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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

ESG: Por que as empresas devem ter uma Certificação de Sustentabilidade?

Selo oferecido por ESGtechs mostra que as empresas possuem preocupações sociais e ambientais e ajudam até a obter crédito com menores taxas

 

Segundo uma pesquisa realizada pela Cone Communication, 73% dos consumidores acreditam que uma empresa deve tomar medidas específicas para melhorar as condições econômicas e sociais nas comunidades onde opera. Nesse cenário, as empresas que não se adequarem aos princípios ESG tendem a ficar para trás  no mercado.

Afinal, muito além de beneficiar a imagem das marcas, adotar medidas  que medem o grau de sustentabilidade e impacto social dessas empresas também ajuda colaboradores e o meio ambiente. E uma boa forma de provar que um negócio atua em prol disso é com uma Certificação de Sustentabilidade, que demonstra seu compromisso com boas práticas ambientais, sociais, éticas e de segurança alimentar.        

Além disso, a certificação serve também para ajudar os consumidores a escolher onde comprar, indicando empresas com preocupações sustentáveis. Hoje, a certificação é oferecida por ESGtechs, startups que unem serviços financeiros, tecnologia e práticas ESG para auxiliar clientes que buscam implantar projetos com propósito, sustentabilidade, governança social e corporativa.

 

Por que ter uma certificação de sustentabilidade na empresa?

O valor agregado da sustentabilidade pode ser notado nas vendas, já que  98% das empresas que adotaram rotinas sustentáveis relataram benefícios relacionados a vendas e marketing. Além disso, as ações sustentáveis também agregam valor para as empresas, incluindo aprimoramento na sua reputação (60%), lucratividade (53%), custos mais baixos (30%) e aumento na produção (30%), de acordo com uma pesquisa realizada pela Iseal Alliance.

Além da reputação da marca, os selos de certificação sustentável contribuem para adaptar procedimentos que sejam mais interessantes financeiramente para a empresa. Há variações entre os tipos Certificação de Ações Sustentáveis, desde seus fundamentos até os padrões que investigam, bem como das ESGtechs que os oferecem. 

Atualmente, não há certificação absoluta que possa ser aplicada em uma grande quantidade de indústrias. Uma combinação de certificações pode ser aplicada a um único produto para provar seu status ético e sustentável.

Um exemplo de certificação de sustentabilidade é o primeiro selo sustentável do Brasil que conecta crédito mais justo e transparente como incentivo a práticas sustentáveis: a Certificação IAS da Openbox, ESGtech de antecipação de recebíveis que oferece crédito com taxas mais justas para empresas com ações sustentáveis.

Em parceria com a Ecocert Brasil, líder global em certificação de agricultura orgânica e cosméticos orgânicos, a certificação é oferecida para empresas brasileiras com foco nas PME’s. A Certificação IAS pode ser obtida pelo site da Openbox (www.openbox.ai). Além disso, a fintech também conta com o portal PME Sustentável (www.pmesustentavel.com.br), que auxilia na aplicação de ações sustentáveis em uma empresa e oferece acesso ao simulador do índice de ações sustentáveis. 

“A Ecocert auxilia as partes interessadas na implementação e promoção de práticas sustentáveis através de serviços de certificação, consultoria e treinamento, enquanto a Openbox participa através da aplicação tecnológica, oferta da certificação e conversão do índice de sustentabilidade em descontos para operações de antecipação de recebíveis conosco”, explica Maurício Rodrigues, CEO da Openbox.

 

Certificação indica pontos que carecem de melhorias

Recém certificada, a Litroz, startup de gestão de abastecimento e controle de gastos com combustível, já nota vantagens com o selo. “Com a certificação IAS, a Litroz conseguiu obter melhores taxas de adiantamento para sua operação, tornando a empresa mais competitiva. Além disso, os pontos trabalhados na auditoria deixam claro os aspectos que devem ser trabalhados dentro da Litroz, desde o desenvolvimento pessoal da equipe até as questões ambientais”, relata Julia Paiva, Diretora de Operações da empresa.

Com o objetivo de  incentivar o impacto social, econômico e ambiental positivo que as empresas podem causar em seus ecossistemas, visando adequar-se à realidade do mercado das PME’s, a Openbox tem como expectativa para 2022 fechar o próximo ano com 20% da sua base de clientes com a Certificação IAS.

 

Openbox

www.openbox.ai


Volta às aulas 2022: Como escolher o colégio ideal?

(Crédito: Breno Baere)
 Especialista em Educação listou algumas dicas valiosas para ajudar as famílias nesse momento tão importante

 

A escolha da escola é um momento muito importante na vida das famílias, mas também gera muitas dúvidas e incertezas. O Colégio é a extensão da casa, e por isso os valores e os princípios devem ser os mesmos. “A escola e a família precisam caminhar juntas. Eu acredito que esse é o primeiro passo para encontrar a escola adequada, os pais devem procurar os colégios que tenham os mesmos ideais e assim construir juntos o desenvolvimento dos filhos”, explica Rogéria Sprone, Diretora Pedagógica do Colégio Joseense, em São José dos Campos.  

Outro ponto que a Rogéria destaca é sobre a confiança. “É muito importante que a família confie 100% no Colégio, pois essa confiança é passada para a criança e o ensino fica mais leve e divertido”.  

O método de ensino e o material didático são pontos importantes e devem ser levados em consideração. A família deve entender como será o processo de aprendizagem em cada faixa etária será feito na escola e qual sistema de ensino a escola adota. “Além desses pontos, os pais devem observar como é a equipe pedagógica. O colégio deve ter profissionais atualizados e com ótima formação acadêmica. Se for importante para a família, veja sobre as aulas extracurriculares e o programa de idiomas”, complementa a Diretora Pedagógica do Colégio Joseense.  

Uma outra dica valiosa é observar também a estrutura e os espaços do Colégio. “A escola deve ter um espaço físico bacana, com áreas abertas e espaços arejados. As crianças precisam fazer atividades ao livre, nesses últimos tempos vimos mais do que nunca o quanto isso é importante para o desenvolvimento, diversão e também para a saúde mental. Procure uma escola com uma infraestrutura moderna, com espaços bem cuidados, além de muita segurança e tradição”, explica Rogéria Sprone.  

Visite as escolas, converse com pais e alunos de diferentes instituições e escolha o que for melhor para as necessidades do seu filho!

 

São 468 anos de história, mas sem perder a ternura

Opinião


Após 20 meses de pandemia, a cidade de São Paulo chega aos seus 468 anos de fundação com sua população apreensiva pelo aumento da taxa de transmissão da COVID-19, que ganhou fôlego com a variante do momento, a ômicron. O paulistano se pergunta até quando o coronavírus vai continuar causando impactos no convívio social nas relações de trabalho, enfim, no seu cotidiano. É nesta atmosfera de incerteza que o aniversário da cidade, como toda data importante, nos convida a uma oportuna reflexão sobre o que a nossa cidade é e a relação que temos com ela.

Tal exercício não precisa ser uma longa DR, e pode até levar à conclusões reconfortantes. A imagem de São Paulo está longe de ser um consenso. Da implacável Selva de Pedra à Terra da Garoa, nossa metrópole insiste em se contradizer, seja no boletim meteorológico ou em demonstrações de solidariedade. A verdade é que São Paulo é tão complexa, diversa e intrincada quanto seus habitantes, de tantas origens e realidades diferentes, o que, em si, já é muito revelador. Afinal as pessoas são o principal ingrediente na composição de qualquer cidade.

Você pode amar ou não gostar de São Paulo, mas não pode negar suas múltiplas origens e a vocação histórica para se tornar o novo lar de muita gente. No último ano, São Paulo recebeu o reconhecimento público do alto comissariado da ONU por suas políticas públicas, como uma das cidades que têm as melhores práticas no recebimento de imigrantes, migrantes e refugiados. Tais conquistas, reforçam esta característica de acolher bem quem vem morar na cidade.

É reconfortante saber também que a cidade tem se esforçado para garantir os direitos fundamentais de toda essa rica diversidade humana que a compõe e isso vai muito além dos imigrantes que recebem assistência e aulas de português. A prefeitura da capital paulista tem a maior rede de proteção à mulher do Brasil. Ampliou o número de Centros de Referência e Promoção da Igualdade Racial, locais que acolhem denúncias contra o racismo, de uma unidade, existente em 2019, para oito em 2021.

A prefeitura criou um sistema de aferição de cotas raciais, que analisa, caso a caso, se os benefícios desta importante ação de reparação histórica estão sendo destinados corretamente, que é um modelo pra outras cidades do país.

A cidade ampliou de 240 para 510 o número de vagas para bolsistas do Transcidadania, um programa de apoio da prefeitura às pessoas que vivem na pele o drama da transfobia. Conquistamos a maior classificação do selo Cidade Amiga do Idoso e abrimos espaço para denúncias de violência contra a mulher, homofobia e racismo, no sistema 156 de atendimento remoto do município.

A capital paulista é referência na localização internacional no apoio prestado aos familiares de pessoas desaparecidos, a ponto de receber uma visita técnica do Ministério da Justiça, com o interesse de aprender e replicar nacionalmente as boas práticas desenvolvidas no município. Recentemente, numa ação de vanguarda, criou a política municipal de Busca de Pessoas Desaparecidas, Localização Familiar e Atenção a Familiares de Pessoas Desaparecidas, ato que mereceu elogios públicos e formais da Cruz Vermelha Internacional, que coloca esta questão como prioridade.

Neste último ano a cidade com a ajuda da sociedade civil, doações de empresas e de cidadãos distribuiu mais de 6 milhões de cestas básicas e 8,7 milhões de marmitas para aplacar a fome das pessoas mais vulneráveis durante a pandemia. Um esforço para a garantia da segurança alimentar de uma dimensão absurdamente incomum para um governo municipal.

Ainda em 2021, no período de baixas temperaturas a prefeitura realizou mais de 2 milhões de acolhimentos de pessoas em situação de rua. No pico da onda de frio, registrado em julho do ano passado, a população atendeu prontamente ao chamado para doar cobertores e agasalhos para àqueles que estavam expostos ao frio.

Os avanços na garantia de direitos não acontecem da noite para o dia. Via de regra, são sinais de amadurecimento e resultado de muito trabalho, como o desta gestão, sempre comprometida com o cidadão. Seu reconhecimento por entidades internacionais importantes e frequentes demonstrações de solidariedade e consciência social da população nos permitem dizer que São Paulo, continua a ser a cidade que não para, mas também está se tornando mais humana.

Essa construção coletiva e complexa, de tanto concreto e asfalto, é feita, acima de tudo, de gente. E estes milhões e milhões de pessoas que vivem e viveram nela, nos últimos 468 anos, merecem receber os parabéns nesta data.

 


Claudia Carletto - Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo é jornalista e mestre em gestão pública.


Novidades digitais para 2022

As ferramentas tecnológicas estão em constante evolução, o que coloca a sociedade em um patamar de constante mudança. Programador Bendev Junior revela o que já é realidade neste início de 2022.


 

De tempos em tempos, surgem algumas siglas no dicionário tecnológico que se tornam comuns em nosso vocabulário. Foi assim com o advento da internet, com o WWW, com as comunicações instantâneas, como MSN e ICQ, e agora a sigla da vez é NFT.

 

Para quem não conhece, a sigla diz respeito a um token não fungível (em inglês: non-fungible token, NFT). Isso quer dizer que é um tipo especial de token criptográfico que representa algo único. Diferentemente das criptomoedas como o Bitcoin e de vários outros tokens utilitários, os NFTs não são mutuamente intercambiáveis  Um item tangível, como o dinheiro, pode ser trocado por outro. Uma cédula de Real pode ser substituída, desde que de mesmo valor. Já os itens infungíveis são como as obras de arte, objetos raros, exemplares únicos, etc. Ou seja, o NFT vai se tornar algo cada vez mais comum, e muita gente vai poder ganhar dinheiro com isso.,

 

Segundo o especialista em programação web, Bendev Junior, a tecnologia NFT vem trazendo muitas novidades tanto como investimento como quanto curiosidades de pessoas de fora “Quando me perguntam o que eu acho dessa novidade, eu sempre digo que é uma coisa muito simples de responder. Há alguns anos, por exemplo, se alguém dissesse que seria possível fazer transações bancárias por um telefone celular, eu diria que isso é algo impossível. E hoje até o próprio aparelho já pode ser habilitado para substituir o cartão físico. Quando foi criado o bitcoin, muitas pessoas não acreditavam que ele seria algo positivo, e hoje essa moeda digital vale quase meio bilhão de reais. O que revela que estamos diante de muitos horizontes prontos a serem explorados”.

 

Assim como o NFT tem deixado muita gente milionário, a tecnologia veio para trazer uma nova forma de comunicar. Segundo Bendev, a sociedade neste início de terceira década do século XXI irá se familiarizar com outros nomes, como o metaverso. “O Facebook também mudou de nome, justamente já visando essas ferramentas que estão se tornando cada vez mais comuns. Agora será possível aproveitar as criptomoedas e enriquecer com elas. Você poderá criar na web um novo mundo e ganhar seu sustento da vida real com essas tecnologias”, acrescenta o programador.

 

E a tendência é viver em um mundo cada vez mais digital, reforça Bendev. “Não vai demorar muito e todas as transações financeiras serão tecnológicas. Não veremos mais o dinheiro em formato de cédulas, como já estamos acostumados. A tendência é que tudo se transforme e esta modalidade cada vez mais perca a utilidade”.

 

“Se até poucos anos não imaginávamos que seria possível conversar de forma instantânea com pessoas em outros países, e hoje isso é algo que já faz parte do cotidiano, podemos deixar claro que a tecnologia não para, e vai trazer muitas novidades. O metaverso já é algo real, e por isso em breve você já estará integrado a este mundo, ainda repleto de novidades a serem exploradas”, completa Bendev.


MF Press Global


Empreendedor: saiba como reduzir os impactos das novas políticas dos marketplaces

Entre as mudanças realizadas pelas plataformas estão o aumento ou fim do desconto na taxa de intermediação, a redução do parcelamento sem juros nas vendas, o aumento do custo do frete, entre outras


O aumento de custos, que tem sido a maior dificuldade para a retomada de metade dos empreendedores, de acordo com a 13ª pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, também fez com que as grandes empresas de marketplace aumentassem as taxas e reduzissem benefícios, o que tem gerado uma nova pressão para os microempreendedores individuais (MEI) e donos de micro e pequenas empresas que comercializam por meio dessas plataformas.

Entre as principais mudanças realizadas por parte das plataformas de marketplace estão o aumento ou fim do desconto na taxa de intermediação, a redução do parcelamento sem juros nas vendas, o fim ou redução do subsídio ao frete, o aumento do custo do frete, a cobrança pela coleta, armazenagem e retirada de produtos, o aumento do prazo de repasse do pagamento e o fim da remuneração do dinheiro em conta. “É de suma importância que varejistas que atuam nas plataformas ou pretendem iniciar as vendas por esse meio estejam mais bem preparados para esse novo cenário”, comenta o gerente de Competitividade do Sebrae, Cesar Rissete.

Com a chegada da pandemia, houve – segundo a pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) – uma aceleração na digitalização das empresas. Atualmente, 74% dos pequenos negócios atuam no comércio eletrônico, sendo que algumas delas comercializam seus produtos e serviços por marketplace. Em maio de 2020, bem no início da pandemia, esse percentual era de 59%. “Os empreendedores que encararam os desafios para digitalizar suas vendas e optaram por essas plataformas precisam, agora, encarar novos desafios, como tomar certos cuidados e ficarem atentos na precificação de seus produtos e à manutenção ou aquisição de clientes, por exemplo. Será necessário repassar alguns custos, mas essa ação deve ser tomada com cautela, pois os consumidores também estão sofrendo com a inflação”, comenta o gerente.

Rissete ainda ressalta que com o aumento da taxa de intermediação e do frete, é preciso colocar esses novos custos na ponta do lápis para não comprometer a margem de lucro. “É importante lembrar que no caso de vender em mais de um marketplace, a precificação deve ser feita individualmente, considerando as regras de cada um”, pontua.  Ele destaca que o Sebrae oferece uma série de capacitações gratuitas e on-line, que podem ajudar os empreendedores a encararem esses novos desafios.  “Capacitação e planejamento são essenciais para o sucesso de um negócio, principalmente em um momento como esse que vivemos”, alerta o gerente de competitividade.

Veja abaixo algumas dicas do Sebrae para amenizar os impactos dessas alterações:

1. Promoções: Participe de promoções, mas considere isso na margem: as campanhas promocionais oferecem grande visibilidade, por isso vale a pena participar de todas que fizerem sentido. Em algumas, o desconto é oferecido 100% pelo seller, em outras o marketplace divide esse custo. Independente do modelo, é importante ter margem nos produtos para conseguir participar.

2. Otimize os custos: Os custos subiram de forma generalizada, o que acaba por pressionar o preço para o consumidor antes mesmo de considerar os custos de vendas. Buscar a otimização desses custos é um esforço que vale a pena para continuar competitivo. Organizar melhor as despesas fixas e os processos, pode mostrar oportunidades de redução, bem como pode ser o momento de negociar ou buscar novos fornecedores ou insumos.

3. Estude a demanda: estudar a demanda nos marketplaces para planejar melhor o portfólio de produtos a ser comercializado, bem como a quantidade e sazonalidade de compra ou produção, é indispensável. As empresas costumam divulgar itens mais vendidos por e-mail, em lives e canais como https://tendencias.mercadolivre.com.br/

4. Planeje o estoque: o controle de estoque ganha mais importância em um momento em que os produtos não podem acabar, mas também não devem sobrar. Planejar bem permite ter um fluxo de caixa melhor, bem como evita os custos de coleta, armazenagem e retirada desnecessários. No caso de optar pelo Fulfillment, o foco do envio de produtos para o centro de distribuição dos marketplaces deve ser na curva A, ou seja, o que tem mais giro.

5. Controle o fluxo de caixa: com o aumento no tempo de repasse do dinheiro pelos marketplaces, é preciso considerar o capital de giro necessário para suportar essa diferença e não se pego de surpresa com boletos chegando e a conta zerada. O ideal é não precisar antecipar recebíveis para evitar os juros cobrados.

6. Pense no comprador: como o comprador vai ter menos parcelas sem juros, pode ser interessante avaliar a inclusão de produtos mais baratos no portfólio e, também, a disponibilização de kits considerando um ticket de valor mais baixo, deixando assim opções com o valor da parcela próximo do atual.

7. Mantenha a reputação: ainda que os marketplaces estejam reduzindo benefícios, ter uma reputação alta garante taxas diferenciadas importantes para ter competitividade nas plataformas. Prestar um bom atendimento e manter os prazos de entrega em dia são fundamentais para garantir alguns diferenciais.

Alguns cursos gratuitos oferecidos pelo Sebrae que ajudam os empreendedores:

Como definir preço de venda

Controle de gastos no comércio

Mantendo o estoque em dia

Fluxo de caixa como ferramenta de gestão para o seu negócio


Violência urbana atinge em cheio as pessoas com perda auditiva

Sem ouvir direito, eles estão menos atentos a assaltos, golpes e ao trânsito nas ruas


 
Os casos de violência saltam aos olhos por todo o Brasil. E muita gente pode ainda não ter percebido, mas além da visão, a audição é um sentido primordial para a nossa segurança. Ouvir bem ajuda a alertar sobre um perigo nas ruas ou no trânsito, despertando nosso reflexo de reação e autodefesa frente ao risco de assaltos, arrastões, batidas de carro e atropelamentos. Até os golpes praticados por bandidos, pelo telefone - como os falsos sequestros - são mais fáceis de serem aplicados se a pessoa não escuta bem e não percebe que é trote.

Não ouvir pode ser muito perigoso, uma vez que os sons servem de alerta ao ser humano. Quem tem perda auditiva e não usa um aparelho auditivo, não ouve, por exemplo, alguém gritando seu nome para alertá-lo de algum perigo, ou a buzina de um carro, ou uma sirene tocando em caso de incêndio. Pode até mesmo ser difícil compreender o anúncio de um assalto. Com certa frequência a imprensa relata violência envolvendo pessoas com perda auditiva que não ouviram e, assim, não compreenderam a gravidade de uma situação.

Foi o caso de Luciano, que estava no carro parado no sinal de trânsito, com os vidros abertos, na zona leste de São Paulo. Ele viu quando dois homens se aproximaram pelo lado do passageiro e, de repente, sentiu algo na cabeça e percebeu tinha levado um tiro de raspão. Por causa da deficiência auditiva, o homem não compreendeu o que assaltante dizia. Também em São Paulo, quatro criminosos entraram em um ônibus e anunciaram o assalto. Eles roubaram o dinheiro do cobrador e dos passageiros, mas uma pessoa com perda auditiva que não teria entendido o que acontecia, acabou falecendo. Em Pernambuco, um adolescente de 17 anos estava a caminho do colégio para buscar a irmã quando, a 400 metros do local, foi abordado por homens numa moto que anunciaram o assalto. Como o jovem tinha perda auditiva, não entendeu e reagiu. Levou quatro facadas e faleceu no local.
 

Dentro de casa os perigos também são reais para quem tem problemas de audição. Ao colocar água para ferver em uma chaleira, por exemplo, o indivíduo pode não ouvir o chiado da panela. Ao dividir a casa com seus familiares, pode não ouvir o pedido de socorro caso alguém caia ou passe mal em um outro cômodo.

"A pessoa com perda auditiva está totalmente a mercê de infinitos perigos urbanos e domésticos. E o que vai resguardá-lo desses contratempos e resgatar a sua qualidade de vida é procurar a ajuda de um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo para começar a usar aparelhos auditivos, se for o caso", afirma a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas.

Em média, uma pessoa demora sete anos para procurar ajuda médica e tratar a dificuldade de ouvir. Caso seja necessário o uso de aparelho auditivo, um fonoaudiólogo indicará o modelo mais adequado.

"Há uma grande diversidade de modelos no mercado atualmente, com alta tecnologia e design inovador, discretos e confortáveis. Alguns são tão pequenos que quase passam despercebidos. Melhorar a audição é muito mais do que conforto, é proporcionar segurança, voltar a ter a capacidade de se envolver plenamente com a vida, com as pessoas e com as situações ao redor", conclui a fonoaudióloga da Telex.

 

Cidade de SP tem 32 mil pessoas em situação de rua


Pixabay

O número, capturado em censo realizado em 2021, é 31% superior ao registrado no último levantamento, de 2019

 

O número de pessoas vivendo nas ruas da capital paulista passou de 24.344 para 31.884 ao final de 2021, o que representa um aumento de 7.540 pessoas, ou 31%, de acordo com o Censo da População em Situação de Rua, feito pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) da prefeitura. 

O levantamento começou a ser feito depois do início da crise sanitária mundial deflagrada pela pandemia de covid-19 e suas consequências socioeconômicas.

O recenseamento, que havia sido feito em 2019, só teria de ser repetido, conforme prevê a legislação municipal, em 2023, mas foi antecipado para atender às necessidades de oferecer respostas rápidas para apoiar essa população.

Segundo a prefeitura, dos 31.884 identificados no censo, 19.209 foram recenseados quando estavam nas ruas, e outros 12.675 enquanto estavam abrigados nos Centros de Acolhida da rede socioasssistencial do município. 

“O crescimento numérico de 7540 pessoas é maior do que o número total de moradores em situação de rua no município do Rio de Janeiro, em 2020: 7.272 pessoas. O contingente em situação de rua também já é maior do que o número de habitantes da maioria das cidades do estado de São Paulo. Para se ter uma ideia, das 645 cidades paulistas, 449, ou 69,6% do total, têm quantidade de moradores menor do que a população em situação de rua aferida na cidade de São Paulo”, comparou a prefeitura.

Os dados revelam ainda que, em relação ao ano de 2019, havia 6.816 pontos de concentração, enquanto em 2021 esse número passou para 12.438, o que corresponde a um aumento de 82,5%. 

O número de barracas, classificadas como moradias improvisadas, cresceu 330% em 2021. No recenseamento de 2019, eram 2.051 pontos abordados com barracas improvisadas. Em 2021, foram computados 6.778 pontos.

Também aumentou o número de entrevistados que dizem ter em sua companhia uma pessoa que considera da família: de 20% em 2019 para 28,6% em 2021. 

O percentual de mulheres em situação de rua passou de 14,8% do total em 2019 para 16,6% em 2021. A população trans/travesti/agênero/não binário/outros também aumentou, ao passar de 2,7% em 2019 para 3,1% em 2021. 

A maioria das pessoas que vivem em situação de rua é do gênero masculino, com idade média de 41,7 anos em 2021. 

Do total de pessoas em situação de rua na capital paulista, 70,8% são pretos ou pardos.


ESTRANGEIROS

O levantamento mostrou que 96,44% das pessoas em situação de rua na cidade são nascidas no Brasil e apenas 3,56% são estrangeiros. 

Do total, 39,2% das pessoas são naturais da cidade de São Paulo, 19,86% são de outras cidades do estado de São Paulo e 40,94% são naturais de outros estados do Brasil. 

As pessoas de outros estados são oriundas principalmente da Bahia, 8,47%, Minas Gerais, 5,44% e Pernambuco, 5,28%.

O principal motivo que trouxe 52% das pessoas não naturais de São Paulo para a cidade foi a busca por trabalho ou emprego. 

Já os dados sobre educação mostram que 93,5% das pessoas em situação de rua na cidade frequentaram escola, 92,9% sabem ler e escrever, 4,2% concluíram o ensino superior, 21,4% têm ensino médio completo e 15,3% concluíram o ensino fundamental.

Os principais motivos apontados pelos entrevistados para estarem situação de rua foram os conflitos familiares (34,7%), a dependência de álcool e outras drogas (29,5%) e a perda de trabalho/renda (28,4%). 

O levantamento também mostra que após a situação de rua 42,8% não trabalham, 33,9% estão vivendo de bicos, 16,7% trabalham por conta própria, 3,9% empregados sem registro em carteira e 2,2% empregados com registro em carteira, ou seja, a maioria das pessoas que estão em situação de rua trabalha de alguma maneira.

A maioria (92,3%) expressa desejo de sair das ruas e 6% disseram não querer deixar de viver em situação de rua. 

Quando indagados sobre o que faria com que eles deixassem as ruas, para 45,7% é o emprego fixo, seguido da moradia (23,1%), retornar para a casa de familiares ou resolver conflitos (8,1%), superar a dependência de álcool e outras drogas (6,7%).

Questionados também se tiveram Covid, 85% das pessoas em situação de rua declararam que não tiveram covid, 6,8% tiveram suspeita, mas não confirmaram com realização de exame, 3,8% tiveram covid com confirmação através de exame e não precisaram de internação hospitalar, 2% tiveram covid com confirmação através de exame e precisaram ser hospitalizados, enquanto 1,5% teve suspeita, mas não fez examehttps://dcomercio.com.br/categoria/brasil/cidade-de-sp-tem-32-mil-pessoas-em-situacao-de-rua.

 

Agência Brasil - Agência de notícias da Empresa Brasileira de Comunicação.

https://dcomercio.com.br/categoria/brasil/cidade-de-sp-tem-32-mil-pessoas-em-situacao-de-rua


Mortadela ou Mortandela? Doutor em Letras Pablo Jamilk esclarece essa dúvida

No aniversário de 468 anos da cidade de São Paulo, Pablo Jamilk esclarece a dúvida de muitos paulistanos sobre o nome do lanche mais famoso da cidade.   

 

 O lanche de Mortadela ou MortaNdela como muitos falam, é uma referência, turistas do Brasil e do mundo todo quando passam por São Paulo, não deixam de ir ao Mercadão (Mercado Municipal de São Paulo), para provar esse lanche que é uma verdadeira refeição.   

 

 Mas o que causa muita dúvida é, qual a maneira correta de se grafar o nome do embutido que serve de recheio do famoso lanche?  

 

 Primeiro vamos esclarecer que as duas palavras existem, mas que as duas fazem referência a alimentos distintos. A Mortadela que é consumida no Brasil e é famosa em São Paulo, é dicionarizada e se encontra no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.   

 

 No dicionário Priberam ela é descrita da seguinte forma: mor·ta·de·la (italiano Mortadella) Enchido grande e largo feito com carne de porco e de boi, misturada com pedaços de gordura e temperos vários, originário da cidade italiana de Bolonha.  

 

Já a palavra MortaNdela não é dicionarizada e nem é reconhecida pela Academia Brasileira de Letras, ou seja, não existe no Brasil. Mas no norte da Itália ela dá nome a uma iguaria da região de Trentino-Alto-Ádige.

 

A mortaNdela é um salame feito com carne de porco, e não se assemelha com a mortadela consumida no Brasil, já que ela não é ensacada em tripa, portanto não pode ser chamada de embutido, como nossa tradicional mortadela. 

 

 

  

Pablo Jamilk - Com método revolucionário, o professor vem conquistando a Internet. Pablo Jamilk, leciona para alunos do país inteiro, que por meio de suas aulas online, cursos e palestras, buscam alcançar bons resultados no Enem em concursos e vestibulares. No Instagram, Pablo faz lives semanais com conteúdo diversos da língua portuguesa, para seus mais de 425 mil seguidores. Atualmente, desenvolve pesquisas de linguagem e cognição, com isso tem produzido trabalhos que podem ajudar a compreender mais claramente como as Fake News impactam a sociedade.   

 

“Ser professor não é importante para a minha vida; ser professor é a minha vida” Pablo Jamilk     

  

https://www.instagram.com/pablojamilk  

https://www.youtube.com/pablojamilkoficial 

https://www.pablojamilk.com.br/ 

https://www.tiktok.com/@pablojamilk   

  

Fonte: Consultório da Fama Assessoria  


Projeto inédito vai construir a maior coleção funcional de microrganismos do Bras

Expedições aos biomas brasileiros objetivam ampliar banco inédito de microrganismos funcionais

A Biotrop, empresa de produtos biológicos e naturais, iniciou expedições aos biomas brasileiros para ampliar seu banco inédito de microrganismos funcionais. A ideia é construir a base do futuro dos bioinsumos, desenvolvendo novos produtos (o "next-next")


O Brasil é o país com a maior biodiversidade do planeta e grande parte da capacidade da produção agropecuária brasileira está relacionada à essa riqueza natural formada por centenas de espécies de seres vivos.

Para contribuir ainda mais com a sustentabilidade e competitividade da agricultura, teve início o Projeto Nimbles (termo que significa ser ágil, ou ir direto ao ponto) - iniciativa da Biotrop, empresa de soluções em tecnologia biológica, que pretende construir a maior coleção funcional de microrganismos do Mundo. As novas descobertas serão utilizadas principalmente para o desenvolvimento de soluções biológicas para o controle de doenças e pragas em lavouras e para a promoção de crescimento das plantas.

O Projeto Nimbles se parece muito com uma aventura de ficção, onde pessoas entram na mata nativa em busca de algo inédito que possa ser a solução para algum problema, ou ainda servir como meio de transformação de uma realidade. Apesar de parecer somente algo divertido e aventureiro, trata-se de um trabalho científico muito sério em busca de novos e incríveis microrganismos, através da coleta de fungos e bactérias dos solos dos biomas brasileiros, que serão estudados e selecionados para beneficiar a agropecuária nacional no futuro próximo.

O projeto está sendo desenvolvido a partir de expedições de uma equipe multidisciplinar de profissionais, com agrônomos, biólogos e microbiologistas. Segundo Juliana Marcolino Gomes, bióloga, geneticista e coordenadora de inovação e da área de Botânicos da Biotrop, que lidera os trabalhos, os microrganismos que servem de base para as formulações atuais já são estudados e caracterizados, portanto, as novas amostras serão o futuro dos bioinsumos.

A primeira expedição já aconteceu na Mata Atlântica, na região de São Luiz do Purunã, no Paraná, no final de outubro. Com um intervalo entre as expedições, a próxima está prevista para fevereiro, também na Mata Atlântica, desta vez no Ecossistema Mangue, conforme explica Juliana. “Iniciamos no bioma Mata Atlântica porque é um dos mais biodiversos, mas vamos realizar etapas nos outros cinco biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa”, comenta.


Modelo inédito

Com tanta diversidade na natureza é normal pensar que uma grande lista de gêneros e espécies possa trazer soluções biológicas para a agricultura. Mas, no Projeto Nimbles, quantidade não é significado de qualidade. Por isso, o propósito da Biotrop com a iniciativa é construir a maior coleção funcional, algo inédito neste tipo de pesquisa aplicada. Dessa forma, o banco de microrganismos irá oferecer as características e funções necessárias para inovar na formulação de produtos biológicos. “Nossa expectativa é encontrar microrganismos novos, mas também integrantes de espécies  já conhecidas, mas que apresentem características únicas, próprias de cada isolado/estirpe”, explica a coordenadora.


Etapas

O trabalho da expedição é conduzido de maneira a ter baixíssimo impacto nos ambientes que estão sendo visitados. Além das autorizações dos órgãos responsáveis para que os profissionais adentrem nas áreas preservadas, eles se movimentam a pé nas trilhas e retiram apenas amostras do solo onde estão os componentes minerais e biológicos (os microrganismos).

Já no laboratório da Biotrop, em sua sede de Curitiba (PR), os microrganismos são isolados e separados. Assim é mantida a pureza de suas características. Em seguida é feita a criopreservação, que garante a sua estocagem de forma viável e a utilidade dos microrganismos por muito tempo. Na próxima etapa, as amostras passam pela caracterização morfofisiológica e no final pela caracterização funcional que inclui informações bioquímicas e genéticas.

O microbiologista Douglas Gomes, gerente de Pesquisa e Inovação da Biotrop, explica que além da construção de um banco funcional de microrganismos - que será o futuro dos bioinsumos da empresa -, o Projeto se destaca pela utilização sustentável da biodiversidade. “O direcionamento que estamos dando ao Nimbles também é inédito porque fazemos o levantamento do microbioma de todas as áreas visitadas e temos um raio-x de tudo que está presente nas amostras. Com isso, conseguimos entender as funções mais proeminentes dessas áreas. Como finalidade científica tem muito valor”, destaca.


Números

Em cada expedição, que dura pelo menos uma semana, os profissionais coletam milhões de microrganismos. Após as etapas seguintes, de isolamento e caracterização, são selecionados centenas deles para compor o banco funcional. Estima-se que em apenas 1 grama de solo existam de 1 milhão a 1 bilhão de microrganismos, portanto, é neste material que a equipe da Biotrop se concentra quando está a campo.

 


Biotrop

www.biotrop.com.br

 

Como economizar energia no setor comercial

O gasto com energia elétrica pesa muito no bolso do comerciante. Dos quatro pilares de cargas energéticas de um estabelecimento, divididos em iluminação, aquecimento de água (piscinas e chuveiros) e cargas fixas (computador e eletrônicos em geral), o principal vilão costuma ser o ar-condicionado. O sistema de refrigeração de uma empresa geralmente custa mais da metade do que todos os outros itens. Mas é possível otimizar gastos e obter mais eficiência nos equipamentos analisando dois aspectos: a política de uso e o desempenho de cada um deles.

No caso do ar-condicionado, é preciso monitorar diversas questões, como observar se o equipamento é ligado só quando se necessita, se é usado na temperatura correta, se há um padrão de utilização, identificar qual a temperatura ideal para o tipo de negócio em que é usado, se em dias quentes e frios a temperatura é a mesma, se é utilizado nas mesmas condições de uma área de conforto e área de produção. Todos esses aspectos vão fazer muita diferença na hora de pagar a conta.

O desempenho do ar-condicionado é outro fator a ser observado. Em analogia a um carro, o ar-condicionado também consome mais energia ao operar com peças danificadas. Uma boa forma de medir isso é comparando a temperatura ambiente com a de saída do ar-condicionado, que costuma ser 10 graus a menos. Caso haja discrepância nessa temperatura, pode ser um sinal de problema.

Esse critério também se aplica na área de iluminação. É interessante contar com sensores para que a luz ative apenas quando necessário. O desempenho da lâmpada pode ser medido por meio de critérios técnicos, especialmente relativo a cores, que favorecem determinados ambientes. Em escritórios, por exemplo, a lâmpada fria é recomendada, já em ambientes de conforto, luz quente. Também é ideal substituir lâmpadas fluorescentes ou incandescentes por lâmpadas de LED, que entregam iluminação melhor, a menor custo e fazer a distribuição das lâmpadas para iluminar o máximo com o mínimo compatível para tal. Por último, observar se a proporção de lumens por watt é a mais eficiente possível.

No aquecimento de águas não é diferente. Os dois critérios também são os mesmos (política e desempenho). Na política de uso, é preciso conhecer o público e a atividade exercida, conhecer e padronizar a temperatura confortável para piscina e para chuveiros. Estes, sendo ativados por molas, ao invés de registros, para evitar desperdícios, usando inclusive a energia solar por meio de dispositivos chamados termoboilers que acumulam água quente por meio da luz do sol.

O sistema de aquecimento no Brasil é composto por energia elétrica, a gás e de biomassa. As duas primeiras encontram-se gravemente afetadas por crise política e econômica e tendo seus preços batendo recordes históricos. Já a de biomassa está muito popular em sistemas de grande porte, como hotéis e resorts que utilizam produtos naturais, como pellets ou lenha, para fazer o aquecimento necessário. Esse modelo acaba sendo mais ecológico do que energia elétrica ou a gás, visto que se faz uso de madeiras condensadas que levam um bom tempo para serem consumidas e não liberam gases poluentes na atmosfera, como o gás natural faz, ou exigem grande empenho das hidroelétricas. Dessa forma, o sistema de biomassa gera uma energia limpa e muito menos danosa ao ambiente em relação às demais.

Já os sistemas de carga fixa (eletrônicos em geral), utilizados em escritórios, academias e até em cozinhas, o viés é muito direcionado para a conscientização da utilização do usuário. Para fins de desempenho, priorizar máquinas que tenham selo AAA ou AA do Inmetro, com entregas por watt mais interessantes em relação a equipamentos letras B ou C.

Diante dessas orientações, como gerenciar isso de maneira geral? É importante saber que aquilo que a gente não consegue mensurar, também não consegue gerenciar. Portanto estabelecer uma cultura de uso com regras as quais não podem ser burladas é imprescindível para garantir que só se utilize os equipamentos enquanto necessário. Também é importante adotar sistemas de monitoramento online, que podem ser aplicados nos quatro pilares do consumo e sua automatização garantindo que a política de uso seja cumprida da maneira mais eficiente possível.

Já o desempenho está estritamente ligado à manutenção e controle, e a forma mais eficiente conhecida hoje é por meio de sistema de telemetria que mede o desempenho do equipamento em tempo real, garantindo assim uma excelente cultura de uso e melhor desempenho, emitindo sinais todas às vezes que for necessária alguma intervenção.

 

Leandro Solarenco - engenheiro, especialista em projetos e master coach, CEO da Vetor Frio & Clima, empresa especializada em ar condicionado para negócios, oferendo projetos, instalação e manutenção, as levando do nível Start ao Premium, e da ProHound, startup focada em soluções em internet das coisas ao oferecer automação para redução de consumo de energia, gestão em tempo real de operações, manutenção automática, controle de qualidade de ar e monitoramento de temperatura e umidade neste mesmo segmento.


Como garantir a sua aposentadoria em outro país

Morar no exterior é uma grande aventura. Para o brasileiro, é preciso bastante planejamento antes de partir. Mas uma questão que pouco se costuma priorizar nessas horas é justamente o planejamento previdenciário, ou seja, como garantir que as contribuições previdenciárias acumuladas no exterior sejam aproveitadas para uma aposentadoria tranquila. Curiosamente, esse planejamento não se aplica somente para quem pensa em morar no exterior, mas também para quem mora ou já morou em outro país.

Mas o planejamento previdenciário não é tão simples, é importante seguir todas as etapas para, de fato, aproveitar todos os benefícios de direito em ambos os países. O primeiro passo é saber como está a sua situação em relação à previdência do Brasil. Ou seja, “arrumar a casa”. Isso inclui averiguar o quanto você já contribuiu até o momento, as médias de contribuição, se já tem algum direito adquirido, se já contribuiu o bastante para colher ou o quanto falta para poder coletar. Outro ponto importante é conferir se todas as informações que constam no extrato previdenciário e, desta maneira, realizar uma avaliação dos indicadores e apontamento de soluções.

O segundo passo consiste em saber qual das cinco regras vigentes de aposentadoria você pode se enquadrar: por tempo de contribuição com idade mínima, de 50% do salário, de 100% do salário, por pontos ou por idade, esta análise é feita à luz da legislação vigente, notadamente o art. 201 da Constituição Federal e suas alterações promovidas pela Emenda 103 com suas regras de transição, a Lei 8.213/91, e o Decreto 3.048/99, conhecido como regulamento da previdência social.  

A partir disso, começar a calcular qual é a situação e como chegar na renda que você almeja. Quando você já estiver em outro país, também pode manter-se como contribuinte à previdência brasileira para garantir a qualidade de segurado de riscos sociais, recebendo 100% do benefício, como pensão por morte, incapacidade temporária e permanente, por exemplo. Mas, para isso, é preciso avaliar-se o quanto e como contribuir.

Outra dica é conhecer a previdência do país de destino. Por exemplo, se for residir na Espanha, tanto homem quanto mulher precisa contribuir pelo menos 15 anos com a previdência local e completar 67 anos para ter direito a uma aposentadoria em regra geral, visto que não há distinção de tempo baseado em gênero como no Brasil.

Conhecendo como funciona a previdência no país de destino, você evita perder algum tempo de contribuição. Pegando o exemplo da Espanha, se você morar por cinco anos lá e então migrar para um terceiro país ou voltar ao Brasil, você pode acionar o acordo previdenciário internacional, na modalidade por totalização e, ao atingir 67 anos, terá direito a pedir aposentadoria espanhola.

Portanto, o planejamento previdenciário internacional pode fazer a diferença na vida de quem busca a vida em outro país, garantindo tranquilidade financeira na aposentadoria.

 

Gercy Marins - advogada, especializada em Planejamento Previdenciário Nacional e Internacional e é mentora do Canal Viver na Espanha e HF Soluciones em Portugal  Contatos: advgercymarins@gmail.com ; @gercymarins no Instagram.


Apreciação e estima

“Não se abale com o brilho dos vagalumes dourados, nem com barulho dos elefantes raivosos” - HPB

Fazer elogios é um tema controverso, muitos sabem que ele é importante para as pessoas, mas não praticam. Outros nem ao mesmo conhecem o valor que ele tem.

Já ouviu a expressão. “Não elogia, se não estraga?” Frases como essa revelam uma crença popular, a de que não se deve apreciar as boas atitudes e performance dos que estão conosco. Elas não poderiam estar mais erradas.

Acontece que ao evidenciar e apreciar um bom desempenho, a tendência é que esse comportamento seja intensificado, ou seja, ele é repetido de maneira ainda mais intensa.

Percebeu? Apreciar as boas atitudes tem um efeito importante na performance das pessoas ao seu redor. De maneira oposta, não validar o time é uma das causas do desengajamento.

Dale Carnegie, um escritor best-seller sobre comportamento humano e considerado um guru sobre relacionamentos, comentou sobre isso em seu livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas”.  Ele comenta que apreciar alguém, verdadeiramente, é um acontecimento impactante. Em geral, a crítica é bastante presente na vida de todos.

Pessoas são criticadas pela família, no trabalho, no trânsito. Quando são elogiadas, Dale Carnegie comenta que e como se o sol se abrisse em seu dia.

Outro autor, de grande renome científico, Abraham Maslow, comenta sobre isso em sua teoria das necessidades humanas.

Dentre vários aspectos que influenciam na motivação do ser humano, como sobrevivência, segurança, pertencimento, um dos fatores diretamente ligados à apreciação humana é a necessidade de auto estima.

Líderes podem ajudar no desenvolvimento da estima dos colaboradores ao evidenciarem suas qualidades, dessa forma, aumentando o engajamento de forma geral.

Dito isso, existe uma forma excelente de se elogiar alguém. Caso feito da maneira errada, um elogio pode ser considerado bajulação. Nesse sentido, como fazer elogios?

Para você que tem dificuldades em elogiar, ou que, talvez, possa fazê-lo de maneira melhor, separei 3 princípios que podem te ajudar.

1. Elogie uma qualidade ou valor da pessoa

Fale de qualidades referentes ao caráter das pessoas, por exemplo, seu senso de justiça, perseverança, otimismo, lealdade etc.

2. Evidencie uma situação

Após falar de uma qualidade específica, comente a situação em que observou a qualidade em ação. Isso ajuda o outro a perceber essa característica em si.

3. Seja específico!

Seja pontual e específico! Deixe claro qual o ponto ou comportamento foi excelente.

E você? Quando foi a última vez que apreciou a boa performance de um colaborador ou de alguém próximo à você?

Saiba que ao fazer isso você, além de estimular o engajamento deles em relação ao trabalho, será capaz de cultivar relacionamentos mais positivos e duradouros.

Por fim, se você leu até aqui, meus parabéns!

Sinta-se uma pessoa extremamente comprometida com o próprio sucesso, pois poucos se comprometem verdadeiramente em buscar informações e experiências que as ajudem a crescer. 

 

Valdez Monterazo - associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas. Saiba mais em: https://valdezmonterazo.com.br


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