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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Qual óleo essencial usar em 2020?


Com diferentes propriedades, óleos essenciais auxiliam nas intenções programadas para o ano novo


Quais são os seus desejos e intenções para 2020? Recomeçar nem sempre significa encarar algo inédito. Às vezes é a coragem que nos falta para olhar com outros olhos aquilo que já nos é habitual.

Pensando nisso, que tal contar com o auxílio dos óleos essenciais para receber o novo ano? Estudos científicos já comprovaram que os óleos têm influência na saúde e no bem-estar, trazendo resultados benéficos. De acordo com o professor, cientista aromatólogo, fundador da Laszlo Aromatologia e do Instituto Brasileiro de Aromatologia, Fábián László, o óleo essencial pode ser usado para diversos fins: “Cada óleo tem uma propriedade diferente: são anti-inflamatórios, antibacterianos, auxiliam nas áreas emocionais, de tomada de decisões”, afirma.

Descubra quais são os óleos essenciais que estão alinhados com as suas principais intenções:

ATENÇÃO: manjericão, capim-limão, alecrim-verdadeiro, hortelã-pimenta.

ATIVIDADE: canela-do-ceilão, hortelã-pimenta, alecrim-verdadeiro,

eucalipto-glóbulus, gengibre.

CLAREZA MENTAL: alecrim-verdadeiro, gerânio, limão-siciliano.

CONCENTRAÇÃO: manjericão, capim-limão, alecrim-verdadeiro.

CONFIANÇA: canela-do-ceilão, cedro-do-atlas, tea tree, tomilho qt. timol.

CORAGEM: tomilho qt. timol, olíbano, gengibre.

DIVERTIMENTO: laranja-doce, mandarina.

ENERGIA MENTAL: hortelã-pimenta, eucalipto-glóbulus, tomilho qt. timol.

ENTUSIASMO: ylang-ylang, laranja-doce, cardamomo, jasmim.

EXPRESSÃO VERDADEIRA: camomila-alemã.

FOCO: manjericão, benjoim, alecrim-verdadeiro, limão-siciliano.

FORÇA DE VONTADE: pinheiro, alecrim-verdadeiro, cedro-do-atlas, tea tree,

tomilho qt. timol.

FORÇA EMOCIONAL: gerânio, ylang-ylang, manjerona-verdadeira, tomilho

  1. timol.
MANIFESTAÇÃO: gengibre, pinheiro, noz-moscada, manjericão,
alecrim-verdadeiro.

MOTIVAÇÃO: cravo-da-índia, mandarina, tea tree, alecrim-verdadeiro.

OBJETIVIDADE: limão-siciliano, manjericão, alecrim-verdadeiro.

PAIXÃO: ylang-ylang, jasmim, sândalo, cardamomo.

PERSEVERANÇA: funcho-doce, limão-siciliano, tea tree.

PRAZER: jasmim, laranja-doce, sândalo, ylang-ylang, rosa-de-damasco, cardamomo.



Laszlo

70% dos paulistas usam celular antes de dormir, aponta levantamento do INER


Segundo especialistas, hábito pode prejudicar qualidade do sono; quase metade dos entrevistados revelou, também, dormir menos do que o recomendado 

O dado é impressionante: 70% dos paulistas têm o hábito de usar o celular antes de dormir, prática que pode interferir na qualidade do descanso. É o que revelou o levantamento "Hábitos e percepções do sono: um estudo contemporâneo do repouso", realizado pelo Instituto Nacional de Estudos do Repouso (INER), com o objetivo de avaliar a relação da população com o sono, sua preparação e cuidados com os itens indispensáveis ao ato de dormir.
Além do uso de aparelhos eletrônicos, foi constatado que, apesar de 76% dos entrevistados de São Paulo considerarem muito importante ter uma boa noite de sono, quase metade (45%) não consegue dormir a quantidade de horas recomendadas (de seis a oito horas) - algo que pode ter impacto na saúde. De acordo com um estudo publicado na revista científica NCBI, não dormir adequadamente pode impactar a concentração e a motivação, além de aumentar as chances de ansiedade e depressão.¹
Os resultados do levantamento mostram que os hábitos de sono interferem diretamente na rotina do indivíduo e vice-versa. Enquanto o estresse foi apontado por 43% dos entrevistados paulistas como o principal fator para noites de insônia, estudos como o publicado pela NCBI mostram que indivíduos que dormem mal tem mais predisposição à irritação, por exemplo.¹
"Uma boa noite de sono tem mais impacto em nossa rotina do que se imagina. Por isso, é importante ter atenção a todos os aspectos relacionados ao ato de dormir, desde os momentos que precedem o sono até a escolha adequada do colchão", afirma Fabiana Manzano, diretora-executiva do INER.

Colchão: um novo espaço de entretenimento
Outro achado interessante está relacionado à mudança de status do colchão: de um item unicamente voltado para o ato de dormir para um espaço de entretenimento, função antes que era apenas do sofá. O levantamento apontou que quase 60% dos entrevistados assistem TV ou séries e 50% jogam videogame deitados em seu colchão. Ler, meditar e até fazer refeições foram outras atividades mencionadas pelos entrevistados.
Se, por um lado, isso pode indicar como o colchão vem ganhando espaço dentro dos lares brasileiros, por outro chama a atenção para a necessidade de maior cuidado com a escolha e manutenção do colchão. Apesar de 61% dos entrevistados paulistas saberem que o colchão tem validade, 32% não realizam a troca no prazo de cinco anos, considerado adequado pelos especialistas. "É importante reforçar que cinco anos não representam, necessariamente, um prazo máximo para troca do colchão, mas sim um período em que devem ser redobrados os cuidados com esse que é o principal produto relacionado com a qualidade do nosso sono", ressalta Fabiana Manzano.



Referência: Chattu, V.; Manzar, D.; Kumary, S.; Burman, D.; Spence, D.; Pandi-Perumal, S. The Global Problem of Insufficient Sleep and Its Serious Public Health Implications. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6473877/. Último acesso: 07/12/2019.

“A hipocrisia faz o errado parecer certo”, aponta Fabiano de Abreu

O famoso ditado popular “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, é tão conhecido quanto praticado. Definida como o ato de fingir crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui, a hipocrisia faz com que frequentemente o indivíduo exija que os outros se comportem dentro de certos parâmetros de conduta moral que a própria pessoa não exerce.

Segundo o escritor, poeta e filósofo Fabiano de Abreu o ato hipócrita pode vir de um conhecimento do que tem que ser feito ou do que é certo, mas não se traduz na prática e nem sempre esse ato é por maldade. “Sabemos o que é certo e o que é errado e, cognitivamente, o que é necessário para atingir algo almejado. Por isso, só determinamos hipócrita aquele que fala o que tem que ser feito, mas não faz”, aponta.

O indivíduo sabe o caminho, mas não o segue por questões de bloqueio psicológico, falta de tentativa ou por simplesmente não querer. “O hipócrita pode ser uma pessoa que precisa de ajuda psiquiátrica para buscar a solução para o que ele sabe ser certo e não consegue fazer”, diz o filósofo.

Mas a questão vai além, pois flerta com a definição de certo ou errado que nem sempre é unânime. Fabiano de Abreu exemplifica que o maior problema da dicotomia entre as regras de conduta é que elas levam ao medo da rejeição da massa. “O certo pode prejudicar a alguns e ajudar a maioria, mas quem quer prejudicar a qualquer um? O certo pode afetar a um e ajudar um todo. Mas quem quer prejudicar a um?” Questiona.

A guerra é um bom exemplo da questão, pois ao colocar a Segunda Guerra Mundial em análise é possível inferir que muitos evitaram combater a Alemanha de Hitler para evitar a morte de alguns. Mas, ao protelar a guerra, deixaram que morressem milhões. “Queremos a paz, mas para ter paz pode ser necessário fazer a guerra. Ou seja, o correto agora pode não ser o correto depois, ou o correto para o depois pode ser o que parece ser errado agora”, analisa o escritor.

 



Fabiano de Abreu Rodrigues  - é um jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro, filho de madeirenses que migraram para o Brasil. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Paraguai e Portugal. Membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo, Fabiano foi constatado com o QI percentil 99 sendo considerado um dos maiores do mundo.

O que causa um despejo?




Entenda quais são as razões cabíveis, além de inadimplência

Quando ouvimos falar sobre despejo, a causa mais comum é falta de pagamento do aluguel, porém, existem outros motivos. É preciso saber como proceder caso sua situação seja incomum. “A ordem de despejo é algo que deve ser feito apenas em último caso, quando não há mais acordo entre locador e locatário”, conta Dra. Sabrina Rui, advogada em direito imobiliário e tributário. Baseando-se nisso, a advogada conta quais situações podem ocasionar o processo:

Rescisão por acordo entre as partes Caso ambas as partes desejem, pode ser desfeito o contrato de locação. O prazo comum para a desocupação do imóvel é de 6 meses, porém, caso o locatário volte atrás na decisão, o locador por iniciar a ordem de despejo.

Extinção do contrato de trabalho Quando o contrato de aluguel é baseado em vínculo empregatício, o locador deve sair ao ter tal contrato finalizado. O locatário deve reaver o imóvel imediatamente e pode apelar para o despejo não aconteça.

Utilização do imóvel pelo proprietário Se o proprietário precisar do imóvel para uso próprio ou de seu cônjuge, tem direito de retomá-lo de imediato, podendo utilizar da ordem de despejo. Reparações urgentes no imóvel É previsto por lei que se o imóvel precisar de reparos urgentes ou imediatos e o locatário deva sair, ou se recusar a consentir a ação, o locador poderá fazer uma ação de despejo. “Todas as negociações devem ser acompanhadas de um advogado, pois desta forma ficam assegurados direitos de ambas as partes, e havendo necessidade de ser ajuizada a ação judicial o profissional conduzirá de forma ágil e eficaz para o proprietário ”, aconselha a advogada.




Dra. Sabrina Marcolli Rui  - Advogada em direito tributário e imobiliário
SR Advogados Associados
@sradvogadosassociados
@sradvassociados
(41) 3077-6474
Rua Riachuelo, nº 102 - 20º andar - sala 202, centro – Curitiba.


Comece o ano com planos para a sua carreira





Professor da FGV ensina 5 passos para uma virada no trabalho


Começo de ano sempre é tempo de planejar e criar metas. E o brasileiro hoje, vive um momento de muitas adaptações, de recomeço, de reordenação. Mas há um objetivo que é comum a todos, independente da área de atuação, idade ou cargo: melhorar na profissão ou conseguir um emprego, desejo de mais de 14 milhões de desempregados.

Luciano Salamacha, professor da FGV Management, especialista em gestão e estratégia e autor da metodologia Stakehand, sugere 5 pilares fundamentais para uma virada na carreira: força de vontade, conhecimento, resiliência, disciplina e planejamento. Tudo associado. Salamacha  recomenda,   ainda,   5   atitudes para chegar no seu objetivo.

1-  Explore os seus talentos, não esqueça de valorizar tudo de bom que você tem, que você faz, e o que você é. Tão importante quanto conquistar coisas novas é manter o valor das coisas que já o diferenciam. O autoconhecimento é fundamental.

2.  Livre-se   do   julgamento   sobre  os erros   que   cometeu   no   passado  e  gerencie   a autocrítica, usando os erros como aprendizado. Não se torture mais, dê uma chance a você.

3. Desafie os próprios limites com a obrigação de terminar 2020 sendo ainda melhor. Para isso, é importante ter metas e planejar o autodesenvolvimento. Estudo, mais empenho, mais esforço, mais audácia.

4. Elimine o desperdício da sua vida. Todos os dias, temos à nossa disposição 86,4mil segundos que  serão consumidos. Evite desperdiçá-los com discussões inúteis, com   atividades   sem  significado   ou   relevância  para   sua  vida.   Foque somente  em atividades que agregam valor ou geram resultados.  Estude mais e fique menos nas redes sociais.

5. Crie o hábito de agradecer e comemorar cada conquista, por menor que seja. Em tempos difíceis, o foco na vitória é uma questão de disciplina e precisa ser repetido constantemente para ser incorporado em nossa vida. Faça da gratidão uma marca pessoal.   Envolva   as   pessoas   na   torcida   pelo   seu   sucesso.   Cada   vez   que comemoramos, nos tornamos mais fortes para enfrentar as dificuldades que vierem depois.


A Matriz Stakehand  pode ajudar na busca de um ano melhor

A matriz foi criada pelo professor e pode ser interpretada pelos 5 dedos da mão.  Você pode desenhar sua mão numa folha de papel e colocar quais atitudes precisa tomar para melhorar sua carreira, obedecendo  a característica de cada dedo. Fixe a folha onde a verá com facilidade ao iniciar o dia. Ou ainda, baixar e imprimir gratuitamente, pelo site www.stakehand.com.br

                          
                     
Força de vontade:  é representada pelo polegar, no qual está a digital que nos identifica em documentos oficiais. Logo, a força de vontade é sim a marca pessoal de todo profissional. É ela que nos faz trabalhar com qualquer outro dedo da mão sem nenhum problema. Embora aparentemente pequeno, é um dedo que contém forte valor em nossa  vida  porque   proporciona   o movimento de pinça, necessário  para praticamente todas as atividades do ser humano.

Conhecimento: está associado ao dedo indicador, o qual é utilizado quando queremos emitir uma opinião. Junto com seu parceiro da força de vontade, o conhecimento proporciona geração de resultados na vida de um profissional. Juntos   também   são   os   dedos ligados a movimentos de precisão em nossa mão. Resiliência: é a capacidade que temos para suportar a pressão sem perder nossos valores,  representada na  matriz   pelo  dedo   mindinho. Aparentemente   se  trata  do dedo mais fraco de nossa mão, mas que junto com o anelar e dedo médio compõe os movimentos de força segundo a ortopedia. Basta analisar como pegamos uma sacola ou uma mala. A resiliência é fundamental para lembrarmos a todo instante de não subestimar nossos limites.

Disciplina:  está   no   dedo   anelar,   onde   se   coloca   a   aliança   de   casamento,   que representa um compromisso assumido. Todos os dias nos comprometemos tanto com nossos colegas de trabalho e clientes, quanto com a gente mesmo. É preciso que um profissional   ou   uma   equipe   tenha   ciência   de   quais   serão   os   procedimentos fundamentais para que atinja o resultado desejado.

Planejamento: representado pelo dedo conhecido como pai de todos, é justamente esse o papel do Planejamento na vida dos profissionais e das organizações. A matriz estimula as pessoas a estabelecerem os considerados grandes pu pequenos objetivos. Planejamento é uma grande parte do sucesso do seu novo ano. Não deixe de faze-lo. 




                                          
Luciano Salamacha - doutor em Administração e mestre em Engenharia de Produção. Preside e integra conselhos de administração em empresas brasileiras e multinacionais, atuando como consultor e palestrante internacional. É professor em programas de pós-graduação, mestrado e doutorado no Brasil, na Argentina e nos EUA. Recebeu da Fundação Getúlio Vargas o prêmio de melhor professor em Estratégia de Empresas nos MBA’s, por sete anos seguidos. É   um   dos   raros   professores   que   fazem   parte   do   “Quadro   de   Honra  Docentes”,   da  FGV Management.   Luciano  Salamacha   é   autor   de   livros   e   artigos científicos  publicados  no Brasil   e   no   exterior.  Foi   pioneiro  na  América   Latina  em pesquisas de neuroestratégia. aplicado aos negócios.



UM PODER PARALELO QUE NÃO PERDE ELEIÇÃO: NOSSOS MUITOS SOVIETES

        Durante décadas fui participante ativo de debates políticos nas emissoras de rádio e TV de Porto Alegre. Eram anos de ostracismo para o pensamento conservador e para as ideias liberais de que o país era tão carente. Contavam-se nos dedos os que se dispunham a enfrentar o esquerdismo que ia dominando a política nestas bandas. Na Rádio Guaíba, um estúdio instalado na esquina da Caldas Júnior com a Rua da Praia proporcionava som e ampla visibilidade ao público que se acotovelava para assistir as discussões do programa Espaço Aberto. Em novembro, durante a Feira do Livro, o "Estúdio de cristal", como era chamado, mudava-se para a Praça, e a multidão, literalmente, cercava aquele ringue retórico para ver quem iria às cordas.

        À medida que nos aproximávamos do fim do milênio, os partidos de centro-direita e de direita foram virando apoiadores de quaisquer governos, espécie de contrapeso nas disputas eleitorais, deixando sem trincheira ou expressão o ideário conservador e liberal. Fechavam-se, no Rio Grande do Sul, as últimas portas ao debate político que fosse além do bate-boca pelo poder. Ou, com palavras melhores, em que essa disputa não fosse a única finalidade de todo argumento.

Lembro-me de ter ouvido do governador Alceu Collares, num desses debates, pela primeira vez, referindo-se ele aos partidos do espectro esquerdista: "Nós, do campo democrático e popular". A expressão disseminou-se.

Socialistas, marxistas e a esquerda em geral agarraram-se com braços e pernas ao binômio democrático-popular. Posavam como donos desse "campo". Nele jogavam futebol e golfe, criavam gado e faziam seus melhores discursos. E criavam conselhos... Então, como ainda hoje, eram avessos à propriedade privada, mas o tal "campo" foi cercado, escriturado em seu nome e passou a lhes pertencer o inço que ali crescia.

Não falo, apenas, de uma pretensão local, mas de uma obstinação mundial. É bom lembrar que Albânia, Bulgária, China, Cuba, Camboja, Coréia do Norte, Mongólia, Vietnã, Iêmen, e todas as demais republiquetas africanas, asiáticas e europeias, que em décadas anteriores adotaram o socialismo, se apresentavam ao mundo como "democracias populares". Enchiam a boca e estatutos constitucionais com sua condição de people's republic. E o leitor está perfeitamente informado sobre seus principais produtos: totalitarismo, supressão das liberdades, genocídio e miséria.

Aqui no Brasil, o dito campo esquerdista encontrou na criação e povoamento de conselhos uma forma de se institucionalizar e atuar politicamente. Na administração pública estão em toda parte. Com exceções, formam pequenos sovietes, determinando e impondo políticas.  São detentores de um poder paralelo que somente na órbita federal se manifesta através de 2.593 colegiados, segundo matéria de O Globo publicada em 29 de junho de 2019.  Na véspera, Bolsonaro havia anunciado a intenção de reduzi-los a 32.

No entanto, esses aparelhos políticos resistem. Os 996 conselhos ligados a instituições federais de ensino operam em ambientes blindados pela autonomia universitária. Outros foram instituídos por lei e só poderão ser cancelados por outra lei. Assim, no curto prazo, apenas 734 criados por decretos federais ou por portarias dos próprios órgãos federais estão liberados para encerramento de atividades.

        Note-se: a criação e operação de grande parte desses conselhos, muitos dos quais altamente onerosos ao pagador de impostos, é apenas uma das formas de aparelhamento da administração pública, que deveria ser apartidária, técnica e comprometida com a redução do peso do Estado sobre a sociedade.
       





Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


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