Avenida Paulista completa 122 anos de transformações
Núcleo
de Documentação e Pesquisa da Fundação Energia e Saneamento possui
acervo com imagens da construção do símbolo de São Paulo
A
Avenida Paulista inaugurada em 8 de dezembro de 1891 pouco se parece
com a que vai completar 122 anos no próximo domingo. Ainda é possível
reconhecer o cartão-postal da cidade de São Paulo pela forma e extensão,
mas o cenário mudou muito ao longo dos anos. As árvores e casarões
cederam espaço aos grandes prédios comerciais. A rua, antes pouco
movimentada, agora recebe paulistanos, paulistas, brasileiros e
estrangeiros diariamente. E carros. Muitos carros.
Para
acompanhar as transformações da Avenida Paulista e o desenvolvimento da
capital econômica do Brasil, o Núcleo de Documentação e Pesquisa da
Fundação Energia e Saneamento reúne imagens do símbolo de São Paulo. Os
conjuntos documentais foram acumulados por empresas de energia do Estado
de São Paulo e arquivos pessoais, como de engenheiros que desenvolveram
atividades relacionadas à produção de energia. Os principais conjuntos
foram obtidos junto a companhias como Eletropaulo, Cesp e Comgás.
Fundação Energia e Saneamento
Criada
em 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o
patrimônio histórico e cultural do setor energético e de saneamento
ambiental. Atuando no Estado de São Paulo por meio de uma Rede de Museus
da Energia e de um Núcleo de Documentação e Pesquisa, realiza ações
culturais e educativas para o fortalecimento da cidadania e do uso
responsável de recursos naturais.
Núcleo de Documentação e Pesquisa
Localizado
no bairro do Cambuci, em São Paulo, este espaço é considerado uma das
principais fontes de informação sobre a história da urbanização e da
industrialização do estado e do Brasil. O núcleo reúne um valioso acervo
arquivístico, bibliográfico, museológico e arquitetônico, incluindo
mais de 1.5 mil metros lineares de documentos textuais, 260 mil
documentos fotográficos, dez mil plantas e desenhos técnicos, 50 mil
obras bibliográficas, três mil objetos, além de documentos
cartográficos, audiovisuais e sonoros, coletados a partir de meados do
século XIX.