Ginecologista
Loreta Canivilo explica como o estresse pode realizar alterações no corpo
feminino
Em meio a uma vida corrida e agitada, é possível
que o estresse faça parte da maioria do dia a dia de muitos cidadãos. Acordar,
se arrumar rapidamente, pegar o transporte público, se estressar no trabalho e
fazer todo o trajeto de volta com trânsito e diversos problemas na mente faz
parte da vida corriqueira. Para uma mulher que deseja engravidar o estresse é
um dos seus maiores inimigos. Manter a calma e desacelerar deve fazer parte da
sua rotina, ter um final de semana calmo e tranquilo é preciso.
Com base no estudo do Instituto Valenciano de
Infertilidade, aproximadamente 65% das mulheres não conseguem engravidar devido
a fatores emocionais. “O estresse normal, como uma leve ansiedade por algo novo
que vai ocorrer no próximo dia, não atrapalhará a fertilidade da mulher, mas
níveis altos de estresse crônico pode sim influenciar na reprodução feminina”,
explica a médica ginecologista Loreta Canivilo. Ela ressalta que o estresse
pode gerar alterações no ciclo menstrual, diminuição de libido e até mesmo ausência
de ovulação, ocorrendo a anovulação, quando não há óvulo.
O estresse também pode gerar diversas modificações
no corpo. “Alterações hormonais, cardiovasculares, respiratórias e alterações
no sistema nervoso”, diz Loreta que enfatiza que a infertilidade não ocorre
somente devido ao estresse, mas depende também de diversas composições hormonais
e físicas no corpo da mulher.
A pressão para engravidar é algo que assombra muitas mulheres e esse também um fato que pode prejudicar emocionalmente, fazendo com que a mulher tende mais dificuldade para engravidar. “O ideal é manter a calma, sem estresse, tendo seus exames em dia e seguir sempre as orientações de um médico especialista. Cuidando da saúde mental com muita atenção e se possível com a ajuda de um psicólogo”, conclui Canivilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário