Daniel Toledo, advogado e especialista em direito
internacional, conta que a injeção de mais de 3 trilhões de dólares pode ter
abalado a inflação do país de forma agressiva
Durante a pandemia vários países passaram por uma
crise financeira enorme e com os Estados Unidos não foi diferente. O país
sofreu com a inflação, que recentemente vem se mostrando menor que o esperado,
mas ainda segue longe de ser confortável para os americanos.
Daniel Toledo, advogado
que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo
PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos
Estados Unidos, relata que o Federal Reserve, banco central americano, tem se
movimentado, mas mostra preocupação com as escolhas da instituição. “O governo
dos Estados Unidos tem feito diversas campanhas de política interna para que
houvesse a criação de uma nova regulamentação, cobrando mais impostos da
população e isso assustou muitas pessoas”, revela.
De acordo com o advogado, quem vive no estado da
Califórnia já consegue sentir os reflexos dessas políticas. “Além do imposto
federal, quem reside na Califórnia ainda paga o imposto de renda estadual, de
10% sobre a seus ganhos anuais. Uma reforma tributária é sempre muito boa
quando ela diminui os impostos. Mas a ideia, nesse caso, é aumentar impostos,
principalmente imposto sobre investimentos e grandes fortunas para que se
equilibre o caixa público”, pontua.
No início do governo Biden, o presidente tomou
algumas medidas para inserir mais de três trilhões de dólares na economia
norte-americana, visando uma rápida recuperação econômica. Mas segundo Toledo,
não é tão simples quanto parece. “O Biden não injetou dinheiro, ele imprimiu o
dinheiro. Quando você imprime e começa a simplesmente mandar uma quantia de US$
1.200 para as pessoas, em alguns casos até mais, existem consequências. As
pessoas foram trocar de carro, comprar ações na bolsa, fazer investimentos e
até viagens, ou seja, as pessoas começaram a consumir sem necessidade”, relata.
Para o advogado, esse consumo em excesso acaba
trazendo vários fatores negativos para a indústria como um todo, afetando a
economia rapidamente. “Você acaba ultrapassando a produção da demanda. As
pessoas estão consumindo mais do que a indústria está colocando no mercado,
causando aumento nos preços. Então essa injeção que chegou a 3.8 trilhões de
dólares com a justificativa de manter uma economia ativa acabou sendo
extremamente prejudicial para a inflação dos Estados Unidos”, finaliza Toledo.
Daniel Toledo - advogado
da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional,
consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC.
Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br.
Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados
com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.
Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São
Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.
Toledo e Advogados Associados
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Lee Toledo Law
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