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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

6 Possíveis Causas da Dor Pélvica Crônica



Ninguém gosta de sentir dor, muito menos quando a dor se torna crônica. Uma das dores crônicas mais comuns, principalmente entre as mulheres, é a dor pélvica (abaixo do umbigo), que pode estar ou não relacionada à parte ginecológica.

Segundo a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), a prevalência é alta, mas varia de país para país. Estima-se que possa afetar entre 5.7% a 26.6% das mulheres em todo o mundo.

A dor pélvica é classificada como crônica quando a duração dos sintomas é igual ou superior a seis meses. Este é apenas um dos critérios do diagnóstico, que também envolve o comprometimento da qualidade de vida, alívio incompleto com tratamentos feitos, perda da função física e sinais de depressão.

Segundo o ginecologista Dr. Edvaldo Cavalcante, a dor jamais deve ser ignorada. “Sentir dor é um alerta do nosso corpo de que há algo que precisa ser investigado. Entretanto, muitas mulheres podem se sentir desmotivadas pela demora ou pela falta de um diagnóstico. Outras podem conviver com a dor sem buscar ajuda, por subestimarem os sintomas”.


O que fazer?
 
Procurar um médico. A investigação inicial pode ser realizada com o ginecologista. Esse profissional poderá estabelecer o diagnóstico e conduzir o tratamento.  Caso haja a necessidade do auxílio de outro especialista (gastroenterologista, urologista ou fisioterapeuta por exemplo), ele fará o encaminhamento para complementação terapêutica.


Causas ginecológicas
 
Veja abaixo as principais causas ginecológicas relacionadas à dor pélvica crônica:
  1. Endometriose: A dor pélvica é o principal sintoma da endometriose. Ela pode se manifestar de diversas maneiras, como a dismenorreia (cólica menstrual), dor pélvica crônica (cíclica ou acíclica), dispareunia de profundidade (dor durante a relação), alterações intestinais cíclicas (dor à evacuação, sangramento nas fezes, aumento do trânsito intestinal durante o período menstrual), alterações urinárias cíclicas (ardor, perda de sangue na urina, aumento da frequência durante o período menstrual).
  2. Mioma: Depois do sangramento, a dor pélvica é o segundo sintoma mais frequente em mulheres que apresentam miomatose uterina.
  3. Adenomiose: A adenomiose ocorre quando o endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) invade a musculatura do útero (miométrio). Um dos sintomas é a dor pélvica, que piora no período menstrual.
  4. Varizes Pélvicas: Considerada uma das principais causas de dor pélvica crônica, porém pouco conhecida. A varizes pélvicas são causadas pela congestão ou obstrução das veias ao redor do útero. Apresenta maior prevalência em mulheres que tiveram mais de uma gestação. A mulher pode apresentar sensação de peso na região pélvica, principalmente após atividade física ou ao final do dia, dores durante ou após a relação sexual, ou ainda um quadro crônico de dor.
  5. Aderências: As aderências pélvicas são faixas de tecido cicatricial que podem se formar após cirurgias ou processos inflamatórios na região pélvica.  Em casos mais avançados, essas aderências podem levar ao colamento dos órgãos e se manifestarem com dor pélvica crônica.
  6. Tumor anexial: São tumores localizados na região anexial, ou seja, na região onde se situam os ovários e as tubas uterinas. A maioria dos tumores anexiais é de origem ovariana, sendo na maior parte dos casos representados por cistos benignos. Esses tumores geralmente conduzem ao estado de dor e também podem levar ao quadro de dor pélvica crônica.
Como vimos, a dor pélvica crônica tem diversas causas. Entretanto, o diagnóstico e o tratamento são fundamentais para melhorar a qualidade de vida das mulheres. Portanto, se você apresenta dor pélvica há mais de seis meses e não sabe a causa, procure um médico.






CINCO DICAS PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA OTITE



Durante o verão é comum o aumento dos casos de otite, pois o contato com a água associado às altas temperaturas aumenta a umidade local, removendo a barreira de proteção da pele e permitindo a entrada de agentes infecciosos.

Os casos mais comuns são de otite externa e estes se apresentam com dor, coceira, sensação de ouvido tampado, diminuição da audição e, por vezes, presença de secreção. Ao menor sinal de sensação de água no ouvido e dores, procure um médico especializado para o diagnóstico, a partir do histórico do paciente e do exame físico.

Segundo a Dra. Priscila Roldan dos Santos, otorrinolaringologista da Clínica Doktor’s, seguem cinco dicas para prevenção e tratamento da otite externa.

1 – Evite manipular o ouvido com hastes flexíveis;


2 – Seque o conduto auditivo após o contato excessivo com a água;


3 – Use protetor auricular ao nadar;


4 - Evite a automedicação. O uso de medicações caseiras ou apenas de anti-inflamatórios pode acarretar a piora da infecção local e sua extensão para toda a orelha;


5 - O tratamento correto é baseado em uso de gotas otológicas tópicas. As gotas otológicas são medicações que contém antibióticos não podendo ser compradas sem receita. Durante o tratamento, evite o contato com a água e manipulação da orelha.









Doktor’s
www.doktors.com.br[1]












MAPFRE Saúde ensina cuidados essenciais com a pele no sol



Especialista orienta sobre como aproveitar ao máximo as férias de verão


Durante o verão, todo mundo quer aproveitar ao máximo o calor, o mar e a piscina, mas sem tomar os cuidados necessários com a exposição solar, a pele sofre, fica vermelha, arde, descasca e ressaca. Para a família toda aproveitar a temporada de férias, a MAPFRE Saúde lista alguns cuidados essenciais.


Sim! Filtro solar é aliado indispensável

Não tem desculpa, ninguém está imune aos efeitos dos raios UVA e UVB. Toda pessoa deve aplicar filtro solar, quanto mais clara a pele, maior deve ser o fator de proteção (FPS) utilizado. A aplicação deve ser feita pelo menos uma hora antes da exposição solar, e o produto deve ser repassado a cada duas horas ou após entrar no mar ou na piscina.

Não esqueça dos pés nem das orelhas! Para a boca, escolha um protetor labial.
Cuidados com os mais novos...

A pele das crianças sãos mais sensíveis, até os seis meses de idade a proteção deve ser feita com roupas, bonés e sombra, priorizando a exposição ao sol antes das 10h ou depois das 16h. Depois dessa idade, recomenda-se usar protetores solares apropriados para pequenos (linhas “baby”, “kids” e “infantil”). Nada de economizar! Aplique uma camada grossa do produto. 

...e com os mais velhos
Os idosos também precisam de cuidados especiais com a pele, o protetor solar continua sendo fundamental. Além disso, é importante limpar a hidratar a pele diariamente e evitar ficar exposto ao sol nos horários de pico.  


Acessórios também são legais

Protetor solar sozinho não faz o verão. A dermatologista Silvia Kaminsky, médica credenciada da MAPFRE Saúde, também lembra da importância de usar óculos de sol, chapéu com abas largas e beber bastante líquido. Também é melhor ficar embaixo do guarda-sol. 

Para quem pretende praticar esportes ou brincar no sol, existem no mercado opções de roupa com fator de proteção solar. 


Depois do sol

Quando o bronzeado acontece aos poucos e com uso de proteção, não há problema nenhum, mas pele vermelha e ardendo é sinal de agressão! Para controlar a situação é preciso reforçar a hidratação, já no banho prefira água fria e sabonetes glicerinados, passe longe de buchas e esponjas e escolha uma toalha macia para se enxugar.

Depois, utilize cremes pós-sol com ingredientes naturais como Aloe Vera (suaviza inflamações e irritações e nutre a pele) e camomila (rica em azuleno, calmante natural que minimiza o vermelhão da pele), que ajudam a suavizar as queimaduras sem descascar e diminuem a inflamação causada pelos raios ultravioletas.

Tá ardendo? Veja o que pode ajudar:
Aplique algodão embebido ou compressas com água gelada ou com chá de camomila e deixe agir por vários minutos. De tempos em tempos molhe novamente na água gelada para sempre manter a compressa fria. Além de beber bastante líquido para ajudar na hidratação da pele, mantenha uma alimentação saudável com frutas, legumes e verduras para ajudar na imunidade. 

Tenha paciência com seu corpo, que vai se recuperar sozinho, e não volte a tomar sol até melhorar nem estoure as bolhas ou retire a pele que está descamando. 


Insolação: depois da pele vermelha

A exposição excessiva ao sol também causa insolação. Os principais sintomas do problema são febre acima de 39°C, pele vermelha, quente e ressecada, dores de cabeça, respiração rápida e aumento no ritmo do coração, sede, enjoos seguidos de vômitos e diarreias e confusão mental. Nos bebês e nas crianças muito pequenas, outra característica que chama a atenção é o choro sem lágrimas.

Em boa parte dos casos, a insolação gera um desconforto passageiro. Normalmente, o tratamento consiste na diminuição da temperatura corporal, por isso, aconselha-se levar o paciente para um local fresco e arejado, remover o máximo de peças de roupas e promover a hidratação com muito líquido. Se possível, deve-se borrifar água fria em todo corpo do ou realizar compressas de água fria na testa, no pescoço, nas axilas e na virilha. 

Se essas medidas não surtirem efeito em algumas horas, é necessário procurar atendimento médico.






Fonte: Silvia Kaminsky - médica dermatologista credenciada da MAPFRE Saúde.





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