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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Homens e mulheres: comecem já a cuidar do seu assoalho pélvico



Jacqueline Ruscitto, do Barre Fit, ensina exercícios para fortalecer esse grupo muscular, importante para a saúde da mulher – e do homem também


Cerca de 25% das mães que acabaram de dar à luz sofrem com incontinência urinária. O assoalho pélvico feminino é formado por um grupo de músculos “judiados” durante a gestação. Depois de ajudar a segurar o bebê por meses, ele passa pelo esforço mais intenso da vida humana: o trabalho de parto.

“Ainda que se submeta uma cesárea, quem passa pelo processo de contrações do parto tem os músculos do assoalho pélvico exauridos”, explica a professora de barre workout e pilates Jacqueline Ruscitto. “Tanto que, normalmente, essa é uma região para a qual a maioria das mulheres começa a dar atenção durante a gestação, preocupadas justamente com o parto. Mas esse grupo muscular é importantíssimo para o bem-estar de qualquer pessoa.”

Na terceira idade, esse é um problema que extrapola a saúde da mulher, já que acomete muitos homens também. Portanto, todo mundo deveria estar interessado em “malhar” o assoalho pélvico.

Afinal, um assoalho pélvico fraco pode levar a prolapsos (“queda”, ou saída de algum órgão do lugar) de bexiga, por exemplo, que muitas vezes viram casos cirúrgicos. E também à diminuição do prazer sexual, tanto masculino quanto feminino.

A seguir, Jacqueline destaca alguns exercícios de suas aulas de barre – método que alia balé, ioga e pilates – que podem ser feitos em casa para fortalecer os músculos da pélvis.



MOVIMENTO 1
















DEITADA COM AS COSTAS NO CHÃO, JOELHOS FLEXIONADOS E MÃOS AO LADO DO CORPO, LEVANTE O QUADRIL O MAIS ALTO QUE PUDER, CONTRAINDO OS GLÚTEOS E EMPURRANDO A PÉLVIS EM DIREÇÃO AO TETO. VOLTE DE VAGAR ATÉ ENCOSTA O QUADRIL NO CHÃO. REPITA O MOVIMENTO CONTROLADO, DE VAGAR E COM FORÇA, POR 10 VEZES.



MOVIMENTO 2 















DEITADA COM AS COSTAS NO CHÃO, JOELHOS FLEXIONADOS E MÃOS AO LADO DO CORPO, ESTIQUE UMA DAS PERNAS E ENTÃO LEVANTE O QUADRIL O MAIS ALTO QUE PUDER, CONTRAINDO OS GLÚTEOS E EMPURRANDO A PÉLVIS EM DIREÇÃO AO TETO. VOLTE DE VAGAR ATÉ ENCOSTA O QUADRIL NO CHÃO. REPITA O MOVIMENTO CONTROLADO, DE VAGAR E COM FORÇA, POR 10 VEZES. E ENTÃO TROQUE A PERNA E REPITA.



MOVIMENTO 3 







CRUZE OS BRAÇOS SOBRE O ENCOSTO DE UMA CADEIRA (PARA SUBSTITUIR A BARRA) E APOIE A TESTA SOBRE ELES. AFASTE A PERNAS NUMA DISTÂNCIA MAIOR QUE A LARGURA DO QUADRIL, COM OS PÉS APONTANDO PARA FORA.FLEXIONE OS JOELHOS E ENTÃO EMPINE O QUADRIL, MANTENDO A COLUNA RETA (SEM ARQUEAR AS COSTAS), E ENTÃO PUXE O QUADRIL PARA DENTRO, LEVANDO A PÉLVIS O MÁXIMO POSSÍVEL PARA FRENTE, EM DIREÇÃO À CADEIRA, CONTRAINDO O ABDÔMEN. REPITA A SEQUÊNCIA POR 10 VEZES.



 


MOVIMENTO 4 

















 SENTE-SE ENCONTRANDO UM PÉ NO OUTRO À FRENTE DO CORPO. SEGURE PERTO DOS TORNOZELOS E, COM A COLUNA ERETA, EMPINE O QUADRIL O MÁXIMO POSSÍVEL. ENTÃO, ESCORREGUE AS MÃOS PARA PERTO DOS JOELHOS E CONTRAIA O ABDÔMEN, TRAZENDO O QUADRIL PARA FRENTE. REPITA A SEQUÊNCIA POR 10 VEZES.




SOBRE O MÉTODO BARRE:
Conheça o método barre
Ainda incógnito no Brasil, mas consolidado nos Estados Unidos, o método alia balé clássico, pilates, yoga e exercícios funcionais

As aulas do método barre são desenvolvidas principalmente na barra em frente ao espelho, como numa sala de balé clássico, mas também utiliza muitos acessórios de pilates, como mini bola, anel e elásticos tensores, além de exercícios da yoga e ginástica funcional.
Os movimentos são coreografados, mas não é uma aula de dança. “A música é animada e impõe um ritmo às sequências, que valorizam movimentos com muitas repetições e pouca carga”, explica Jacqueline Ruscitto, proprietária da marca Barre Fit e professora no Khora Centro de Bem-Estar, em São Paulo.
Os principais benefícios são o tônus muscular e a flexibilidade, além do alto gasto calórico. “Todo o corpo é trabalhado, especialmente o core, com foco em bumbum, pernas e abdômen”, diz. “É possível ficar com o físico de bailarina, com postura ereta e músculos tonificados, sem sapatilha de ponta nem tutu.”




Jacqueline Ruscitto - formada em educação física pela UnB, professora de Authentic Pilates há dez anos e proprietária da marca Barre Fit
 INSTRAGRAM @barrefit.br

 

Médico especializado em fertilização alerta sobre os riscos da inseminação caseira



Processo feito em casa pode resultar em doenças sexualmente transmissíveis como cistite, endometriose e malformação genética do feto


A ansiedade e pressa. Esses dois fatores estão presentes quando casais, ou pessoas que optam por uma produção independente, querem o quanto antes realizarem o sonho de carregar um filho nos braços. Para baratear custos ou encurtar caminhos, há quem abra mão de métodos científicos e seguros e optam por alternativos, como a inseminação caseira. Entretanto, a maioria desconhece os riscos envolvidos quando o procedimento não é realizado por profissionais especializados. 

De acordo com o médico Armando E. Hernandez- Rey, especialista em infertilidade e endocrinologia reprodutiva e diretor clínico da Conceptions Flórida, todos os inúmeros exames e estudos minuciosos são fundamentais para que se possa chegar, de forma saudável, ao resultado esperado. "Causa muito espanto o crescimento de um movimento incentivando mulheres a praticarem inseminação caseira. Elas não fazem ideia do perigo a que estão sendo expostas, desde problemas como endometriose, cistite até DSTs, sem contar os riscos ao feto devido à falta de cuidados com o esperma e a ausência de testes genéticos", alerta. 

Há quem forneça exames que comprovem o atual estado de saúde, mas somente um especialista pode comprovar a sua autenticidade. "Como saber se são verídicos? O barato pode custar a sua vida, seu sonho, bem-estar além de implicações jurídicas futuras", destaca Armando. 

Há diversas implicações ao se fazer um procedimento caseiro. "Nasclínicas, além de serem realizados uma extensa avaliação do homem para doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), o esperma é processado para que seja mais eficiente. Fazer por conta própria raramente dá certo, uma vez que não são removidas as prostaglandinas, um componente químico que causa contrações, dificultando o caminho do espermatozoide dentro do útero", explica o especialista. 

Inseminações em geral possuem apenas 20% de chances de sucesso em mulheres sem problemas de fertilidade. "São necessárias várias tentativas em sequência, mesmo dentro do período fértil", revela Armando. 

Outro ponto que deve ser levado em consideração são as questões genéticas. "As pessoas também deveriam considerar este tema, especialmente em se tratando de populações semelhantes", alerta o diretor da clínica Conceptions Flórida. A falta de mistura genética geralmente resulta em problemas congênitos, e isso é um risco uma vez que um mesmo homem poderá engravidar diversas mulheres numa região pequena, ocasionando problemas futuramente quando esses bebes tiverem seus filhos. 

Segundo o especialista em reprodução e endocrinologista, uma família normalmente tem alguns genes recessivos e outros dominantes presentes e todos os seus integrantes. Quando esses genes se juntam (recessivo com recessivo e/ou dominante com dominante), surgem os problemas genéticos. "Além disso, ainda há uma baixa variedade genética, que acentua as características específicas de uma população, por exemplo, maior risco de doenças cardíacas, certos tipos de câncer, problemas renais, dislipidemia, etc ", ressalva. 

Por todas essas questões citadas, o mais seguro para quem busca um doador é recorrer aos centros de saude especializados porque o processo de fertilização in vitro permite remover algumas células de um embrião e testar as reais condições genéticas antes de transferir para o útero, através de processos como oMapeamento Genético Pré-Implantação (PGS) e o Diagnóstico Genético Pré-Implantação (PGD), que estão se tornando cada vez mais comuns em pacientes que estão no processo da FIV. 

Enquanto o PGD permite checar para problemas mais específicos, como anemia falciforme ou fibrose cística, o PGS rastreia mutações genéticas, como Síndrome de Down ou Klinefelter. A verificação é indicada nos casos de idade materna avançada, acima de 38 anos, pacientes com repetidas FIVs frustradas, abortos recorrentes e aqueles que possuem translocações cromossômicas. 





Armando Hernandez – Rey - É um professor clínico assistente na Universidade Internacional da Florida - Herbert Wertheim Faculdade de Medicina e trabalha como revisor na prestigiada Fertilidade e Esterelidade. Ele também publicou diversos artigos e capítulos na literatura médica.


Clínica Conceptions Florida
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