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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Conheça os 10 maiores gatilhos da psoríase



Estresse e genética são fatores primordiais. Dentro deste âmbito, arranhões e até mesmo medicamentos podem motivar crises da doença. Confira a explicação da consultora de EctoPURE, da Biobalance, Dra. Maria Inês Harris


Não se sabe exatamente qual é a principal causa da psoríase. Mas uma tese que os cientistas defendem continuamente, por força dos resultados de estudos, é que a doença está fortemente ligada a fatores emocionais e a estressores resultantes de estilos de vida comuns atualmente. Outro fator apontado pelos estudiosos é a hereditariedade. Patologia autoimune e com indícios genéticos, a psoríase tende a se manifestar em pessoas que têm casos na família.

Para as pessoas que apresentam o quadro de psoríase, é importante que fiquem atentas a alguns hábitos e situações do dia a dia que podem intensificar as crises.

"Trata-se de uma doença autoimune com evolução que varia muito de uma pessoa para outra. Quem é acometido deve tomar algumas precauções com relação à saúde da pele, por meio de produtos de qualidade comprovada e específicos para psoríase, e buscar levar uma vida calma e menos estressante dentro das possibilidades", afirma a Dra. Maria Inês Harris, consultora científica de EctoPURE, da Biobalance.

A especialista lista os 10 principais gatilhos da psoríase:


Predisposição Genética – O fator hereditário costuma estar na base do problema. Logo, se o indivíduo souber que tem tendência familiar para desenvolver o quadro, é recomendável que ele evite se submeter em excesso a qualquer uma das outras situações desencadeadoras da doença.

Estresse – Tanto o estresse pode causar uma crise de psoríase quanto a doença pode estressar os pacientes. Isso pode se tornar um círculo vicioso. Alguns, inclusive, associam o surgimento dos sintomas com situações de tensão. Uma saída para amenizar esse clima estressor é a busca por atividades relaxantes e/ou divertidas, como meditação, exercícios, leitura e hobbies em geral.

Infecções – Infecções cutâneas ou respiratórias, sejam causadas por fungos ou bactérias, são citadas em estudos como possíveis agravantes da psoríase, tanto na forma de placas, quanto de gotas (gutata). A vantagem é que a cura da infecção também está associada à diminuição da crise psoriática.


Medicamentos – Não é regra, mas alguns fármacos utilizados no tratamento de doenças como transtorno bipolar (lítio), malária e problemas cardiovasculares (betabloqueadores), podem fazer os sinais da psoríase virem à tona. A pessoa com psoríase que receber prescrição de uma dessas medicações deve explicar a situação ao médico autor da receita e, se necessário, solicitar uma alternativa àquela droga. 


Frio – O clima frio e seco pode agravar os sintomas da doença, como a descamação e o ardor, principalmente por ocasionar o ressecamento da pele. Por isso, é importante que o paciente utilize cremes hidratantes especiais para ajudar no tratamento da psoríase, como EctoPURE 7%. Esta é uma alternativa singular de creme calmante, encontrado exclusivamente em farmácias de manipulação, livre de corticoides, parabenos e fragrâncias, que podem irritar a derme afetada pelo quadro.


Ferimentos na pele – Lesões na pele, desde um simples corte ou arranhões, até tatuagens, queimaduras, inflamações e infecções, podem estimular o surgimento dos sintomas da psoríase, caracterizando a condição denominada Fenômeno de Koebner. Nesses momentos, o melhor é buscar a orientação de um especialista e seguir com as medidas de proteção da pele.


Fumo – Trabalhos científicos mostram a relação direta entre o tabagismo e o agravamento da psoríase. Normalmente, os fumantes apresentam mais a variação em forma de placa e, principalmente, nas mãos e nos pés. A boa notícia é que o abandono do cigarro pode reduzir significativamente ou até tornar a doença de pele inativa, caso o vício seja seu único estímulo.


Consumo de álcool – Pesquisadores defendem que o excesso de bebidas pode ser um gatilho da psoríase, enquanto médicos recomendam a suspensão dos drinks aos pacientes, inclusive, pelo risco de reações com alguns medicamentos do tratamento. Ainda são necessárias novas pesquisas para entender essa ligação, mas como as demais pessoas, o indivíduo que tem a doença autoimune deve manter a moderação em relação ao álcool.


Mudanças hormonais – A psoríase pode se agravar na puberdade e na menopausa, e um estudo ainda constatou a melhora dos sintomas da doença em gestantes, associada à elevação do nível de estrogênio no organismo. Por essas evidências, mulheres, principalmente nessas fases, devem fazer acompanhamento hormonal regular junto ao especialista de sua confiança.


Alergias – Pesquisas revelam que pessoas que sofrem de psoríase tendem a apresentar mais mastócitos inflamatórios, que são células causadoras de reações na pele, como inchaço e coceira. Não há consenso de que a psoríase seja uma reação alérgica em si, mas o controle da alergia é importante para que a soma de sintomas não incomode ainda mais o indivíduo.







Biobalance Natural Immune Support
SAC: sac@biobalance-nutraceuticals.com ou 0800-771-8438


Quais são os efeitos das drogas no organismo?



A palavra droga tem origem controversa. Poderia vir do francês antigo "droge", que significa algo como suprimento e que depois teria ganhado o sentido de remédio ou ingrediente químico.

Há também origem na língua holandesa antiga: "droge-vate", que seria algo como barril onde se guardaria material ou folhas secas que seriam usadas como especiarias ou remédios.
Mas conforme esclarece o psiquiatra e responsável pela Unidade de Dependência Química do Hospital Santa Mônica, Claudio Duarte, atualmente, chamamos de droga qualquer substância capaz de modificar alguma função no organismos dos seres vivos. Mais especificamente chamamos de drogas psicotrópicas aquelas capazes de atuar no nosso sistema nervoso ou cérebro mais simplesmente.

Mas nem toda droga psicotrópica é capaz de provocar abuso ou dependência, que seria o fenômeno patológico que pode acometer aqueles indivíduos que comumente chamamos de "dependente químico", embora a palavra "químico" aqui pouco esclareça. Ao contrário, até cria confusão, uma vez que ainda acaba equivocadamente servindo de argumento, por exemplo, para justificar que uso de maconha, por ser largamente usada como planta seca, sem grandes processos de fabricação, manipulação ou extração, fosse mais natural e "não químico", fazendo menos mal... Ou mesmo as bebidas alcoólicas, presentes na cultura humana há milênios e tendo muitas vezes a conotação de alimento, podem, por conter etanol, levar a problemas sérios, físicos e psíquicos.

Então, não se engane, independente da nomenclatura ou classificação que possamos dar, as pessoas que consomem drogas psicotrópicas, com potencial de levar ao abuso e dependência, embora possam iniciar tal uso de forma recreativa, na busca de sensações de prazer, euforia, alteração dos sentidos ou alívio, encontrarão em seu caminho um risco enorme à sua saúde.

Quem usa drogas psicotrópicas recreacionais (sem finalidade médica) geralmente está exposto aos efeitos agudos e aos efeitos prolongados de seus princípios ativos, bem como aos problemas que também possam surgir até mesmo com a interrupção de seu consumo depois de certo tempo (síndromes de abstinência).

As drogas psicotrópicas ou psicoativas atuam nos neurônios, afetando o humor, a sensopercepção, o comportamento e os processos cognitivos de um indivíduo. Assim, elas podem provocar confusão mental, dificuldade na fala e até alucinações.

A seguir, vamos compreender melhor quais são os efeitos das drogas no organismo.

Como as drogas agem no corpo humano


As drogas agem no organismo de um indivíduo desde o primeiro momento de seu contato com essas substâncias. Esse contato pode ser via intravenosa (injetável), nasal (inalação), pulmonar (fumando) ou oral (ingestão) ou até outras vias menos comuns, como anal ou pela absorção na pele.

Elas podem ser subdivididas de acordo com seu efeito mais premente ou preponderante, embora uma determinada droga possa ter mais de um perfil de efeito, a depender das circunstâncias, podendo todas elas alterar nosso senso de realidade, nossa crítica, nosso raciocínio e capacidade de agir apropriadamente. Assim, temos os seguintes grupos:

Estimulantes: aumentam os níveis de atividade motora e cognitiva no organismo e reforçam o estado de alerta, podendo causar a sensação de euforia, mas também irritabilidade e agitação;

Alucinógenas: causam distorções na nossa sensopercepção (nossos sentidos: audição, visão, tato, paladar e olfato). Frequentemente provocam alucinações ou ilusões;

Depressoras: que reduzem as atividades do sistema nervoso central e, em casos extremos, a paradas cardíacas ou respiratórias, subdivididas em: 

Analgésicas: levam ao relaxamento muscular, causando uma sensação temporária de entorpecimento e bem-estar;

Hipnóticas: substâncias que induzem um indivíduo ao sono.

O abuso dessas substâncias pode provocar danos irreversíveis ao organismo, à medida em que essas substâncias intoxicam o corpo e prejudicam sua estrutura e funcionamento, tanto no sistema nervoso central como em outros órgãos por onde interagem.

Como é o tratamento de um dependente químico


O tratamento de um dependente químico exige cautela e paciência, mas sobretudo exige preparo e expertise de profissionais especializados. O primeiro passo é desintoxicar o corpo da substância que causa dependência, conter possível síndrome de abstinência, reverter efeitos agudos que possam ameaçar a vida, reduzir consequências danosas e complicações decorrentes. Algumas vezes, se o consumo for interrompido bruscamente, as crises de abstinências podem até matar se não forem acudidas em ambiente hospitalar especializado.
Além disso, afirma Claudio Duarte, é preciso fazer o diagnóstico correto do quadro clínico e psiquiátrico do dependente, das comorbidades comumente presentes. Além do abuso de drogas, ele pode sofrer com outros distúrbios mentais ou físicos de base, o que torna o tratamento mais complexo.

A conscientização e a abordagem motivacional também é um fator importante para um tratamento rápido, adequado e eficaz. Uma pessoa que reconhece os males das drogas e concorda em fazer o tratamento, aumenta muito as suas chances de abandonar totalmente as drogas e se reintegrar à sociedade.

Assim, o apoio dos familiares e amigos é fundamental para promover essa recuperação. É preciso também identificar os gatilhos que levam ao consumo de drogas e evitar situações que impulsionem a pessoa a ter uma recaída. O ideal é afastar o paciente de um ambiente nocivo ou facilitador e evitar que ele retome velhos hábitos não saudáveis após concluir seu tratamento.







Fonte: Claudio Duarte, psiquiatra - Hospital Santa Mônica



Obesidade na adolescência pode deixar marcas indeléveis nas emoções



Não é só o corpo que sofre com os quilos a mais. A obesidade, doença que afeta 18,9% da população brasileira, é um fator de risco importante para a saúde mental, podendo levar à depressão, ansiedade, estresse e problemas de autoestima, principalmente quando ela surge na infância e na adolescência.
 
No Brasil, segundo dados do IBGE, 15% das crianças entre 5 e 9 anos e 25% dos adolescentes, têm sobrepeso ou obesidade. Sendo que em 95% dos casos, a origem da obesidade está ligada ao desmame precoce, sedentarismo, alimentação inadequada e problemas familiares.

 
Impactos na saúde mental

Segundo a psicóloga Ghina Machado, da Estar Saúde Mental, vivenciar a obesidade em idade tão precoce traz diversos impactos, tanto sociais como psicológicos. “A obesidade afeta a autoestima devido ao estigma de ser obeso. Frases como “só é gordo quem quer”, “falta força de vontade”, “come demais porque não tem vergonha na cara”, são alguns exemplos que reforçam o estigma da obesidade. O preconceito em relação aos obesos é muito comum e pode deixar marcas para a vida toda quando acontece na infância ou adolescência”.

 
Outro fator importante é a aceitação da autoimagem. “A aceitação da imagem corporal é essencial para o adolescente se sentir seguro no convívio entre seus amigos e na sociedade em geral. Quando isso não acontece, pode gerar problemas nas relações sociais, no processo de formação da identidade e, claro, na autoestima. O adolescente obeso também pode sofrer por se sentir “fracassado”, seja em relação à perda de peso ou pelo fato de ser obeso, o que também leva a um sentimento de inferioridade constante”, comenta Ghina.


Bullying: um capítulo à parte

 
Um estudo mostrou que no Brasil cerca de 50% dos adolescentes obesos sofrem bullying. “Este tipo de agressão sempre existiu, apesar da nomenclatura ser relativamente nova. O que ficou mais claro nos últimos anos é que as agressões durante a vida escolar ou adolescência, a dor carregada dentro si, as humilhações e os constrangimentos podem levar ao isolamento social, depressão, entre outros problemas que são levados para a vida adulta”, explica a especialista.


 
A origem da obesidade

Apenas 5% dos casos de obesidade tem relação com alguma outra doença. A maioria das pessoas desenvolve a obesidade devido aos maus hábitos de vida, principalmente comer demais e praticar atividade física de menos. Entretanto, há um componente emocional muito importante na comida: o conforto emocional. E é justamente por isso que a maioria das dietas fracassa, ou seja, para perder peso e mantê-lo, muitas vezes, é preciso entender, com a ajuda da psicoterapia, porque se come tanto, quais sentimentos e pensamentos estão envolvidos e como melhorar a relação com a comida.


 
Padrão familiar

“Há casos em que os pais têm maus hábitos e, por isso, são obesos e perpetuam este padrão. Os pais podem ter dificuldade de aceitar a própria obesidade. Isso quer dizer que se não conseguem olhar para si próprios, não poderão olhar para a obesidade dos filhos e buscar tratamento”, reflete a psicóloga.

 
Para Ghina, há também os pais que não conseguem negar o alimento para os filhos, sabotando a dieta. Além disso, há crianças e adolescentes que recorrem à comida para enfrentar problemas que não sabem solucionar ou ainda para se autoconfortar, principalmente quando há pouca atenção ou afeto dos pais.

 
Psicoterapia é fundamental

A obesidade tem um componente emocional muito importante. Por isso, seu tratamento deve envolver, além de nutricionista e\ou endocrinologista, o acompanhamento com um psicólogo, principalmente para crianças e adolescentes. Os pais também precisam se envolver no tratamento, pois muitas vezes a causa da obesidade está na dinâmica familiar e todos precisam se engajar para alcançar o sucesso.



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