sentem acolhidos pela equipe, quando eles deixam de ser só mais um pai de aluno para se tornar parte do ecossistema que faz a escola funcionar e a criança ou adolescente aprender”, explica Leal. Daí a relevância de conhecer, de verdade, as famílias de cada um dos estudantes. Isso se torna mais simples - e, proporcionalmente, ainda mais importante - quanto menor o tamanho da escola em questão.

Vale a pena investir nos relacionamentos, garante o especialista. No caso da Inglaterra, a comunicação com os pais e responsáveis tem sido determinante para reverter os níveis de evasão. E, no Brasil, essa também pode ser uma estratégia interessante. “Quando há algo de errado com o estudante, é muito provável que a família possa ajudar no processo de recuperação de aprendizagens ou integração com o restante do grupo escolar. Sempre há algo que os educadores podem fazer para garantir que seus alunos continuem em uma trajetória de aprendizado adequada. E estar próximo de seus familiares e da realidade que eles vivem fora da escola é um dos passos mais importantes nessa caminhada”, finaliza.

 

Conquista Solução Educacional



Marco Legal dos Games pode finalmente ser votado no Senado

Texto foi aprovado na Câmara em 2022 e está na Comissão de Assuntos Econômicos, onde será relatado pelo senador Irajá


Está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa o Projeto de Lei n. 2.796 de 2021, sob relatoria do senador Irajá, que cria um Marco Legal para a indústria dos Jogos Eletrônicos e para os Jogos de Fantasia (Fantasy Games) com a finalidade de fomentar o desenvolvimento desses mercados no País. A proposta aguarda aprovação do Senado Federal. 

O texto encaminhado ao Senado prevê que será livre a fabricação, importação, comercialização e desenvolvimento dos jogos eletrônicos no Brasil, assim como a prestação de serviços de entretenimento vinculados a eles. O Projeto também regulamenta o setor de Fantasy Games com base em regras internacionais do setor.  

O Senador Irajá, reafirma: “O mercado de games é o futuro na nossa porta. É preciso dar uma passo a mais para profissionalizar cada vez mais e com isso gerar empregos e fomentar a economia. Eu apoio a melhoria constante desse setor e desenvolvimento do mercado para os nossos jovens.” 

Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Fantasy Sport (ABFS), Rafael Marchetti Marcondes, o Marco Legal é importante para o desenvolvimento da indústria do entretenimento, pois dará segurança para consumidores, investidores e operadores, consolidando ainda mais o mercado de jogos no Brasil. "O Projeto que está no Congresso está em perfeita consonância com a Lei de Liberdade Econômica. Cabe ressaltar que o mercado de Fantasy Sports no Brasil é visto potencialmente como o terceiro maior mercado do mundo. Então, o que temos é que em 2021 o setor movimentou cerca de R$ 66 milhões no Brasil. Estima-se que com a regulamentação dos Fantasy Games gere cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos no próximo ano e tenha um crescimento de 120% da receita do mercado até 2026. É claro que é um grande investimento e uma grande oportunidade para o Brasil", destaca Marcondes. 

No mundo, o fantasy game movimentou cerca de USD 22 bilhões em 2021, apresentando um crescimento de 9,5% apenas naquele ano. O maior mercado global é os Estados Unidos, que circulou sozinho mais de USD 8,37 bilhões no mesmo período. A Índia, segundo mercado mundial, conta com mais de 130 milhões de jogadores de fantasy sport, que em 2021 geraram receitas de USD 4.42 bilhões.


Procura por películas antivandalismo aumenta por conta de roubos a veículos

Dados da SSP SP registram mais de 60 mil casos em janeiro


Infelizmente, é cada vez mais comum ouvirmos histórias de roubo e furto de veículos e, principalmente de pessoas que tiveram os vidros dos carros quebrados por bandidos no meio do trânsito para levar bolsas, carteiras, celulares etc.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, apenas no mês de janeiro de 2023, foram registrados mais de 60 mil casos de roubo e furtos à veículos em todo o estado.

Diante dessa situação, um acessório que vem se popularizando bastante entre os motoristas é a película antivandalismo. Composta por lâminas de poliéster capazes de aumentar a resistência dos vidros contra impactos, ela potencializa a proteção em caso de assaltos. Ou seja, evita que ladrões quebrem as janelas e levem os pertences que estão nos bancos dianteiros e traseiros do veículo. A película impede que os vidros estilhacem, o que dificulta o acesso ao interior do automóvel.

Existe, ainda, uma outra vantagem em eventuais acidentes de trânsito. Assim como a película dificulta o acesso de criminosos ao interior do veículo, ela também protege os passageiros de estilhaços em casos de colisão, evitando ferimentos.

A película impede o vidro de quebrar? Júnior Rucìreta, CEO e fundador da Multifilmes, franquia especializada na aplicação de película de alta performance automotiva e residencial, explica que o vidro pode até quebrar, mas a película vai justamente servir como uma camada protetora, impedindo o acesso ao interior do carro e que estilhaços atinjam os ocupantes.

Alexandre Barbosa foi uma das vítimas, que sofreu tentativa de furto, em fevereiro, na região central da capital de São Paulo, porém, o fato de carro possuir a película antivandalismo, impediu que fosse rompida e o prejuízo foi bem menor. Confira o depoimento no link:

https://www.instagram.com/reel/CoLZKrmLVTi/?igshid=NDdhMjNiZDg=

“O principal benefício da película antivandalismo é impedir – ou pelo menos dificultar – que um criminoso acesse o interior do carro. Mas tão importante quanto isso, é que em caso de acidentes, principalmente nas colisões frontais, impedir que os cacos de vidro se espalhem e machuquem os ocupantes”, afirma Júnior.

A película antivandalismo também protege contra raios UV e reduz a absorção do calor do sol, o que proporciona mais conforto visual ao motorista e mantém o ambiente mais fresco internamente.

 

Multifilmes


Compra de imóvel com dívida requer cuidados para ser um bom negócio

Para aproveitar a oportunidade de comprar um imóvel com preço abaixo do que está sendo praticado no mercado, há quem opte por aqueles que possuem débitos ou vendidos por quem tem dívidas. Apesar de ser uma boa alternativa, é necessário tomar cuidados para evitar dor de cabeça e até prejuízos.

Neste caso, é importante ficar muito atento à fase pré-contratual, em que a documentação é analisada e há a negociação do valor. “Nunca deixe de exigir as certidões fiscais (município, Estado e União) e processuais (cível/criminal, trabalhista e federal) dos vendedores, além de não deixar de pegar uma certidão de matrícula com ônus e ações atualizada antes de fechar o negócio”, como alerta o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa.

De acordo com o advogado, todas essas certidões são requeridas pela internet, dispensando a necessidade de comparecimento a órgãos e repartições. “Exceto em alguns casos que a certidão de matrícula deverá ser retirada pessoalmente no cartório”, pontua.

Diante dessa documentação, havendo indicação de dívida, processos e registros na matrícula, é imprescindível recorrer a um advogado com conhecimento em Direito Cível e Imobiliário para compreender de que se trata a dívida, qual o valor e como ela pode atrapalhar o negócio.

Nesse aspecto, Vinícius Costa acrescenta que algumas questões merecem destaque. Penhora e outros registros judiciais, por exemplo, para surtirem efeito contra terceiro de boa-fé adquirente, devem ser devidamente averbados na matrícula do imóvel.

Já dívida de IPTU, condomínio, financiamento habitacional, pensão alimentícia e fiança de contrato de locação são alguns exemplos de exceção à regra do bem de família. “Logo, o imóvel pode responder pela dívida e o negócio ser anulado”, esclarece o advogado.

O presidente da ABMH destaca que não é proibido vender imóvel com dívida ou com vendedores que estejam em débito. “O que ocorre é que esse tipo de operação requer uma atenção e um auxílio técnico preliminar para se chegar à conclusão de validade do negócio”, explica Vinícius Costa.

 

Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação - ABMH


Arrecadação federal soma R$ 158,99 bi em fevereiro, recorde para o mês

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A Receita Federal destacou o crescimento do recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) 

 

A União arrecadou R$ 158,99 bilhões em impostos em fevereiro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 23/03, pela Receita Federal. É o maior valor já registrado para meses de fevereiro desde o ano 2000. Na comparação com igual mês do ano passado, houve crescimento real (já ajustado à inflação) de 1,28%.

No acumulado do ano, a arrecadação alcançou R$ 410,73 bilhões, representando acréscimo acima da inflação de 1,19%. O valor é o maior desde 2000, também para o período acumulado.

A avaliação do chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, Claudemir Malaquias, é positiva e, para ele, os números indicam uma retomada da geração de empregos. “Neste mês de fevereiro temos a surpresa positiva do desempenho da massa salarial, que significa que a atividade econômica também vem acompanhada de uma retomada do nível de emprego”, disse, durante entrevista coletiva.

Quanto às receitas administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado em fevereiro ficou em R$ 153,03 bilhões, representando acréscimo real de 1,14%, enquanto no período acumulado de janeiro e fevereiro, a arrecadação alcançou R$ 387,96 bilhões, alta real de 1,76%.

O aumento pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento de recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. Segundo a Receita, eles são importantes indicadores da atividade econômica, sobretudo, do setor produtivo.

As desonerações concedidas no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) também influenciaram no resultado.

LUCRO DAS EMPRESAS

A arrecadação do IRPJ e da CSLL somou R$ 30,83 bilhões, com crescimento real de 12,12% sobre o mesmo mês de 2022. O resultado é explicado pelo acréscimo real de 12,88% na arrecadação da estimativa mensal de empresas do Lucro Real.

A Receita observa ainda que houve pagamentos atípicos de IRPJ e CSLL de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities.

No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL somaram R$ 118,21 bilhões, com crescimento real de apenas 0,79%. Esse desempenho é explicado pelo crescimento real de 19,66% da estimativa mensal, de 13,88% do balanço trimestral e de 6,74% do lucro presumido, conjugado com o decréscimo real de 50,99% na declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, relativa a fatos geradores ocorridos em 2022.

“Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 5 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no primeiro bimestre deste ano, e de 12 bilhões, no primeiro bimestre de 2022”, informou a Receita Federal.

Já as receitas extraordinárias foram compensadas pelas desonerações tributárias. Apenas em fevereiro, a redução de alíquotas do PIS/Confins sobre combustíveis resultou em uma desoneração de R$ 3,75 bilhões. No ano, chega a R$ 7,50 bilhões.

Já a redução de alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) custou R$ 1,9 bilhão à Receita no mês passado e R$ 3,80 bilhões no acumulado de janeiro e fevereiro.

“Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 6,74% na arrecadação do período e de 3,56% na arrecadação do mês de fevereiro”, informou o órgão.


OUTROS DESTAQUES

Outro destaque da arrecadação de fevereiro foi a receita previdenciária, que alcançou R$ 46,04 bilhões, com acréscimo real de 6,28%, em razão do aumento real de 8,52% da massa salarial.

No acumulado do ano, o resultado chega a R$ 94,39 bilhões, alta real de 7,47%. Esse último item pode ser explicado pelo aumento real de 12,28% da massa salarial e pelo aumento real de 10,14% na arrecadação da contribuição previdenciária do Simples Nacional de janeiro e fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período de 2022.

Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18, que vedou a utilização de créditos tributários para a compensação de débitos de estimativas mensais do IRPJ e da CSLL.

O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) - Rendimentos do Trabalho registrou arrecadação de R$ 14,08 bilhões em fevereiro, representando crescimento real de 12,11%. O resultado deve-se aos acréscimos reais na arrecadação dos itens Rendimentos do Trabalho Assalariado (10,66%) e Aposentadoria do Regime Geral ou do Servidor Público (33,07%) e decréscimo em Participação nos Lucros ou Resultados (queda de 1,03%). No acumulado de janeiro e fevereiro, o valor chega e R$ 35,31 bilhões, alta real de 12,83%

O IRRF - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 6,72 bilhões no mês passado, com acréscimo real de 27,03%. Somados janeiro e fevereiro, o valor chega a R$ 17,66 bilhões, alta real de 44,65%. Os resultados podem ser explicados em razão da alta da taxa Selic (juros básicos da economia), que influenciou o recolhimento dos rendimentos dos fundos e títulos de renda fixa.

 

Agência Brasil



Acolhimento: Palavra-chave nos casos de violência contra as mulheres

Violência contra as mulheres não é um tema novo, existe ao longo dos séculos pelas mais diversas razões e pela construção desigual do lugar das mulheres e dos homens nas mais diversas sociedades, no entanto independentemente da motivação, a violência contra a mulher não é aceitável, nem ética e é ilegal.

Quando falamos sobre violência, podemos caracterizar em 6 tipos diferentes: (I) Violência física. É a utilização da força física sobre alguém; (II) Violência psicológica e moral. Utilizam-se de palavras ou atos ofensivos como forma de agressão; (III) Violência sexual; (IV) Violência econômica; (V) Violência social; e (VI) Violência doméstica.

No Brasil temos diversas leis que visam coibir tais agressões, podemos citar a Lei Maria da Penha, Lei do Feminicídio, Lei do Minuto Seguinte, Lei nº 13.718/2018, Lei nº 13.642/2018, Lei nº 13.931/2019, Lei Carolina Dieckmann, Lei Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, dentre outras legislações. Entretanto, creio que falta simplificar todo este emaranhado jurídico, visto que mulheres quando sofrem violência querem ser tratadas com acolhimento, respeito e dignidade.

Infelizmente, o que acontece na realidade é a falta de denúncia por muitas mulheres, principalmente, por medo de serem julgadas ou por vergonha. A vítima vira a responsável pela agressão e são moralmente julgadas, muitas  são submetidas a perguntas sobre suas roupas, o motivo pelo qual estavam em um bar ou em um local de entretenimento, se provocaram a situação de violência. O que está totalmente errado, vítima deve ser tratada como vítima, o acolhimento e respeito devem ser aplicados integralmente nestas situações. Em cidades pequenas, onde não existe a Delegacia da Mulher, as denúncias são feitas em delegacias comuns onde muitos policiais são homens e não compreendem a situação, fazendo as mulheres se sentirem violadas pela segunda vez. Ademais, não tem um laboratório pericial na cidade, ou seja,  são deslocadas para uma cidade vizinha, chegando a ficar 24 horas, ou mais, sem tomar banho para que o material seja colhido. Onde está o acolhimento e respeito nestas situações?

Agora entrou uma obstinação que deve existir uma lei tornando obrigatório que bares e locais de entretenimento adotem medidas de segurança para auxiliar às mulheres que se sintam em situação de risco nas dependências desses estabelecimento. Será mesmo que temos que regulamentar isso? A solução não é termos mais leis, mas sim mais responsabilidade e conscientização que qualquer estabelecimento, seja de lazer ou comercial,  tem responsabilidade de garantir a segurança das pessoas que frequentam estes lugares. Sem isso, voltamos a ter mais leis e pouca efetividade. Para tanto, os colaboradores destes locais devem, obrigatoriamente, serem treinados em como agir nestes casos, visando o acolhimento e respeito das vítimas.

Finalizado com uma frase de Rebecca Solnit: “São as ideias preconcebidas que tantas vezes dificultam as coisas para qualquer mulher, em qualquer área; que impedem as mulheres de falar e de serem ouvidas quando ousam falar; que esmagam as mulheres jovens e as reduzem ao silêncio, indicando, tal como ocorre com o assédio nas ruas, que esse mundo não pertence a elas”.

 

Patricia Punder - advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patricia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br



Como não se endividar com o rotativo do cartão de crédito

Entrar no rotativo do cartão nunca é uma boa opção. A Provu traz 4 dicas para evitar que consumidores entrem nesse tipo de dívida

O crédito rotativo do cartão, que é aquele cobrado quando o cliente não consegue pagar a fatura do cartão de crédito, possui a taxa de juros mais cara do mercado, em torno de 14,5% ao mês.  Segundo dados do Banco Central, referentes a janeiro de 2023, as instituições financeiras vêm cobrando em média 411,5% de juros ao ano nessa modalidade de “crédito rotativo”.  Então, qualquer dívida com esse tipo de crédito, por menor que seja, pode virar uma bola de neve, se tornando um dos principais motivos para o endividamento dos brasileiros. Dessa forma, a Provu, fintech de meios de pagamentos e crédito pessoal traz quatro dicas para ajudar os consumidores a não entrarem no rotativo do cartão.

 

1.   Planeje os seus  gastos 

O planejamento financeiro deveria fazer parte da rotina de todos os brasileiros. Se você quer passar longe de dívidas ou de fazer compras além das suas necessidades no momento é preciso aprender a organizar suas finanças. Com isso, é possível descobrir com o que podemos gastar ou o que precisamos reorganizar. A função de pagamento em crédito deve ser usada com consciência e planejamento. Caso queira comprar algo que você já tenha disponível o valor da compra, faça o pagamento no débito, evitando juros e uma fatura alta nos próximos meses.

 

1.   Use o cartão como bom aliado

O cartão de crédito pode ser um bom aliado na gestão das finanças. É importante entender que o cartão não é uma extensão do salário mensal, e sim uma opção para que consiga realizar compras de valores maiores com pagamento parcelado, ou para quebrar o galho no final do mês com pequenas compras. Se você costuma comprar por impulso, avalie se é uma boa ideia ter um cartão de crédito.

 

1.   Pense muito bem antes de parcelar

O parcelamento é uma ótima alternativa para conseguir realizar compras de ticket médio alto. Porém, antes de parcelar, é preciso refletir e colocar na ponta do lápis para ver se vai conseguir realizar o pagamento das parcelas nos meses seguintes.

 

Dependendo do valor e da necessidade, uma boa opção é guardar o dinheiro por alguns meses e comprar à vista, evitando juros do parcelamento.

 

1.   Considere pedir um empréstimo pessoal

Se você se enrolou com o rotativo do cartão, uma ótima sugestão é pedir um empréstimo pessoal. Enquanto os juros do cartão ficam em torno de 12%, podendo chegar até 20%, o empréstimo pessoal, como o da Provu por exemplo, têm taxas a partir de 5,4% ao mês. Dessa forma, é possível trocar uma dívida cara, e muitas vezes abusiva, por uma mais barata, mais justa e personalizada para seu perfil financeiro. 

O caminho é sempre a organização e controle financeiro. Seja em uma planilha de gastos, aplicativo ou anotações, é fundamental saber para onde está indo o seu dinheiro. Caso precise de empréstimo, o ideal é pegar o valor para quitar toda a fatura do seu cartão de crédito, porque assim, fica apenas com o parcelamento do empréstimo para pagar, que tem taxas de juros mais justas e personalizadas.

 

Provu


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