Termo “escolha informada” refere-se a
uma decisão que a pessoa pode tomar por si própria, com o apoio
de profissionais da saúde
Os métodos contraceptivos são ferramentas essenciais para o
planejamento familiar e a prevenção da gravidez indesejada. Com o avanço da
medicina, uma variedade deles foi desenvolvida para atender às necessidades e
preferências individuais de homens e mulheres. “São opções que oferecem
controle sobre a fertilidade, permitindo que os casais e os indivíduos façam
escolhas conscientes em relação à paternidade e à maternidade”, afirma Dr.
Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico da Carnot Laboratórios, laboratório
farmacêutico.
Segundo a especialista, as escolhas relativas à contracepção estão
entre as mais importantes decisões de saúde tomadas pelas pessoas, uma vez que
elas estão ligadas aos seus interesses e valores individuais. “Quando alguém
decide se vai evitar ou não a gravidez, se deseja espaçar os filhos ou se quer
planejar em que época os terá, tudo isso tem grande influência social,
financeira e psicológica de toda a família. Daí a importância de garantir
escolhas informadas sobre a concepção”, ressalta o Dr.
Ele reforça que o termo “escolha informada” refere-se a uma decisão que a pessoa pode tomar por si própria, com o apoio de profissionais da saúde. Para se tomar uma decisão amadurecida, ela ressalta, é essencial estar informado e também dispor de opções, inclusive com acesso a diferentes métodos anticoncepcionais, fontes convenientes de fornecimento, serviços de boa qualidade e a possibilidade de continuar ou descontinuar o uso do método.
“Evidentemente, as pessoas contam com níveis diferentes de acesso
a informações e a opções. O nível de instrução, os antecedentes familiares, a
classe social e as atitudes dos provedores de serviços de saúde estão entre os
fatores que podem auxiliar ou prejudicar a capacidade da pessoa de fazer
escolhas bem informadas de planejamento familiar. Este contexto também
influencia que as decisões não sejam impostas por terceiros, sejam estes
profissionais de saúde, familiares, pressões comunitárias, etc”, diz o médico.
Para Dr. Carlos, a escolha informada tem muitos benefícios. Entre eles, a possibilidade de fazer seu próprio planejamento familiar, aumentando o controle das pessoas sobre a própria vida e incentivando-as a assumir maior grau de responsabilidade sobre sua própria saúde.
“Com o avanço contínuo da medicina e o fortalecimento de políticas
públicas voltadas para a saúde reprodutiva, é possível garantir que cada pessoa
tenha o poder de decidir sobre seu próprio corpo e seu futuro, respeitando suas
circunstâncias e promovendo o pleno exercício de seus direitos reprodutivos”,
conclui o especialista da Carnot.
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