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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Seu smartphone está seguro?



 Segurança mobile



É muito provável que você esteja lendo este artigo de um dispositivo móvel e muito provável também que use o sistema operacional da maçã ou do robozinho. No final de agosto do último ano, segundo a Anatel, o Brasil tinha 116,53 celulares para cada 100 habitantes, o que totaliza 242,2 milhões de celulares. Grande parte das atividades do nosso cotidiano - seja pedir comida em um delivery, acompanhar seu desempenho em um app fitness ou se locomover pela cidade - é realizada usando o nosso melhor amigo: o smartphone. Por isso pergunto: você já se questionou quão seguro está seu?

Lojas de aplicativos
O risco ao instalar um App fora da loja oficial é muito grande, tornando o usuário um alvo fácil para criminosos que podem obter acesso às suas informações confidenciais, como dados de e-mail, senhas, fotos e vídeos, além de monitorar o que você digita, acessar sua câmera, ver históricos de acessos, instalar outros Apps e muito mais. O Google e a Apple mantém suas lojas de aplicativos para que seus usuários os baixem com tranquilidade e segurança. Mas como sabemos, não existe segurança 100%. Recentemente foi descoberto que 8 aplicativos da Play Store conectavam os dispositivos nos quais estavam instalados a uma rede botnet, segundo informações da Symantec.
Outra prática comum é a instalação de sistemas operacionais totalmente customizados em uma versão mais atualizada que não foi disponibilizada oficialmente pelo fabricante. Neste caso o risco é ainda maior, pois na maioria das vezes é requerida a liberação de acesso de administrador ao dispositivo, permitindo um acesso completo ao seu gadget e podendo, dessa forma, facilmente danificá-lo.

O que cada App tem acesso em meu dispositivo?
Outro cuidado refere-se aos acessos que os Apps têm ao serem instalados. A maioria dos usuários não se atenta para isso e dá acesso “voluntariamente” aos seus dados. Uma das formas de melhorar essa segurança é usar o próprio sistema operacional para visualizar tais informações para decidir se aquele App de fotos tem mesmo motivos para acessar seu microfone, por exemplo. Em sistemas operacionais com versões mais antigas, talvez seja necessário de um outro App para visualizar esse tipo de permissão.
Para ter uma camada a mais de proteção, todo sistema, por padrão, vem configurado de fábrica para bloquear o acesso administrativo ao aparelho e é aí que mora o perigo dos procedimentos que quebram intencionalmente tal proteção.

Boas práticas de segurança
Boa parte dos danos e prejuízos são causados pelo comportamento displicente de seus usuários, que desconhecem algumas práticas de segurança, tai como:
  1.  
                            Manter o sistema operacional sempre atualizado bem como os seus Apps.

        
2.    
                  
 
                            Desconfiar de tudo e só instalar Apps provenientes de sua loja oficial.

3.    
 
                            Ter um software de proteção atualizado contra ameaças virtuais


4.    

                            Manter backups (atualizados periodicamente) das informações mais críticas em outro lugar.


5.    
                            Usar uma senha forte no armazenamento em nuvem.
 

6.    
    
                            Trocar o PIN por uma senha de maior complexidade na tela de bloqueio.


7.    
    
                            Não utilizar padrões fáceis de desenhos para desbloqueio de tela e, se possível, utilizar recurso de biometria.


8.    

                            Habilitar e configurar serviços de gerenciamento remoto no dispositivo. Em caso de emergência será possível localizá-lo, bloqueá-lo e até formatá-lo.

9.    
                         Anotar o IMEI (*#06#) para emergências em casos de furto. Ele é o número de identificação do aparelho celular.
 

10. 
                          Evitar conectar-se em redes públicas. Caso seja inevitável, optar pelas conexões 3G/4G.
 
 Os sistemas operacionais dos dispositivos móveis têm evoluído continuamente, mas ainda estão longe de serem um ambiente seguro no qual podemos confiar cegamente.

É preciso que cada usuário faça sua parte.




Samuel Guimarães, especialista em cibersegurança da Arcon


Especialistas esclarecem direitos e métodos benéficos a portadores de autismo



 Muitos não sabem, mas os planos e seguros saúde devem, por Lei, garantir o tratamento integral


O início do ano letivo significa um novo processo de aprendizado e conhecimento. Mas, nem todos os alunos tem facilidade para a vida escolar, interação e aprender os conteúdos ensinados em sala.

O autismo consiste em uma alteração no neurodesenvolvimento, causada pela interação de múltiplos fatores genéticos e ambientais, de acordo com Quezia Bombonatto, conselheira da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).
Existem diferentes níveis de intensidade do autismo.

Também pode ser observado uma variabilidade quanto aos sintomas em indivíduos com o mesmo diagnóstico, tendo em comum a dificuldades no estabelecimento e manutenção das interações sociais, dificuldades no uso e na compreensão de comunicação não-verbal (como gestos e expressões), uma diminuição na capacidade de compartilhar os mesmos interesses com o grupo, principalmente da mesma idade, bem como para compreender e expressar emoções e afetos.

"Isso não significa que pessoas com o diagnóstico de autismo não queiram se comunicar ou não tenham sentimentos. O que ocorre é que o fazem de forma não usual", explica a especialista.

Por isso, as escolas precisam estar preparadas para receber os alunos autistas, sendo capazes de entender que a forma como ele aprende pode se diferenciar da maioria dos outros estudantes.

Os professores, segundo Bombonatto, precisam ter uma formação de qualidade capaz de identificar os alunos que apresentam essa alteração, para que possam encaminhá-los a uma equipe especializada. Os educadores não devem obrigar a criança com autismo a apresentar os mesmos comportamentos, desempenhos e atitudes apresentadas pelas crianças com desenvolvimento típico. Além disso, deve conhecer e saber aplicar métodos de ensino mais eficazes para o aprendizado desses alunos.

"Um método que tem se mostrado bastante eficaz para o ensino de pessoas com autismo é o Método TEACCH (em português significa: Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados à Comunicação) baseado na análise aplicada do comportamento no qual utiliza uma rotina estruturada e sistematizada baseada na organização do ambiente e das tarefas do aluno", afirma Tatiana Mecca, psicóloga e professora universitária.

Ainda, algumas crianças que apresentam autismo precisam de acompanhamento além do educacional, sendo necessário terapeutas que trabalhem em âmbitos específicos do relacionamento infantil.

Com os avanços tecnológicos é possível identificar alterações no desenvolvimento típicas do autismo, já que é conhecido pela área de desenvolvimento humano os marcos do desenvolvimento, ou seja, o que se espera da criança para cada etapa em termos de desenvolvimento motor, linguístico, cognitivo e social.

Também é possível detectar atividades e brincadeiras que permitem que as crianças desenvolvam uma das habilidades que estão deficitárias no autismo que é a cognição social.

Como exemplo, Quezia Bombonatto sugere que o educador faça uma roda e conte uma história, para depois pedir que as crianças reconheçam e expliquem como cada personagem se sente. Em seguida, pode pedir que os alunos mostrem em seus rostos como é a expressão de determinada emoção - alegria, tristeza, medo, raiva - e contar para os demais colegas uma situação em que sentiu a mesma emoção da personagem.

Outra função que pode ser trabalhada é a executiva, que consiste em um conjunto de habilidades que têm por finalidade o controle e a regulação do comportamento para atingir objetivos específicos.

"No Brasil existem alguns programas que podem ser realizados na pré-escola e no ensino fundamental para desenvolver estas habilidades como o Programa de Intervenção em Autorregulação e Funções Executivas (PIAFEX) e o Programa de Estimulação Neuropsicológica da Cognição em Escolares - Ênfase nas Funções Executivas (PENCE). Estes programas estimulam diferentes funções executivas como organização e planejamento, por exemplo, a partir do uso de rotinas, calendários, discussão e elaboração dos passos necessários para realizar uma brincadeira até a sua execução em si, criar uma história, entre outras", completa Tatiana.


Direitos perante a lei

É comum escutar dos convênios médicos que o plano de saúde somente cobrirá as primeiras 40 sessões de terapia. Porém, no caso das crianças autistas, que necessitam de tratamento psicológico por tempo indeterminado para o controle da evolução da doença, a seguradora é obrigada a não limitar o número de sessões, segundo Gabriela Guerra, advogada do escritório Porto, Guerra & Bitetti.

Além disso, a prática dos planos de limitar o número de sessões de psicóloga e acompanhamento terapêutico contraria qualquer recomendação médica. O fato de o número de sessões recomendado pelo médico não estar harmonizado ao limite mínimo dado pela ANS (Agência Nacional de Sáude Suplementar), perde relevância na medida em que a limitação impede a execução de terapia essencial ao desenvolvimento mental de uma criança autista.

Assim, a recusa dos convênios se configura prática abusiva, inclusive por restringir direitos e obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato. "A prática ameaça seu objeto e o próprio equilíbrio contratual nos termos do artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor", diz Gabriela Guerra.

É importante que os pais estejam atentos aos direitos dos filhos, e não deixem de usufruir dos tratamentos oferecidos pelos convênios, sempre seguindo a recomendação médica, para que a criança consiga desenvolver suas habilidades de maneira saudável e positiva.





Gabriela Guerra - Advogada
Porto, Guerra & Bitetti Advogados



Assessment: o que é e qual a importância desse processo na vida profissional



Método que ajuda na avaliação de competências técnicas e comportamentais do profissional, quando aplicados por um bom profissional, o Assessment pode fazer toda a diferença na carreira
 

Assessment, em inglês, significa avaliação. Porém, no ambiente corporativo, esse termo vem sendo utilizado no conceito de gestão profissional. Segundo Madalena Feliciano, gestora de carreira da Outliers Careers, Assessment é avaliar competências, conhecer com maior eficiência e critério as pessoas, buscar autoconhecimento e gestão do conhecimento.


O processo consiste em uma avaliação detalhada de um colaborador ou de um grupo de colaboradores, a partir da cultura da empresa, conduzido por profissionais com o apoio de inovadoras ferramentas.


Fernanda explica que o Assessment ajuda na hora de oferecer soluções profissionais para avaliar o comportamento do colaborador - visando sempre auxiliar a sua identificação, desenvolvimento e potencial. “As ferramentas Assessment ajudam as empresas na hora de estabelecer metas para selecionar e recrutar, avaliar o desempenho dos colaboradores, medir o clima organizacional e criar planos de carreira. Elas servem para que o profissional perceba seus pontos fortes e as áreas a serem trabalhadas para melhorar ainda mais o seu desempenho profissional” diz.


Essas ferramentas também são utilizadas com o propósito de melhorar os processos do dia a dia de um ambiente de trabalho, visando aumento da produtividade, aperfeiçoamento do relacionamento interpessoal entre chefes e subordinados e entre colegas de trabalho. “Outra vantagem em investir em Asssessment é a diminuição dos custos de contratação e demissão, já que se passa a conhecer melhor os colaboradores e seus desejos e metas”, explica.


Resumidamente, o Assessment é o processo indicado para empresas que querem obter o melhor de seus funcionários. Quando conduzido por profissionais qualificados, o objetivo de descobrir o potencial dos profissionais e ajudá-los a desenvolver atitudes de alta performance é alcançado com êxito.








Outliers Careers
Madalena Feliciano
Gestora de Carreira
contato@outlierscareers.com.br
www.outlierscareers.com.br



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