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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Síndrome do pânico: Saiba o que é e como diagnosticar

Crises aumentaram durante a pandemia da Covid-19 no país

 

A Síndrome do pânico é uma condição que pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma-se manifestar na adolescência ou início da idade adulta, sem motivo aparente. 

Esse transtorno se caracteriza pela ocorrência repentina e até mesmo inexplicável de crises de ansiedade agudas, marcadas por medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais, que geralmente duram em torno de 10 minutos. Durante esses ataques de pânico, a pessoa experimenta a sensação de que vai morrer, que perdeu o controle sobre suas ações e que vai enlouquecer.

No geral, o transtorno do pânico atinge mais as mulheres do que os homens. “Essa frequência é maior no sexo feminino pois existe a sensibilização das estruturas cerebrais pela flutuação hormonal, já que a incidência de pânico aumenta durante o período fértil da vida”, explica o médico psiquiatra Bruno Brandão. 

O ataque de pânico tem início repentino e apresenta pelo menos quatro dos seguintes sintomas, são eles: medo de morrer, palpitações, taquicardia, sudorese, despersonalização (impressão de desligamento do mundo exterior, como se a pessoa estivesse vivendo um sonho), formigamentos, sensação de falta de ar, dor ou desconforto no peito (que podem ser confundidos com os sinais do infarto).

Para o médico Bruno Brandão, um dos fatores que podem causar essas crises são as constantes incertezas. “Como muitas pessoas no início da pandemia ficaram desoladas e incertas sobre o seu futuro, elas criaram vários cenários na mente, tentando controlar os resultados. Mas como essa resolução não existe, pois tudo pode mudar, o medo, o estresse e a ansiedade aumentam”.  

Outra atitude importante para evitar que essa crise tome forma, é se informar somente em fontes seguras e confiáveis, que não causem alarmes desnecessários. A mente humana também reage a dados especulativos e imaginários, e em alguns casos, mesmo sabendo que aquilo no primeiro momento não é verdade, algumas pessoas não deixam de descartar a possibilidade do pior acontecer. Por isso, é importante evitar a busca de informações em canais que apelem para o sensacionalismo e que cause pânico. 

E, o mais importante: tentar resgatar aquilo que nos faz bem, mas que não tínhamos tempo, devido a correria do dia a dia. “Experimentar receitas, ler livros, ver filmes e séries, sem parecer que estar fazendo aquilo para apenas preencher lacunas, mas entender que está sim, vivendo. Com isso, a mente relaxa e novas formas de lazer entram no seu dia a dia, deixando de longe pensamentos negativos que podem acometer em um quadro da síndrome do pânico”, finaliza Bruno.

 

 

Fonte: Bruno Brandão Carreira, médico psiquiatra. Especialização em dependência química pela unidade de álcool e drogas pela Universidade Federal de São Paulo – USP. É sócio fundador da associação brasileira de neuropsiquiatria. Atualmente atende em consultório próprio em BH e Três Marias – MG.


Saúde mental em tempo de pandemia

A covid-19 impacta a vida das pessoas com a mudança na rotina e nas relações socioafetivas, coloca as organizações e os indivíduos diante de uma constatação: a necessidade de olhar para a saúde mental. 

A saúde mental não é o contrário de doença mental, mas a capacidade de uma pessoa compreender que: ninguém é perfeito; os limites existem; as mudanças fazem parte da vida; é possível lidar com o cotidiano de forma equilibrada e vivenciar emoções como tristeza, raiva, frustração, amor, satisfação, alegria, tudo isso faz parte do dia a dia.

A quarentena coloca restrições sociais, crianças e adolescentes estudando em casa ou sem escola; pais, mães, companheiros (as) e amigos (as) fazendo tele trabalho; alguns perderam os seus empregos ou tiveram recursos financeiros alterados. O isolamento estreita os espaços, tem-se a sensação de confinamento pela pouca autonomia de mobilidade. Tal estreitamento pode acarretar conflitos familiares, dificuldade nas relações de trabalho e na relação da pessoa consigo mesmo.

Há a impressão de se estar vulnerável, o que não é sinal de fraqueza. A vulnerabilidade é uma característica do ser humano, uma vez que incerteza, risco e exposição emocional estão presentes na vida de qualquer um. A pandemia trouxe à tona, a vulnerabilidade como uma oportunidade para se acolher as emoções do cotidiano.

Essa experiência vem elevando o grau de algumas perturbações, como:

- Estresse: um conjunto de reações não específicas desencadeadas quando uma pessoa é exposta a um estímulo ameaçador. Ao chegar à fase de exaustão, pode alterar o mecanismo de adaptação promovendo esgotamento físico, mental, psicológico e o aparecimento de doenças mais graves. 

- Síndrome de Burnout: uma doença relacionada ao elevado e crônico estresse em relação ao trabalho. Está constituída de um conjunto de sintomas que afetam as condições físicas, mentais, emocionais e familiares, pode causar enfermidades graves.

- Ansiedade: refere-se à excitação no sistema orgânico, constituída por uma série de efeitos musculares como taquicardia e tremores, ligada a alguma situação ou experiência. Caracteriza-se por uma sensação de medo ou nervosismo, acarreta dificuldade de concentração, fadiga e insônia. Em estado mais grave, desenvolve-se síndrome do pânico.

- Depressão: caracterizada pela perda da autoestima, da motivação e da energia vital. Pode trazer à pessoa, a sensação de baixa possibilidade para alcançar objetivos pessoais e/ou profissionais, em razão de se sentir desorientada, triste e com vazio interior.

O que fazer? 

Identificar que algo não vai bem, é o primeiro passo. Rever rotinas, prioridades, delegar responsabilidades e aprender a dizer "não" são as próximas ações. Procurar ajuda é fundamental, pois a saúde mental é a capacidade de a pessoa buscar ajuda quando se encontra diante de alguma dificuldade para lidar com as diferentes transformações que estão acontecendo em sua vida. 

A quem recorrer?

Sugere-se que a profissionais da área de saúde, como: médico, psicólogo, psiquiatra, enfermeiro, assistente social ou, também, uma pessoa de confiança, como gestor, familiar, amigo ou um mentor religioso. 

Conflitos, dilemas e perturbações são típicos do ser humano.  O cuidado com a saúde mental precisa fazer parte do cotidiano e da vida de qualquer pessoa.

 


Ana Paula Escorsin - psicóloga e professora do Centro Universitário Internacional Uninter, especialista em psicologia analítica, com formação em coaching e mestrado em educação. 


Redução mamária ajuda a evitar lesões no ombro e na coluna

Dificuldade em manter a postura e realizar atividade física estão entre os prejuízos à saúde


Enquanto algumas mulheres sonham em aumentar o volume dos seios, outras preferem, e até precisam, reduzi-los. Nos últimos anos, foram a público muitas famosas e modelos que optaram por reduzir as mamas ou tirar próteses e deixá-las com um aspecto mais natural. Mas além da estética, a mamoplastia redutora é indicada principalmente para quem sente dores nas costas, nos ombros e no pescoço por conta do peso dos seios.

Viver com mamas pesadas pode provocar lesões na coluna e nos ombros, causadas até mesmo pelo sutiã, que acaba deixando marcas pela sustentação do peso. Além da saúde, a mamoplastia acaba impactando, inclusive, na estética, como aponta Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional Cirurgia Plástica: "A cirurgia visa diminuir o volume das mamas, proporcionando mais saúde e bem-estar, mas também ajuda a renovar a silhueta", afirma.

Além do incômodo pelo peso, quem possui glândulas mamárias exageradas vê dificuldades até para encontrar roupas fora dos tamanhos padronizados. Realizar atividade física é outro ponto dificultoso, que acaba prejudicando o bom funcionamento do corpo e a saúde.

A postura é outro fator levado em consideração na hora de optar pela cirurgia. "Por serem volumosas, acabam interferindo na postura da mulher, que fica mais inclinada para frente, o que pode acarretar sobrecarga e lesões futuras", comenta Korn, ressaltando que o resultado não muda com o passar do tempo, apenas se a paciente engravidar ou engordar muito.

O Sistema Único de Saúde (SUS) até oferece a cirurgia, mas para isso é preciso provar que o tamanho dos seios está prejudicando a saúde. "Caso não se encaixe na modalidade, é preciso buscar alternativas, como uma assessoria administrativa, que faz a mediação do pagamento e o adequa às condições da paciente", finaliza o diretor do Centro Nacional Cirurgia Plástica.


Descubra quais são os hábitos que podem estragar o esmalte dos dentes e como evitá-los

 

 Freepik
Saiba o que causa a perda da película protetora e quais cuidados para ter um belo sorriso


Maus hábitos e uma alimentação inapropriada podem provocar a perda do esmalte do dente, mas com algumas mudanças de atitude é possível preservá-lo e manter sua função principal que é proteger a polpa dentária e a dentina, partes mais sensíveis dos dentes. “Essas duas estruturas têm terminações nervosas, então, caso não estejam devidamente protegidas, o paciente sente dores. Além disso, a corrosão do esmalte dentário contribui com o aparecimento de doenças bucais”, alerta o cirurgião dentista Paulo Zahr, também fundador e presidente da rede OdontoCompany.   

Segundo o especialista, nem sempre é possível identificar a perda no estágio inicial pois, quando os sintomas começam a aparecer é porque já houve um grande desgaste nos dentes.  “Por isso, é importante ir ao dentista a cada seis meses ou, pelo menos, anualmente”, salienta. O principal sinal de alerta é a sensibilidade ao consumir alimentos ou bebidas, quentes ou frios. Quando o problema já está bastante avançado, o quadro de dores tende a piorar, com o aparecimento de manchas ou rachaduras e os dentes podem até ficar transparentes.

Ainda segundo o dentista, a perda do esmalte dentário tem diversas origens e afeta pessoas de todas as idades, até mesmo as crianças. “Para evitar o problema é  recomendado ter uma boa higiene bucal.  Indico  evitar o uso de escovas de cerdas duras e controlar para não colocar muita força durante a escovação, pois isso agride o esmalte, causando desgaste ao longo do tempo”, pontua Zahr. Também  é bom tomar cuidado com cremes dentais abrasivos -aqueles que prometem clarear os dentes- pois eles podem trazer danos, se usados durante muito tempo.

O bruxismo, ato involuntário de ranger e apertar os dentes, é outro causador do problema. Isso acontece devido ao atrito que ocorre entre a arcada dentária superior e inferior, por isso, quem sofre com a doença deve procurar um dentista para tratá-la.  E, quando o assunto é alimentação, a recomendação é evitar o consumo excessivo de alimentos e bebidas açucaradas ou com grande teor de acidez, pois elas podem alterar o PH natural da saliva. 

Outro alerta importante é para quem sofre com refluxo gástrico que leva ácidos contidos no estômago para a boca, deixando a saliva ácida e contribuindo para o desgaste nos dentes. “Felizmente, é possível reverter o quadro e restaurar a estrutura dentária do paciente. O  tratamento varia de acordo com a causa do problema, mas os mais comuns são a aplicação de flúor, uso de produtos específicos, restaurações ou a implantação de coroas e blocos, para os casos em mais avançados”, finaliza.

 


OdontoCompany

https://odontocompany.com/


Conheça as lesões mais comuns no Futebol


O futebol é a modalidade esportiva mais popular no mundo e estima-se que cerca de 240 milhões de atletas amadores pratiquem esse esporte, abrangendo todas as faixas etárias de ambos os gêneros. É considerado também um esporte que apresenta um alto índice de lesões, pois envolve grande contato físico, movimentos curtos, rápidos e com muitas trocas de direção. “Em virtude dessas características, apresenta em termos absolutos alto número de lesões”, cita André Pedrinelli no seu Estudo Epidemiológico das lesões no futebol profissional durante a Copa América de 2011, Argentina. 

Segundo o especialista, as lesões mais frequentes ocorrem nos membros inferiores (coxas e joelhos), predominando as contusões, seguida pelas lesões musculares. Geralmente estas afecções apresentam, em sua maioria, grau leve de gravidade e acontecem de acordo com as etapas da partida, havendo discreto predomínio nos 15 minutos finais. 

Dentre as contusões, a maior parte é causada por trauma, mas também podem ser ocasionadas por sobrecarga. As lesões por sobrecarga acontecem quando sobrecarregamos demais os músculos, podendo lesionar as fibras musculares, gerando rigidez e dor no local. 

Ainda segundo o estudo, André Pedrinelli cita que as contusões, os estiramentos e as entorses são as lesões mais frequentes encontradas na literatura. É ressaltado ainda que “Como a maior parte das lesões ocorre nos músculos da coxa e da perna, houve concordância com os resultados obtidos em outros estudos, já que apontaram também os músculos da coxa (principalmente os posteriores) como o principal local da lesão”.  

A gravidade das lesões pode ser classificada como: Grau I/Insignificante: não necessita afastamento; Grau II/Mínima: 1 a 3 dias de afastamento; Grau III/Leve: 4 a 7 dias; Grau IV/Moderada: entre 8 a 28 dias; Grau V/Grave: mais do que 28 dias de afastamento e Grau VI/Muito grave, com potencial de encerrar a carreira.  Essa classificação é baseada no Consenso da FIFA de 2005.

 

Entenda cada tipo de lesão: 

 

Contusões
As contusões são lesões causadas por trauma direto no corpo, sem que isso cause uma ferida na pele. É a lesão traumática mais frequente nas atividades esportivas. Geralmente não afeta ossos e ligamentos. Um tombo ou uma pancada podem desencadear uma contusão.

 

Contraturas musculares
A contratura muscular acontece quando um grupo de fibras musculares se contrai excessivamente e de forma não voluntária e não retorna ao seu estado normal de relaxamento.

 

Estiramentos
Os estiramentos acontecem quando o músculo é alongado além do seu limite. As fibras presentes nos músculos sofrem lesões causando dor e uma espécie de estalido. O estiramento é comum quando há falta de aquecimento e alongamento, mas o cansaço também pode contribuir.

 

Entorses
As entorses são lesões que afetam os ligamentos de uma articulação. As mais comuns no futebol afetam os joelhos e tornozelos. Eles podem ser definidos conforme o grau da lesão. As entorses geralmente estão relacionadas a um movimento brusco, normalmente de torção, que lesiona os ligamentos.

 

 

Prof. Dr. André Pedrinelli - formou-se em Medicina em 1984 pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Foi neste mesmo ano, durante um estágio realizado na cidade de Colônia, na Alemanha no Institutfür Kreislaufforschungund Sportmedizin (Institute for Circulation Researchand Sports Medicine), que o interesse pela Ortopedia e Traumatologia em geral e pela Medicina do Esporte, surgiu e ele começou a dedicar-se integralmente a estas especialidades. Desde então, em 1985, como residente em Ortopedia e Traumatologia do Instituto de Ortopedia e Traumatologia, do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IOT-HC-FMUSP), Prof. Dr. André Pedrinelli teve a oportunidade de entrar em contato com as mais variadas afecções ortopédicas, desenvolver pesquisas clínicas e participar de atividades relacionadas às especialidades médicas. Logo no último ano de residência, em 1988, obteve o Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). O interesse pelo Esporte sempre esteve presente em sua vida, mas foi em 1989, quando foi contratado como médico da equipe de futebol profissional da Sociedade Esportiva Palmeiras, que iniciou na Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo o curso de Especialidade em Medicina do Esporte. Depois disso, sua participação nas quadras ou nos campos sempre fez parte da sua vida profissional.

 

www.andrepedrinelli.com.br

 

Referência:

Estudo epidemiológico das lesões no futebol profissional durante a Copa América de 2011, Argentina; André Pedrinelli, Gilberto Amado Rodrigues da Cunha Filho, Edilson Schwansee Thiele e Osvaldo Pangrazio Kullak.

Confira o artigo na íntegra: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-36162013000200131&script=sci_arttext&tlng=pt


Tuberculose: um problema de saúde pública mundial

A tuberculose é uma das doenças infecciosas mais antigas da história da humanidade, causada principalmente pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Descoberta em 1882 pelo bacteriologista alemão Robert Koch, há evidências históricas de sua presença datadas de 8.000 antes de Cristo. Diante de tantas pessoas acometidas mundialmente pela doença, que somente no ano de 2018 somaram 10 milhões de novos casos, desses, 1,5 milhão vieram à óbito, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pergunta que fica é: por que ainda não erradicamos a tuberculose?

Embora seja uma moléstia milenar, foi somente no século XX, após muitos anos de estudos, que a tuberculose passou a ser compreendida e surgiram avanços capazes de combatê-la e preveni-la. Hoje é considerada uma doença tratável e curável, principalmente a partir do uso de antibióticos específicos em longo prazo. Quanto antes diagnosticada, mais rápida a recuperação do paciente e menor é o índice de contágio e disseminação. A porta de entrada do bacilo da tuberculose são as vias aéreas e a transmissão dá-se através da tosse ou fala durante o contato prolongado como uma pessoa doente.


Por se tratar de uma doença, a princípio silenciosa, quando está em sua fase latente, o paciente dificilmente saberá que está infectado e esse quadro pode persistir por anos, até que venha apresentar algum sintoma ou por algum motivo faça um teste para detectar a doença. A metodologia atual para diagnóstico da infecção latente por tuberculose, usada há mais de 100 anos, é conhecida como teste tuberculínico (PPD - do inglês purified protein derivative). Através desse teste, a tuberculina é injetada na parte inferior da pele (subcutânea) do braço e, depois de alguns dias, o paciente retorna ao médico ou laboratório para a leitura da reação. Quando se está infectado com a tuberculose, um nódulo elevado se desenvolve onde a tuberculina foi injetada. Porém, em alguns casos, principalmente das pessoas que possuem o sistema imunológico comprometido, o resultado do PPD pode ser falso-negativo e o paciente corre o risco de ter a doença ativada por desconhecer o seu estado.


Atualmente, com a evolução da medicina atrelada à tecnologia, existem testes mais precisos para o diagnóstico da infecção latente por tuberculose, como, por exemplo, os testes IGRA (ensaio de liberação de Interferon-gama), que reduzem a margem de falsos-negativos e falsos-positivos e proporcionam um diagnóstico mais assertivo. Realizados com uma pequena amostra de sangue, requerem apenas uma visita ao médico e são muito menos afetados pelo imunocomprometimento do paciente em comparação ao teste tuberculínico. Apresentam resultado rápido e seguro, com a precisão de testes laboratoriais.


Há tempos vista como uma doença comum aos segregados da sociedade, muitas pessoas, por vergonha, não buscam a ajuda médica necessária, tão pouco realizam os testes para detecção da moléstia. Esse panorama distorcido da tuberculose é também um dos fatores que dificultam sua erradicação e somente trabalhando a consciência da população quanto a isso, conseguiremos seguir, com sucesso, esse combate. Portanto, a partir dos primeiros sintomas, não deve haver dúvidas em procurar o serviço de saúde. Passada a fase latente, o paciente pode apresentar sintomas como tosse crônica, febre, perda inexplicada de peso e, quando grave, sudorese noturna. A tuberculose é uma doença séria e requer atenção.





Dra. Denise Silva Rodrigues - médica infectologista e diretora clínica do Instituto Clemente Ferreira, Centro de Referência Terciária para tuberculose de São Paulo.

 

MEDICINA INTEGRATIVA - Um Conceito Amplo e Mais do Que Necessário Nos Dias Atuais

 

O Que Você Está Fazendo PARA VOCÊ de Forma Objetiva Para Ser Mais Saudável?

 

Muito ouvimos hoje falar da Medicina Integrativa e muitos médicos intitulam-se integrativos, mas vamos entender o real significado deste termo?

Bem, a Medicina Integrativa, ao contrário do que pode se pensar, não é uma especialidade da Medicina, mas sim, uma maneira do profissional medico usar todos os seus recursos e conhecimentos disponíveis dentro da medicina convencional ou não, de forma ampla e integral, a fim de individualizar o paciente e trata-lo de maneira única, contribuindo para o tratamento de doenças e principalmente para uma significativa melhora da qualidade e expectativa de vida do paciente.

Diversos recursos além da medicina convencional podem e devem ser usados na Medicina Integrativa; temos por exemplo: a Homeopatia, a Medicina Ortomolecular, a Ozonioterapia, a Medicina Quântica e Vibracional, as Múltiplas Psicoterapias, a Nutrologia, o Condicionamento Físico, o estudo do sono, da respiração, a relação com o Universo...ou seja, tudo que possa contribuir para o aumento da qualidade de vida do paciente .


Na Medicina Integrativa, trabalha-se com uma análise profunda de quem é o indivíduo e como este funciona e se relaciona com a vida. O indivíduo passa por uma rígida e completa anamnese e investigação clínica, metabólica, laboratorial e de imagem se necessário.

Somente depois desta avaliação e resultados é que podemos traçar o tratamento individualizado e personalizado para este indivíduo a fim de que ele desfrute da melhor forma de otimizar a sua qualidade de vida.

“ Nós individualizamos o paciente e ao invés de tratarmos o diagnóstico, tratamos o paciente em todo seu contexto  , como um  todo, abrangendo ao máximo nossa visão, a fim de alcançar para ele, os melhores resultados”- diz a Dra. Gesika Amorim, médica integrativa, cujo currículum inclui formações em pediatria, neurologia, psiquiatria, medicina ortomolecular, homeopatia e podemos seguir...

Nunca precisou-se tanto da Medicina Integrativa, como nos dias atuais. Isto porque as pessoas estão doentes, inflamadas e intoxicadas. A imunidade está baixa e quando pensamos em alimentação, esta, apesar de maior quantidade, perde em qualidade, com excesso de sal, açúcar, processados e aditivos químicos.

Tudo isso influencia muito quando falamos em doenças degenerativas ou doenças infecciosas e com o coronavirus não seria diferente.

“É  preciso entender que  o vírus em si não  mata, o organismo hígido , consegue lidar e debelar essa infecção , porem  as complicações clinicas ocorrerão  mais facilmente em um indivíduo previamente doente, inflamado, obeso, com colesterol e triglicerídeos elevados, gordura no fígado, resistência insulínica ,glicose descompensada, hormônios desregulados,  fumante, com doenças prévias, etc ...

Resumindo, alguém cujo organismo já se encontra travando uma batalha diária para se manter “saudável” e que ao adquirir o vírus, pede arrego, perde essa capacidade de adaptação e entra em falência.” – Explica a Dra. Gésika Amorim, Médica Integrativa. – que segue falando....”Então, vamos pensar em nos mantermos saudáveis, em usar o álcool gel, fazer o uso correto da máscara, vacina, distanciamento, tudo certo! Mas em primeiro lugar, vamos pensar em VOCÊ!!!”

O que você está fazendo PARA VOCÊ de forma objetiva para ser mais saudável?

Do que adianta não ter COVID, porem sucumbir a um AVC ou infarto?

Se ame mais, aproveite esse período para procurar um médico integrativo e verdadeiramente cuidar da pessoa que existe ai dentro!

 



Dra Gesika Amorim - Médica Integrativa, Pediatra e Neuropsiquiatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. É pós graduada em Psiquiatria, e Neurologia Clínica.  É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo.

www.dragesikaamorim.com.br

Instagram: @dragesikaautismo

 

Boa medicina aos pacientes

 Dia a dia, novos cursos de Medicina são liberados para abrir vagas, mesmo sem atender aos critérios mínimos para uma boa formação. Assim, mais e mais médicos sem capacitação suficiente passam a atender a população em iminente risco à saúde de todos nós.

Descontinuado, ninguém sabe o motivo, há cerca de dois anos, o Exame do Cremesp para médicos recém-formados foi, por mais de dez anos, um alerta aos cidadãos e às autoridades.  Em todo o Brasil, era o único a avaliar a eficácia do aparelho formador.


É fato que não tinha o poder legal de impedir o exercício da profissão, qualquer que fosse o resultado obtido. De qualquer maneira, sua enorme repercussão na mídia mantinha puxado o freio para a autorização de funcionamento de cursos médicos desestruturados.   


Se persistisse até hoje (o que, aliás, deveria ter ocorrido) e fosse eliminatório, haveria mais clareza do descaso com o ensino da Medicina. Em regra, quase metade dos avaliados nas edições do Exame do Cremesp não estava apta ao exercício profissional.


Mesmo assim, hoje, clinicam em seus consultórios. Também integram equipes de hospitais, prontos-socorros e nos serviços de urgência e emergência de todo o País. Como pontuei parágrafos acima, um risco.


Faz-se urgente uma lei para coibir a abertura indiscriminada de cursos médicos. De preferência que estabeleça critérios rígidos para analisar o desempenho dos médicos recém-graduados à beira do leito, onde paciente tem nome, história e peculiaridades.


Cursar uma boa escola de medicina, depois partir para a residência médica e, por fim, obter um título de especialista são apenas parte do caminho essencial para desenvolver determinadas habilidades. Sobretudo as práticas, somente adquiridas em campo, na assistência aos pacientes. Estes conhecimentos não são oferecidos nas salas de aulas nem mesmo das melhores escolas do mundo.


A Medicina é composta de habilidade, ética e atitude vivenciadas apenas à beira do leito. É ali que são adquiridos os princípios primordiais da relação médico-paciente, do humanismo e da competência profissional.


Médico só é médico diante do paciente, e não sentado à frente de um computador ou na sala de aula. Tudo isso é importante, é claro, mas o verdadeiro médico trabalha com pessoas, com o olhar, com o sentir.


Precisa gostar de gente, ter currículo com formação ética, moral. Lidamos com vidas, e neste ponto, todo o cuidado é pouco.

 




Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica


Cerca de 29% das famílias adiaram a vacinação dos filhos durante a pandemia

Dados são de pesquisa inédita realizada pelo IBOPE. Levantamento também apontou que 50% dos pais de crianças de 3 a 5 anos deixaram de realizar consultas de rotina com o pediatra durante o isolamento social



A realidade imposta pelo novo coronavírus e o distanciamento social alterou drasticamente a rotina de toda a sociedade. Enquanto o mundo aguarda por uma vacina, o Brasil enfrenta, também, outro desafio: reverter a queda da cobertura vacinal que, neste ano, passa pela pior adesão da série histórica. Apesar do Programa Nacional de Imunização (PNI) brasileiro ser uma referência mundial, a alta taxa de cobertura que sempre foi sua característica vem regredindo nos últimos anos. Segundo dados do UNICEF, no Brasil, na Bolívia, no Haiti e na Venezuela, a cobertura vacinal caiu em pelo menos 14 pontos percentuais desde 2010[1]. 

Mas, em um período no qual se fala tanto sobre o assunto, como as famílias brasileiras estão lidando com o panorama atual? O quanto a pandemia influenciou o atraso na vacinação das crianças? Em busca de respostas, o IBOPE Inteligência, a pedido da Pfizer, realizou a pesquisa Impacto da pandemia nos lares brasileiros: Como as famílias estão lidando com a nova realidade.   

O levantamento foi realizado em outubro a partir de 1.000 entrevistas on-line com mães e pais de todas as regiões do País e faz parte da campanha #MaisQueUmPalpite. De forma leve e bem-humorada, a campanha combate as fake news sobre a saúde das crianças com informações de qualidade e conscientiza as famílias sobre a importância da prevenção de doenças infectocontagiosas durante a infância. A ação é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Pfizer.  

 

Desafio na cobertura vacinal 

A queda na cobertura vacinal durante a pandemia não é uma exclusividade brasileira: o fenômeno é mundial. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou como alarmante o declínio do número de crianças e adolescentes 

vacinados em todo o mundo e alertou para o risco de que sejam perdidas as conquistas de proteção vacinal desta parcela da população2. 

No Brasil, quando o assunto é saúde infantil e proteção contra as doenças infecciosas mais frequentes na infância, o levantamento realizado pelo IBOPE revela que 29% dos pais adiaram a vacinação dos filhos após o surgimento da pandemia. Destes, 9% planejam levar os filhos para vacinar somente quando a pandemia acabar. As regiões Norte e Centro Oeste destacam-se da média: 40% das famílias atrasaram a imunização. A pesquisa, que ouviu pais das classes A, B e C, aponta que os atrasos ocorreram em todos os estratos sociais.  

Ao mesmo tempo em que o isolamento e a limitação na circulação de pessoas reduz a transmissão do novo coronavírus e de outras doenças, a diminuição da cobertura vacinal pode colocar em risco a saúde de todos, especialmente frente à atual situação epidemiológica do sarampo, da febre amarela e da coqueluche[3].  

Presidente do Departamento de Imunizações da SBP, o pediatra e infectologista Renato Kfouri lembra que o atraso na vacinação das crianças pode fortalecer cenários preocupantes. “As informações coletadas pela pesquisa indicam que é necessário realizar um extenso trabalho de conscientização da população a respeito da necessidade de manter atualizada a carteirinha de vacinação das crianças, especialmente durante a pandemia do novo coronavírus” 

 

Sem consultas de rotina 

As consultas de rotina também ficaram em segundo plano. Entre as famílias entrevistadas, 44% deixaram de realizar o acompanhamento dos filhos com o pediatra e o valor chega a 50% entre os pais de crianças de 3 a 5 anos. Por outro lado, 15% famílias viram a telemedicina como uma alternativa para não ficar sem acompanhamento médico durante a pandemia. No total de pais e mães entrevistados, 38% relataram que o pediatra não deu nenhuma orientação sobre vacinação durante a pandemia. Por outro lado, no Nordeste, 43% dos pais afirmaram que o pediatra reforçou a importância da vacinação durante a pandemia, enquanto a média geral foi de 34%.  

“Embora muito se fale sobre imunização neste momento, é importante que a população sempre esteja atenta para as vacinas requeridas na carteirinha. Apesar de simples, esse ato é capaz de salvar vidas. Quando não prevenidas, diversas enfermidades podem, juntas, levar a quadros de saúde graves e de difícil identificação”, afirma a diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine.

 

Desinformação  

Se as lacunas na orientação quanto à importância da vacinação neste momento confundem os pais, as dúvidas aumentam em relação à adoção de medidas preventivas de doenças que podem facilitar um possível diagnóstico 

de contágio pela covid-19. Questionados se a vacinação contra gripe e doenças pneumocócicas ajudam no diagnóstico da covid-19, pois permitem descartar estas doenças, 29% disseram que não sabem e 31% dos pais acreditam, equivocadamente, que a informação é falsa. Além disso, 47% não souberam responder se existem vacinas para prevenir pneumonias bacterianas e outros 11% classificaram a informação como mito.  

A pneumonia é uma doença respiratória provocada por bactérias, vírus ou fungos. Três a cada 10 casos diagnosticados estão associados à bactéria pneumococo4. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que as mortes por doenças pneumocócicas causem por ano mais de 800 mil mortes de menores de 5 anos5, superando em até 8 vezes os 110 mil6 óbitos causados anualmente por sarampo na mesma faixa etária, em âmbito mundial, de acordo com levantamento realizado em 2017. O Brasil está entre os 15 países com maior incidência de infecções pelo pneumococo.  

 

Formas de prevenção 

Entre as vacinas que podem proteger os pacientes contra as pneumonias pneumocócicas está a Prevenar 13, da Pfizer, a única que oferece proteção direta contra os outros 13 sorotipos de pneumococo mais prevalentes em todo o mundo:1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F. Trata-se, ainda, da única vacina pneumocócica conjugada licenciada para todas as idades no Brasil, a partir de 6 semanas de vida, incluindo adolescentes e adultos.  

Aprovada no Brasil desde 2010, a vacina Prevenar 13 está disponível nas clínicas particulares com indicação para todos os grupos etários e, desde outubro de 2019, passou a ser disponibilizada também na rede pública de saúde através dos CRIEs (Centro de Referência Imunológicos Especiais) para pacientes considerados de alto risco para aquisição da doença pneumocócica, acima de 5 anos de idade, o que engloba pacientes com HIV e oncológicos, além de indivíduos transplantados. 

 



Referências:

1 UNICEF. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/oms-e-unicefalertam-para-um-declinio-na-vacinacao-durante-pandemia-de-covid-19. Acesso em 27 Out 2019.  

2 WORLD HEALTH ORGANIZATION. Disponível em: https://www.who.int/news/item/15-07-2020who-and-unicef-warn-of-a-decline-in-vaccinations-during-covid-19. Acesso em 26 Out 2019.  

3 SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/nt-sbpsbim-calendariodacriancapandemiacovid-200324.pdf Acesso em 27 Out 2019.  

4 MEDSCAPE. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Mats_Kalin/publication/7383793_Streptococcus_pneumoni ae_Epidemiology_Risk_Factors_and_Clinical_Features/links/00b7d51a47e857322b000000/Streptoc occus-pneumoniae-Epidemiology-Risk-Factors-and-Clinical- Acesso em 28 Out 2019. Features.pdf?origin=publication_detail 

5 WORLD HEALTH ORGANIZATION. Disponível em: https://www.who.int/en/news-room/factsheets/detail/pneumonia. Acesso em 28 Out 2019.                                 

 6 WORLD HEALTH ORGANIZATION. Disponível em: https://www.who.int/news-room/factsheets/detail/measles>. Acesso em 28 Out 2019.  

 

Cuidar bem do intestino e da microbiota é fundamental para manter a saúde do organismo e prevenir problemas futuros

 

Sabemos que as vitaminas podem ajudar na imunidade¹, mas qual é a importância do intestino nesse processo? Responsável por absorver água e nutrientes, o sistema gastrointestinal desempenha um papel central no equilíbrio do sistema imunológico, correspondendo a aproximadamente 70% das nossas defesas². Além disso, é uma das principais vias de contato com o meio externo, junto com a pele e boca, e diariamente sobrecarregado com estímulos externos, como patógenos (bactérias, protozoários, fungos, vírus) ou substâncias tóxicas.

A flora intestinal é o conjunto dos microrganismos que existem no intestino humano e a sua composição é bastante variável e definida pela genética do indivíduo e por fatores externos. Embora a colonização bacteriana intestinal comece quando o bebê ainda está na barriga da mãe, a microbiota intestinal do bebê é estabelecida após o nascimento, especialmente ao longo dos três primeiros anos de vida³.

Cuidar bem do intestino e da flora é fundamental para manter a saúde do organismo e prevenir problemas que possam causar doenças futuras4,5. Segundo a Dra. Patricia Canineu, gerente médica da P&G Health, intestino é o responsável pela absorção dos alimentos, permitindo que os minerais, as vitaminas e nutrientes sejam aproveitados pelo organismo; além disso, as bactérias ali presentes ,são responsáveis por auxiliar na proteção contra a invasão de agentes infecciosos e facilitar a produção de substâncias com ação antiinflamatória e antioxidante.

Dra. Patrícia afirma ainda que manter a flora intestinal equilibrada, não é tarefa fácil. "Alimentação desequilibrada, como fast-food, bebidas alcoólicas, medicamentos, estresse e ansiedade podem desregulá-la6,7. Por isso, é importante manter um estilo de vida saudável, com boa alimentação, atividade física e garantir a ingestão de vitaminas, minerais e bactérias benéficas, conhecidas como probióticos8", explica a especialista.

Além disso, a correta suplementação de vitaminas e minerais é extremamente importante para auxiliar na nossa imunidade.9 As vitaminas A C e D, por exemplo, são essenciais e tem ação direta nas nossas células de imunidade (linfócitos) e em outras células do nosso intestino" 10-12. "Entretanto, é difícil ingerir diariamente a quantidade correta de vitaminas apenas através da alimentação, por isso é importante contar com ajuda de multivitamínicos, que garantem a suplementação e auxiliam no bom funcionamento do organismo e do sistema imune, melhorando a qualidade de vida do indivíduo", completa Dra. Patrícia Canineu.

Manter uma vida equilibrada, com boa alimentação e ingestão de vitaminas, minerais e bactérias benéficas, conhecidas como probióticos, é importante para manter a flora intestinal equilibrada e consequentemente uma melhora da imunidade e qualidade de vida.

 

 

Referências

• EFSA (European Food Safety Authority) Journal 2015;13(11):4298

• Vighi, G., et al. "Allergy and the gastrointestinal system." Clinical & Experimental Immunology 153 (2008): 3-6.

• Tanaka, Masaru, and Jiro Nakayama. "Development of the gut microbiota in infancy and its impact on health in later life." Allergology International 66.4 (2017): 515-522.

• Foxx-Orenstein A, et al. Manipulation of the gut microbiota as a novel treatment strategy for gastrointestinal disorders. The American Journal Am J Gastroenterol Suppl 2012; 1:41-46.

• Guarner F, et al. Gut flora in health and deseade. The Lancet 2003; 360:512-19

• De Moreno A, et al. Effect of probiotic administration on the intestinal microbiota current knowledge and potential application. World J Gastroenterol 2014;20(44): 16518-28

• Hajela N, et al Gut microbiome, gut function, and probiotics: implications for health. Indian j Gastroenterol 2015; 4(2):93-107

• Stahl B, Barrangou R. Complete Genome Sequence of Probiotic Strain Lactobacillus acidophilus La-14. Genome Announcements. 2013;1(3):e00376-13. doi:10.1128/genomeA.00376-13.

• Paineau D et al. Effects of seven potential probiotic strains on specific immune responses in healthy adults: a double-blind, randomized, controlled trial. FEMS Immunol Med Microbiol. 2008; 53 (1): 107 - 113.

• Mucida D, Park Y, Kim G, Turovskaya O, Scott I, Kronenberg M, Cheroutre H (2007) Reciprocal TH17 and regulatory T cell differentiation mediated by retinoic acid. Science, 317(5835):256-60.

• Sassi F, Tamone C, D'Amelio P (2018) Vitamin D: Nutrient, Hormone, and Immunomodulator. Nutrients, 10(11). pii: E1656.

• Carr AC, Maggini S (2017) Vitamin C and Immune Function. Nutrients, 9(11). pii: E1211.

• Rinninella E, Raoul P, Cintoni M, et al. What is the Healthy Gut Microbiota Composition? A Changing Ecosystem across Age, Environment, Diet, and Diseases. Microorganisms. 2019;7(1):14. Published 2019 Jan 10.

• Olivares M, Díaz-Ropero MP, Gómez N, et al. The consumption of two new probiotic strains, Lactobacillus gasseri CECT 5714 and Lactobacillus coryniformis CECT 5711, boosts the immune system of healthy humans. Int Microbiol. 2006;9(1):47-52.



Bion3

P&G Health

 

Com o uso de dados e novas tecnologias, planos de saúde apostam em postura didática e educativa para preservar a saúde de beneficiários

Vivenciar uma pandemia global fez com que muitas pessoas buscassem manter uma rotina diária mais saudável, com foco na qualidade de vida e no próprio bem-estar. Essa nova demanda provocou uma adaptação necessária nas operadoras de saúde, que agora apostam no uso de dados e novas tecnologias para conscientizar e educar seus beneficiários sobre a importância da preservação da saúde.

Dentro dessa nova proposta, a prevenção – não só baseada em exames e check-ups anuais – é pautada pela adaptação do indivíduo a um melhor estilo de vida. “Manter uma pessoa saudável requer olhá-la como um todo, ouvir suas queixas e necessidades, e oferecer um tratamento humanizado. E isso inclui estimular a adoção de bons hábitos”, explica Rodrigo Felipe, o empresário por trás da You Saúde, a nova operadora mineira de planos de saúde totalmente digital.

Segundo o empresário, as atenções das chamadas health techs – como a You Saúde – estão voltadas para a promoção de um cotidiano mais sadio e que abarque a alimentação balanceada, prática de atividade física, qualidade do sono, gerenciamento do estresse e entre outros diversos aspectos, que fazem toda a diferença para a vitalidade de uma pessoa.

Rodrigo adianta que é por meio de novas tecnologias e do uso de dados que resultados positivos têm sido alcançados – lançada em meio à pandemia, a You Saúde já garantiu o cadastro da melhor rede credenciada de Belo Horizonte, iniciou as vendas de produtos com uma antecipação de 2 meses e planeja lançamento em novas praças nos próximos meses.

“Por meio da análise de dados e indicadores, é possível, por exemplo, definir o melhor médico para cada caso. Isso facilita a jornada do paciente, que não só se torna mais efetiva, como também mais tranquila”, avalia.

Neste diferente cenário para a saúde suplementar também se destaca o uso da telemedicina. Esta que possibilita a realização de atendimentos básicos, evita a formação de filas, diminui idas desnecessárias a clínicas e hospitais e ainda permite que o paciente sane dúvidas quanto a sintomas ou sinais de alguma doença, sem precisar sair de casa.
“Este tipo de assistência acaba ajudando a prevenir a evolução de enfermidades e patologias. Ainda preserva o paciente de uma possível contaminação pelo novo coronavírus, quando não é necessário esse paciente se deslocar da sua casa para o hospital ou clínica médica.

Essa mudança de visão por parte das novas operadoras de saúde como um todo, contribui para que o beneficiário se conserve ativo e saudável por mais anos e consiga se organizar melhor financeiramente para arcar com os custos dos planos durante a terceira idade, sem lidar com os reajustes por faixa-etária”, ressalta.  


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