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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

90% dos idosos ainda têm vida sexual ativa



Números em pesquisas apontam que a atividade sexual é mantida em quase 90% das pessoas entre 60 e 64 anos e 30% em pessoas com mais de 80 anos de idade. Mesmo com altos índices, a sexualidade na terceira idade ainda carrega preconceitos.


“Ao contrário do que muitos imaginam, pessoas com mais de 60 anos fazem sexo sim”. A afirmação é do psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr, especialista em comportamento de casais e sexualidade do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade de SP). Ele explica que estudos e observações de profissionais de saúde desde a década de 1970 tem permitido compreender a vida sexual de idosos a partir da perspectiva profissional, e não da opinião carregada de preconceitos das ruas.

“O mais comum e direto é que não desejamos pensar que nossos pais e avós continuam fazendo sexo. Uma crença comum em nossa cultura é associada ao sexo reprodutivo, ou seja, nossos pais fizeram sexo sim, mas apenas para que pudéssemos nascer. Assim, olhando nossos umbigos, não corremos o risco de pensar que eles fizeram sexo pelo prazer. Mas, nossa cultura ensina as mulheres terem sexo com finalidades reprodutivas, assim torna-se mais óbvio que os nosso pais e avós que já cumpriram suas funções com o sexo, não fazem mais sexo!”, explica o especialista.

Outro fator cotidiano que leva a tal preconceito é o fato de que o mundo atual é muito mais focado nos jovens. “Pela TV, no rádio, na internet e em toda a mídia, percebemos o quanto a juventude é importante para a saúde e somente jovens são sexualizados. Vivemos rodeados de imagens sexuais apenas em jovens, e não para os idosos, e,  mesmo quando se fala de alguma pessoa mais velha e definimos como sensual ou erótica, são pessoas mais velhas que mantém aspecto jovem”, fala Oswaldo.

Assim, fica natural negar que aos idosos a privacidade e condições sociais que permitam que tenham intimidades sexuais com outras pessoas, idosas ou não. E se fazem sexo, a cultura patologiza, diz que é feio e tentam fazer com que pareçam doentes. “Podemos não gostar da imagem mental de idosos fazendo sexo, ainda mais se forem nossos parentes, mas eles fazem”, alerta o psicólogo que diz ainda que “o é essencial que a família permita que os mais velhos tenham este privilégio e assim encontrem e mantenham as vivências prazerosas trazidas pela sexualidade como parte natural da vida – e não interessa quão velhos sejam”.

Para finalizar, os números ainda apontam que casais que se percebem amando e mantém contato físico constante podem estar até acima de 70 anos, mas possuem vida sexual ativa por cerca de 3 a 4 vezes por semana! 







Oswaldo M. Rodrigues Jr - Psicólogo formado pela UNIMARCO (1984); foi Secretário Geral e Tesoureiro da WAS – World Association for Sexology (2001-2005); Presidente da ABEIS – Associação Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual (2003-2005); dedica-se a tratar de problemas sexuais junto ao InPaSex – Instituto Paulista de Sexualidade – do qual é fundador e diretor. Autor de mais de 100 artigos científicos e mais de 35 livros, dentre eles: Parafilias (Ed. Zagodoni) Terapia da Sexualidade (2 vol., Ed. Zagodoni); editor chefe da Revista Terapia Sexual : clínica, pesquisa e aspectos psicossociais e co-cordenador do CEPES – Curso de Qualificação em Psicoterapia Sexual do Instituto Paulista de Sexualidade..



Saiba como prevenir a insolação



 Bebês e idosos são os mais afetados pelo problema, causado pelo calor excessivo


A insolação é causada principalmente pela exposição excessiva ao sol ou ao calor e atinge principalmente bebês, crianças pequenas e idosos, pois nesses períodos de vida o organismo apresenta mais dificuldade para lidar com mudanças intensas de temperatura.

Durante a insolação ocorre o aumento da temperatura corporal, que pode causar perda de água e nutrientes importantes para o organismo. Entre os sintomas, estão: febre alta, pele avermelhada, quente e seca, dor de cabeça, aumento de batimentos cardíacos, respiração ofegante, sede, boca seca, olhos vermelhos e sem brilho, náusea, vômito, diarreia e em casos mais extremos pode resultar em alterações de consciência.

Segundo Thais Pereira, farmacêutica da rede nacional de farmácias Extrafarma, “o quadro de insolação é considerado emergencial, já que se não for tratada rapidamente pode trazer danos ao cérebro, coração, rins e músculos. ”, afirma.
Saiba mais como evitar o problema:

·         Evite exposição excessiva ao sol ou em ambientes quentes e abafados

·         Lembre-se de ingerir líquidos regularmente, para manter o organismo hidratado. O ideal é que se consuma 2L por dia, podendo aumentar em situações de temperatura alta. Água mineral, chás gelados e água de coco são boas opções para evitar a desidratação

·         Proteja-se sempre do sol, principalmente no período entre 10h e 16h. Use protetor solar de no mínimo 30Fps, proteja a cabeça e o rosto com bonés e chapéus

·         Quem pratica esportes ao ar livre, deve redobrar os cuidados em dias muito quentes. Além de água e água de coco, os isotônicos são uma boa opção para repor os sais minerais perdidos com o suor

“Pessoas com insolação devem ser levadas imediatamente para um local fresco e bem ventilado e encaminhadas a um médico o mais rápido possível. É recomendado ingerir uma grande quantidade de líquidos, de preferência água, sucos, água de coco. Aplicar compressas frias na cabeça e no corpo, para aliviar o desconforto e ajudar a baixar a temperatura”, informa Adriano Ribeiro, farmacêutico da rede nacional de farmácias Extrafarma.





Você tem Síndrome do Olho Seco?



Quando vivemos em grandes centros urbanos, muitas vezes, não nos damos conta dos danos que fatores como a poluição e a baixa umidade do ar podem causar. No entanto, esses aspectos podem contribuir diretamente para o surgimento de doenças sérias. Se você já sentiu incômodos como ardor ocular, vermelhidão, sensação de corpo estranho nos olhos, coceira e fotofobia, é melhor ficar atento, pois esses são alguns dos sintomas da chamada “Síndrome do Olho Seco”.

Geralmente, essa secura aparece com sinais progressivos ao longo do dia. A doença consiste na deficiência do filme lacrimal ou da lágrima e pode ser agravada principalmente pela baixa umidade do ar. Usuários de lente de contato, operados de cirurgia refrativa a laser e mulheres da terceira idade estão mais propensos aos desconfortos dessa disfunção, que atinge cerca de 15% a 20% dos pacientes que procuram um consultório oftalmológico. De acordo com a Associação de Pessoas com Síndrome do Olho Seco, calcula-se que 18 milhões de brasileiros sofram com esse mal.

Há dois casos principais para a decorrência do problema: a diminuição da produção e a evaporação da lágrima. Essa última causa pode ser prevenida com mudanças de hábitos do dia a dia, sendo que geralmente está associada ao uso intenso do computador, tablets, eletrônicos em geral e leitura prolongada. Além disso, é recomendada a realização de um check-up dos olhos uma vez ao ano.

O que se deve fazer para evitar a doença é dedicar-se a pausas regulares durante o uso do computador, diminuir o brilho do monitor, ingerir muito líquido e deixar os olhos fechados em intervalos regulares. Se mesmo assim, a sensação persistir, outra dica é piscar até sentir maior hidratação. Dentro de ambientes fechados, o ideal é evitar muita proximidade ou ficar com o rosto direcionado aos ventiladores. Em alguns casos, também é indicado utilizar lubrificantes artificiais.

Nos casos em que a síndrome ocorre por diminuição da produção da lágrima, o importante é investigar as causas e tratar a doença de base. Isso porque, além dos fatores ambientais, podem existir doenças oculares ou sistêmicas que contribuam para o olho seco, como alterações hormonais e algumas doenças imunes. 

Nessas situações, devem ser usadas lágrimas artificiais no início e, em quadros mais avançados, é indicado o uso de pomadas que possuem poder de lubrificação maior. Em algumas situações, ainda, é necessária cirurgia para preservar parte da lágrima do olho. De qualquer forma, ao aparecimento dos primeiros sintomas, as pessoas devem procurar um médico oftalmologista para o diagnóstico e o tratamento adequados.





Alexandre Kazuo Misawa - médico oftalmologista e coordenador de Oftalmologia do Hospital San Paolo, centro médico de médio porte da Zona Norte de São Paulo (SP)



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