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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Como os chatbots podem auxiliar pacientes e profissionais da área de saúde


A área de saúde definitivamente está se beneficiando da tecnologia para auxiliar pacientes e médicos. Estima-se que em pouco tempo, os chatbots, suportados pela inteligência artificial (IA), poderão aliviar a carga dos profissionais médicos em relação ​​a problemas de administração e gerenciamento rapidamente solucionáveis. E não foi à toa que a empresa de pesquisa Grand View Research estima que o mercado global de chatbot chegará a US$ 1,23 bilhão até 2025.

Sabemos que a necessidade de assistentes pessoais virtuais e chatbots na área da saúde não é nova. O primeiro programa para processamento de linguagem natural da história foi criado por Joseph Weizenbaum no laboratório de Inteligência Artificial do MIT há 52 anos. Chamado de Eliza, o programa imitava um psicólogo rogeriano - terapeuta que faz perguntas ao paciente simplesmente reorganizando o que o próprio paciente diz. Eram os primórdios da Inteligência Artificial que começava a sair dos romances de ficção científica para entrar definitivamente na realidade das pessoas.

 

Atualmente, já existem alguns campos médicos em que empresas oferecem assistentes pessoais inteligentes para facilitar a vida de pessoas com deficiência visual, tornando-as mais independentes. Entre as soluções estão o Horus, OrCam, BeMyEyes e Aira, aplicativos que por meio de algoritmos são capazes de descrever o ambiente para o usuário, ler texto, reconhecer rostos e objetos, como produtos de supermercado, notas de dinheiro e ainda notificá-los sobre obstáculos. E o melhor disso tudo é que tais algoritmos são todos capazes de aprender com o tempo.

 

Diante da possibilidade que a tecnologia nos oferece diariamente, acabamos desejando a mesma comodidade para outros aspectos de nossas vidas, o que inclui o atendimento médico. E desejar essa possibilidade nem de longe é o mesmo que sugerir que o profissional seja substituído pelos chatbots. No entanto, eles podem fazer parte do trabalho de triagem associado à queixa inicial do paciente, ajudando-o a identificar se algo está errado e, a partir disso, conduzi-lo ao atendimento com seu médico ou convênio.

Por enquanto, o que os chatbots de atendimento à saúde oferecem são uma mistura de serviços exclusivos para pacientes (rastreiam dados de saúde) ou de pacientes-médicos (programas que conectam os dois grupos para diagnóstico, tratamento, etc). A Kore.ai, empresa que oferece bots inteligentes para consultório e clínicas, é capaz de conectar pacientes diretamente aos contatos certos, dar detalhes de compromissos ou fazer alterações de agendamento. O assistente digital permite ainda renovar receitas ou pagar contas. Já o Safedrugbot incorpora, ao serviço de chatbot, suporte semelhante a de assistentes para profissionais de saúde – e é capaz de auxiliá-lo, por exemplo, sobre informações apropriadas a respeito de determinado medicamento prescrito durante a amamentação.
Outro chatbot de destaque é a Molly, uma enfermeira virtual baseada em avatar, que conecta pacientes ao aconselhamento clínico para avaliar sua condição e sugerir acompanhamento adequado. Já o HealthTap permite que pessoas conversem com um médico e enviem fotos e cópias de resultados de laboratório para ver se um problema requer cuidados adicionais e precisa de uma visita ao clínico geral ou especialista.
Essas soluções são capazes de liberar as equipes de clínicas e hospitais de realizarem tarefas repetitivias, permitindo que elas concentrem-se em atividades mais estratégicas, geram economia - à medida em que diminuem o número de visitas a consultórios médicos -, além de colaborarem com restrições orçamentárias e de pessoal que eventualmente o estabelecimento de saúde venha a passar.
Chatbots no setor da saúde têm um enorme potencial de auxiliarem profissionais e pacientes, expandindo a continuidade do atendimento – mas nunca o substituindo, como vale ressaltar. 

Entretanto, apesar dos inúmeros benefícios, ainda existem barreiras à adoção generalizada de chatbots e assistentes pessoais virtuais. Os idosos, por exemplo, oferecem grande resistência ao uso de tecnologia. Também há real preocupação com a privacidade do paciente e a segurança dos dados, questões que sempre são relevantes quando o assunto é ferramenta de TI, já que não podemos colocar em risco o acesso a dados pessoais. 

Essas críticas são importantes para melhorarem cada vez mais as soluções da área e contribuírem para que tais mudanças comecem a fazer parte de nosso cotidiano. Por enquanto, os chatbots preenchem um papel relativamente pequeno no campo da saúde, mas com os provedores adotando mais técnicas de telemedicina, é provável que os pacientes os encontrem cada vez com mais frequência, oferecendo contribuições importantes para a manutenção de nossa saúde e bem-estar. 





Juliano Braz - sócio-diretor na Take, responsável pela área de Vendas e Desenvolvimento de Negócios. Como executivo sênior, tem experiência em empresas multinacionais e também em startups de variadas indústrias, possibilitando que empresas melhorem sua comunicação, engajamento e prospecção de clientes. 


Dia Nacional da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla ganha força com ações do movimento #MúltiplasRazões


Iniciativa leva para os principais estados brasileiros um alerta sobre os sintomas da esclerose múltipla, doença que atinge principalmente mulheres na faixa etária mais ativa da vida

Dia 30 de agosto é marcado pelo Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla, data que busca iluminar o conhecimento da sociedade sobre a doença que atinge cerca de 35 mil jovens no Brasil¹: a esclerose múltipla. Os diagnosticados, a maioria mulheres, geralmente estão na faixa etária mais ativa da vida, entre 20 e 40 anos, e enfrentam um cenário inóspito e hostil. Para mudar esta realidade e ampliar a conscientização sobre o tema no país, a data será marcada pelo #MúltiplasRazões.

O movimento, que teve início no dia 13 de agosto e vai até 5 de setembro, focará em informar os principais sintomas da doença, como os distúrbios visuais e a fadiga. Esta última será representada pelo simples ato de oferecer um “lugar para sentar”, que mostrará, de forma lúdica, como a fadiga atinge o paciente com esclerose múltipla (EM).

Outro sinal frequente é a visão embaçada, que, por ser algo comumente associado ao estresse, faz com que diversos pacientes não tenham o diagnóstico correto de forma ágil. Por conta disso, a capital paulista poderá vivenciá-lo por alguns segundos, ao se deparar com um dos painéis de notícias espalhados pela cidade e, assim, entender a necessidade de procurar um neurologista, o especialista mais indicado para identificar e tratar a esclerose múltipla.

As disfunções visuais também são retratadas por meio de uma experiência de realidade   virtual, que simula como a visão embaçada, perda de visão, perda de equilíbrio e vertigem afetam a vida do paciente que convive com esta condição neurológica crônica, autoimune, degenerativa e sem cura até o momento. A ação terá, além da interação com o público, a ativação nas redes sociais através do uso da hashtag #MúltiplasRazões, para fomentar uma discussão integral sobre a esclerose múltipla.

O movimento é realizado pela farmacêutica Roche e conta com a parceria do Hospital Santa Paula, da Fundação Instituo de Administração (FIA), Barra Shopping, Shopping Cidade e Flix Media, maior canal de cinema da América do Sul. Além disso, é apoiado pelo BCTRIMS, Academia Brasileira de Neurologia (ABN), ONGs Movimento dos Portadores de Esclerose Múltipla (MOPEM), Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), Associação Mineira de Apoio aos Portadores de Esclerose Múltipla (AMAPEM), Associação Goiana de Esclerose Múltipla (AGEM), e por especialistas. Para mais informações acesse: http://www.multiplasrazoes.com,



  

Serviço 

São Paulo
Bancos
- Hospital Santa Paula - Av. Santo Amaro, nº 2382 - Vila Olímpia, São Paulo

- Fundação Instituto de Administração (FIA) – Unidade Nações Unidas – Av. das Nações Unidas, 7221 - Pinheiros, São Paulo
VR e banco
- De 20 a 25 de agosto na GOL Premium Lounge do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo – Rodovia Hélio Smidt, s/nº - Cumbica, Guarulhos
- De 30 de agosto a 5 de setembro no Cinemark do Shopping Pátio Paulista– Av. Rebouças, 3970 - Pinheiros, São Paulo  

 

Bahia
VR e banco
- De 16 a 22 de agosto no Cinemark do Shopping da Bahia – Av. Tancredo Neves, 148, Caminho das Árvores - Salvador

Rio de Janeiro
VR
- De 20 a 26 de agosto no BarraShopping - Av. das Américas, 4666 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
VR e banco
- De 23 a 29 de agosto no Cinemark do Botafogo Praia Shopping - Praia de Botafogo, 400 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ

Brasília
 VR e banco
- De 23 a 29 de agosto no cinema do Shopping Pier 21 - St. de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 32 - Asa Sul, Brasília

Rio Grande do Sul
VR e Banco
- De 16 a 22 de agosto no Cinemark do Shopping Iguatemi – Av. João Wallig, 1800 - Passo d'Areia, Porto Alegre

Minas Gerais
VR
- De 16 a 21 de agosto no Shopping Cidade – Rua dos Tupis, 337 - Centro, Belo Horizonte – das 9h às 22h
VR e Banco
- De 30 de agosto a 5 de setembro no Cinemark do Shopping Diamond Mall - Av. Olegário Maciel, 1600 - Lourdes, Belo Horizonte

 
Referências
  1. Associação Brasileira de Esclerose Múltipla - ABEM


Sobre a esclerose múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que afeta cerca de 35 mil pessoas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – ABEM, para a qual não há cura. EM ocorre quando o sistema imunológico ataca anormalmente o isolamento em torno de células nervosas (bainha de mielina) no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos, causando inflamação e danos consequentes. Este dano pode causar uma ampla gama de sintomas, incluindo fraqueza muscular, fadiga e dificuldade visual, e pode, eventualmente, levar à deficiência. A maioria das pessoas com EM são mulheres e experimentam seu primeiro sintoma entre 20 e 40 anos de idade, tornando a doença a principal causa de incapacidade não-traumática em adultos mais jovens. 

A EM remitente recorrente é a forma mais comum da doença, aproximadamente 85% dos diagnosticados, e caracteriza-se por episódios de sinais ou sintomas novos ou agravados (recorrências), seguidos de períodos de recuperação. A maioria dos pacientes desta forma da doença irá, eventualmente, fazer transição para EM secundária progressiva, em que eles experimentam agravamento contínuo da deficiência ao longo do tempo. 

Já a EM primária progressiva, a forma mais debilitante da doença, é marcada por sintomas que se agravam de forma constante, mas tipicamente sem recorrências distintas ou períodos de remissão. Aproximadamente 15% dos pacientes com esclerose múltipla diagnosticada, têm a forma progressiva da doença e, até agora, não havia nenhuma terapia aprovada.

A atividade da doença consiste em inflamação no sistema nervoso e perda permanente de células nervosas no cérebro e medula espinhal, mesmo quando seus sintomas clínicos não são aparentes ou não parecem estar piorando. O objetivo do tratamento é reduzir a atividade da doença para impedir que a incapacidade progrida. 


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