Divulgação |
Doença tem cerca de
6 mil novos casos anuais no Brasil, segundo INCA
Hoje, dia 18 de junho, é celebrado o
Dia Mundial de Conscientização sobre o Câncer de Rim. Este ano o lema da
campanha é “Precisamos falar sobre atividades físicas”.
O objetivo é incentivar pacientes,
cuidadores, familiares, amigos e profissionais da saúde a promover
conhecimento, como uma das formas mais eficazes de diminuir as taxas
preocupantes do câncer renal.
Estudos mostram que ser fisicamente ativo reduz o risco de câncer
de rim em até 22%. Quando diagnosticada a condição em uma pessoa, mesmo uma
atividade física moderada pode ajudar nos resultados do tratamento em até 15%,
assim como reduzir potenciais efeitos causados pelo câncer, como fadiga,
ansiedade, depressão, além de melhorar a qualidade de vida.
O problema é que três em cada quatro pacientes de câncer de rim
não estão praticando atividades físicas. A Academia Americana de Medicina
Esportiva e a Sociedade Americana de Câncer recomendam 150 minutos por semana
de atividades físicas moderadas, o que corresponde a uma caminhada de 50
minutos, três vezes por semana.
Com cerca de 6 mil novos casos anuais no país, segundo o Instituto
Nacional de Câncer (INCA), o câncer de rim é o terceiro tumor geniturinário
mais comum no Brasil, sendo que sua incidência é quase duas vezes maior entre
os homens. No mundo, de acordo com o levantamento Globocan 2018, da Organização
Mundial de Saúde (OMS), são 403 mil novos casos e 175 mil mortes anuais. A
doença representa a 10ª maior causa de morte por câncer em homens.
Fatores como idade
avançada, tabagismo, obesidade, histórico de doença renal (como cálculo ou cisto)
são considerados de risco. O câncer de rim é uma doença silenciosa, que não
costuma apresentar sintomas em suas fases iniciais. “Na maioria das vezes o
diagnóstico é feito a partir de outros exames de imagem, como ultrassonografias
abdominais e ressonâncias solicitadas por outros motivos médicos (diagnóstico
incidental). Quando ocorrem sintomas, os mais comuns
são: dor lombar, sangramento urinário, perda de peso e massa palpável na
região lateral do abdome. A doença tem alto índice de letalidade quando não
diagnosticada em estágios iniciais. Felizmente quando os tumores são
identificados precocemente, são todos potencialmente curáveis”, afirma o
Urologista Dr. Danilo Galante.
Segundo o
urologista, existem três tipos de tratamentos: Nefrectomia
Parcial, cirurgia indicada para a maioria dos casos, em que somente o tumor é
retirado e o restante do órgão é mantido, a Crioablação; técnica minimamente
invasiva em que são inseridas na pele algumas agulhas guiadas
por tomografia ou laparoscopia, que penetram no tumor e com
auxilio de gás argônio o destroem por congelamento. É uma técnica com poucas
complicações e de recuperação mais rápida. Para
tumores maiores, é necessária a retirada de todo rim (Nefrectomia
Radical) e, em casos de metástase, o tratamento
é mais agressivo e inclui cirurgia e quimioterapia.
Dr. Danilo Galante – Formado em medicina pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP) com especialização em Urologia pela UNESP. Pós-graduado em Cirurgia
Robótica pelo Hospital Oswaldo Cruz – SP. Doutorado em urologia pela USP, além
de Fellow Observer of Johns Hopkins School of
Medicine Brady Urological Institute Laparoscopic and Robotic Urologic Surgery.
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia e Instrutor do ATLS
(Advanced Trauma Life Support), atua em áreas diversificadas como Cálculos
Urinários; Infertilidade (incluindo Reversão de Vasectomia),
Disfunção Sexual e Cirurgia Robótica. Site: https://drdanilogalante.com.br/
Instagram: @drdanilogalante
Facebook: @danilogalante.urologista