Healthtech HSPW aponta percentuais e traz orientações sobre como reconhecer os sinais de alerta e diminuir os riscos de suicídio
A cada 100 pessoas que
morreram em 2019, uma cometeu suicídio, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS). Foram mais de 700 mil casos publicados no relatório “Suicide worldwide in
2019”, indicando que todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de
suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios. Esse
estudo comprova que o suicídio continua sendo uma das principais causas de
morte em todo o mundo e serve de alerta sobre o quanto é preciso dar atenção ao
assunto.
No mês dedicado à
prevenção contra o suicídio, a campanha do Setembro Amarelo realizada em todo o
País trabalha no sentido de desmistificar a cultura e o tabu em torno do tema e
orientar a sociedade a identificar os sinais de alerta de pessoas com risco de
cometer o ato suicida. Só no Brasil, são mais de 12 mil suicídios por ano,
conforme dados do Ministério da Saúde, número que pode ser ainda maior, devido
à subnotificação nos registros.
E são diversas as
questões que elevam os riscos de um comportamento suicida, como fatores
socioculturais, genéticos, filosófico existenciais e ambientais. Mas um
trabalho realizado por Bertolote e Fleischmann (World Psychiatry Journal, 2002), e que
revisou 31 artigos científicos publicados entre 1959 e 2001, englobando 15.629
suicídios na população em geral, demonstrou que em mais de 96,8% dos casos
caberia um diagnóstico de transtorno mental na época da morte.
De todo modo, essa é uma
questão de saúde pública que tem preocupado as organizações, principalmente
neste tempo de pandemia pelo aumento dos fatores de risco para o suicídio, como
estresse financeiro, falta de habilidade para resolução de problemas e
isolamento social - ainda muito presentes e que afetam diretamente na rotina
profissional e no andamento dos negócios. “São verdadeiras as questões que as
pessoas apontam para não desempenhar bem o seu papel, ao mesmo tempo em que os
problemas relacionados com a saúde mental dos colaboradores têm se tornado cada
vez mais evidentes no ambiente de trabalho, implicando na falta de motivação
para a realização das atividades, faltas consecutivas, queda nos resultados,
entre outros sinais”, afirma o neuropsicólogo Ernani Carioni Filho, Diretor
Clínico da healthtech
HSPW (Healthy & Safe
Place to Work).
Segundo ele, os
transtornos mentais mais associados ao suicídio são: depressão, transtorno
bipolar, dependência de álcool e abuso de substâncias psicoativas. Isso não
significa dizer que todo suicídio está relacionado à uma doença mental
preexistente, e nem que toda pessoa com transtorno mental esteja pensando em
tirar a própria vida. O mesmo acontece com as condições sociais, que por si só
também não explicam o ato suicida.
Um levantamento feito
com amostra de 1.000 colaboradores de empresas inscritas na plataforma HSPW, que acompanha
continuamente e em tempo real a saúde integral dos colaboradores, avaliou
questões de saúde física, mental, financeira e organizacional e apontou que 53%
dos colaboradores apresentam problemas financeiros; 33% têm obesidade; 7% têm
depressão; 7% abusam do álcool e 1,4% têm ideação suicida.
Por isso, é muito
importante que as empresas estejam atentas aos fatores de risco que envolvem o
suicídio para apoiar o processo de reabilitação que pode salvar vidas. Entre
eles podem constar abuso sexual na infância, alta recente de internação
psiquiátrica, doenças incapacitantes, impulsividade/agressividade, isolamento
social, suicídio na família, tentativa prévia e/ou doenças mentais.
Estratégias de prevenção
contra o suicídio
Existem muitas doenças
mentais e para cada uma existe um tratamento adequado, que ajuda a aumentar os
fatores de proteção e diminuir os riscos de suicídio. “Auxiliar a identificar
as hipóteses de diagnósticos e oferecer opções de encaminhamento é fundamental
tanto para o processo de autoconhecimento e cura do indivíduo, como para o
futuro das organizações”, comenta Ernani.
A HSPW é um agente
engajador para a transformação e mudanças de hábitos que impactam a saúde dos
colaboradores das empresas, a custos acessíveis. O mapeamento completo da saúde
integral abrange desde depressão, estresse, burnout, qualidade do sono, nível
de atividade física e síndrome metabólica até bem-estar e comportamentos
financeiros, índice de aderência aos valores da empresa e atitudes relacionadas
à diversidade e tolerância.
A plataforma oferece ainda um ecossistema de suporte composto por empresas de telemedicina, psiquiatras e psicólogos, clínicas de diagnóstico clínico, programas de auxílio psicológico, academias de ginástica, nutricionistas, odontólogos, ginástica laboral, consultorias de finanças pessoais, liderança e fit cultural, entre outros.
“Seja
por depressão, transtornos ansiosos, alimentares, dependência química, dentre
outros fatores de risco para o suicídio, é essencial identificar o problema e
buscar os diversos modos saudáveis e construtivos de enfrentá-lo”, complementa
Ernani. Com a ajuda da HSPW é possível reconhecer os sinais de alerta
preventivamente e salvar vidas.
HSPW – Ao se deparar com um universo de pessoas que atendem aos
critérios de alteração da saúde física e mental, um time experiente de
profissionais, entre eles Jairo Bouer, Marcelo Nóbrega, Glenda Kozlowski,
Nestor Sequeiros, Daniel Leipnitz, Cleisson Barboza, Ernani Carioni Filho e
Mari Abreu, se uniu em 2021 para lançar a healthtech.
Com sede administrativa e comercial em São Paulo e de desenvolvimento técnico
em Santa Catarina, a primeira plataforma de acompanhamento da saúde integral
dos colaboradores atende clientes em todo o Brasil. Os serviços são cobrados
por meio de uma assinatura mensal, com base no número de colaboradores e
associados envolvidos no processo de avaliação. A plataforma é acessível por
smartphones, notebooks e desktops e atende à LGPD - Lei Geral de Proteção
de Dados. Mais informações podem ser encontradas em https://www.hspw.com/ e www.instagram.com/hspwpeople