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domingo, 1 de dezembro de 2013

Penso que hoje é o dia da luta contra o que chamo da DOENÇA DA SOLIDÃO. 
Dia de abrir os braços para que pessoas possam compartilhar desta aflição do mesmo jeito que fazemos com quem sofre de outras doenças.
Não temos artistas estampando capas de revistas, não temos livros autobiográficos de pessoas renomadas relatando seu sofrimento. 
POR QUE? A AIDS não atinge famosos? Claro que sim, só que a situação aqui é outra.
É nossa obrigação criar um campo de segurança, de solidariedade e conforto pra que pessoas se manifestem. Encorajar nossa sociedade a encarar este assunto de frente, tal como fazemos com o câncer por exemplo. 
Ninguém escolhe estar nesta situação, assim como ninguém escolhe ter diabetes. Toda e qualquer doença nasce do nosso comportamento coletivo, é resultado do que aprovamos, incentivamos e exaltamos como estilo de vida todos os dias. 
Tudo aquilo que a gente compra a cada propaganda bem feita. Propagandas de cigarros, de wisky, de vodka, por exemplo, são retratos de uma vida bem sucedida. Nosso carnaval, o símbolo da liberação sexual, é motivo de festa, alegria e orgulho. 
Quantas vezes a gente se pergunta se o estimulo destes comportamentos estão destruindo alguém ou alguma família?
A gente simplesmente aceita, porque somos assim, queremos experimentar, ter um momento de auto-destruição sem culpa, é chato pensar que tudo estraga, tudo destrói. A gente esquece, vai em frente e torce pra que nada de ruim nos aconteça. Só que elas acontecem. E aí? O que vocë faz?
Você pode afastar todas estas coisas da sua casa, mas não pode afastar a sociedade de vocë. Você depende dela. É parte dela. Se arrisca nela como todo mundo. Então cuide dela.
Nada mais justo segurarmos MAIS ESTA pois a AIDS também faz parte do jogo.
O fato de ser uma doença controlada, não faz dela mais insignificante. E dada a complexidade do vírus, uma vez que existe o tratamento, temos a parte mais simples nas nossas mãos. Pessoas precisam de amor, de apoio, de compreensão. Este é o passo que falta.
SOU E SEMPRE SEREI UM DEFENSOR DESTA CAUSA.
Agora se pergunte, qual o tamanho do preconceito que habita em você?

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