Mudanças bruscas de comportamento e sentimentos persistentes de desesperança e desamparo são indicativos para a busca de ajuda, de acordo com Psiquiatra do Grupo Trasmontano.
Segundo
relatório da OMS, anualmente são registrados mais de 700 mil suicídios em todo
o mundo. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja,
em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia, com maior incidência entre
jovens de 15 a 29 anos. O número alarmante destaca a necessidade de uma abordagem
mais atenta às questões de saúde mental, especialmente nessa faixa etária.
De acordo com Allan Doriguetto, Psiquiatra do Grupo Trasmontano, é
preciso estar cada vez mais atento aos sinais, que, muitas vezes, podem ser
sutis e se confundirem com comportamentos corriqueiros. “É preciso observar os
detalhes, como por exemplo, se a pessoa faz comentários diretos como ‘Eu quero
morrer’ ou ‘Eu não aguento mais viver’, além de demonstrar sentimentos
persistentes de desesperança, desamparo ou de que a vida não tem sentido. Outro
fator que merece atenção é a mudança brusca no comportamento, com o afastamento
de amigos e familiares e das atividades diárias”, acrescenta. “Desenvolver
comportamentos de risco, como o abuso de substâncias, direção perigosa ou automutilação,
e ter alterações extremas no humor, também são fortes indicativos de que a
pessoa precisa de ajuda especializada”, afirma o psiquiatra.
O que fazer?
O Setembro Amarelo, além de promover a conscientização geral sobre
o suicídio, tem um papel fundamental em reforçar a importância de cuidar da
saúde mental. A presença de um círculo social ativo é importante para reduzir o
isolamento; manter laços familiares, participar de atividades comunitárias e
acessar grupos de apoio são métodos eficazes, enquanto a tecnologia pode ajudar
a conectar com familiares e amigos distantes.
“É importante estar presente. Ouvir sem julgar, incentivar a
pessoa a procurar ajuda profissional, e, acima de tudo, mostrar que ela não
está sozinha. Se você ou alguém que você conhece está passando por isso, não
hesite em buscar ajuda”, finaliza Allan Doriguetto, psiquiatra do Grupo
Transmontano.
Hospital IGESP unidade Paulista
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