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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Na cabeça de criança só o que é de criança



Mães, pais e cuidadores devem preservar a inocência dos pequenos e proporcionar o livre brincar como atividade essencial para o desenvolvimento deles 


A primeira infância, período que vai desde o nascimento até os seis anos, é decisiva na formação da personalidade e caráter da criança, com reflexos na adolescência e até o indivíduo tornar-se adulto. A partir dos dois anos de idade, o bebê começa a ser visto como uma pequena criança que, naturalmente, passa por diversas transformações. Durante esse período de dois a cinco anos, a criança desenvolve as suas próprias formas de interagir com o mundo a sua volta.

Essa fase que é cheia de novidades é repleta de descobertas tanto para as crianças, como para os pais. É quando os pequenos descobrem coisas como: a amizade e a convivência com os amiguinhos, começam a transitar entre o real e o imaginário, devido à curiosidade que surge, junto com os “porquês” que tornam-se cada vez mais comuns, o que aumenta o próprio desenvolvimento cognitivo. Neste contexto, o brincar das crianças não pode ser considerado uma simples forma de aprendizado e deve ser compreendido por mães, pais e cuidadores como um fim em si mesmo.

De acordo com a Dra. Sabrina Battistella, pediatra da Johnson & Johnson, brincar é, por definição, todo comportamento liderado pela criança, com mínima ou nenhuma interferência do adulto, sem resultados ou com resultados definidos pela criança e sem material específico. Ou seja, a criança decide e controla a brincadeira, havendo a possibilidade de trocas afetivas, transmissão de valores éticos e sociais – multigeracionais e multiculturais. Deve, ainda, ser um momento em que exista a liberação de emoções e que a criança possa se expressar livremente.

Brincar desenvolve a aceitação incondicional, a descoberta do significado, as habilidades sociais, o humor e a autoestima da criança. A autoconfiança também fica cada vez mais evidente, por exemplo, quando começam a fazer algumas atividades diárias sozinhos, mas com supervisão dos pais. Essa é uma fase em que as pequenas descobertas e independências passam a ser celebradas quase todos os dias. Durante esses momentos, os cuidados diários, como o banho e o se vestir, ganham um novo protagonista, a criança, que começa a descobrir o que quer e o que gosta levando-o naturalmente a desenvolver os seus primeiros traços de personalidade. 

No convívio social, o cabelo também passa a ser um passaporte para a descoberta da própria personalidade. Nesta fase da vida, o cabelo é tão puro e livre de preconceitos assim como a criança. Mas, esse cuidado está na responsabilidade dos pais que, muitas vezes sem perceber, acabam transferindo seus complexos e preconceitos para as cabeças dos pequenos.

“A criança vive em um universo lúdico e puro. Não sabe, por exemplo, o significado de muitas palavras que os adultos falam e é assim mesmo que deve ser. Os pequenos não conhecem conceitos como as diferenças sociais, físicas e raciais entre as pessoas e realmente esses assuntos não devem ser uma preocupação nesta fase. Temos casos recentes e interessantes que ilustram bem isso, como o dos colegas de classe, um negro e o outro branco, que fizeram o mesmo corte de cabelo para enganar a professora e também o do menino com vitiligo que fez amizade com um cachorro que tem a mesma doença. Para eles só o que importa é brincar e se relacionar bem com os outros ao redor”, diz Dra Sabrina. 

Portanto, é importante que mães, pais e cuidadores garantam que as crianças brinquem e sejam crianças. O melhor da infância é justamente ser livre da preocupação de adultos. Antecipar qualquer atitude que não seja natural nesta fase interfere no desenvolvimento saudável. 

Para o melhor aproveitamento da infância e do brincar, a mãe, pai ou cuidador deve propor um ambiente multiestimulador onde seja possível encontrar afeto, aceitação e estímulos a atividade estruturada ou não, além do reconhecimento da individualidade da criança desde o nascimento.

A pediatra afirma, ainda, que brincar com as crianças é a melhor forma de mãe, pai e cuidador exercer seu papel fundamental no desenvolvimento e aprendizado do pequeno contribuindo com a formação de vínculos afetivos positivos que tornam possível: transmitir sentimento de afeto e segurança, ajudar a perceber o mundo, manter as crianças saudáveis e ativas, oferecer a oportunidade de experiências e aprendizado, proporcionar sensação de prazer e bem-estar para todos que cercam o dia a dia e desenvolvimento dos pequenos.

Mães, pais e cuidadores devem entender que o brincar é a única preocupação que a criança deve ter durante seu desenvolvimento e fazer dessa atividade um momento para construir laços, estreitar o relacionamento e entender as individualidades do pequeno.






Johnson & Johnson
Central de Relacionamento com o Consumidor: 0800 703 6363
Site: johnsonsbaby.com.br / IG: @jbabybr / FB: johnsonsbabybrasil





Maio Amarelo: Confira 7 dicas que podem ajudar a salvar vidas no trânsito



Especialista da ValeCard elenca algumas ações importantes para pedestres e motoristas neste mês de maio


Com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o alto número de acidentes e mortes no trânsito, surgiu o movimento Maio Amarelo, iniciativa que pretende colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade para adotar ações que diminuam os casos de acidentes e mortes nas vias.

No mundo, pelo menos 3 mil pessoas morrem diariamente em ocorrências no trânsito. No Brasil isso não é diferente. O país aparece em 5º lugar no ranking mundial de mortes no trânsito.

Atenta a necessidade de discussão sobre o tema, a ValeCard, por meio do gerente de negócios de frota da ValeCard, Leandro Ferraz, preparou uma lista com 7 dicas para auxiliar a reduzir as ocorrências. Algumas ações são muito simples e podem contribuir de maneira fundamental para a diminuição significativa de mortes e acidentes no trânsito. Confira:


1- Respeite e use a faixa de pedestre

Lembre-se, você pode ser motorista e pedestre no mesmo dia. Por isso, coloque-se sempre no lugar do outro e respeite a faixa de pedestre. Os transeuntes nunca devem atravessar fora da faixa ou passarela de pedestre e os condutores devem sempre parar nas faixas de pedestres e dar preferência para estes mesmo quando não houver sinalização. No trânsito, todos devem ser solidários.    


2- Nunca ingira bebida alcoólica e dirija

O uso excessivo do álcool e a mistura dele com direção está entre as grandes causas de acidentes e mortes no trânsito, por isso é fundamental que os condutores não façam ingestão de bebida alcoólica antes ou quando estiverem na direção de um carro.


3- Nunca dirija ao celular ou pegue objetos dentro do veículo com carro em movimento

Dirigir exige muita atenção do condutor. Por isso qualquer tipo de distração pode causar um acidente grave. “Usar o celular enquanto dirige é um dos grandes erros fatais que causam mortes no trânsito, outra distração perigosa é pegar objetos no veículo em movimento” – garante Leandro.


4- Não observar as condições do veículo antes de viajar

É importante sempre checar o nível de água e óleo, o funcionamento dos freios, dos faróis e da suspensão, o estado dos pneus, a parte elétrica, com as luzes de freios, piscas, lanterna, faróis e painel e o nível do tanque de combustível, além dos documentos do carro e da habilitação.


5- Sempre use o cinto de segurança

O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo. Em caso de acidentes, o cinto pode ajudar a salvar vidas.


6- Respeite os limites de velocidade

Muitos acidentes acontecem porque motoristas não respeitam os limites de velocidade ou tentam fazer ultrapassagens perigosas. Lembre-se. É melhor ir mais devagar e chegar inteiro do que acelerar seu veículo e correr riscos.


7- Dirija com segurança

Mantenha sempre a distância de segurança para evitar acidentes com freadas bruscas. Para ter tempo de reação, o ideal é ter 3 segundos para o carro da frente. Use também os avisos de luz e lembre-se que o uso de faróis é obrigatório na estrada. Por último, não jogue lixo pela janela. Além da falta de educação, a atitude ainda pode causar acidentes.




Obrigado por não fumar



No Dia Mundial de Combate ao Fumo (31/05), especialistas de diferentes áreas
pontuam danos causados pelo vício


“Deixar de fumar é fácil, já tentei umas cem vezes”, disse Mark Twain. O pensador, com certeza, não foi o único e, como 31 de maio é o Dia Mundial de Combate ao Fumo, reunimos médicos de diferentes especialidades para falar dos males que esse hábito pode causar. 

Dados do Instituto nacional do Câncer (INCA) mostram que o câncer é a segunda doença que mais mata no país, atrás apenas dos problemas cardiovasculares.  Por isso, é preciso redobrar a atenção aos fatores de risco, sejam eles genéticos, do ambiente, ou relacionados ao estilo de vida. “Há dois fortes indícios de que os casos de câncer irão aumentar significativamente. Um deles é o fato de que, por gerações, a população não foi adepta a hábitos saudáveis. A outra é que, até 2050, o número de pessoas acima de 60 anos no Brasil deve triplicar”, pontua Miguel Torres, radio-oncologista da Radiocare

Segundo ele, o tabagismo é o pior dos vícios, principal causa de morte evitável no mundo. Só no Brasil, o hábito é responsável por 30% dos casos fatais da doença, segundo o Inca. Apesar de estar diretamente relacionada ao câncer de pulmão, a droga também é responsável por parte dos diagnósticos de câncer de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga e colo do útero, além de leucemias. “Além de prejudicar a própria saúde, o indivíduo que fuma expõe outras pessoas à fumaça do cigarro e as torna tabagistas passivos, triplicando a probabilidade de contrair a doença”, afirma Torres. 


Câncer bucal pode atingir mais de 60% de tabagistas

Muito associado ao câncer de pulmão, o tabagismo também pode ser corresponsável por mais de 60% dos casos de câncer de boca. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o fumo é um fator de risco para o surgimento de tumores nos lábios, gengivas e outras regiões da cavidade bucal. Para a cirurgiã-dentista Sílvia Reis, os fumantes são mais suscetíveis a doenças periodontais, “além dessas doenças, o tabaco também é extremamente prejudicial às células da mucosa da boca. Na fumaça, mais de 4 mil substâncias tóxicas podem ser identificadas, sendo 40 delas, no mínimo, cancerígenas”, enfatiza Sílvia. Outro aspecto alheio ao câncer bucal também deve ser observado, como a retração gengival, decorrente da doença na gengiva e no osso e da perda óssea, o que, quando ocasionada, pode gerar sensibilidade dentinária, cáries e até mesmo a perda total de um dente.


A pele também sente!

A pele também sofre com os efeitos do cigarro. O tabaco já é considerado um dos principais fatores de envelhecimento precoce. O dermatologista Bruno Vargas explica que seus componentes acabam por diminuir o diâmetro dos vasos sanguíneos, o que faz com que a pele fique mal irrigada. A constante exposição à fumaça e ao calor também deixa a pele mais ressecada. “O resultado desse conjunto de fatores é que a pele torna-se amarelada e, em alguns casos, até cinzenta, devido à má circulação sanguínea”, explica.

Outra consequência grave causada pelo cigarro é a queda da produção de colágeno (fibra que dá sustentação à pele). “Com isso, a pele fica mais fina, perde a elasticidade e torna-se muito mais propensa a rugas profundas, já que o cigarro afeta a camada mais profunda”, explica Vargas. O ato de fumar implica também na formação de rugas ao redor da boca, devido aos movimentos repetitivos para puxar e soltar a fumaça e, também, ao redor dos olhos, que são contraídos quando ela é inalada. 





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