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segunda-feira, 19 de abril de 2021

5 dicas para economizar dinheiro

Durante a pandemia tem sido ainda mais difícil conseguir economizar, mas, com algumas atitudes simples, a economia pode se tornar uma realidade

 

Como medida de redução da proliferação de Covid19, o Brasil segue com o isolamento social. Com isso, a crise econômica também vira consequência. Se antes, poupar para conquistar sonhos já era difícil, com esse cenário, pode parecer algo impossível, mas algumas atitudes podem ajudar. 

Pensando nisso, a Grão, primeira fintech a viabilizar o micro investimento no país, preparou dicas simples, porém eficientes, para que o brasileiro consiga praticar a educação financeira e guardar algum dinheiro. 

 

                            Corte gastos desnecessários: coisas que não são essenciais para o dia a dia, ainda que sejam gastos pequenos, acabam comprometendo o orçamento.

        

Dica: faça uma análise de tudo e verifique a real necessidade X momento.

 

 

 

                            Reveja os planos mensais: telefone, internet, TV são exemplos de serviços que, se avaliados, podem gerar alguma economia.

        

Dica: compare diferentes planos para saber qual atende suas necessidades diante do que você pode pagar e negocie com as empresas. 

 

 

 

                            Mercado da semana ou mês: muitas famílias estão sofrendo com o valor dos alimentos. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o preço cresceu 15% no acumulado desde o começo da pandemia de coronavírus.

        

Dica: fazer uma lista do que realmente irá consumir na semana ou mês é o mais assertivo. Outro fator importante é comparar preços!


 

 

                            Preste atenção no vencimento das contas: atrasar algumas contas pode gerar multas. 

        

Dica: evite acumular as contas, sempre que possível, para não pagar multas e juros. 

 

 

 

                            Metas diárias ou mensais: contar com uma meta financeira de algo que deseja conquistar é uma ótima maneira de se manter motivado a economizar no dia a dia. 

        

Dica: com o app da Grão fica mais fácil criar um objetivo e saber o quanto e como guardar. 

 

Sobre o Futuro

Opinião

Leio em algum lugar que o futuro depende de nós. Rio da pretensão da mensagem. Ou da sua ingenuidade. No século XVI, Maquiavel já lembrava o quanto a Fortuna tem de responsabilidade sobre nosso destino e que não há o que fazer em relação a isso. Agora multiplique o campo de ação do Acaso por muitas vezes muitas vezes e teremos o quadro atual. E, diante de nós, o imponderável amanhã. É fato que o próprio Maquiavel lembrava que temos algum controle sobre, pelo menos, 50% das nossas ações. E depois dizem que o pensador florentino não era otimista. Mas que vá. De cada duas coisas que pensamos poder fazer, uma delas é possível com nossos esforços. Lembrando que “possível" não é garantia de nada, somente traça uma linha de chegada na areia. Se não chover ou se as calotas polares não derreterem ou se a osteoporose não for muito agressiva, um dia poderemos ultrapassá-la. Mas há a outra metade das coisas que desejamos e que, bom, ficarão no campo das quimeras. Ou das frustrações inúteis. 

De qualquer forma, se conseguirmos fazer apenas uma coisa memorável na vida, já não terá valido a jornada? Esses dias falava com um amigo músico sobre a fase exuberante de Belchior nos anos 70. E, juntos, concordávamos: “mas depois disso, não fez mais nada que prestasse!”. E logo emendamos: “e também o Zé Ramalho!”. "Ora, mesmo o Chico, o que tem feito nesses últimos 20 anos?” - dissemos isso e sorrimos satisfeitos sabe-se lá com o quê.

Ulisses lutou dez anos em Tróia, mais dez pra voltar pra casa e encontrar sua Penélope. Do que ele teve mais orgulho de fazer? No leito de morte, do que lembrava com mais carinho? Talvez de algo que não sabemos, talvez de um gesto que não ficou registrado. Talvez de um sonho não realizado ou de um “não" dito no lugar de um “sim”, ou vice versa.

Guardo muitas vergonhas de pequenos atos que pratiquei e que tiveram grandes consequências. Sempre sonho com a chance de voltar no tempo e alterar esses pequenos atos. Creio que, se somar no tempo, tenho uns oito ou dez minutos de vida que não gostaria de ter vivido ou de ter vivido de maneira diferente, do jeito que vejo hoje o mundo e creio que é o melhor jeito. Mas no passado não pensei que teria esse futuro de arrependimento e vergonha. Naquele presente, aquele eu que eu era, não pensava em perspectiva, não pesava as consequências, pois possivelmente acreditava que o futuro não lhe pesaria. As circunstância fazem o homem. Mudam as circunstâncias, ficam apenas as memórias doces ou amargas. Essa é a vida, senhores!

Volto à reflexão inicial da minha leitura fortuita: o futuro depende de nós. Mas como isso é possível, se esse “nós" é um mutante cujo código genético nunca conseguimos decifrar a tempo? Se o agora é fruto do acaso e dos hormônios, a história que narraremos em dez, vinte anos, o que poderá dizer desse “nós” que conta ou sobre quem se conta? A História é mestre da vida, lembrava Maquiavel. Não que ele acreditasse que o passado se repetisse ou coisa que o valha. Maquiavel era inteligente, lembram? Sua convicção se voltava para os atos fundadores das coisas novas. Sempre é possível inaugurar um novo tempo na nossa vida, rompendo com a cadeia de lembranças e amarguras. É isso que o passado nos ensina: como romper com ele e deixar que o acaso e nossos esforços trilhem outros caminhos sem a necessidade de carregarmos junto os sacos de ossos de nossos arrependimentos. Quanto ao futuro, bom, quando ele se tornar um presente para nós, que saibamos usufruir da dádiva de possuí-lo.

 


Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo. 
danielmedeiros.articulista@gmail.com
@profdanielmedeiros


Abstinência de feiras cria novos formatos

Mais de 15 mil empresas/ano expõem em feiras Brasil afora, com o objetivo de vender. São produtos, serviços, marcas, conceitos e encontros que mantém as mesmas no ritmo de desenvolvimento. Fazem negócios e ampliam a geração de renda e empregos - além do consequente aumento do recolhimento de impostos. 

Ou seja, todos ganham com as feiras. Uma plataforma que aproxima compradores de vendedores; soluções de necessidades e que faz grande parte da economia se movimentar. Mas, de repente, aparece esta pandemia e tudo fica parado, inclusive as feiras de negócios.

 

E agora - vai passar! Mas, quando? Como? Por quê? Para onde? Em que lugar? Em que momento? Vamos esperar que, em meses, teremos o abrandamento desta problemática e voltaremos a fazer negócios.

 

A pandemia virou pandemônio e recrudesceu, piorou. As feiras não voltaram e nem existe um horizonte próximo de quando isto irá acontecer.

 

Vai passar! Todos sabemos.

 

Alguns destes muitos expositores cansaram de esperar. Precisam vender, produzir. Precisam de negócios e das feiras. Mas como não tem feiras, partiram para a atividade individual, que consiste em alugar um espaço em um hotel ou buffet para instalar suas máquinas, seus produtos ou seus serviços, monta como se um estande fosse e estão convidando de 5 em 5 ou de 10 em 10 dos seus clientes, de hora em hora, para virem conhecer os lançamentos.

 

É contratada uma mesa de buffet, nos encontros presenciais. E, desta forma, alguns estão conseguindo expor na sua feira “solo” e conseguindo resultados de negócios. Claro que existe o perigo de contágio nesta situação toda que estamos vivendo. Estes encontros, fatalmente, não rolam dentro dos protocolos necessários. E isso poderá gerar alguns ou vários problemas. Eis aí o resultado da abstinência das feiras.

 

Elas precisam voltar para atender esta demanda. Para impactar, de forma positiva, os mercados e girar a economia. Morrer é muito ruim, seja de vírus ou de fome.

 

Formatos novos são sempre bem-vindos, mas condições pitorescas como estas não devem ser incentivadas. No entanto, estão acontecendo e poderão se tornar mais frequentes, a partir do momento em que os afetados aprendam com os que fizeram e travem uma escalada rápida dos formatos.

 

Pelo menos os hotéis, também muito afetados, poderão diminuir a vacância, nestas oportunidades. E isso é um alento.

 



José Roberto Sevieri - promotor de feiras comerciais, sócio gerente da Proma Feiras e VP da ADVB – Associação Brasileira dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil.


Preços da gasolina e do etanol recuam no início de abril, aponta Ticket Log

Valor médio do litro da gasolina está 0,29% menor e o do etanol 0,59% abaixo do registrado no fechamento de março


De acordo com o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), os preços médios registrados no País para a gasolina e o etanol nas primeiras semanas de abril apresentaram recuos na comparação com o fechamento do mês de março. O valor médio por litro da gasolina foi 0,29% menor e o combustível foi comercializado a R$ 5,701 nos postos. Já o etanol registrou um recuo de 0,59% e foi encontrado à média de R$ 4,572.

“Ambos os recuos são pouco significativos e abaixo de 1%. Ainda assim, se a tendência se provar durante todo o mês, podemos ter ao final de abril a primeira queda de preços desde maio de 2020, interrompendo uma sequência que já registrou dez aumentos consecutivos”, destaca Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

A gasolina mais cara registrada no Brasil continuou acima de R$ 6,00 neste início de mês. No Acre, o combustível foi comercializado pelo valor médio por litro de R$ 6,243. No Rio de Janeiro, segundo maior preço registrado, o valor encontrado foi de R$ 6,112. O maior aumento foi registrado no Amazonas, de 3,10% na comparação com o fechamento de março.

Já o etanol de maior preço médio nas primeiras semanas de abril esteve no Rio Grande do Sul, com o litro a R$ 5,276. O maior aumento foi identificado no Acre, de 8,25%.

Em Santa Catarina foi identificado o litro da gasolina mais barato de todo o território nacional, a R$ 5,241. O Estado também registrou o maior recuo de preços do combustível, de 2,44% em relação ao fechamento de março.

São Paulo segue com o etanol mais barato do País, após redução de 6,66% nos preços, que fez o combustível ser comercializado a R$ 3,644. Mas o maior recuo foi apresentado no Paraná, de 7,21% no valor médio por litro.

No recorte entre as regiões, apenas Norte e Sudeste registraram aumentos de preços da gasolina em abril. Nos postos nortistas, o preço médio do combustível avançou 0,30%, e foi de R$ 5,736. Já o Sudeste apresentou um aumento de 0,03%, e registrou o combustível mais caro, a R$ 5,789.

A mesma Região Sudeste registrou a maior queda de preços do etanol, recuo de 4,29%, mas não o combustível mais barato, que foi encontrado no Centro-Oeste, a R$ 4,266. O etanol mais caro foi registrado no Norte, a R$ 4,813, após avançar 2,32% em relação ao fechamento de março. Outra Região que apresentou aumento no valor médio por litro do combustível foi o Nordeste, alta de 1,23%.

“O maior recuo de preços da gasolina foi apresentado pela Região Sul, de 1,85% nas primeiras semanas de março”, completa Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 


 

Ticket Log

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 Edenred

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PAU QUE BATE EM CHICO, BATE SEMPRE EM CHICO

No senso popular, se uma autoridade pune Chico cidadão comum, pé-de-chinelo, haverá de punir, por iguais motivos, o rico e famoso Francisco de sapato italiano.

Até uma singela e popular expressão como essa, de equidade de tratamento e de justiça, colide com usos e costumes dos nossos ministros do STF. Naquele pomposo recanto da pátria, se peneiram antecedentes e a Constituição Federal tem entrelinhas. Usam-na “ao gosto”, como é dito sobre certos condimentos em receitas culinárias. O quê? Só porque me fazem rir, não estou sendo sério? Eu?

Foi exatamente essa vontade de rir que senti quando o ministro Barroso determinou que o presidente do Senado instalasse a CPI da covid-19.  Senti vontade de rir quando o notório Renan Calheiros se perfilou para integrá-la e negocia, agora, assumir posição de mando, logo ele que, presidindo o Senado, foi coveiro de muitas dessas comissões. Senti vontade de rir quando Bolsonaro revidou, solicitando ao boquirroto senador Kajuru que retrucasse o STF com um mandato de segurança pedindo que a Corte determinasse a abertura do processo de impeachment contra Alexandre de Moraes. Não vai levar, pensei, porque a Casa já mostrou ser em Chico, e só em Chico, que o pau bate e rebate.

Ri, também, ao ler o teor da decisão do membro novato levado à Corte pelas mãos de Bolsonaro. Claramente, o ministro Nunes Marques abriu o processo que lhe caiu no colo perguntando-se: “Como argumentar para negar isto?”, porque é assim que tantos votos são dados em matérias de repercussão política. Para decisões que tem gerado inédita insegurança ao país, confere-se, ali, aspecto jurídico a opiniões prévias, individuais ou colegiadas. “Dadas todas as vênias”, é o que depreendo do que assisto, no exercício do meu direito de crer mais no meu ver do que no meu ouvir.

Desde o início do governo, é só nele que o pau do Supremo bate, e o faz com mais vigor e determinação do que a oposição congressual. A Corte se olha no espelho benevolente da mídia militante, que gosta do que assiste e ouve sem questionar. Aliás, a análise mais profunda e a única crítica ao STF que identifiquei na mídia nacional, nesse tempo todo, foi uma vistoria do cardápio dos ministros, onde foram pescadas lagostas e identificados vinhos.

Não há setor de atividade em que a Corte se sinta inconveniente, intrometida, ou desequilibrando a harmonia dos poderes. Usa e abusa da prerrogativa de avaliar a conveniência e a qualidade de ações político-administrativas. Opera no Brasil um sistema de freios sem contrapesos, que vai da nomeação de um diretor da Polícia Federal até uma lei municipal na linha da escola sem partido, votada e aprovada para coibir abusos.

Mesmo quando o STF invade de modo totalmente irracional, ilegal, ardiloso a autonomia da Câmara dos Deputados, criando a ridícula figura do flagrante eterno, viabilizando prisão a qualquer hora e lugar, essa arbitrariedade pretoriana vai menos contra o Parlamento do que contra o Chico governista.

Há 10 pedidos de impeachment de ministros do STF na gaveta do presidente do Senado, mas isso não tira o sono da República. Está tudo programado para não acontecer.

 

*   Publicado originalmente em Conseervadores e Liberais, o site de Puggina.org.


 

Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


Café: Brasil propõe modernização na emissão de certificados de origem da OIC

Propostas estruturadas pelo Cecafé foram aprovadas pelo Conselho Internacional e visam a modernizar, agilizar, reduzir burocracia e dar mais transparência ao processo

 

O Conselho Internacional do Café aprovou, na sexta-feira, 16 de abril, proposta da delegação brasileira, estruturada pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), que pretende modernizar o regulamento referente à emissão dos certificados de origem da Organização Internacional do Café (OIC), requeridos nas exportações do produto. 

Embasada na existência de diversos modelos avançados de gestão tecnológica de documentos, envolvendo assinaturas eletrônicas, certificações digitais, armazenamento virtual dos dados e harmonização de datas de exportação, a sugestão do Brasil objetiva dar celeridade ao processo, reduzir a burocracia, ampliar a transparência e estar alinhada às propostas do Acordo de Facilitação de Comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Organização Mundial das Aduanas (OMA). 

Na explanação ao principal colegiado da cafeicultura mundial, o Cecafé recordou que o conceito e as instruções contidas no atual “Regulamento de Estatística – Certificados de Origem” da OIC se baseiam, majoritariamente, em modelos e processos antigos aplicados ao período das cotas de exportação, quando a Organização tinha a necessidade de monitorar e controlar os embarques dos países produtores, e que as novas tecnologias permitirão um processo de emissão mais moderno, célere e menos burocrático. 

Entre as diversas alterações propostas, destaca-se a implementação da assinatura eletrônica dos certificados, o armazenamento eletrônico dos documentos, a utilização da Referência Única de Carga (RUC) e a alteração da data de exportação, que deixará de ser por liberação aduaneira e passará a ser pela data do conhecimento de embarque. 

De acordo com o presidente do Cecafé, Nicolas Rueda, a sugestão da entidade está alinhada às recentes mudanças feitas no Brasil, através da implantação do Portal Único de Comércio Exterior. 

“Essa inovação brasileira tem desburocratizado o processo das exportações por meio de uma completa reformulação de procedimentos, exigências normativas e sistemas aplicáveis às transações comerciais externas. Assim, é possível reduzir tempo e custos para os agentes privados concluírem as operações, que é o que pretendemos em relação à emissão dos certificados de origem da OIC”, revela.

Com a aprovação da proposta apresentada pela delegação brasileira, o presidente do Cecafé anota que as otimizações aprovadas no “Regulamento de Estatísticas – Certificado de Origem” ampliarão as possibilidades de integração de bases e gerarão modernização e eficiência ainda maiores aos processos, garantindo, também, o rigor da coleta das informações para os propósitos estatísticos.

 

PRÓXIMOS PASSOS

A Representação Permanente do Brasil junto às Organizações Internacionais em Londres (Rebraslon) contatará a OIC, nesta semana, para acelerar a publicação do regulamento já atualizado. Tão logo seja divulgado, o Cecafé continuará o desenvolvimento  do novo sistema de emissão dos certificados, o qual será integrado ao Portal Único, através da utilização da Application Programming Interface (API) do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).


Pravaler dá oito lições de educação financeira para jovens

Segundo SPC, 47% dos jovens brasileiros não controlam os gastos financeiros

 

Educação financeira é importante para qualquer pessoa, independentemente da idade. Saber lidar com as finanças é algo necessário e se este tema já é complexo na vida adulta, quando jovem ele é um verdadeiro desafio. Segundo a SPC Brasil, 47% dos jovens entre 18 a 25 anos, não faz controle de seus gastos. São 8,6 milhões de jovens inadimplentes no país.

De olho neste cenário, o Pravaler, maior plataforma de serviços financeiros para educação do país, reuniu oito lições do Felipe Chanes, controller da fintech, que vão ajudar a entender como funciona e qual é a importância da educação financeira para jovens.


Faça uma autoavaliação

Saber qual é a situação financeira atual antes de partir para a estratégia é fundamental. “Entenda todo seu contexto de vida, como qual é o valor do seu salário, quanto desse dinheiro é destinado para despesas fixas, quanto você gasta com compras não essenciais etc. A partir disso, você passará a ter como determinar seu perfil de consumo e, assim, conseguir se controlar financeiramente”, comenta Felipe. 


Saiba fazer o seu planejamento

Defina objetivos de curto, médio e longo prazo. Assim é possível estabelecer um foco e começar a caminhar em relação ao sucesso, ainda que no começo do processo os resultados não sejam tão relevantes. Por exemplo, pense que no curto prazo você pode formar uma reserva de emergência, no médio prazo, pagar uma viagem e, no longo prazo, comprar uma casa própria, realizar sonhos. 


Seja realista

O que você quer para o próximo mês? E para o próximo ano? Passe a estabelecer metas racionais e se esforce para progredir. “Além disso, tenha em mente que para um futuro próximo, os objetivos devem ser menos ousados, pois você ainda estará no processo de adaptação e formação da sua disciplina em relação a seus gastos”, explica Chanes.


Comece a investir

Comece criando a sua reserva de emergência, observando qual o tipo de investimento que atende melhor suas expectativas. Cabe lembrar que hoje, a poupança não é a melhor opção para fazer seu dinheiro render, existem outras opções seguras de investimento que podem trazer retornos maiores. Leve em consideração o tempo que você pretende deixar seu dinheiro investido e fique atento às taxas e encargos que podem impactar a sua rentabilidade. Investir é uma solução que permite com que o dinheiro depositado a cada mês renda mais e, assim, você tenha mais recursos no futuro. 


Não subestime pequenos gastos

Dê importância para pequenos gastos diários que podem somar uma quantia relevante no final do mês, como aplicativos de transporte, entrega de refeições e streamings. Avalie quais são suas prioridades e tenha em mente que pequenos sacrifícios hoje podem contribuir muito para a realização de algum sonho que você tenha ou até trazer conforto em um momento de necessidade.


Explore suas possibilidades

Estudantes podem contar com uma série de benefícios para dar continuidade a seus estudos sem que isso afete o lado financeiro. Pode ter acesso a vantagens como descontos na compra de livros de empresas parceiras e outras soluções criadas pelas próprias faculdades. Procure se informar a respeito disso e aproveite as oportunidades!


Evite se endividar

É imprescindível rever o estilo de vida e evitar comprometer o seu futuro em função de prestações que podem ser evitadas. Tome cuidado com compras que parecem interessantes, mas que levam muito tempo para serem pagas, uma vez que no preço delas podem estar inseridos juros altos.

Seja disciplinado

Coloque as dicas em prática e seja disciplinado. Isso te auxiliará na construção de uma trajetória próspera financeiramente, além de contribuir para a realização dos seus sonhos. A condição de estudante permite a você algumas vantagens que outras pessoas não têm, como o tempo maior para que os projetos deem resultado. Por isso, comece o quanto antes.

 

Plano de manutenção preventiva: porque toda indústria deve ter

Um dos principais benefícios da gestão da manutenção preventiva é a maior eficiência dos profissionais de uma empresa, economia de não ter máquina parada e menos desgaste para os profissionais envolvidos.

Já no ano de 2001, uma pesquisa realizada pela Abraman (Associação Brasileira de Manutenção),  sobre “A Situação da Manutenção no Brasil”, mostrava que os custos com manutenção no país representavam 4,2% do PIB, totalizando US$ 28 bilhões de dólares anuais, e que aproximadamente 4% do faturamento bruto das empresas era gasto em ações de manutenção, revelando que parte significativa do lucro poderia estar sendo consumida neste setor.

Nestes custos, estão incorporados gastos com mão-de-obra, peças sobressalentes e contratação de serviços. Estão também incorporados os gastos adicionais com horas extras dos funcionários da manutenção em decorrência das paradas imprevistas causadas por manutenções corretivas e gastos adicionais para compra de materiais e serviços de manutenção em situações de emergência.

A quebra e falha de equipamentos na área de saneamento é algo comum no dia a dia de uma empresa. No entanto, essa situação traz diversos prejuízos para a produção, como a perda de produtividade, gastos com reposição e conserto de peças e até mesmo acidentes de trabalho.

Para impedir que isso aconteça, sempre sugerimos  a manutenção preventiva, que atua diretamente na diminuição desses riscos para a obra e para os trabalhadores. Na revisão programada dos equipamentos, a parada na produção é prevista no cronograma, evitando a perda de tempo e dinheiro.

A manutenção preventiva permite trocar peças antigas e evita o desgaste das máquinas. Por isso, cumprir o cronograma de trocas é vital para garantir o bom desempenho dos equipamentos e aumentar o tempo de utilização, garantindo a tranquilidade para que os empresários consigam focar no seu business, sem ter que apagar incêndios fora de hora.

Manutenções preventivas permitem ao gestor prever os investimentos necessários e fugir das surpresas negativas e principalmente em tempos de pandemia de Covid-19, tudo o que não precisamos é problemas decorrentes da falta de manutenção adequada. Para isso, é preciso um sistema de diagnóstico que garanta tranquilidade operacional para os sistemas de água e efluentes, com o planejamento de manutenções preventivas, que evitem os imprevistos.

Para tanto, é necessário criar um cronograma personalizado para as visitas de manutenção conforme a necessidade da planta, com uma lista das peças necessárias para reposição, eliminando do gestor, a preocupação com os custos de reposição de peças.

A eficiência do processo está no acompanhamento das normas da ISO 9001 e as manutenções preventivas baseadas no conceito de Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta, em uma tradução livre), o que permite diagnóstico preciso sobre a necessidade de manutenção; planejamento das visitas e da necessidade de manutenção.

 

 

Francisco Carlo Oliver - engenheiro e Diretor Técnico e Comercial da Fluidfeeder.com.br, empresa 100% nacional, que atua no fornecimento de equipamentos para tratamento de água e efluentes, com  soluções de alta tecnologia para medição, transferência e dosagem de produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos.


5 formas de ganhar renda extra durante a pandemia

A pandemia trouxe desafios diversos para a população e foi necessário se reinventar para manter as contas em dia, o empreendedor digital Alex Vargas lista opções para ajudar a ganhar renda extra 

 

A pandemia da Covid-19 fez com que algumas pessoas procurassem novas formas de ganhar dinheiro. Com os comércios de rua fechados e um grande índice de demissão agora na segunda onda da doença, o empreendedorismo se tornou a melhor opção para quem precisava de uma renda extra, ou uma alternativa para complementar o salário  no final do mês. Para se ter uma ideia, nos primeiros meses da pandemia, o número de microempreendedores individuais (MEIs) no país cresceu 14,8%, na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 10,9 milhões de registros, de acordo com dados do Portal do Empreendedor, do governo federal. 

 

Para Alex Vargas, empreendedor digital com mais de 900 mil inscritos em seu canal no YouTube,  é possível fazer uma renda extra sem sair de casa. “A internet é uma grande aliada para ganhar dinheiro e é uma ótima opção para quem deseja iniciar no mundo do empreendedorismo. Mas em primeiro lugar é necessário entender que ter lucro com um negócio não acontece de uma hora para a outra e que não há nenhuma fórmula secreta para ter sucesso sem nenhum esforço. Tudo depende da intensidade e da força de vontade. É importante perceber que existem diversas ideias que ajudam a ganhar uma renda extra”, orienta Alex. 

 

Ainda de acordo com ele, um diferencial muito importante hoje é o marketing digital, que além de permitir trabalhar de casa utiliza estratégias para divulgar produtos e serviços desenvolvidos pela marca - que criam uma conexão com a audiência. “Não basta apenas atrair qualquer pessoa, mas sim aquele que tem um potencial para se tornar cliente. Também aconselho criar o seu negócio online a partir das habilidades e experiências que você já possui e, principalmente, que esteja relacionado com aquilo que você gosta de falar e fazer. Outra dica: depois de criar seu negócio online, e enquanto ele estiver “andando”, caso queira, você pode começar a criar outro, pois é totalmente possível. No mundo digital não é preciso se prender a um único nicho ou escolher apenas uma opção”, revela o especialista.

 

Abaixo, Alex lista algumas opções para quem deseja empreender durante a pandemia. Confira:

 1. Seja um coprodutor: é uma forma de você criar um produto em parceria com outras pessoas. “Como coprodutor, você estará envolvido na criação, divulgação e vendas de um produto que será disponibilizado em uma plataforma de vendas, e as comissões serão distribuídas de acordo com a função que você exercer - seja de criar o produto ou divulgá-lo através de ações de marketing e vendas”, exemplifica. 

2. Faça entregas com o seu carro particular: há muito tempo as pessoas já fazem isso, mas hoje está ainda mais fácil de fazer uma renda extra segura com entregas de comidas, objetos, por meio de aplicativos como Ubereats, Loggi, IFood e Rappi. “É uma oportunidade de sair do desemprego, gerar renda extra ou fazer desta a sua principal fonte de renda. Esse mercado de delivery tem crescido muito e a tendência é crescer ainda mais. O isolamento social fez a procura por esse tipo de serviço aumentar e, sem dúvida, vai continuar fazendo parte da vida de muita gente, principalmente o delivery de comida”, sugere Alex. 

 

3.Testador de Sites, aplicativos e Produtos:as empresas pagam para pessoas comuns e especialistas para testar sites, aplicativos e produtos, essa ação ajuda a melhorar possíveis problemas futuros. Alex explica que, “Alguns sistemas funcionam perfeitamente em ambiente de teste, porque a rede está carregada com todos os arquivos necessários .Mas, de repente, quando fica homologado, não funciona tão bem ou começa a apresentar vários erros. Para saber como isso vai ficar diretamente para o cliente, evitando constrangimentos e reclamações, algumas empresas pagam para que você teste as funcionalidades dos sites, aplicativos e produtos.”, conta. 

 

4. Brechó Online: essa é uma ótima oportunidade e momento para de fato separar e organizar o seu guarda roupa, reconhecer o que não utiliza mais e o que de fato é realmente útil. “O que pode parecer lixo para você pode ser o tesouro de outra pessoa. Aproveite e desentulhe a sua casa, organize armários e gavetas, separe tudo que estiver apto para uso e bem conservado.Tire fotos bonitas e chamativas e depois poste em páginas de desapego no Facebook e em sites especializados, como o Enjoei e o OLX”, orienta Alex. 

 

5. Utilize Dropshipping: esse sistema funciona como uma espécie de loja virtual, mas que não precisa ter um estoque. “O dinheiro para a compra de estoque é gerado através dos clientes que lhe dão dinheiro e pagam para que você possa comprar os futuros  produtos. Na hora de escolher o fornecedor, você deve se atentar a dois pontos principais: o primeiro é o preço que ele cobra pelos produtos e o segundo é a confiabilidade”, finaliza. 

 



Alex Vargas - empreendedor digital há mais de 15 anos. Desenvolveu dezenas de negócios na Internet. É criador de diversos treinamentos online, com destaque para o Fórmula Negócio Online que é considerado o treinamento mais indicado para quem quer começar um negócio do zero. Reconhecidamente como um dos mais bem sucedidos profissionais de marketing digital do Brasil. Desenvolveu os melhores treinamentos para empreendedores digitais, profissionais de marketing e afiliados da atualidade.Reconhecido pelo mercado como um dos melhores copywriters da atualidade. Criou cartas de vendas de altíssima conversão. Desenvolveu diversos negócios na Internet. Ganhou o prêmio de Empreendedor Digital do ano de 2019 do Afiliados Brasil.Motivador de pessoas. Aborda pontos de motivação e mindset para criação de negócios altamente lucrativos.

Nucleo Expert


Saiba o que mudou no divórcio neste 1 ano de pandemia

O período de quarentena provocada pela pandemia do novo coronavírus trouxe uma reflexão importante para aqueles casais que levavam um relacionamento em “banho maria”. O maior tempo em casa juntos gerou sobrecargas física e emocional que apenas acelerou a tomada de decisão para o divórcio. Essa realidade é refletida no número de divórcios realizados em cartório, que cresceu 15% no segundo semestre de 2020, ante o mesmo período de 2019. Foram 43,8 mil processos contabilizados em levantamento do Colégio Notarial do Brasil — Conselho Federal (CNB/CF), apenas no segundo semestre de 2020.

Aliado a isso, as mudanças na lei brasileira associada ao divórcio facilitaram a dissolução do casamento. Desde 2007, quando a edição Lei Federal 11.441 permitiu a realização de separações e divórcios em cartórios, o número de divórcios cresce anualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao lembrar que antigamente o divórcio era um direito contestativo, em que o casal era obrigado a falar para o juiz o motivo da separação e de quem era a culpa, exigindo ainda testemunhas, hoje o casal pode, através de um advogado, dar entrada diretamente no cartório de notas, caso não tenha filhos menores ou incapazes, ou judicialmente.

A pandemia também trouxe uma nova forma de realizar o divórcio. Em meados de 2020, a resolução número 100 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou o divórcio de forma online em cartórios.

Essas conquistas devem-se, sobretudo, à evolução do Direito de Família, uma das áreas do Direito que vem acompanhando o cidadão, caminhando junto com a evolução da sociedade.

Claramente esse momento de decisão sobre o casamento é difícil e triste. É um luto relacionado ao amor, à paixão e a uma rotina familiar que não existirá mais, pelo menos para aquele casal. No entanto, hoje retira-se um grande peso relacionado ao sentimento de culpa do casal quando decide-se pelo divórcio. Em alusão ao passado não tão distante, essa decisão era vista na sociedade como um pecado e, principalmente, a mulher ficava mal falada, destruindo a reputação de toda a família. Portanto, o sentimento de culpa era inerente ao processo.

Hoje, existem dois tipos de divórcio: extrajudicial e o judicial. O extrajudicial é o realizado no cartório de notas com a presença de um advogado. Mas só vale para casais que não têm filhos menores ou incapazes e quando a decisão pelo divórcio se dá de forma consensual.

No caso dos divórcios extrajudiciais realizados de forma online, o escrivão, juntamente com todos os documentos enviados ao cartório, os judiciados e o advogado participam de uma reunião online e dão andamento ao processo.

A vantagem é que não há fronteiras para realizar essa oficialização. Ou seja, o casal pode divorciar-se mesmo estando em cidades ou países diferentes.

Já o judicial é obrigatório quando existe filho menor e/ou incapaz ou briga, geralmente provocada em razão da divisão de bens. O processo é feito através de um advogado e decidido por um juiz. Quando envolve filhos menores, além de exigir a participação e fiscalização do representante do Ministério Público, o juiz decide sobre questões relacionadas à fixação dos alimentos, guarda, entre outras situações inerentes ao casal e aos filhos.

O prazo médio para finalizar o divórcio extrajudicial de forma presencial ou online é de cinco dias. Já o judicial, é de cinco a dez dias, dependendo do regime de bens e se ocorrer de forma amigável.

Diante de todo este cenário, podemos concluir que, apesar de o divórcio ser um momento triste, que atesta a falta de amor e a continuidade de uma união, vale ressaltar que estamos vivendo uma evolução no Direito de Família e temos visto que as decisões estão cada vez mais justas e mais humanas.

 



Dra. Catia Sturari - advogada especializada em Direito de Família, atuando há 12 anos na área. Formada pela IMES (Hj, USCS), em São Caetano do Sul, atualmente cursa pós-graduação em Direito de Família pela EBRADI. Condutora do programa Papo de Quinta, no Instagram, voltado às questões que envolve o Direito de Família, também é palestrante em instituições de ensino e empresas e é conhecida pela leveza em conduzir temas difíceis de aceitar e entender no ramo do Direito de Família.


Prazo de envio do Imposto de Renda é adiado para 31 de maio

Microempreendedores individuais devem ficar atentos ao teto de isenção do imposto para saber se devem fazer a declaração


O prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, ano-base 2020, foi adiado pela Receita Federal de 30 de abril para 31 de maio. A mudança contou com a implementação por meio da Instrução Normativa 2.020/2021, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (12). Os microempreendedores individuais (MEI) devem ficar atentos se deverão fazer a declaração.

“Como o MEI exerce dois papéis, o de empresário (Pessoa Jurídica) e o de cidadão (Pessoa Física), além da obrigatoriedade de entrega da Declaração Anual do Simples Nacional do Microempreendedor Individual – DASN-SIMEI, que deve ser entregue até 31 de maio, quem já se formalizou pode também estar obrigado à entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF)”, afirma o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Silas Santiago.

O Microempreendedor Individual deve entregar a Declaração de Imposto de Renda se recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano anterior (cerca de R$ 2.380 por mês) ou seja, se a parcela tributável retirada do negócio é maior que este valor, o MEI é obrigado a declarar. Se o rendimento tributável foi abaixo deste valor, não é obrigado, mas pode declarar, se preferir.

Segundo a Receita, a decisão foi tomada com o intuito de suavizar as dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus. No ano passado, o prazo foi prolongado em dois meses e  remarcado para o dia 30 de junho. Em nota, o órgão ressaltou que a medida tem o intuito de proteger a sociedade, evitando aglomerações nas unidades de atendimento. “Assim, a Receita Federal contribui com os esforços do governo federal na manutenção do distanciamento social e na diminuição da propagação da doença”, esclareceu.

Os contribuintes que querem pagar o imposto na modalidade de débito automático, desde a primeira cota, precisam solicitar até o dia 10 de maio. As pessoas que enviarem a declaração após esta data devem quitar a primeira cota por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), gerado pelo programa de declaração. As demais cotas poderão ser colocadas em débito automático.

Para quem tiver a preferência de não selecionar o débito automático, basta acessar o Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no site da Receita Federal, e emitir os DARFs de todas as cotas. O órgão também informou que o programa de restituição do Imposto de Renda segue preservado. Assim, o primeiro lote será pago no dia 31 de maio, e o último está previsto para 30 de setembro.


DEFESA DA INFÂNCIA

 Quase 250 casos de tortura, violência física ou psicológica contra crianças e adolescentes são notificados todos os dias no Brasil


Todos os dias, são notificados, em média, 243 agressões de diferentes tipos (física, psicológica e tortura) contra crianças e adolescentes, entre o nascimento e 19 anos de idade. Em menores de quatro anos, nos últimos anos foram registrados pelo menos 25 casos por dia. Somente no ano de 2019, a soma desses três tipos de registro chega a 88.572 notificações. Cerca de 60% dessas situações tiveram como local de ocorrência declarada o ambiente doméstico e grande parte têm como autores pessoas do círculo familiar e de convivência das vítimas, evidenciando que as vítimas permanecem reféns de seus agressores.

Os dados foram extraídos pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), com o apoio da equipe da 360° CI, do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), mantido pelo Ministério da Saúde. Apesar do volume significativo de registros, os especialistas acreditam que o número são apenas a ponta do iceberg e que a subnotificação não revela o cenário provavelmente pior.

Desse total de casos notificados pelos serviços de saúde, 71% (62.537) são decorrentes de violência física; 27% (23.693) de violência psicológica; e 3% (2.342) de episódios de tortura. Este levantamento não considerou variações como violência e assédio sexual, trabalho infantil, entre outros tipos de agressão, que serão abordados pela SBP em publicação posterior.

Ao analisar a série histórica nos últimos dez anos - 2010 a 2019 (dados mais recentes disponíveis), o volume de agressões chega a 629.526 registros, ou 173 casos por dia. Impressiona que desde a implantação dessa plataforma, os registros têm crescido de forma consistente. Em 2010, foram 24.040 notificações (média de 66 por dia). Em 2019, foram 88.572. No período analisado, o aumento foi de 268%.

"O recente caso do menino Henry Borel traz, em si, a indignação de toda a sociedade brasileira, sobretudo dos pediatras, que, diariamente, se deparam em seus consultórios com os mais diversos desrespeitos e afrontas à integridade física, psicológica e moral das crianças e adolescentes", lamentou a presidente da SBP, Dra. Luciana Rodrigues Silva.

VULNERÁVEIS - Pelos dados do Sinan, é possível observar que as agressões atingem todas as faixas etárias da população pediátrica. Quase 25 mil casos notificados nas unidades de saúde das redes pública e privada ao longo da última década diziam respeito a bebês menores de um ano. Outros 51,3 mil registros envolviam crianças de um a quatro anos.

"Esses números são apenas a ponta de um enorme iceberg. A subnotificação é uma realidade, ou seja, o total de casos que não chega ao atendimento médico nem ao conhecimento das autoridades, é significativa", explica o dr. Marco Antônio Chaves Gama, presidente do Departamento Científico de Segurança da SBP.


Segundo ele, muitas situações de violência não são encaminhadas aos locais de atendimento à saúde, pois os agressores não levam as vítimas para receber cuidados, o que geralmente só acontece quando a violência assume proporções graves ou com risco de morte.

Apesar do encaminhamento da notificação não constituir denúncia policial contra os autores da violência, ele é o disparador da linha de cuidados voltadas para pessoas em situação de risco. Mas, não garante a assistência integral e as ações de proteção emergenciais que muitos casos demandam.

A notificação da violência ou de sua simples suspeita é compulsória pelo Ministério da Saúde e obrigatória pela Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), devendo ser feita ao Conselho Tutelar da região e ao Ministério Público nas situações crônicas ou de maior gravidade. Em caso de crimes, como as violências físicas que deixam lesões, as psíquicas com repercussão na vida da criança e sexuais, comprovadas ou de suspeita, as delegacias de polícia devem ser notificadas também.

Além disso, destaca o dr. Marco Gama, estudos pontuais em todo o mundo já indicam que a crise sanitária e a necessidade do isolamento social causados pelo coronavírus tem agravado esse cenário de violência no último ano. "Infelizmente, a casa não é um lugar seguro para todos, pois muitas crianças e adolescentes da família precisam compartilhar esse espaço com a pessoa que os violenta", disse.

DISTRIBUIÇÃO - Com respeito à distribuição geográfica dos casos, o Sinan mostra que, em números absolutos, as ocorrências desses tipos de violência, em 2019, foram maiores nos seguintes estados: São Paulo (20.768 casos), Minas Gerais (13.101), Paraná (8.712), Rio de Janeiro (7.714) e Pernambuco (4.285).

Na última década, o acumulado de notificações aponta o seguinte cenário, por estado: São Paulo (138.460), Minas Gerais (96.287), Paraná (54.884), Rio de Janeiro (49.827) e Rio Grande do Sul (42.791).

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ORIENTAÇÃO AOS MÉDICOS - Desde 2004 a SBP, através de seu DC de Segurança tem feito publicações para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, em manuais, capítulos do tratado de pediatria, livros para pais e documentos científicos.

Em 2018, o grupo lançou o " Protocolo de Abordagem da Criança ou Adolescente Vítima de Violência Doméstica", com o detalhamento do diagnóstico e dos encaminhamentos necessários em caso de suspeita de violência, cujo objetivo é orientar os especialistas no reconhecimento das várias formas de maus-tratos e na adequada condução dessas complexas situações. No mesmo ano, a entidade também disponibilizou gratuitamente em seu portal uma nova edição do " Manual de Atendimento às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência ".

O livro tem o intuito de discutir estratégias para prevenir, identificar e encaminhar situações de risco de violência em nível doméstico, na escola e nos ambientes públicos. O documento tem como público-alvo os profissionais que atuam diretamente com a população pediátrica nas áreas da saúde, educação, assistência social, psicologia, segurança, justiça e mídia.


Conheça as vantagens de ter uma marca registrada

Quando se tem um negócio constituído, uma empresa em atividade ou se fabrica um produto e não efetua o registro da marca, outra pessoa ou empresa poderá fazê-lo. Esse fato coloca imediatamente em risco o seu negócio e qualquer desenvolvimento de produto ou serviço que você esteja realizando. 

Uma marca registrada protege e garante a exclusividade de uso em todo o território nacional. Quem não protege a marca por meio do registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), poderá a qualquer tempo ser impedido de expandir seus negócios e/ou mesmo de utilizar e divulgar aquela marca. 

Com a marca registrada, o titular tem o direito de adotar medidas judiciais contra outras pessoas ou empresas que estiverem utilizando nomes idênticos ou muito semelhantes no mesmo segmento ou atividade que guarde afinidade e que seja capaz de induzir o consumidor ao erro.

À medida que seu produto ou a sua empresa se tornam conhecidos no mercado, a marca vai se tornando um bem valioso, com valor contábil intrínseco. Porém esse valor só poderá ser mensurado contabilmente por meio de um laudo de avaliação, caso a marca tenha registro no INPI, pois, do contrário, seu valor será apenas sentimental e sua marca não estará protegida e não atrairá a atenção de investidores.

As razões para se registrar uma marca são várias. Podemos citar algumas com relevância a garantir a permanência e a reputação da marca no mercado, sendo:


1. Proteção e Exclusividade

O registro da marca é importante garantir que sua empresa esteja devidamente protegida contra atos da concorrência. Empresas que utilizam uma marca sem autorização não se vêm obrigadas a garantir o bom nome da marca e, com isso, pode prejudicar a marca legítima, manchando a sua reputação e atrapalhando os negócios da empresa, pois, não raras às vezes tais marcas se encontram em posição legalmente frágil e praticam concorrência desleal com aquele detentor da marca legalmente registrada, podendo ser demandado judicialmente a fim de evitar danos, tanto à marca registrada quanto aos consumidores dos produtos ou serviços. Assim, ao registrar sua marca, você adquirirá uma barreira protetiva em torno dela, tornando-a exclusiva em seu segmento e dificultando, sobremaneira, a imitação ou falsificação de seus produtos ou serviços, pois, ao titular do registro é assegurado o uso exclusivo em todo o território nacional (art. 129 Lei n. 9.279/96).


2. Evitar mudanças indesejadas

A mudança do nome de um produto e, principalmente, o nome de uma empresa é quase sempre um processo traumático que leva a despesas e investimentos, muitas vezes não planejados. Uma vez que a marca goza de certo conhecimento no mercado e, principalmente, quando já adquiriu boa aceitação e reputação por parte dos consumidores e/ou clientes, a mudança de nome demandará altos investimentos em campanhas de marketing, tanto para justificar aos consumidores o porquê da mudança, quanto para construir e fixar a identidade da nova marca. Portanto, quando uma marca não é registrada, seja no seu aspecto visual da figura ou logotipo ou mesmo no aspecto gráfico e fonético da parte nominativa, há sempre o risco de outra empresa fazer o registro seja de boa ou de má-fé e, com isso, trazer prejuízos incalculáveis à sua empresa ou, ainda, impedir que sua empresa utilize e divulgue aquela marca.


3. Como registrar uma marca

O registro de marca no Brasil é feito junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). É aconselhável você procurar uma assessoria de um advogado de marcas e patentes, tanto para realizar um estudo prévio da marca a ser registrada, quanto para acompanhar o processo de registro e proteção da marca. Um advogado especializado poderá orientá-lo sobre todos os aspectos da proteção e na classificação do registro, a fim de conferir uma proteção, tanto na atividade diretamente desempenhada quanto em atividades e produtos correlatos, evitando, assim, que uma outra empresa tire proveito da boa fama que sua marca venha a atingir no mercado.

 


Dr. Wagner José da Silva - advogado especializado em Marcas e Patentes, técnico avançado neste segmento, matriculado no INPI desde 1998 e membro da ABAPI - Associação Brasileira de Agentes da Propriedade Industrial.


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