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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Lei de liberdade econômica promete mudanças para aquecer a economia e gerar empregos



A lei de liberdade econômica foi sancionada no dia 20 de setembro de 2019, com a promessa de diminuir a burocracia nas atividades econômicas. O objetivo é estabelecer novas regras para ampliar a segurança jurídica dos negócios e acelerar a criação de empregos. O governo brasileiro avalia que a lei pode ajudar a criar quase 4 milhões de empregos em dez anos, além de impulsionar o crescimento da economia em 7%.

Uma das novidades mais importantes da lei é a criação da figura do “abuso regulatório”, que é quando a administração pública comete uma infração ao editar uma norma que pode afetar a exploração de uma determinada atividade econômica.

Pelo texto da lei, a administração pública não pode: criar reservas de mercado para favorecer um grupo econômico em prejuízo de concorrentes; redigir normas que impeçam a entrada de novos competidores nacionais ou estrangeiros no mercado; exigir especificação técnica desnecessária para o objetivo da atividade econômica; criar demanda artificial ou compulsória de produto, serviço ou atividade profissional, "inclusive de uso de cartórios, registros ou cadastros"; colocar limites à livre formação de sociedades empresariais ou atividades econômicas não proibidas em lei federal.

Esse aspecto da lei de liberdade econômica parece ser uma resposta ao Global Competitiveness Report 2019, um relatório global, publicado anualmente pelo Word Economic Forum, que avalia 141 países por meio de quesitos de competitividade. Um desses quesitos é o Burden of Government Regulation, que seria o ônus da regulamentação governamental sobre o ambiente de negócios, ou seja, o quanto oneroso é para as empresas o cumprimento de quesitos da organização pública, como licenças, regulamentos e processos. O Brasil ficou na posição 141ª, a última do ranking.

“Eu entendo essa lei como muito importante para a economia brasileira. É decepcionante e quase assustador que estejamos tão mal colocados no Global Competitiveness Report 2019, um importante relatório consultado por empresas e consultorias do mundo inteiro, que usam os dados para fazer análises de mercado. Nesse ponto, eu entendo a lei de liberdade econômica, particularmente, a figura do abuso regulatório, como positiva num quesito em que o Brasil realmente padece, está atrasado e demanda alguma ação por parte do governo, no intuito de melhorar esse cenário tão ruim e internacionalmente observável”, comenta o economista Anderson Pellegrino, professor da IBE Conveniada FGV.

“A criação da figura do abuso regulatório pode tornar o nosso mercado mais concorrencial e atrativo a empresas ou à competição. E, ao mesmo tempo, acaba inibindo atos de corrupção que possam ser cometidos entre o agente público e as empresas, já que torna o acesso ao mercado mais justo para todos que queiram participar dele. Ao mesmo tempo, é um facilitador da entrada e do próprio processo de abertura de novas empresas, o que só tende a aumentar o dinamismo, a concorrência e a competência, melhorando o nosso ambiente de mercado e capacidade de produção”, complementa o sócio líder da Baker Tilly no Brasil, Alexandre Labetta.

Veja outras mudanças geradas pela lei, cujos efeitos positivos poderão ser sentidos ao longo da próxima década:


Liberação do horário de funcionamento dos estabelecimentos

A lei de liberdade econômica também libera o horário de funcionamento dos estabelecimentos para domingos e feriados, sem que seja preciso pagar taxas e encargos. Há apenas algumas restrições que ainda precisam ser seguidas, como as normas de proteção ao meio ambiente, regulamentos de condomínios e legislação trabalhista, com relação a folgas, escalas e horas extras.


Carteira de trabalho eletrônica

As novas carteiras de trabalho não serão mais impressas em papel, pois serão todas emitidas eletronicamente pelo Ministério da Economia. A única informação que ficará disponível neste documento será o CPF do funcionário contratado pela empresa.

Esse novo formato deve agilizar os trâmites burocráticos entre patrões e empregados na hora da contração, demissão e demais anotações que devem ser feitas na carteira. As empresas terão até 5 dias úteis para fazer as anotações na carteira do trabalhador, contando a partir do dia em que foi admitido. O empregado poderá acessar todas as informações desse documento em até 48 horas. 


Registro de ponto

Apenas empresas com mais de 20 empregados são obrigadas a registrar a entrada e saída deles. Hoje, o registro de ponto é obrigatório para empresas com o mínimo de 10 funcionários. Trabalhos realizados fora da empresa também devem ser anotados no ponto, segundo as novas regras da lei.
Outra novidade da lei é o registro do ponto por exceção, apenas quando o trabalhador não cumprir os horários estabelecidos pela empresa. Isso pode ser feito por meio de acordo individual entre empregado e empregador, convenção ou acordo coletivo de trabalho.


Atividades de baixo risco não precisam de alvará

Quem exerce atividades de baixo risco não precisa mais apresentar alvará de funcionamento. É o caso de sapateiros e costureiras. O governo ainda deve apresentar uma lista com as atividades que podem ser consideradas de baixo risco, por meio de um ato do Poder Executivo.


Substituição do e-Social

Atualmente, as empresas são obrigadas a usar o Sistema de Escrituração Digital de Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, que unifica o envio de dados sobre trabalhadores. Esse sistema deve ser substituído por uma nova plataforma – que ainda será lançada - com informações digitais de obrigações previdenciárias e trabalhistas.


Cinco competências mais procuradas nos profissionais de TI em 2020



A tecnologia vem ocupando cada vez mais espaço em empresas dos mais diversos setores: da construção civil aos centros hospitalares, das escolas ao mercado automotivo. Com a digitalização, a demanda por profissionais de TI tem sido crescente. Uma pesquisa do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) apontou que as profissões ligadas à tecnologia estão entre as que mais vão crescer até 2023. E esse é só o começo.


Tendo isso em vista, o profissional de TI não deve apenas acompanhar o que é exigido dele atualmente, mas capacitar-se para o que ainda está por vir. É justamente nisso que as empresas e recrutadores estarão de olho no próximo ano. Para se diferenciar, é preciso buscar o aprendizado de forma contínua, seja por meio de cursos livres, uma especialização, participações em meetups, palestras, cross-benchmark (quando você olha para diferentes modelos de empresas para entender como cada um deles pode agregar valor para a sua). No fim, os avanços tecnológicos só são feitos quando um profissional não tem medo de buscar e testar coisas novas, e assim, trazer resultados.

Agora, quando falamos sobre competências técnicas e comportamentais, consideramos algumas delas fundamentais para o início dessa próxima década. São elas:


#Dominar o universo de dados - A primeira competência que quero destacar é a capacidade de um profissional conseguir trabalhar bem com um grande volume de dados. O que antes era uma exclusividade da área de BI (Business Intelligence), hoje, essa visão analítica deve permear toda a empresa, principalmente a área de tecnologia. O profissional de TI precisa saber coletar, organizar, analisar e monitorar grandes bases de dados (Big Data). Saber mexer bem em planilhas de Excel já não é suficiente em muitos casos, por isso, é importante estudar outras ferramentas como Python / R .


#Organização e agilidade - O segundo fator diz respeito à organização e o senso de urgência. O profissional precisa conversar com as áreas envolvidas em cada fase dos projetos, entender suas necessidades e estabelecer e cumprir prazos acordados. Assim, ao invés de fazer uma única entrega, ele deverá se organizar para atender a pequenas demandas com rapidez. Se já fez uma pequena parte do plano, deve validar com a área interessada e entregar. As companhias, hoje, priorizam agilidade e conhecimento de metodologias ágeis, independentemente da área e da experiência profissional.


#Produtividade - Ter a capacidade de focar no que é urgente e saber usar bem aplicativos que impactam a produtividade são ferramentas imprescindíveis que fazem o profissional de TI ser bem visto pelo mercado de trabalho e se destacar em suas entregas e equipes.


#Resiliência - Assim como para outras áreas, saber se comunicar bem, ter proatividade e se adaptar a novos contextos é imprescindível para todo e qualquer profissional que quiser garantir sua empregabilidade na próxima década.


#Mindset digital - Por fim, outra tendência, que eu não poderia deixar de mencionar, deve ser a disseminação da tecnologia em várias áreas pela empresa. Muitas já não contam apenas com uma área de TI centralizada, por entender que a tecnologia não deve ficar restrita a um grupo de funcionários, mas permear todos os processos. Sendo assim, são necessários profissionais capacitados digitalmente em todos os níveis e com os mais diversos graus de experiência.

Como tentei destacar nesse texto, não são só as chamadas hard skills - habilidades técnicas - que serão demandadas. As soft skills ou habilidades comportamentais, continuarão em alta no mercado de TI em 2020. Neste início de uma nova década, a tendência é que o profissional de TI seja cada vez mais valorizado dentro do mercado, principalmente aquele que possui domínio das tecnologias mais modernas e que consegue se comunicar e transitar bem por diferentes áreas da organização.

Nutrir o espírito investigativo e curioso, por meio de uma atualização contínua de novas tendências deve ser uma prioridade para quem não quer ficar para trás no novo ano.

Bom novo ano para todos nós!




Diego Barbosa - formado em administração de empresas e headhunter da Yoctoo, consultoria boutique de recrutamento e seleção para tecnologia. Possui seis anos de experiência no recrutamento para áreas de tecnologia. Além disso, tem vasto conhecimento na contratação de talentos em toda a América Latina.


Um bom currículo, um ponto positivo


 Uma palavra pode ser a diferença entre ser contratado ou não


Quem já se inscreveu para uma vaga de emprego sabe que antes de enfrentar pessoalmente um membro da empresa, tem aquele momento chato e trabalhoso em que é preciso produzir o famoso Curriculum Vitae (CV), ou simplesmente currículo. Entretanto, apesar de exigir um certo nível de paciência, ele deve ser seu maior aliado na hora de chamar a atenção dos empregadores. Portanto, é um tempo bem gasto.
Mas, alguém tem ideia do que colocar da sua experiência profissional em um pedaço de papel? É realmente difícil pensar em algo que destaque e ao mesmo tempo não seja um marketing descarado. Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Carreers, indica alguns dados que saltam aos olhos do recrutador e outros que devem passar à vários quilômetros de distância.
Usualmente, quem examina o currículo tende a pinçar informações importantes antes de ler integralmente, descartando os candidatos que aparentemente não se encaixam, e é nessa hora que algumas palavras fazem toda a diferença. O cargo em que está atualmente ou em que esteve por último é de grande importância, é por meio dele que irão avaliar sua competência. Organização e bom português também fazem parte da lista, além de sua trajetória, como mudanças e promoções são analisados de cara, para saber se não é um funcionário que troca de emprego toda hora.
A instituição onde estudou ou nome de empresas em que tenha trabalhado, se forem conhecidos, contam pontos para o recrutador. O endereço residencial é de suma importância, porque algumas companhias preferem funcionários que moram perto ou que não demoram para chegar. Por fim, para chamar atenção do examinador, Madalena explica que termos específicos ligados ao cargo que se almeja devem ser descritos na página, por exemplo, se é um emprego na área de publicidade, Photoshop e recursos desse tipo se destacam.
Agora, coisas que devem ficar fora do currículo são: empregos passados, ocorridos há mais de dez anos, devem ser brevemente mencionados, se necessário; detalhes de tarefas que realizava na antiga empresa, duas ou três linhas bastam; autoelogios, pois são extremamente mal vistos; fotos e elementos gráficos, porque são desnecessários; número do RG, portfólio, pretensão salarial, são todos assuntos que podem ser discutidos depois; conhecimentos superficiais que não interessam ao cargo e aperfeiçoamentos e cursos que não tem relevância para a área.
Portanto, fazer um currículo exige tempo e dedicação, mas com essas dicas não há como falhar. Existem modelos de formatação de currículos na internet, e é possível escolher de acordo com sua fase na carreira ou segundo sua personalidade. Escolha um e mãos à obra.



Outliers Careers
Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
Endereço: Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.


5 dicas financeiras para começar bem 2020


Segundo especialista, é necessário planejamento para começar o ano fora do vermelho





1 - Cautela com as férias

Com as férias de verão, é comum que as pessoas aumentem seus gastos sem pensar no quanto isso irá lhes custar. “Se a sua conta bancária não está planejada para uma grande viagem, por exemplo, você pode entrar em uma furada que vai comprometer todo o seu novo ano. Por essa razão, é importante fazer um planejamento de quanto se tem e quanto se pode efetivamente gastar”, comenta Aleksander.


2 - Dinheiro de férias e 13º

Para quem está endividado, com o cartão de crédito estourado ou em cheque especial, é interessante utilizar o valor das férias e 13º para quitar as despesas maiores. Mas é importante que isso não vire rotina para os anos seguintes. “O ideal é que você possa usar esse dinheiro para aproveitar as férias, entretanto se você está endividado, quite todo o valor e se planeje melhor para o próximo ano”, detalha o especialista.


3 - Promessas de início de ano

Para muitas pessoas, o início do ano represente o começo de um novo ciclo. É tempo de se redimir dos pecados, agradecer as bençãos e se propor a novos desafios que, geralmente, são criados a partir de promessas. “Uma boa forma de garantir que o seu novo ano seja positivo financeiramente, é prometer para si mesmo de que irá trabalhar a mentalidade financeira”, sugere o professor. “Ou seja, prometer que em 2020 você vai buscar aprender mais sobre finanças pessoais, seja pesquisando por conta própria ou através de um curso”, completa.


4 - Ano de eleição

Em um ano de eleição, mesmo que municipais, o país sofre várias alterações. Esse momento pode afetar os juros, a inflação e, consequentemente, o crescimento do país. Por isso, é preciso estar preparado. Fazer uma reserva financeira é um ótimo plano para evitar ser pego desprevenido. Fazer investimentos, de forma que o dinheiro “trabalhe para você”, também é um passo importante. Isso serve para qualquer tipo de pessoa, tanto as que sabem muito sobre assuntos financeiros, quanto as que não sabem nada. “É importante lembrar que investimento não é poupança. Poupança é reserva. Investimento pressupõe CDB's, LCI, tesouro direto ou fundos de investimentos e ações”, explica.


5 - Planejamento financeiro

O ponto mais importante para que a receita esteja alinhada com as despesas é fazer um planejamento financeiro. De acordo com Avalca, o ideal é criar um plano para os três meses seguintes. Colocar em uma planilha o quanto recebe, o quanto a família recebe (neste caso, incluir a renda de quem mora com você e ajuda nas contas de casa). Depois disso, listar todas as despesas: aluguel, prestação, seguro, condomínio, presentes de datas comemorativas, Carnaval e férias. “Se ao final do planejamento o saldo estiver negativo, é necessário voltar nas despesas e começar a fazer cortes. Dessa forma, é possível fazer ajustes para não ficar no vermelho logo após os três primeiros meses do ano”, completa o especialista.


Quase 97% dos profissionais de São Paulo consideram que existe uma lacuna de habilidades no país


 Porcentagem no estado é maior que a nacional, de acordo com pesquisa da Udemy


Os profissionais do estado de São Paulo são quase unânimes quando o assunto é se há ou não uma lacuna de habilidades e conhecimentos no Brasil – quase 97% deles acreditam que sim. O dado é do Relatório Lacuna de Habilidades Brasil, realizado anualmente pela plataforma de cursos online Udemy. Já no Brasil como um todo, a porcentagem é menor – 95,4% dos profissionais concordam que existe uma lacuna.
Os paulistas, no entanto, são um pouco mais otimistas do que os outros brasileiros quando perguntados se se sentem diretamente afetados por essa lacuna – 71,9% deles acreditam que sim. Quando o país inteiro é levado em consideração, a porcentagem sobe para 72%. Além disso, 92,4% dos paulistas dizem já ter precisado adquirir habilidades e conhecimentos adicionais para fazer os seus trabalhos de forma eficaz. O número entre os brasileiros em geral é de 92,7%, 0,3% a mais.
Mas, afinal, que conhecimentos seriam esses? De acordo com os profissionais de São Paulo, as principais habilidades que eles mesmos precisam aprender ou desenvolver para ter mais sucesso nas suas carreiras são as técnicas e digitais, como desenvolvimento em código, análise de dados, web design e marketing/SEO. 37,3% dos paulistas acreditam que esse tipo de habilidades é o que mais precisam aprender ou desenvolver.
Em segundo lugar, com 23,3% dos votos, estão as habilidades de liderança e gestão, como consolidação de equipes, resolução de conflitos e gestão de equipes. E em terceiro, com 17,6%, estão as habilidades de se relacionar com as pessoas certas no trabalho. Em seguida, vêm habilidades de produtividade (11,2%), em quarto lugar, e soft skills (10,6%), em quinto.
A ordem das prioridades dos paulistas se diferencia um pouco da nacional. No país como um todo, os profissionais acreditam precisar aprender ou desenvolver mais as soft skills (como pensamento crítico, resolução de problemas e comunicação interpessoal) do que as habilidades de produtividade (como gestão de tempo e priorização). As porcentagens nacionais ficaram assim: habilidades técnicas e digitais (36,6%), habilidades de liderança e gestão (25,5%), habilidades de se relacionar com as pessoas certas no trabalho (15,2%), soft skills (12,1%) e habilidades de produtividade (10,6%).
Os profissionais de São Paulo também têm uma opinião diferente da do país como um todo quando o assunto são as soft skills que mais fazem falta aos seus colegas de trabalho. Em São Paulo, a lista de prioridades, da mais votada para a menos votada, fica assim: pensamento crítico/resolução de problemas (30,9%), comunicação (22,4%), habilidades interpessoais (17%), adaptabilidade e flexibilidade (11,5%), gestão de tempo (10,9%) e determinação e persistência (7,3%).
Já no Brasil como um todo fica assim: pensamento crítico/resolução de problemas (27%), comunicação (21,5%), habilidades interpessoais (21,3%), determinação e persistência (10,8%), adaptabilidade e flexibilidade (9,9%), gestão de tempo (9,5%). Ou seja, em São Paulo, os profissionais acreditam que os colegas precisam aprender ou desenvolver mais as habilidades de adaptabilidade e flexibilidade e gestão de tempo que as de determinação e persistência, diferentemente do país como um todo.
Por fim, outro dado do relatório que chama a atenção por ser maior em São Paulo que no país como um todo tem a ver com o futuro do trabalho. Quando perguntados se as habilidades necessárias para os seus trabalhos mudarão nos próximos cinco anos, 94,8% dos paulistas disseram que sim. No país como um todo, 92,7% dos profissionais concordam com a informação.

Outros dados interessantes do estudo com profissionais de São Paulo:
·         46,7% dos paulistas acreditam que o mercado de trabalho brasileiro é o mais poderoso na economia global em contínua mudança – em comparação com 43,5% dos brasileiros
·         76,4% dos paulistas consideram que o atual cenário político pode ter impacto negativo nas suas áreas – contra 78,2% dos brasileiros
·         58,2% dos paulistas não confiam nas iniciativas governamentais para capacitar funcionários e torná-los competitivos no atual mercado de trabalho – entre os brasileiros, 54,2% não confiam
·         57,8% dos profissionais de São Paulo acreditam ter menos oportunidades de progresso na carreira do que os trabalhadores de gerações anteriores – 55,3% dos profissionais brasileiros acham o mesmo
·         Enquanto apenas 46,1% dos paulistas acreditam que a sua localização geográfica limita as suas oportunidades de trabalho, 54,1% dos brasileiros acham isso
·         O principal recurso para adquirir novas habilidades tanto entre os paulistas quanto entre os brasileiros no geral são os cursos ou vídeos online – 46,1% em São Paulo e 46,3% no Brasil
·         62,1% dos paulistas acreditam que os funcionários que fazem aula online para aprender novas habilidades são mais qualificados que os colegas – em comparação com 61% dos brasileiros


Udemy
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Municípios têm R$ 250 milhões a mais para zerar filas de cirurgias eletivas



Incentivo do Ministério da Saúde começa a ser repassado neste mês para zerar a fila de 53 cirurgias de média complexidade. Dentre elas, as cirurgias de varizes, catarata, hérnia e laqueadura


O Ministério da Saúde reservou R$ 250 milhões a mais para a ampliação do acesso de pacientes às cirurgias eletivas realizadas no SUS. O incentivo aos municípios é para zerar a fila de espera de cirurgias eletivas de média complexidade e diminuir o tempo de espera daqueles que aguardam por procedimentos agendados. São 53 tipos de procedimentos cirúrgicos que estão na lista, como catarata, varizes, hérnia, vasectomia e laqueadura, além da cirurgia de astroplastia (quadril e joelho) entre outras com grande demanda reprimida identificada.
Em 2018, foram realizadas pelo SUS cerca de 2,4 milhões de cirurgias eletivas em todo o país. Esses procedimentos cirúrgicos são os que não precisam ser realizados em caráter de urgência, podendo assim serem agendados. Em 2019, até outubro, foram registrados no sistema de informação do SUS 2 milhões de cirurgias em todos os estados brasileiros.
Os procedimentos de cirurgias eletivas fazem parte da rotina dos atendimentos oferecidos à população nos hospitais de todo o país, de forma integral e gratuita, por meio do SUS. As três cirurgias mais demandadas são oftalmológicas (para tratamento de catarata e de suas consequências e para tratamento de doenças da retina). Além dessas, também estão na lista cirurgias tais como aquelas para correção de hérnias e retirada da vesícula biliar.
Com o valor extra de R$ 250 milhões mais cirurgias eletivas poderão ser realizadas em 2020. Os gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela organização e a definição dos critérios regulatórios que garantam o acesso do paciente aos procedimentos cirúrgicos eletivos, podem contar e se programar para utilização dos recursos de acordo com a população per capita de cada estado.
O valor total será disponibilizado no orçamento por meio do componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC). O incentivo somente será liberado para os gestores após a apresentação de produção executada no sistema de informação do SUS e para aqueles que ultrapassarem o teto MAC (Média e Alta Complexidade) do município.
Do período de janeiro de 2017 a outubro de 2019, foram disponibilizados por meio de recursos do FAEC, o valor aproximado de R$ 1,1 bilhão para cirurgias eletivas. Além disso, as unidades federativas contam também com o valor do teto MAC (Média e Alta Complexidade) para realização das cirurgias nos municípios.
REPASSE POR ESTADO PARA CIRURGIAS ELETIVAS 
UF
VALOR
Acre
R$ 1.050.000,00
Alagoas
R$ 3.975.000,00
Amapá
R$ 1.000.000,00
Amazonas
R$ 4.925.000,00
Bahia
R$ 17.700.000,00
Ceará
R$ 10.875.000,00
Distrito Federal
R$ 3.575.000,00
Espírito Santo
R$ 4.775.000,00
Goiás
R$ 8.350.000,00
Maranhão
R$ 8.425.000,00
Mato Grosso
R$ 4.150.000,00
Mato Grosso do Sul
R$ 3.300.000,00
Minas Gerais
R$ 25.175.000,00
Pará
R$ 10.225.000,00
Paraíba
R$ 4.775.000,00
Paraná
R$ 13.600.000,00
Pernambuco
R$ 11.375.000,00
Piauí
R$ 3.900.000,00
Rio de Janeiro
R$ 20.550.000,00
Rio Grande do Norte
R$ 4.175.000,00
Rio Grande do Sul
R$ 13.525.000,00
Rondônia
R$ 2.125.000,00
Roraima
R$ 725.000,00
Santa Catarina
R$ 8.525.000,00
São Paulo
R$ 54.625.000,00
Sergipe
R$ 2.725.000,00
Tocantins
R$ 1.875.000,00
Brasil
R$ 250.000.000,00

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