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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Ginecologista e obstetra Erica Mantelli fala sobre a importância do pré-natal



Acompanhamento evita diversas doenças e complicações como parto prematuro e aborto


O pré-natal é um período de muitas mudanças físicas e emocionais para a mulher, e que influencia diretamente na saúde da criança. 

Para a ginecologista e obstetra Dra. Erica Mantelli, o pré-natal, mais do que um período, é uma medida eficaz para prevenir e identificar problemas de saúde da mamãe e do bebê. “ Um pré-natal bem feito, bem realizado, faz toda a diferença para a gravidez, para o parto e para o pós-parto também. Essa é a hora para tirar dúvidas, esclarecer mitos e explicar sobre os tipos de partos. Além de conferir todas orientações para familiarizar a gestante sobre o que vai acontecer”, pontua a ginecologista.

As idas periódicas ao médico permitem monitorar o crescimento da barriga e as alterações da pressão sanguínea da gestante.  Nestas consultas, exames básicos como grupo sanguíneo, hemograma, glicemia, toxoplasmose, rubéola, sífilis, fezes, urina, sorologias, dosagens hormonais, avaliação da tireoide, função renal, hepática, pesquisa de trombofilia e ultrassons são realizados para garantir que não ocorra nenhum risco à saúde.

Além disso é fundamental pesquisar se há insuficiência de vitaminas e minerais e fazer a suplementação adequada, se possível no período pré convencional e se estender além do pós-parto. 

“A realização desses exames permite a avaliação geral do quadro clínico da mulher e do bebê, além de identificar doenças, infecções ou disfunções. Dessa forma garantimos uma gestação saudável e a gestante pode se sentir mais segura ao receber os cuidados necessários”, afirma Dra. Erica, que frisa ainda a importância de colocar a carteira de vacinação em ordem (vacinas contra a gripe, difteria, tétano, coqueluche e hepatite B).

Inicialmente mensais, as consultas do pré-natal devem ser iniciadas no primeiro trimestre, assim que a gravidez for confirmada. A partir da 32ª semana, as consultas passam a ser quinzenais e após 37semanas, é indicado que essas visitas se tornem semanais. A frequência das consultas podes ser alterada confirme necessidade de cada caso. 

A ginecologista ressalta também a importância de um trabalho multidisciplinar entre os médicos, já que nesse período manchas na pele, estrias, queda de cabelo e aumento de peso são comuns.

Além de cuidar da saúde física, o obstetra deve estar atento e ter o máximo de cuidado com saúde emocional da gestante. Exercícios de respiração, relaxamento, musicoterapia e feedback positivo com o bebê promovem sensação de bem-estar materno e fetal. Além de aumentar a conexão da mãe com seu bebê, ajuda muito no controle de possíveis sintomas desagradáveis, diminui a ansiedade e deixa a gestante mais relaxada e preparada para todas as fases.

Avaliação da fisioterapia pélvica, suporte psicoterápico, acompanhamento nutricional, a participação da doula e equipe de enfermagem juntamente com o médico obstetra fazem parte de uma assistência adequada. 

A humanização da assistência começa desde a primeira consulta de pré-natal. A gestante e sua família precisam se sentir seguros e amparados com a equipe escolhida. Isso sem dúvida faz a diferença durante toda gravidez, parto e puerpério.





Dra. Erica Mantelli - graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).





Corrimento vaginal é problema sério que nem sempre é percebido pela mulher



O corrimento vaginal ainda é um tabu para muitas mulheres. Tratado como assunto íntimo, ele é discutido aos sussurros com as amigas mais próximas e até mesmo com o médico. Muitas vezes negligenciado, o corrimento nem sempre é notado pela mulher. Segundo o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, ele só é exteriorizado quando já está grave. “O corrimento, muitas vezes, fica no colo do útero e ela não sabe que tem. Quando fazemos o exame de Papanicolau é que detectamos a presença de feridas no colo do útero e, ao colher o material, descobrimos qual foi o agente causador do problema, que pode trazer infecção urinárias e inflamação desse colo”, explica Mantelli.

Mas, como reconhecer o corrimento? De acordo com o ginecologista, ele é uma secreção diferente da lubrificação natural da vagina, que é incolor e inodora, pode ser mais espessa do que clara de ovo, ter coloração que vai do amarelado ao esverdeado e causar coceira ou ardência. Além disso, o estresse provoca o aumento de uma série de hormônios, como cortisol, adrenalina e noradrenalina, substâncias que mexem com o organismo, modificam a imunidade e o pH da vagina, favorecendo o corrimento vaginal.

E não é preciso vergonha: até bebês recém-nascidos podem padecer deste mal quando têm mães desnutridas ou são HIV positivo. “O corrimento pode acontecer por transmissão sexual, por usar banheiro público, por compartilhar roupa íntima e até mesmo pela simples queda da imunidade que altera a flora vaginal e torna algumas bactérias patogênicas”, diz o médico. Nos Estados Unidos, de acordo com ele, há kits para descobrir se o corrimento é normal ou causado por alguma doença. “São tirinhas de papel que, quando colocadas na vagina, reagem e mudam de cor indicando o problema. Todavia, não substituem a visita ao ginecologista para o correto diagnóstico e indicação de tratamento do problema”, frisa o médico.





Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra, com formação em neurolinguística e atuação na área de medicina psicossomática. É formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e possui residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. 




2018 será o ano das moedas digitais, afirma especialista



 Quer investir? Rafael Narezzi dá algumas dicas de segurança para evitar riscos e prejuízos nesse mercado que movimentou bilhões de dólares em 2017


O mercado das moedas digitais - as criptomoedas - registrou números que chamaram a atenção de muitos investidores em 2017.  Só no primeiro semestre do ano passado foram movimentados cerca de US$ 100 bilhões em todo o mundo. No Brasil, esse número chegou aos R$ 90 milhões. Com esse mercado aquecido, acredita-se que 2018 seja o ano das moedas digitais.

Rafael Narezzi é especialista em cibersegurança da 4CyberSec e atua mais especialmente com o setor financeiro, no qual a segurança dos dados é primordial. Para ele, o mercado das moedas digitais possui grandes diferencias, por isso muitos querem estar dentro. “A demanda só aumenta e prevemos cerca de 140 milhões de novos usuários em 2018. O mundo passou a aderir esse sistema financeiro, no qual podemos trocar valores globalmente sem depender de bancos, de forma ainda mais segura e com melhor eficiência na transação”, explica.

Além da valorização da moeda, que cresce disparadamente, outros fatores que atraem interessados é a transferência de valores sem a dependência de humanos, ou seja, a automatização de um “sistema financeiro”.  No entanto, como tudo o que é novo há coisas a serem estudadas e melhoras. Rafael Narezzi ressalta que se trata de um mercado não regulado, por isso é preciso saber como investir sem evitar perdas e maiores danos.

A Blockchain é uma tecnologia que visa a descentralização como medida de segurança, mesmo assim Rafael ressalta que sempre há riscos que podem ser evitados. A primeira medida e mais importante é saber realmente no quê está mexendo: “Para aprender sobre o mercado, você deve começar estudando cada moeda. Leia, pesquise e veja se essa moeda tem algum diferencial no qual vale investir. Procure saber por que certa moeda e melhor que outras, ou até mesmo quais são as moedas com menores riscos. É necessário ter disciplina e ter consciência para investir em algo não regulado. Assim é possível lucrar bastante”.

Outra dica indispensável é aprender como ficar mais seguro e evitar que hackers roubem dinheiro da sua carteira digital. Se por algum motivo perder suas palavras-chave ou chave primaria, também perderá a sua carteira e todo o dinheiro que ela possui. Cada carteira oferece uma interface para enviar e receber dinheiro e um conceito de seguranca, a grande maioria oferece SEED - 12 palavras que formam sua chave primaria e chave publica.

“Para não ficar confuso, a chave pública (seria sua conta bancária) - essa você pode fornecer para todos. Através dela é que você será pago, ou poderá enviar e receber dinheiro. A chave primaria é sua carteira com todos os direitos a ela e somente com a chave primaria sua carteira pode ser usada ou restaurada em outro aplicativo ou dispositivo, PC e  etc...”.


Confira algumas dicas de segurança para ingressar no mercado das moedas digitais:

1 – Instale um antivirus e um antimalware

2 – Ative dois fatores de authenticaion. Todas as operadoras de moeda digital oferecem isso.

3 – Conheça e se adapte a conceitos de chave privade, SEEDS , carteria, principalmente se você não quiser mandar dinheiro para a carteira errada. Fique muito atento, não há como voltar atrás em casos de erro. Uma vez o dinheiro saiu da sua carteira ele não volta.

4 – Quando estiver viajando ou fora de casa, use uma VPN, para evitar um ataque por conta de um wifi público.

5 – Cheque atentamente sempre os e-mails e não saia clicando em todos quando faz transações financeiras. Geralmente, algumas operadoras pedem confirmação via clique de alguma transação.

6 – Mantenha a senha do seu e-mail segura e, se possível, também habilite o factor de dual authentication, e tenha uma senha, de preferência, segura e com um grau de dificuldade elevado.

7 – Tenha um plano de ação para o caso de perder o seu mobile.

8 – Caso perca o seu celular, desconsidere usar a mesma chave privada ou seeds, pois não vai querer alguém olhando sua carteira ou tirando o dinheiro dela.

9 – Não mantenha salvo seu login e password em sessões. Use e, após isso, faça sempre o logoff. Nunca deixe sua senha salva em navegadores.

10 – Caso tenha valores altos, prefira opções de carteiras digitais HARDWARES, tipo a USB Ledger ou Trezor.

11 – Verifique se a fonte de onde esta comprando a moeda e válida. Muitas pessoas estão vendendo como empresas. Procure saber mais informações e suas referências.

12 - Lembre-se que toda vez que abrir o cadastro, irá submeter arquivos confidencias como documentos, e alguns provedores usam como verificação de documentos somente dispondo os documentos logo em seguida.

13 – Fazer compras online usando moedas digitais já é possível, porém cuidado: por se tratar de uma moeda não regulamentada, alguns sites abusam e não enviam o produto, já que não haverá como reclamar.





Rafael Narezzi - especialista em cibersegurança da 4CyberSec (consultoria de segurança digital) e organizador do Cyber Security Summit Brasil. Com mais de 20 anos de experiência no ramo, atua especialmente com o setor financeiro, no qual a segurança dos dados é primordial. O brasileiro naturalizado britânico é mestre em computação forense, cibersegurança e contra-terrorismo pela Northumbria University do Reino Unido. Rafael também participou do livro “Golpes e Fraudes, Previna-se Contra Estelionatários”, de Leonel Baldasso Pires, com um capítulo sobre crimes no mundo virtual. Hoje o especialista atua como CTO. Trabalhou com empresas do setor de cryptocurrency, auxiliando e criando planos de ação off storage para exchanges e medidas de segurança. Mais informações (www.4cybersec.com).





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