Pesquisar no Blog

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Planejamento tributário: em 2022, empresas devem ficar atentas diante do cenário econômico de incertezas

 

O ano de 2021 acabou, mas, o clima de incertezas, além das pressões no cenário tributário por conta da Reforma, geram muitos reflexos para a economia brasileira. De acordo com projeções do Banco Central, mesmo após um crescimento próximo de 5% em 2021, o maior desde 2010, o PIB brasileiro deve avançar no máximo 2% em 2022.

 

No cenário atual, a redução da carga de impostos é uma importante aliada das empresas para manterem-se competitivas no mercado, pois, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), cerca de 95% das empresas pagam mais impostos do que deveriam. Uma das formas de reduzir esses impactos é o planejamento tributário, ou seja, utilizar um conjunto de métodos legais para pagar menos tributos.

 

O planejamento tributário é uma ferramenta essencial para garantir uma gestão fiscal eficiente. É nele que a empresa traça um plano delimitado de como agir para conseguir reduzir ao máximo e de forma legal, o valor do imposto pago, ao mesmo tempo que define estratégias para garantir que todas as etapas da gestão tributária corram bem.

 

Não existe momento errado para reavaliar as opções tributárias e em especial a mudança do regime tributário, que na maioria dos casos ocorre durante o ano-calendário. É importante que seja avaliada a carga tributária simulando os cenários possíveis, analisando os resultados do ano anterior e fazendo as projeções para o ano em curso. É um trabalho bem específico e detalhado, mas que pode gerar excelentes resultados através da avaliação contábil. 

 

Quanto antes houver essa definição para a empresa, menos impactos irá causar, tendo em vista que o resultado poderá influenciar nos custos, orçamentos e adaptação de sistemas internos. 


 

Quais os principais tipos de tributação

 

No cenário atual, existem três sistemas tributários, que são: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.


 

Simples Nacional: É o regime tributário que unifica os tributos federais, estaduais e municipais e suas alíquotas são reduzidas em comparação com as demais sistemáticas. Essa opção tributária pode ser realizada pela pessoa jurídica que obtém receita bruta anual de até R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais), ou seja, as micro empresas e empresas de pequeno porte.


 

Lucro Presumido: É um regime tributário simplificado para determinar a base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, através da presunção prevista na legislação. Em geral, é o regime escolhido pelas empresas com alta lucratividade.


 

Lucro Real: É um regime tributário que se utiliza do lucro líquido do período para determinar a base de cálculo do IRPJ e da CSLL, a periodicidade de apuração da sistemática pode ser anual ou trimestral, conforme determina a legislação, e a opção anual ou trimestral é realizada pelo próprio contribuinte. É obrigatório para algumas atividades e empresas que faturam acima de R$ 78 milhões/ano.

 

O planejamento tributário envolve diariamente diversas operações da empresa, dentre elas outras mais complexas como avaliação de produtos, enquadramentos, operações fiscais, constituição de filiais, obtenção de regimes especiais, entre outras. Há uma gama de trabalhos que devem acompanhar diariamente as ações das empresas, e isso abrange todo e qualquer porte de empresa, bem como pessoas físicas, só em menor proporção, mas igualmente importante. 

Um dos benefícios em acompanhar as operações e estratégias de uma companhia é a redução da carga tributária, que se torna uma vantagem competitiva em relação à concorrência, gerando assim, resultados melhores à empresa. É importante lembrar que o planejamento tributário precisa ser feito por um profissional da área para realizar todo o processo dentro da legalidade, evitando risco ou prejuízos à empresa.

 

 

Debora Correa Rebellato - Contadora e diretora da Contax Contabilidade e Planejamento Tributário.


5 dicas para não deixar o estoque parado

 Especialista da Gofind elenca passos importantes para evitar problema 

Estoque parado é uma dor de muitos negócios. Esse prejuízo acontece porque gerenciar recursos exige cuidado e muita estratégia. Para uma loja ou comércio, não há nada pior do que ficar com muitos itens parados ou ter que interromper as vendas por falta de mercadoria. 

Muitos negócios focam suas atividades na aquisição de novos clientes, esquecendo-se de que a manutenção das vendas depende também de uma boa gestão de estoque.  Com esta estratégia, algumas consequências negativas podem surgir, como o excesso de mercadorias e até mesmo a ausência delas. 

Isso gera uma situação desagradável para o cliente, que pode comprometer totalmente sua experiência de compra ao adquirir ou reservar um produto e só depois descobrir que ele está em falta. Igualmente frustrante é ter o desejo de comprar um item e ele demorar muito tempo para ser reposto no estoque da loja. 

O medo da indisponibilidade de mercadorias ou da ruptura de estoque pode fazer com que o gestor invista excessivamente na compra de itens que podem ficar estagnados no estoque.  

Por isso, é muito importante que nos casos em que o estoque fica parado por muito tempo ou existe a falta de produtos que os consumidores procuram, que o controle seja ainda mais rigoroso. Isso para que as medidas cabíveis sejam adotadas no momento certo, a fim realizar um abastecimento inteligente do estoque, prevendo e antecipando rupturas ou lhe ajudando a liquidar os produtos parados.  

Pensando nisso, Cleison Dará, analista de marketing da Gofind, empresa de inteligência de dados que digitaliza o estoque do varejo de forma rápida e fácil, elenca algumas dicas para não deixar o estoque parado. Confira a seguir:

 

1.   Promoções

Coloque os produtos com baixo giro em promoção, oferecendo preços diferenciados que chamem a atenção do público.  Contudo, tome cuidado para não comprometer sua lucratividade. Diminua a margem de lucro, mas não tenha prejuízo na operação, isso pode ser feito a partir de uma análise detalhada dos custos e despesas.

 

2.          Acordo com fornecedores

Alguns fornecedores aceitam a troca de produtos, o que pode viabilizar a troca do estoque parado por mercadorias que possam ser agregadas a novas campanhas.

 

3.          Promoções combinadas

A combinação de dois ou mais produtos a preços interessantes chama muito a atenção do consumidor.

 

4.          Outlet

Outra forma de vender o seu estoque parado é a criação de um outlet, ou seja, a separação e venda de produtos com baixo giro separados em uma categoria com preços mais baixos, onde produtos são vendidos a preços menores que os habituais.

 

5.          Abastecimento inteligente

A maneira mais inteligente de controlar seu estoque é tomar decisões baseadas em dados, ou seja, controlar o estoque e realizar pedidos somente quando necessário. E ainda melhor, saber exatamente qual produto comprar, baseado na demanda local dos consumidores. 


Hoje já existem tecnologias que medem e controlam a disponibilidade dos produtos em estoque de forma automática, integrando dados com marcas e distribuidores que podem ajudar o varejo a selecionar o melhor mix de produtos para seu público e região. 

Controlar o estoque parado ou realizar o abastecimento inteligente é fundamental para manter a saúde e lucratividade dos negócios. Além disso, toda a cadeia de suprimentos torna-se mais rentável e lucrativa, obtendo maior retorno sobre seus investimentos (ROI). 

Garantir que as estratégias sejam bem executadas, por profissionais especializados e fazendo uso das tecnologias disponíveis para otimizar suas funções, garante maior controle e previsibilidade dos resultados alcançados. Isso também evita futuras falhas e previne os gargalos que possam atrapalhar o seu negócio. 

Além disso, garantir a disponibilidade dos produtos que o consumidor procura ajuda a empresa a vender mais e alcançar melhores resultados. Otimizando a experiência de quem busca por produtos de forma online ou offline. Por isso, invista tempo, esforço e recursos em implementar processos, planejamento estratégico, controle e análise dos indicadores.  Isso fará com que a empresa alcance a excelência, independente do segmento.


O dever do retorno presencial


Nós, educadores, temos o dever indeclinável de retomar plenamente as atividades letivas presenciais em 2022. Muito já se perdeu com o afastamento dos alunos de suas escolas. As marcas estão por toda parte, muitas delas, especialmente as emocionais, de difícil superação.  

É nossa responsabilidade neste momento reunir toda a comunidade educativa, convocar estudantes, professores, colaboradores, mães, pais e responsáveis para que possamos, juntos, vencer esta etapa e seguir adiante com o processo educativo, dando novo ânimo e esperança aos alunos, reabrindo para eles o futuro. 

Contaremos nesse processo com a ajuda das vacinas, um recurso seguro e eficaz que a ciência proporcionou à humanidade em tempo recorde. Parte expressiva da comunidade educativa encontra-se já com a vacinação completa contra a Covid-19. Já a vacinação das crianças deverá ganhar velocidade nas próximas semanas – e conta, naturalmente, com o nosso total apoio. Esperamos que todas as crianças sejam vacinadas o quanto antes. Importante destacar ainda, para o início do ano letivo, a manutenção dos cuidados sanitários amplamente conhecidos, como o uso de máscaras e outros. 

Aprendemos com essa difícil e dolorosa experiência que, mantendo um protocolo rigoroso, escola é ambiente seguro, é espaço insubstituível para a aprendizagem e a socialização. Cabe a nós, educadores, defendê-la hoje e sempre, de braços dados com a sociedade civil e a comunidade educativa ao nosso redor. Ao dar início às aulas presenciais em 2022, teremos a alegria de observar em nossos estudantes o olhar vivo e emocionado de quem quer aprender sempre mais. Boa jornada a todos! 

 

Abepar – Associação Brasileira de Escolas Particulares


O que esperar da Renda Fixa em 2022

A Renda Fixa voltou a brilhar os olhos dos investidores em 2021, após passar por uma montanha-russa de retornos e retomar o status de investimento com boa rentabilidade e segurança.

 

E para 2022 as perspectivas não são diferentes!

 

Para entender quais fatores colaboraram para esse cenário, continue lendo o artigo!


 

Cenário econômico

 

Com a chegada das eleições, a volatilidade deve crescer e, consequentemente, a busca por segurança também. Além disso, o movimento de subida da taxa básica de juros pode provocar uma busca por papéis de menor risco que tenham rendimentos próximos da Selic.

 

Esse movimento deve começar já na primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, em fevereiro, visto o discurso da autoridade monetária na ata da última reunião de 2021 - onde a expectativa da taxa básica de juros é de 10,75% ao ano.

 

E os ajustes não param por aí. Segundo as projeções do Relatório Focus, os juros devem subir ainda mais, encerrando 2022 em 11,50% ao ano. Além do mais, as preocupações com a pandemia continuam no radar. 

 

Já nos Estados Unidos, a inflação de novembro foi de 6,8% e a criação de empregos líquida de 210 mil postos, o que aponta uma economia ainda com desequilíbrios de oferta. 

 

No Brasil, o risco fiscal, a alta de juros e a desaceleração da China apontam um cenário desafiador em 2022. Com a Selic elevada, forte volatilidade e eleições, muita cautela deve ser tomada.

 

A inflação em alta impactou fortemente o ano de 2021 e como forma de frear o avanço, o Governo Federal aumentou os juros internos no ano, saindo de 2% para 9,25%.

 

Com isso, aumenta o interesse pelos títulos de Renda Fixa, uma vez que seus rendimentos são atrelados à taxa Selic, ou seja, se ela sobe o retorno das aplicações faz o mesmo. 

 

Sendo assim, espera-se que a Renda Fixa brasileira continue atraindo investidores durante todo o ano de 2022.


 

Onde investir em 2022

 

Para os investidores mais conservadores, a tendência é de boas rentabilidades ligadas à Selic e ao CDI, além de segurança para a carteira e reserva de emergência. 

 

Já os ativos de Renda Fixa menos conservadores - crédito privado, títulos prefixados e indexados à inflação - poderão ser alternativas atraentes, uma vez que o investidor não precisa correr tanto risco. 

 

O momento também é interessante para quem busca rentabilidade superior à dos títulos públicos. Com prêmios acima do CDI ou da remuneração das NTN-B, os títulos emitidos por bancos são uma boa alternativa. 

 

Tipos de Renda Fixa

 

Existem vários tipos de aplicações na Renda Fixa e funcionam, basicamente, da seguinte forma: você empresta dinheiro a um determinado emissor e em troca recebe uma taxa de rentabilidade, na qual pode ser fixa ou acompanhar algum índice como a taxa Selic, IPCA, CDI entre outros. 


 

Título prefixado. A taxa de rendimento e o prazo de vencimento são definidos no momento da aplicação, ou seja, na data de resgate você sabe exatamente quando terá de volta naquele investimento.


 

Título pós fixado. É vinculado a um indexador, podendo ser taxas e índices. Qualquer variação que tiver neste indexador irá variar no rendimento deste investimento. Esse é um título que se beneficia com o aumento da taxa de juros, então quanto mais a Selic subir, mais o título renderá.


 

Pré fixado ou juro real. Se trata da taxa paga pelo título. Se a inflação subir muito e o mercado sentir a necessidade de reprecificar os juros pra cima, o juro real sobe e acaba gerando uma marcação negativa. 


 

Investimentos mais comuns

 

Fundos de Renda fixa 

Esses fundos podem aplicar exclusivamente em títulos prefixados ou pós-fixados, podendo ser do tipo referenciado -que focam em títulos mais seguros e de alta liquidez ou fundos de crédito, que abrem mão de parte da segurança e liquidez para aplicar em títulos mais arriscados com maior rentabilidade.

 

Títulos Públicos

São emitidos pelo governo para captar recursos e financiar investimentos e operações variadas. O Tesouro Direto permite que qualquer pessoa física aplique em títulos públicos, oferecendo diversas opções prefixadas, pós-fixadas indexadas à Selic e pós-fixadas IPCA.

 

CDB

O Certificado de Depósito Interbancário (CDB) é um dos tipos de renda fixa mais comuns do mercado. São emitidos por bancos para levantar capital e financiar operações. Os CDBs podem variar amplamente em rendimento, prazo e liquidez.

 

LCI e LCA

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) funcionam como os CDBs, mas são emitidos pelos bancos com o fim específico de captar recursos para investir no setor imobiliário ou no agronegócio.

 

CRI e CRA

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários/do Agronegócio, assim como LCIs e LCAs, são títulos isentos de Imposto de Renda e seus recursos são destinados a estes dois setores. Entretando, ao contrário das Letras de Crédito, os CRIs e CRAs não possuem garantia do FGC e são quase sempre pós-fixados. 

 

Debêntures 

Assim como títulos públicos e CDBs, as debêntures são títulos de dívida de empresas. Podem ser prefixadas, pós-fixadas ou híbridas, não são cobertas pelo FGC e costumam ter prazo de vencimento bem longo, variando de cinco a dez anos ou mais.

Unidades do Poupatempo na capital funcionam normalmente no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo

Postos estarão abertos no horário habitual para atendimento presencial; é necessário agendamento prévio pelos canais digitais 

 

As unidades do Poupatempo na capital paulista estarão abertas para atendimento presencial, na próxima terça-feira, 25 de janeiro. Durante o feriado do aniversário de São Paulo, que foi antecipado em 2021 para conter o avanço do coronavírus, os postos da Assembleia Legislativa (Alesp), Cidade Ademar, Itaquera, Lapa, Santo Amaro e Sé terão expediente normal, funcionando no horário habitual de cada unidade.  

Desde a inauguração, os seis postos já contabilizam cerca de 205 milhões de atendimentos prestados aos paulistanos. Somente em 2021, quase dois milhões de serviços foram concluídos nas unidades.  

Para ser atendido presencialmente no Poupatempo é preciso agendar data e horário previamente pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital ou nos totens de autoatendimento.    

Além disso, o Poupatempo mantém medidas preventivas e protocolos sanitários contra a Covid-19, a fim de garantir a segurança dos usuários e colaboradores.   

É importante reforçar que o atendimento presencial é feito apenas para os serviços que necessitam da presença do cidadão e não podem ser concluídos de maneira online. As demais opções, como renovação de CNH, licenciamento de veículos, consulta de IPVA, Carteira de Trabalho Digital, Seguro-desemprego, Carteira de vacinação digital da Covid-19, entre outras, estão disponíveis nos canais digitais.   

Desde o início da gestão, a Prodesp trabalha para ampliar a oferta de serviços digitais do Poupatempo. Atualmente, são quase 190 opções nos canais eletrônicos, que podem ser feitas com segurança, autonomia e comodidade, 24 horas por dia. O objetivo é chegar a mais de 240 serviços em 2022. 

 

Serviço:

Poupatempo da Alesp: Avenida Pedro Alvares Cabral, 201 – Ibirapuera. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h. 

 

Poupatempo de Cidade Ademar: Av. Cupecê, 5497 – Jd. Miriam (Antigo Sacolão do Jardim Miriam). O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h. 

 

Poupatempo de Itaquera: Avenida do Contorno, 60 – Itaquera. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h. 

 

Poupatempo da Lapa: Rua do Curtume, s/n – Lapa. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h. 

 

Poupatempo de Santo Amaro: Rua Amador Bueno, 229, 2º andar, G – Mais Shopping – Santo Amaro. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h. 

 

Poupatempo da Sé: Rua do Carmo, s/n – Sé. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h. 

 

Movimentações do FED podem abalar economia americana

Daniel Toledo, advogado e especialista em direito internacional, conta que a injeção de mais de 3 trilhões de dólares pode ter abalado a inflação do país de forma agressiva


Durante a pandemia vários países passaram por uma crise financeira enorme e com os Estados Unidos não foi diferente. O país sofreu com a inflação, que recentemente vem se mostrando menor que o esperado, mas ainda segue longe de ser confortável para os americanos.

Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, relata que o Federal Reserve, banco central americano, tem se movimentado, mas mostra preocupação com as escolhas da instituição. “O governo dos Estados Unidos tem feito diversas campanhas de política interna para que houvesse a criação de uma nova regulamentação, cobrando mais impostos da população e isso assustou muitas pessoas”, revela.

De acordo com o advogado, quem vive no estado da Califórnia já consegue sentir os reflexos dessas políticas. “Além do imposto federal, quem reside na Califórnia ainda paga o imposto de renda estadual, de 10% sobre a seus ganhos anuais. Uma reforma tributária é sempre muito boa quando ela diminui os impostos. Mas a ideia, nesse caso, é aumentar impostos, principalmente imposto sobre investimentos e grandes fortunas para que se equilibre o caixa público”, pontua.

No início do governo Biden, o presidente tomou algumas medidas para inserir mais de três trilhões de dólares na economia norte-americana, visando uma rápida recuperação econômica. Mas segundo Toledo, não é tão simples quanto parece. “O Biden não injetou dinheiro, ele imprimiu o dinheiro. Quando você imprime e começa a simplesmente mandar uma quantia de US$ 1.200 para as pessoas, em alguns casos até mais, existem consequências. As pessoas foram trocar de carro, comprar ações na bolsa, fazer investimentos e até viagens, ou seja, as pessoas começaram a consumir sem necessidade”, relata.

Para o advogado, esse consumo em excesso acaba trazendo vários fatores negativos para a indústria como um todo, afetando a economia rapidamente. “Você acaba ultrapassando a produção da demanda. As pessoas estão consumindo mais do que a indústria está colocando no mercado, causando aumento nos preços. Então essa injeção que chegou a 3.8 trilhões de dólares com a justificativa de manter uma economia ativa acabou sendo extremamente prejudicial para a inflação dos Estados Unidos”, finaliza Toledo.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

 

Lee Toledo Law

 https://leetoledolaw.com/


10 qualidades essenciais para você se tornar um verdadeiro líder

Todo empreendedor deve ter em mente que, para chegar ao sucesso, deve se cercar de pessoas que tem objetivos parecidos e isso não é nada fácil. Realizar gestão de pessoas com primor está entre as maiores dificuldades de qualquer negócio, afinal empresas são feitas por pessoas diferentes, assim como suas realidades, idades, culturas e valores.

Melhorar a equipe ou criar uma do zero é um passo importante para que o caminho traçado saia do papel. A manutenção disso é o que separa sonhadores de bons líderes. Aqui estão algumas -- de muitas outras - qualidades imprescindíveis para que o gestor, gerente, chefe ou empresário aprimore e se torne um líder de verdade.
 

Comportamento Ético

Seja qual for o plano ético para o qual você se responsabilizou, quando você é responsável por uma equipe, é importante elevar os padrões o máximo que puder. Seu negócio e seus colaboradores serão reflexos do seu comportamento e se você fizer com que honestidade e ética sejam valores presentes em seu dia a dia, sua equipe irá seguir o exemplo. Entenda, ninguém vem com um selo do Inmetro ou “ficha técnica de ingredientes” dissertando sobre o caráter e os valores das pessoas, aliás, seria bem mais fácil. Mas, não é tão simples assim.

Por este motivo, promover um ambiente interno saudável e incentivar sua equipe a cumprir valores éticos, enfatizando-os e exibindo-os, fará com que, inclusive, você consiga separar o joio do trigo. Ou seja, quando os valores corretos e éticos da empresa ficam claros, quem não condiz com tais valores logo se despedirá. Esta limpeza é saudável e, digo mais, é essencial.
 

Boa Distribuição de Funções

Aperfeiçoar sua visão é essencial para que o crescimento de seu negócio aconteça de forma organizada e eficiente. Quando o líder não aprende a confiar na visão de sua equipe, dificilmente avançará seu negócio para o próximo estágio. É importante lembrar que confiar em sua própria equipe é um sinal de força e não de fraqueza, já que delegar tarefas aos departamentos apropriados comprova a boa contratação de funcionários competentes, se tornando uma das habilidades mais importantes que você pode desenvolver à medida que sua empresa cresce.

A chave para a boa distribuição de funções é identificar os pontos fortes e fracos de sua equipe, explorá-los individualmente e capacitá-los ainda mais. Muitas vezes, nós demoramos para entender que colocamos o Pelé para jogar como zagueiro. O líder tem que se atentar às qualidades em destaque de cada colaborador. Fique atento aos que tomam as situações pra si, focam e entregam as soluções e não os problemas. Esses devem ser mantidos perto.
 

Comunicação

Para quem não sabe onde está indo, qualquer caminho serve. Saber o que você deseja realizar pode parecer claro na sua cabeça, mas quando a equipe não compreende as metas da empresa, você terá um problema. Aprimore suas habilidades de comunicação para que você consiga descrever de forma clara e sucinta para onde vão. Relacionar sua visão com a equipe traz os membros para o mesmo objetivo.

Treinar novos membros ou criar um ambiente de trabalho produtivo depende de linhas saudáveis ​​de comunicação. As formas de aperfeiçoar sua comunicação podem ser variadas como reuniões diárias ou semanais com sua equipe. É vital que você se torne disponível para discutir questões internas, desta maneira, sua equipe aprenderá a confiar em seu líder, andando com mais força para o mesmo objetivo.
 

Confiança

Em qualquer negócio, pequeno ou grande, podem haver situações preocupantes, quando as coisas não estão indo de acordo com o plano. O mais importante é não entrar em pânico. Parte do seu trabalho como líder é apagar os incêndios e manter a moral da equipe. Mantenha seu nível de confiança e assegure a todos que os recuos são naturais e o importante é se concentrar no objetivo maior. Como líder, mantendo-se calmo e confiante, você ajudará a manter a equipe sentindo o mesmo. Lembre-se: sua equipe tomará sugestões de você, então, se você exalar um nível de controle de dano calmo, sua equipe irá pegar esse sentimento. O principal objetivo é manter todos trabalhando e avançando.
 

Comprometimento

Se você espera que seu time trabalhe duro, precisará liderar pelo exemplo. Não haverá maior motivação do que vê-lo(a) nas trincheiras trabalhando ao lado de todos, mostrando que o trabalho está sendo feito em todos os níveis. Ao comprovar o seu compromisso e papel com a empresa, você não só ganhará o respeito de sua equipe, mas também irá incutir a mesma energia de empenho entre seus funcionários. É importante mostrar seu compromisso não apenas ao trabalho, mas também às suas promessas. Se você se comprometeu em prazos, entregas, treinamentos e feedbacks, mantenha sua palavra. Para criar uma reputação de comprometimento, não basta apenas trabalhar duro, mas é importante que seja um líder justo. Uma vez que você ganhou o respeito de sua equipe, eles são mais propensos a entregar a quantidade máxima de trabalho de qualidade possível.
 

Atitude positiva

É importante manter sua equipe motivada para o sucesso contínuo da empresa e manter os níveis de energia elevados. Energia, energia, energia. A história da atitude positiva não é papo de guru que mora no mato. Você já deve ter convivido com pessoas que não tem vontade de fazer nada, que estão ali matando tempo, que não vestem a camisa nem da própria vida porque nem com isso se preocupam. Essas pessoas chegam e a energia vai embora. Já percebeu? Pois é. Aprenda, você pode vender algodão ou softwares complexos. Sem clareza, fluxo e, principalmente, tesão, você não terá um negócio de sucesso.
 

Criatividade

Algumas decisões nem sempre serão tão claras. Existem situações em que você pode ser forçado a se desviar do curso antes definido e a tomar uma decisão de mudança imediata. É aqui que a criatividade do líder se revela vital, afinal, é durante as situações mais críticas, que a equipe deve procurá-lo para uma decisão, muitas vezes, rápida. Um líder que se preze deve aprender a pensar fora da caixa e escolher o caminho a seguir.
 

Intuição

Em alguns momentos, você liderará sua equipe por águas inexploradas. Não há um roteiro sobre o que fazer. Quanto maior o risco, maior a pressão. Nesses momentos, sua intuição tem que entrar em campo. Guiar a equipe através do processo de rotina pode ser tranquilo, mas quando ocorre algo inesperado ou mesmo quando você é jogado em um novo cenário, pode ter certeza que sua equipe o procurará para orientação. Intuição não é deixar de agir racionalmente, mas sim, usar todo seu conhecimento e suas experiências anteriores para se tornar um bom mentor. Aprender a confiar em si é tão importante quanto a conquista da confiança de sua equipe.
 

Inspiração

A vida empresarial é feita por metas, planejamento, resultados e previsões. Especialmente nos estágios iniciais de um arranque, a inspiração de sua equipe para ver a visão dos sucessos futuros é imprescindível. Faça com que sua equipe se sinta na atmosfera das realizações da empresa. Melhor ainda. Faça com que todos possuam possibilidades de crescimento dentro da empresa, seja por meio de bônus, comissionamentos ou mesmo um reconhecimento em público. Não importa como, desde que você seja capaz de gerar entusiasmo pelo trabalho árduo. A capacidade de inspirar a equipe faz bem para a concentração dos mesmos nos objetivos futuros, mas também é importante para os problemas atuais. Quando você está em baixa no trabalho, a moral e os níveis de energia podem desaparecer. É importante que o líder saiba que todos precisam de uma pausa de vez em quando. Reconheça o trabalho que todos dedicaram e elogie sua equipe em cada um de seus esforços. É seu trabalho manter os espíritos elevados e isso começa com apreciação e reconhecimento.
 

Abordagem

Não somos iguais. Um conceito básico que, muitas vezes, é negligenciado. Todos tem perspectivas culturais, barreiras linguísticas, diferentes origens educacionais, traços de personalidade e sistemas de valores com os quais os indivíduos são pré-condicionados que afetam grandemente a forma como a informação é processada e interpretada. Algumas pessoas trabalham bem sob pressão, outras não. Alguns respondem melhor a conversas e outros a metas. É importante entender como extrair o melhor de cada um e isso começa na abordagem. Para otimizar sua eficácia como líder, você deve ter a capacidade de personalizar sua abordagem pessoa a pessoa, com base na situação em questão. Sua capacidade de executar este conceito desempenhará um papel importante no aperfeiçoamento de sua equipe e outros parceiros ao longo da jornada. 

Se tem algo que é amplificador de sucesso, é a liderança. O líder perfeito não existe, afinal é necessário que se molde e adapte todos os dias, mas, espero que essas 10 dicas possam ser úteis em sua caminhada profissional e pessoal.

 


Lucas Atanazio Vetorasso — Presidente do Grupo ATNZO, apontado como sumidade no segmento de franquias, possui quase 3.000 unidades na conta.


Tentativas de fraude entre empresários cresce 172% em 2021, aponta ClearSale

Levantamento revela que empreendedores sofreram mais que o dobro de ataques cibernéticos em relação a 2020


Com a chegada da pandemia e a acelerada migração dos brasileiros ao ambiente digital, os golpes cibernéticos se tornaram cada vez mais comuns. De acordo com a ClearSale, empresa referência em soluções antifraude nos mais diversos segmentos, essas tentativas de fraudes de também aumentaram significativamente entre os empresários.

Um estudo realizado pela empresa revelou que as tentativas junto a esses profissionais cresceram 172% em 2021, no comparativo ao ano anterior. Um dos fatores que justificam este aumento é o fato de os dados cadastrais ficam disponíveis publicamente para consulta em sites oficiais do governo, facilitando a obtenção dos insumos para tentativa de golpes. O levantamento aborda todos os portes de empresas no Brasil.

“Fraudadores são pessoas que buscam maior retorno com menos esforço, e o uso de dados de empresários para fraudar acabam sendo interessante, uma vez que se espera um potencial maior de compra e crédito comparado a média da população” afirma Roberto Achar, Head de Threat Intelligence da ClearSale.

Como prevenção, o executivo recomenda que as empresas tenham o hábito de analisar internamente possíveis ações fraudulentas e ter profissionais especializados para apoiar nesse processo, além de redobrar o cuidado com senhas e links estranhos recebidos via aplicativos de mensagens, SMS ou e-mail.

“Os golpistas estão sempre se aprimorando e buscando formas de encontrar lucro rápido e fácil. O aprimoramento de ferramentas e a procura por meios eficientes de proteção devem, sempre, crescer no mesmo ritmo”, conclui Achar.

 

ClearSale - especialista em soluções antifraude nos mais diversos segmentos, como e-commerce, mercado financeiro, vendas diretas, telecomunicações e seguros, sendo pioneira no mapeamento do comportamento do consumidor digital. e movimentar o mercado com segurança e confiança.


LGPD exige atenção e mudança de cultura do setor de agronegócio no país

 

Desafios incluem a aceitação pela liderança e pelos colaboradores da importância de se prestar atenção a questões de privacidade durante todas as etapas do negócio

 

O agronegócio é um dos principais setores do País e, como tal, vem avançando e se reestruturando por meio da utilização de novas ferramentas e tecnologia de ponta. O uso de novas tecnologias exige ainda um maior cuidado a ser tomado em relação à coleta e tratamento de dados pessoais e à adequação das empresas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A norma, exigiu que as empresas fizessem adaptações para garantir um tratamento de dados pessoais adequado e transparente e, para o agronegócio isso significa uma mudança de cultura, pois muitas empresas do setor ainda registram dados de forma informal sem os devidos cuidados necessários, e muitas vezes sem terem uma base legal adequada para a realização do tratamento. Para Tania Liberman, sócia do escritório Cescon Barrieu na área de tecnologia, proteção de dados e propriedade intelectual, os dados pessoais podem estar presentes tanto em meios eletrônicos quanto físicos, logo, até mesmo as empresas mais tradicionais, que não se utilizam ainda de sistemas de tecnologia sofisticados, precisam manter um programa de privacidade adequado.

De acordo com a especialista, como regras básicas para as empresas de agronegócio que queiram começar a criar um programa de adequação há passos que devem ser adotados:

  1. Realização de entrevistas com os diversos departamentos da empresa, para a identificação dos dados pessoais tratados, para qual finalidade esses dados são coletados e usados e posterior registro desses dados em uma planilha ou sistema específico. Durante as entrevistas deverão ser identificados, dentre outros itens, quais os dados pessoais tratados, a forma de obtenção de tais dados, se são dados sensíveis (e.g. dados relacionados a etnia ou saúde) ou não, onde e por quanto tempo são armazenados, se são compartilhados com terceiros, se são transferidos para fora do Brasil e quais as medidas de segurança usadas para proteger esses dados. Com base nesse “mapeamento”, um advogado deve ajudar a empresa a identificar qual a base legal que dá suporte ao tratamento (a LGPD possui diversas bases legais para justificar o tratamento de dados e nenhum tratamento pode ocorrer sem a existência de uma base legal adequada).
  2. Elaboração de um Relatório de Riscos e Plano de Adequação com as medidas que devem ser tomadas pela empresa para iniciar o processo de adequação (e.g. treinamentos, elaboração de políticas, aditivo a contratos, contratação de sistemas, revisão de processos, etc.).
  3. Elaboração de políticas e outros documentos que ajudem a empresa a cumprir com os requisitos legais, e,g, política de privacidade e termos de uso do site da empresa, política de privacidade para os colaboradores (onde a empresa especifica como utiliza os dados dos colaboradores), plano de resposta a incidentes, diretrizes de atendimento a pedidos de titulares, diretrizes para a contratação de fornecedores, termos de consentimento para a coleta de determinados dados; política de recrutamento e seleção e aditivos a contratos com empregados, clientes e fornecedores para a inclusão de cláusulas sobre tratamento de dados.
  4. Contratação de sistemas (se necessário) que possibilitem que a empresa cumpra com os pedidos de titulares (e.g. possa identificar e apagar ou corrigir todos os dados pessoais de um titular que fizer um pedido nesse sentido).
  5. Nomeação de um Encarregado de Dados (o “DPO”) que pode ser uma pessoa ou um comitê e que será o principal responsável por questões relacionadas ao tratamento de dados na empresa, realizar treinamentos, bem como por se comunicar com a ANPD e com os titulares.
  6. Realização de treinamentos periódicos para que os colaboradores tenham um entendimento adequado da lei e dos seus conceitos básicos.

“Mais importante do que criar um programa formal de privacidade apenas para cumprimento da lei, é estimular a cultura da privacidade dentro da empresa e ter sempre a privacidade em mente quando for criar novos produtos”, diz. Liberman explica, por exemplo, que uma empresa tradicional de agro pode, após ter feito o mapeamento e adequado seus processos existentes à LGPD, desenvolver um novo software que ajude a determinar o melhor local para plantar com base em dados coletados diretamente de agricultores.  Para ela, esse seria um novo processo não incluído no mapeamento original feito quando do projeto de adequação.  “Quando da criação desse novo produto, além de aspectos financeiros, comerciais, jurídicos e outros, a empresa deverá também ter cuidado com questões de privacidade (como serão coletados os dados, se é dada a devida transparência aos agricultores, se os agricultores possuem meios adequados para exercerem os direitos previstos em lei, etc.)”, recomenda.

Segundo a advogada, na prática, a adequação deve ser feita e o programa de privacidade deve ser sempre mantido atualizado. “Além disso, os colaboradores devem ser periodicamente treinados para estarem atualizados sobre o programa e eventuais mudanças. Não adianta a empresa se adequar e não realizar uma atualização periódica, pois, nesse caso, se um incidente ocorrer no futuro, a empresa não terá condições de responder da forma rápida e adequada”, conclui.

 

Cescon Barrieu

www.cesconbarrieu.com.b

 

Posts mais acessados