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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Investir em previdência privada neste fim de ano garante dedução das contribuições no IR 2020

Incentivo fiscal é exclusivo na modalidade PGBL e permite que participante deduza os aportes em até 12% de sua renda bruta anual 


Mais um ano está chegando ao fim e aderir a um plano de previdência privada nesta época é o primeiro passo para garantir um futuro tranquilo. Quem já investe nesta ferramenta pode aproveitar o último mês de 2020 e destinar o 13º salário, a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e os bônus recebidos no período para realizar aportes extras.  

“Investir esse dinheiro extra em previdência privada não só aumenta a reserva financeira futura como permite que o participante deduza suas contribuições já na próxima declaração do IR”, explica Fernanda Pasquarelli, diretora de Vida e Previdência da Porto Seguro.   

O incentivo fiscal é exclusivo na modalidade PGBL e permite a dedução das contribuições e aportes feitos ao plano em até 12% da renda bruta anual do participante. A vantagem é que além de pagar menos ou restituir mais IR enquanto investe, o cliente pode realizar aportes e aumentar ainda mais sua reserva futura. Tanto quem já tem um plano quanto quem quer contratar agora a previdência privada deve aproveitar para investir até o dia 18 de dezembro para que o benefício do IR seja contabilizado ainda no ano fiscal de 2020.  

Para os participantes que efetuam a declaração simplificada do Imposto de Renda ou que ainda assim queiram efetuar um aporte em um plano de previdência, podem contribuir no plano de modalidade VGBL, que embora não seja dedutível do IR, a tributação em caso de resgate ou benefício será apenas sobre o rendimento e não sobre o valor total acumulado, como ocorre nos planos PGBL. Ainda assim, aproveitar os valores extras de fim de ano para fazer um aporte é sempre uma boa forma de aplicar o dinheiro.  

Para mais informações e detalhes sobre os planos de previdência privada da Porto Seguro, acesse https://www.portoseguro.com.br/previdencia-privada ou consulte um Corretor de seguros, que também poderá indicar o plano mais adequado para cada perfil de cliente. 

 


Porto Seguro


ANTT e NovaDutra começam amanhã (11/12) campanha Vou de Cinto

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária NovaDutra realizam amanhã, sexta-feira (11), mais uma edição da campanha “Vou de cinto”. A ação será em Guararema (SP), no posto de pesagem veicular (PPV) da Via Dutra (Km 179- sentido Rio de Janeiro - São Paulo) e tem como objetivo orientar motoristas e passageiros de ônibus sobre a obrigatoriedade e importância do uso do cinto de segurança durante toda a viagem. 

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), desde 1999, determina que todo passageiro de ônibus é obrigado a utilizar o cinto de segurança durante a viagem. Fiscais da ANTT, por observação, nas ações de fiscalização, estimam que apenas 4 de cada 10 passageiros não utilizam o cinto de segurança em viagens de ônibus.   

O cinto de segurança pode aumentar em até sete vezes as chances de sobrevivência dos passageiros em caso de acidente.  

Na ação de amanhã, os fiscais da ANTT vão orientar motoristas e passageiros de ônibus de turismo, que irão receber um folheto com informações sobre o uso do equipamento de segurança. Essa ação de conscientização acontece mensalmente, desde a época da Copa do mundo de 2014.


 

Serviço: Campanha ‘Vou de Cinto’

Quando: sexta-feira (11) das 08h às 14h

Local: Via Dutra (Km 179 da BR-116), no Posto de Pesagem Veicular em Guarema (SP), sentido São Paulo - Rio de Janeiro.

 


Ouvidoria da ANTT:

Whatsapp (61) 99688-4306;

telefone 166 da Ouvidoria (24h);

e-mail: ouvidoria@ant.gov.br


Brasileiros comprometem em média 17% da renda com financiamento imobiliário, revela estudo inédito da Serasa Experian

Pessoas entre 36 e 50 anos lideram o uso deste tipo de crédito. Pontualidade dos jovens de até 35 anos na modalidade é maior do que no cartão de crédito e empréstimo pessoal

 

Os brasileiros comprometem em média 17% da renda com financiamento imobiliário, segundo mostra um estudo inédito da Serasa Experian realizado em setembro deste ano. As informações, que têm como base os dados do Cadastro Positivo, revelam que a faixa etária que menos destina parte dos rendimentos a esta modalidade financeira é daqueles entre 51 e 60 anos (15,9%), seguida por de 36 a 50 anos (16,2%). Os jovens de até 35 anos, apesar de comprometerem 20,1% da renda, possuem um nível de pontualidade de 85,9%, resultado acima da média dos pagamentos em dia de cartão de crédito e empréstimos pessoais. No geral, a pontualidade de pagamento do financiamento imobiliário é de 86,5%, veja abaixo os dados completos:


“Observamos um comprometimento maior da renda dos jovens porque eles ainda estão entrando ou se consolidando no mercado de trabalho, o que faz com que seus salários normalmente sejam inferiores às demais faixas etárias. Porém, a pontualidade acima de modalidades mais comuns, como cartão de crédito, e a baixa inadimplência do setor imobiliário na análise geral demonstram que a compra de um imóvel é algo muito bem planejado pelo brasileiro. Com o passar dos anos, a renda aumenta, as parcelas se mantêm ou diminuem e aí o comprometimento também cai”, diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

O Centro-Oeste é a região com a maior penetração desta modalidade de crédito (11,5%). O Sul aparece na sequência (10,9%) e se destaca entre os mais pontuais (87,8%). Veja na tabela abaixo as informações completas por regiões:



Brasileiros de 36 a 50 anos são os que mais fazem financiamento imobiliário

Ainda segundo Rabi, a penetração dos financiamentos imobiliários tem aumentado no Brasil, chegando a 7,6% em setembro/20. O maior volume está entre os brasileiros de 36 a 50 anos – nesta faixa etária, o parcelamento dos imóveis é semelhante ao de automóveis (12,0% e 12,2%, respectivamente). Os mais jovens, de até 35 anos, aparecem na sequência (7,6%). Entre eles, a compra de apartamentos e casas ultrapassa o consignado.

Rabi comenta que “o mercado de crédito imobiliário brasileiro está começando a seguir em direção a um padrão que existe em países desenvolvidos, nos quais este tipo de financiamento é bem presente”. Veja abaixo os dados completos de penetração e o comparativo com as demais modalidades de financiamento:



Metodologia
A partir das informações da base de dados do Cadastro Positivo da Serasa Experian, o levantamento inédito considerou uma fotografia de setembro dentro de uma amostra de 1,2 milhão de pessoas que utilizam algum produto financeiro em todo o país para identificar o comportamento dos brasileiros em relação ao financiamento de imóveis como: representatividade, pontualidade e comprometimento da renda, com visões por faixa de renda, idade, e regiões do Brasil.

 

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

 

Em meio à pandemia, o Brasil apresenta aumento significativo do número de processos judiciais contra planos de saúde

Estima-se que entre fevereiro e março, período marcado pelo início da pandemia do novo coronavírus, houve um aumento de mais de 100% no número de ações judiciais contra planos de saúde no Brasil, tendo como comparação o mês anterior ao começo da epidemia. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a quantidade de reclamações registradas pelos consumidores contra planos de saúde apresentou uma elevação de 4% em setembro na comparação com o mês de agosto. Foram contabilizadas 14.597 queixas.

Do montante total de reclamações, 59% estão relacionadas a dificuldades de realização de exames e tratamentos; 26% estão ligadas a outras assistências afetadas pela pandemia; e 15% se referem a denúncias pertinentes a assuntos não assistenciais, como por exemplo, a firmação de contratos, desrespeito a regulamentos, e entre outros.

O contexto da pandemia expôs problemas, que a muitos anos, rondavam as práticas e atividades de empresas voltados ao fornecimento de planos de saúde. Este cenário também acabou evidenciando a grande necessidade de que tais empreendimentos reinventassem os seus métodos de trabalho para oferecer uma assistência mais atenta, cuidadosa e de maior qualidade, e ainda atendimentos mais céleres, dinâmicos e menos burocráticos.

Com o intuito de atingir este nível de eficiência, diversas empresas da área estão investindo fortemente em recursos tecnológicos. A prova disso é expansão das chamadas healthtechs – startups focados no desenvolvimento de soluções inovadoras que facilitem a execução e andamento dos serviços e atendimentos de saúde. Um dos exemplos mais significativos e recentes deste modelo empresarial em Minas Gerais é a nossa nova operadora de planos de saúde, que foi lançada em novembro em Belo Horizonte.

Para oferecer um atendimento mais rápido e que realmente ajude as pessoas, fornecemos tanto o atendimento online quanto o presencial na sede que construímos em Nova Lima. Ainda é possível contratar os planos por meio do site, aplicativo e redes sociais. A intenção é diminuir a burocracia e facilitar a vida dos clientes, sem comprometer o padrão de qualidade dos serviços. Para isso, contamos com uma equipe de profissionais com mais de 20 anos de experiência de mercado.

A gestão organizada, a rapidez na definição de diagnósticos e o acompanhamento mais próximo de pacientes de forma online, compõem as caraterísticas básicas de nossa healthtech, que tem como meta, beneficiar mais de 80 mil novas vidas no setor da área da saúde até o fim de 2021. Por meio do aplicativo ou redes sociais da empresa, os nossos médicos conseguem conversar com os pacientes, esclarecer dúvidas sobre sintomas de doenças e também podem orientar quanto ao momento certo de procurar pelo atendimento presencial. Essa interação evita a ida desnecessária a hospitais e clínicas médicas durante a pandemia, e permite que as pessoas descubram logo de início, se estão com algum problema de saúde.

A nossa empresa também disponibiliza o acesso fácil a exames menos invasivos e com agilidade na entrega de resultados. Isso só se tornou possível graças ao investimento intenso em tecnologia. O atendimento virtual torna o processo de contratação dos planos mais prático e rápido e ainda possibilita uma assistência médica mais humana e efetiva. Este tipo de postura ganhou muito valor com a chegada da pandemia.

 


Rodrigo Felipe - presidente do Grupo First e idealizador da operadora de planos de saúde You Saúde


STF reconhece possibilidade de alteração de data de concurso público e estágio probatório por motivo religioso

Recentemente, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) julgou dois recursos de repercussão geral (386 e 1.021) que tratam sobre a constitucionalidade da particularização das regras em concursos públicos e estágio probatório por motivos de crença religiosa.  A Constituição garante a liberdade religiosa, entretanto, os funcionários públicos podem se ver divididos entre a liberdade de crença e o exercício da profissão, em casos de datas de concursos e estágio probatório.

A liberdade religiosa é garantida pelo artigo 3º da Constituição, que determina os objetivos fundamentais da República, como estimular o bem de todos, sem preconceitos e qualquer discriminação. No artigo 5º, inciso VI e VII, é possível destacar a não privação por motivos de crença e assistência religiosa nas entidades civis. Por isso, alguns candidatos aos concursos públicos e concursados, que estão no estágio probatório, tendem a ter dificuldades na conciliação entre a liberdade de crença e exercício profissional.


Laicismo X Fé

O princípio da laicidade destina-se a não diferir as religiões e visa o Estado a se manter neutro no campo religioso, não adotando uma crença religiosa. O objetivo é também o de respeitar todas as crenças, sem distinção, vedando o favorecimento de uma sobre a outra. É previsto pela Carta Magna garantir a institucionalidade do livre exercício da fé, o respeito e a tolerância a todas as crenças, além da não privação da religiosidade.

Por outro lado, ter um Estado laico não significa que os servidores sejam obrigados a escolherem entre o exercício da profissão ou dogmas. Dessa forma, é devido a proteção e possibilidade de ajuste entre as partes.


Administração Pública e seus princípios

A administração pública deverá, obrigatoriamente, cumprir com certos princípios norteadores de seus atos, dentre eles, a legalidade, razoabilidade, eficiência e isonomia, todos estabelecidos no artigo 37 da Constituição Federal. Tais parâmetros visam reger a funcionalidade do sistema.

Uma prestação alternativa, como mudança de data na realização de provas de concurso, deve respeitar tais princípios. Tal observância assegura a igualdade de competição, sem gerar privilégios injustificados a quem quer que seja.

A própria administração, segundo corrente do STF, deve estabelecer critérios alternativos para regular o exercício dos deveres inerentes à função pública no período de estágio probatório dos servidores. Tal situação vale, também, na realização das etapas de concursos públicos em datas e horários distintos daqueles estabelecidos em edital, desde que seja invocada a motivação por crença religiosa, presente à razoabilidade e possibilidade de alteração. Vale ressaltar que a alteração não pode acarretar ônus abundante à Administração Pública, que decidirá de maneira fundamentada o pedido.


Critérios para a realização

As funções da administração pública devem ser exercidas dentro dos limites estabelecidos por lei. Porém, caso a decisão discricionária da administração seja desfavorável ao impetrante, poderá acarretar na judicialização do caso. A resposta deverá levar em conta a presença do risco a um direito fundamental, da anuência do tema, para que então seja declarado ou não o direito de mudança por motivo religioso.

Vale dizer que a decisão do STF foi importante para que, dentro dos limites da administração, após pedido manifestado e fundamentado, ocorra a alteração da viabilização do direito, respeitando-se os princípios democráticos. Além disso, estabelece obrigações alternativas que visem o pleno exercício do direito fundamental de crença e de culto religioso, mostrando ser plenamente possível a conciliação e harmonia entre à igualdade e o direito à liberdade religiosa.

 



Matheus Silva - pertence ao quadro da equipe técnica do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. O profissional é graduando bacharel em Direito na Uninove.


Transformação digital, diversidade e inclusão: possível e necessário

Em uma época de intensas mudanças culturais e sociais, onde a flexibilidade do mundo do trabalho substituiu sua antiga rigidez e a tecnologia abriu portas para novos modelos de negócio e novas formas de operar as organizações com a transformação digital, as possibilidades se expandem. E lidar com os temas da diversidade e inclusão torna-se essencial para que se estabeleça novos paradigmas dentro de um pensamento transformador onde as capacidades de negócio se ampliem e possam efetivamente se beneficiar de toda a inovação que vem por aí.

Nesse contexto, a convivência entre gerações e a maior presença da mulher no mercado de trabalho são fatores críticos de sucesso, em especial, no ambiente STEM - abrange as ciências, tecnologia, engenharia e matemática – disciplinas essenciais para a transformação digital, onde a diversidade pode ser decisiva para que a transformação digital seja disseminada e aplicada de forma mais abrangente por toda a sociedade.

Além da questão etária, em que pessoas mais velhas são substituídas por profissionais mais jovens com frequência, observa-se que em cada cinco profissionais na área de tecnologia da informação, somente uma é mulher. Este é o resultado de uma pesquisa recente realizada pela consultoria KPMG, que ainda mostra que apenas 12% dos postos de chefia do setor são ocupados por mulheres.

Além disso, outras pesquisas demonstram que o salário das mulheres nesse segmento é 11% maior do que os dos homens, mesmo em cargos iguais. Mesmo com números tão baixos, segundo uma consultoria de recrutamento especializada em seleção de profissionais de TI, em pesquisa realizada no ano passado, 82% das mulheres relatou já ter vivido ou ainda vivenciar o preconceito de gênero dentro de seu ambiente de trabalho. 

Em live que moderei recentemente, profissionais da área de marketing digital e experiência do cliente e engajados nesta jornada, debateram esse assunto no contexto das empresas de tecnologia tradicional, mas também abordamos as xtechs – startups do segmento tecnológico – para formar um entendimento de como os temas da diversidade e inclusão são abordados em seus modelos de negócio. Segundo eles, as coisas estão melhorando, porém, ainda em ritmo muito devagar e que cabe as empresas a responsabilidade de trazer mais mulheres para o mercado, estimulando mulheres a se desenvolver nas áreas científicas, em geral, e na tecnologia da informação em particular por um lado, mas acenando com postos de trabalho para que possam ter espaço no mercado de trabalho após a formação. 

Outro ponto discutido foram os conceitos de diversidade e inclusão como duas faces da mesma moeda ou, como foi mencionado por um dos debatedores, “enquanto a diversidade é convidar alguém para uma festa, a inclusão é chamar este alguém para dançar”. A diversidade pode trazer as pessoas para o ambiente de trabalho, mas a inclusão faz como que elas se sintam bem e se mantenham em seus empregos. Diversidade sem inclusão aumenta o turn over.

Os processos seletivos são vistos como fundamentais. O “viés inconsciente”, definido como uma espécie de atalho mental, faz com que os entrevistadores tomem uma decisão mais rápida e confortável. A mudança e a quebra deste viés são fundamentais para que a diversidade seja considerada com mais frequência nas seleções. Uma solução, que não é ainda a ideal, tem sido os processos de seleção “às cegas”, considerados como primeiros passos importantes nesse sentido.

Muitos gestores ainda não sabem, mas investir em diversidade e inclusão revela a responsabilidade da organização em relação à sociedade e melhora a percepção da marca. Mas não é só isso. Este movimento a torna mais atrativa para os melhores profissionais, facilita a retenção de profissionais de excelência e torna o ambiente de trabalho mais colaborativo. Potencializa o lado criativo das equipes, com o compartilhamento de diferentes pontos de vista, experiências profissionais ou mesmo de vida trazendo o ambiente ideal para a inovação que revoluciona produtos, serviços, processos e modelos de negócio.

Apostar na diversidade e na inclusão não deve ser visto somente como um posicionamento de mercado, mas como estratégia necessária para o crescimento e sustentabilidade das organizações.

 



Enio Klein - CEO da Doxa Advisers, professor de Pós-Graduação na Business School SP, especialista em Transformação Digital, em vendas, experiência do cliente e ambientes colaborativos.


Em dezembro, fatalidades de trânsito superam média anual

Levantamento do programa Respeito à Vida revela que acidentes aumentam em rodovias e dentro das cidades. Índice dobra nas cidades do Litoral e jovens são as principais vítimas

 

Novo estudo do Respeito à Vida, programa da Secretaria de Governo do Estado gerenciado pelo Detran.SP, mostra que acidentes e fatalidades de trânsito aumentam no mês de dezembro na comparação com a média dos demais meses. De acordo com as estatísticas do Infosiga SP, a elevação não se restringe às rodovias, e o índice chega a dobrar nas cidades do Litoral.

“O Verão será diferente por conta da pandemia e a recomendação é de evitarmos aglomerações e viagens. No entanto, os números mostram que é importante se precaver”, destaca o diretor-presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto.

No ano passado, dezembro foi o mês com maior número de fatalidades de trânsito. Foram registradas 505 mortes em acidentes, número 12,6% superior à média dos demais meses do ano (449 óbitos). Em vias municipais, houve 250 vítimas e aumento de 12,5% na comparação com a média anual. Nas rodovias que cortam o Estado, o incremento é de 11,2% em dezembro, com registro de 230 óbitos. Em 25 ocorrências não foi possível identificar com precisão a jurisdição da via.

Em 11 das 16 regiões administrativas do Estado houve aumento dos índices: Barretos (+11,5%), Baixada Santista (+7,4%), Central (+3,1%), São José do Rio Preto (+2,7%), Registro (+2,5%), Sorocaba (+1,8%), Bauru (+1,3%), Metropolitana de São Paulo (+1%), São José dos Campos (+0,8%), Araçatuba, (+0,5%) e Ribeirão Preto (+0,3%). As regiões com redução dos índices em dezembro são Franca (-2,4%), Itapeva (-2,4%), Presidente Prudente (-1,5%), Campinas (-0,7%) e Marília (-0,6%).

Quando analisamos somente as cidades litorâneas do Estado, o cenário se mostra mais grave. Foram registrados 43 óbitos em dezembro, quase o dobro da média anual (22 óbitos), o que representa um aumento de 49,5%. “Infelizmente, ainda é comum atitudes irresponsáveis nesse período, como dirigir sob efeito de álcool e exceder os limites de velocidade, vitimando principalmente jovens”, explica a coordenadora do programa Respeito à Vida, Silvia Lisboa.


Jovens e motos lideram

O levantamento do programa Respeito à Vida também traça o perfil dos acidentes e das vítimas de trânsito em dezembro. Jovens com idade entre 18 e 34 anos representam 42% das vítimas, superando a média dos demais meses (33,6%).

Motociclistas também lideram as estatísticas e representam 41% das vítimas fatais, índice superior à média anual desse grupo (35%). Na sequência, estão os ocupantes de automóveis (25% do total em dezembro), pedestres (19%), ciclistas (7%), caminhoneiros (3%) e passageiros de ônibus (2%). Cerca de 60% dos vítimas eram condutores de veículos e 81% do sexo masculino.

As estatísticas do Infosiga SP mostram ainda que 49,5% dos acidentes fatais em dezembro ocorreram em vias urbanas, enquanto 45,5% das ocorrências foram em rodovias (em 5% dos casos não foi possível identificar com precisão a jurisdição da via). Os principais tipos de acidente são a colisão entre veículos (41% do total), atropelamentos (21%) e choque contra objetos fixos (16%). As ocorrências estão concentradas no período noturno (57%) e nos finais de semana (49%).

Por conta da pandemia, o Detran.SP reforça a mensagem de que a população deve evitar viagens e aglomerações neste período. Enquanto a vacina não chega, a prevenção segue sendo a principal arma no combate à Covid 19.

 

Sobre o programa Respeito à Vida

Programa do Governo do Estado de São Paulo, atua como articulador de ações com foco na redução de acidentes de trânsito. Gerido pela Secretaria de Governo por meio do Detran.SP, envolve ainda as secretarias de Comunicação, Educação, Segurança Pública, Saúde, Logística e Transportes, Transportes Metropolitanos, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Econômico e Direitos da Pessoa com Deficiência.

O Respeito à Vida também é responsável pela gestão do Infosiga SP, sistema pioneiro no Brasil, que publica mensalmente estatísticas sobre acidentes com vítimas de trânsito nos 645 municípios do Estado. O programa mobiliza a sociedade civil por meio de parcerias com empresas e associações do setor privado, além de entidades do terceiro setor. Em outra frente, promove convênios com municípios para a realização de intervenções de engenharia e ações de educação e fiscalização. 


Autoestima do trabalhador: Sharecare elenca seis ações para desenvolver com sua equipe

Quando o objetivo de uma empresa é compor um ambiente interno saudável, motivador e produtivo, temas como saúde, bem-estar e autoestima do trabalhador devem estar sempre em pauta nas discussões de líderes e gestores.

Esses atributos, na prática, estão intimamente ligados à performance e satisfação do colaborador para o desempenho das suas atividades, impactando de forma profunda a sua produtividade e eficiência. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa elaborada pela consultoria RH Robert Half, 40% dos profissionais se sentem desmotivados e descontentes com o trabalho.

Esse dado mostra o quanto é importante para uma empresa estar atenta não só à boa saúde física dos seus funcionários, mas também às questões sentimentais, como a autoestima, já que elas também impactam o desempenho do trabalhador.

Para ajudar, preparamos este artigo listando seis ações para fomentar a autoestima da sua equipe:


1. Dê feedbacks éticos e regulares

No contexto da gestão de RH, o feedback pode ser entendido como uma ferramenta de aperfeiçoamento profissional, servindo para oferecer um retorno ao trabalhador sobre um ponto específico ligado às suas funções.

Quando bem explorados, os feedbacks se tornam ferramentas poderosas para engajar, motivar e, também, para alertar o profissional sobre eventuais falhas e pontos que podem ser otimizados no seu trabalho. Entretanto, quando se lida com pessoas, o feedback também pode gerar um certo desconforto e desgaste emocional, sobretudo quando se trata de um feedback de desenvolvimento.

Nesse sentido, é fundamental estar atento à forma como os feedbacks são passados, visto que eles podem afetar a autoestima do trabalhador se forem excessivamente duros ou carregados de julgamentos, por exemplo. É preciso passar feedbacks de forma ética, humana e profissional, para que os comentários de fato contribuam para o desenvolvimento.

Lembre-se de que o feedback não é uma opinião pessoal, ou uma forma de expressar qualquer sentimento ou emoção. Na realidade, trata-se de um retorno que serve tanto para elogiar e validar uma determinada ação, como para corrigir, mas sempre com base em dados claros, objetivos e verificáveis.


2. Promova ginástica laboral

A prática de atividades físicas é amplamente estimulada em todo mundo, dada sua íntima relação com a saúde e bem-estar. Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Plano de Ação Global para Atividade Física 2018-2030, deixa claro que a prática regular de atividades físicas contribui para a prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardíacas, AVC, diabetes, além de estar associada à prevenção da hipertensão e obesidade.

Todos esses problemas de saúde, além de impactarem a produtividade e os custos das empresas, em razão do maior índice de absenteísmo e acionamento de planos de saúde, por exemplo, também interferem na motivação e autoestima do trabalhador. A lógica, nesse caso, é que trabalhadores com problemas de saúde tenham que lidar com uma preocupação a mais, o que pode interferir no seu desempenho, performance e vontade de trabalhar.

Diante disso, uma das ações que podem ser adotadas pelas empresas é a ginástica laboral. Entretanto, para colocá-la em prática, a empresa precisa ter um objetivo claro, além de direcionar os programas de ginástica a partir de estatísticas e dados que sejam aderentes ao perfil e às necessidades da sua população. Do contrário, os programas poderão não ser tão efetivos.

Assim, por exemplo, os dados podem ser úteis para composição de grupos com fatores de risco em comum, como o sedentarismo, ou com problemas já identificados, como falhas na postura, dores musculares e falta de flexibilidade. Cada grupo depende de ações específicas e personalizadas. Daí a importância dos dados.


3. Ofereça programas de bem-estar físico e mental

Investir na promoção de saúde é uma das formas mais eficientes de se reforçar a autoestima e produtividade dos colaboradores da empresa. Além de impactar positivamente em questões como o absenteísmo, programas de bem-estar físico e mental atuam como ferramentas de valorização dos profissionais, gerando mais engajamento e satisfação.

Na prática, o investimento pode ser direcionado a programas específicos. A Sharecare, por exemplo, é referência em soluções para gestão de saúde. Seus programas clínicos agregam benefícios não só para as empresas, mas também para os colaboradores, reforçando o autocuidado, bem-estar, saúde e prevenção de riscos.

Como exemplo, destacamos o coaching preventivo. Com ele, cada colaborador é orientado de forma individual, focando na mudança de comportamentos de forma a prevenir, e até solucionar problemas de saúde já detectados.


4. Esteja próximo da equipe

De acordo com uma pesquisa realizada pela Right Management, trabalhadores motivados são 50% mais produtivos do que aqueles que estão desmotivados. Esse dado reforça a importância de líderes estarem próximos e alinhados com suas equipes, já que são fundamentais na composição de um ambiente rico e motivador.

Em qualquer organização, estão entre as atribuições de gestores e líderes a fixação de metas e objetivos. Porém, mais do que isso, é papel das lideranças estar ao lado do trabalhador, orientando, ajudando e oferecendo suporte técnico e até emocional no dia a dia. A liderança colaborativa está em alta na atualidade, tendo um papel decisivo sobre a autoestima, engajamento e satisfação do profissional.

Por essa e outras razões, se você ocupa uma posição de liderança, além de estabelecer uma comunicação com a equipe para dar feedbacks, orientar e estabelecer metas, é preciso também firmar uma comunicação para ouvir, motivar, ajudar e garantir um conforto emocional, sobretudo em situações de desgaste e estresse. Afinal, fomentar o bem-estar e a saúde mental também é papel de um líder humano, que valoriza sua equipe.


5. Invista em um ambiente de trabalho agradável

O ambiente de trabalho também desponta como um fator importante para o reforço da autoestima do trabalhador. Na prática, ambientes limpos, organizados e pensados para estimular o bem-estar e a qualidade do trabalho certamente são muito mais bem vistos pelos colaboradores.

Por outro lado, trabalhar em locais desorganizados e mal planejados, por exemplo, pode ser muito mais desgastante, gerando uma grande insatisfação no profissional. Nesse contexto, investir na composição de um ambiente de trabalho mais agradável certamente pode contribuir com a motivação e autoestima do trabalhador.

Entre as medidas passíveis de serem aplicadas, destacamos a importância de se investir em:

  • boa iluminação;
  • climatização;
  • ergonomia;
  • estética e organização, entre outras.

Nesse ponto, vale destacar que muitas empresas têm investido na composição de ambientes de trabalho inovadores, focados em alta produtividade e bem-estar. Para tanto, estruturam locais de descanso, interação, recreação, além de romperem como o formalismo excessivo em nome do conforto e autoestima do trabalhador.


6. Possibilite oportunidades de crescimento

Esse é, sem dúvida, um dos atributos que mais interfere na autoestima do trabalhador, especialmente aquele que já dedicou longos anos da sua vida à uma mesma empresa. O reconhecimento dado a partir da possibilidade de crescimento dentro da estrutura do negócio, além de um grande incentivador para o bom desempenho das funções, é uma maneira de reforçar a autoestima, ao mostrar às equipes que todo o esforço dedicado a empresa pode ser retribuído com promoções, benefícios e outras vantagens.

Por fim, como foi possível perceber, a autoestima do trabalhador é um ponto de grande relevância para as empresas. Junto da saúde e bem-estar, ela deve ser vista como prioridade por gestores e líderes, pois está diretamente associada à produtividade e à composição de um clima organizacional rico e motivador, que tem o capital humano como um dos seus maiores ativos.

Nesse sentido, a Sharecare está ao lado das empresas, oferecendo soluções de ponta para promoção de saúde, prevenção de riscos e redução de custos com sinistralidade. Tudo isso, a partir do uso estratégico dos dados e da tecnologia.

 

Pesquisa da Check Point Software revela as prioridades de segurança das organizações para 2021

Pesquisa global mostra que a segurança de funcionários remotos e a proteção de implementações em nuvem são os dois principais desafios de cinco apontados pelas organizações para os próximos anos

 

Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, divulga os resultados de uma nova pesquisa na qual aponta as prioridades e os desafios das organizações em relação à cibersegurança até 2023, além de destacar as mudanças em suas estratégias de proteção impostas pela pandemia da COVID-19 em 2020.

Mais da metade dos entrevistados disseram que o número de ameaças e ataques sofridos por suas organizações é superior àquele que se registava no início de 2020. A maioria acredita que sua abordagem à segurança não retornará às normas anteriores à pandemia, com apenas um em cada cinco entrevistados afirmando que suas operações de segurança voltaram a ser o que eram. As principais conclusões da pesquisa realizada com mais de 600* profissionais de segurança de TI em todo o mundo são:

Os maiores desafios de segurança das organizações em 2021: aproximadamente metade (47%) dos entrevistados disse que a segurança para funcionários que trabalharem remotamente será o principal desafio em 2021, seguido pela prevenção de ataques de phishing e engenharia social (42%), manutenção do acesso remoto seguro (41%) e proteção de aplicativos e infraestrutura em nuvem (39%).

Prioridades de segurança para os próximos dois anos: até 2023, as principais prioridades serão proteger o trabalho remoto (61%), a segurança do endpoint e móvel (59%) e das nuvens públicas ou múltiplas (52%) - incluindo questões como segurança de IoT e de e-mail.

Mudanças nas estratégias de segurança de 2020: 95% dos entrevistados disseram que suas estratégias mudaram na segunda metade deste ano, a maioria delas permitindo o trabalho remoto em escala (67%). Apenas pouco mais de um quarto afirmou ter acelerado os projetos de segurança existentes durante 2020, mostrando que, para a maioria, a resposta à pandemia envolveu uma reinvenção não planejada de seu modelo de negócios.

O "novo normal" veio para ficar: metade de todos os entrevistados acredita que sua abordagem de segurança não retornará aos padrões do período pré-pandemia. Enquanto 29% deles disseram que esperam um retorno às operações pré-COVID em algum momento no futuro, e apenas 20% acreditam que sua situação agora voltou ao que era.

Mudança evidente nas estratégias de segurança de 2020 apontada pelos entrevistados:

· 95% dos entrevistados disseram que suas estratégias mudaram na segunda metade do ano, sendo a maior delas a de possibilitar o trabalho remoto em escala (citado por 67%);

· 39% dos entrevistados indicaram que o trabalho remoto em escala foi seguido pela mudança de estratégia relativa à educação e treinamento de segurança aos funcionários;

· 37% dos entrevistados disseram que foi melhorar a segurança da rede e a prevenção de ameaças;

· 37% dos entrevistados também apontaram o endpoint expandido e a segurança móvel;

· 31% dos entrevistados manifestaram que foi a rápida adoção de tecnologias de nuvem;

· 27% dos entrevistados revelaram ter acelerado os projetos de TI atuais durante 2020, mostrando que, para a maioria, sua resposta à pandemia envolveu uma reinvenção não planejada de seu modelo de negócios.

"A pesquisa mostra que a maioria das organizações não espera que seus problemas e prioridades de segurança atuais mudem significativamente nos próximos dois anos. Para muitos, as mudanças rápidas que tiveram de realizar em suas redes e infraestruturas de segurança em resposta à pandemia serão permanentes", diz Claudio Bannwart, country manager da Check Point Brasil.

"Ao mesmo tempo, os ciberataques e as ameaças estão aumentando à medida que os cibercriminosos tentam tirar proveito dessas mudanças. Portanto, as organizações devem priorizar o fechamento de quaisquer brechas de segurança em suas novas redes distribuídas, desde os PCs domésticos dos funcionários e os próprios funcionários até o data center. Lidar com o impacto da pandemia nas operações de negócios e garantir que elas possam continuar a operar da maneira mais eficiente e segura possível será o maior desafio contínuo para a maioria das empresas", alerta Bannwart.

Para bloquear os volumes crescentes de ciberataques e ameaças, as organizações precisam priorizar o fechamento de quaisquer brechas de segurança em suas novas redes distribuídas, desde os PCs domésticos dos funcionários, e eles próprios, até o data center. A seguir estão as orientações da Check Point para apoiar as organizações a desenvolver suas estratégias de segurança para garantir que possam continuar a operar da forma mais eficiente e segura possível:

1. Prevenir em tempo real. Em cibersegurança, a prevenção em tempo real é a chave para proteger redes, funcionários e dados contra ataques e ameaças.

2. Proteger tudo. Cada parte da rede corporativa é importante. As organizações devem revisar e verificar o nível de segurança e a relevância da infraestrutura de sua rede, dispositivos, processos, conformidade de dispositivos móveis e PC conectados, IoT e muito mais. O aumento do uso da nuvem exige um maior nível de segurança, especialmente em tecnologias que protegem cargas de trabalho, contêineres e aplicativos serverless em ambientes de nuvem múltipla e híbrida.

3. Consolidar e ganhar visibilidade. Com tantas mudanças feitas nas infraestruturas das organizações, é essencial fazer estas perguntas-chave: estamos obtendo a segurança de que realmente precisamos? Estamos protegendo os itens certos? Perdemos um ponto cego? O mais alto nível de visibilidade da rede aumenta a eficácia da segurança. A empresa precisa de um gerenciamento unificado e de uma visibilidade de risco aprimorada para toda a sua arquitetura de segurança e isso só pode ser alcançado reduzindo o número de soluções de produtos pontuais e fornecedores.

* A pesquisa foi conduzida pela Dimensional Research com 613 entrevistados em todo o mundo, sendo eles responsáveis pela segurança de TI em suas organizações. Para mais detalhes sobre a pesquisa visite o site:

https://blog.checkpoint.com/2020/12/08/the-new-normal-is-here-to-stay-for-some-time-new-survey-reveals-organizations-security-priorities-for-2021-and-beyond/




Check Point Software Technologies Ltd.

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STF confirma liberação da venda de cervejas nos estádios de futebol do Paraná

Advogado afirma que a confirmação da constitucionalidade da lei estadual é um importante passo para o desenvolvimento da indústria cervejeira e um reconhecimento necessário do espetáculo desportivo

 

A liberação da comercialização de cervejas nos estádios de futebol do estado do Paraná está confirmada, de forma definitiva, pelo Superior Tribunal Federal (STF). A decisão, de acordo com Alberto Goldenstein, do escritório GPM|G&C Advogados Associados, Especialista em Direito Empresarial e Civil, vai ao encontro do disposto no Estatuto do Torcedor, que jamais vedou ou impediu o consumo de cervejas nos estádios. “Aliás, a preocupação do legislador é na proteção dos torcedores/consumidores, o que durante todo o período de consumo da bebida se demonstrou garantido”, frisa. 

O advogado ressalta que a comercialização de cervejas nos estádios e arenas possibilita um fomento â economia local, em especial, aos microprodutores cervejeiros, bem como garante aumento na arrecadação para o estado.  “Dessa forma, a confirmação da constitucionalidade da lei estadual é um importante passo para o desenvolvimento da indústria cervejeira e um reconhecimento necessário do espetáculo desportivo”, pontua. 

Goldenstein salienta que, por enquanto, os efeitos da decisão não serão sentidos em virtude do distanciamento social imposto pela pandemia que proibiu a presença do público torcedor nos estádios durante a realização de jogos de futebol. “As expectativas são de que para o próximo ano a situação se equilibre e a torcida poderá voltar a prestigiar as partidas de seus clubes preferidos, momento em que será possível verificar os reflexos positivos dessa decisão ”, argumenta. 

Em março deste ano, lembra Goldenstein, o STF havia concedido a liberação da venda de cervejas nos estádios, mas a Procuradoria-Geral da República propôs recurso para a proibição. A questão retornou à Suprema Corte e o ministro Edson Fachin delimitou que, de fato, as leis estaduais que regulamentam a venda de bebidas alcoólicas em estádios e arenas desportivas são constitucionais. 

Goldenstein salienta que, por enquanto, os efeitos da decisão não serão sentidos em virtude do distanciamento social imposto pela pandemia que proibiu a presença do público torcedor nos estádios durante a realização de jogos de futebol. “As expectativas são de que para o próximo ano a situação se equilibre e a torcida poderá voltar a prestigiar as partidas de seus clubes preferidos, momento em que será possível verificar os efeitos positivos dessa decisão ”, argumenta. 

 



Alberto Goldenstein (OAB/PR 59.336) -  especialista em Direito Empresarial e Civil pela Academia Brasileira de Direito Constitucional – ABDConst, mestre em direito pelo Unibrasil, membro das comissões de  Direito Empresarial e de Direito Desportivo da OAB Paraná, vice-presidente do Instituto Paranaense de Direito Desportivo, coordenador do Núcleo de Direito Empresarial e Desportivo e do setor de novos negócios do escritório GPM|G&C Advogados Associados.


Até 20% das vendas são perdidas por falhas no atendimento telefônico, aponta pesquisa

Divulgação
Mudança no perfil do consumidor, pandemia e popularização do smartphone trazem de volta o uso do telefone para compras, mas muitas ligações ainda ficam sem resposta


De acordo com levantamento realizado pela PhoneTrack, startup paranaense especializada em Inteligência Artificial aplicada à voz, as ligações telefônicas voltaram a fazer parte da jornada do consumidor. Os números apontam que ligações telefônicas são tendência e estão convertendo muito mais. Em 2016, 41% dos consumidores preferiam utilizar o telefone para entrar em contato com uma empresa após pesquisa on-line. O levantamento aponta que, em 2020, esse número saltou para 60%. Porém, o mesmo estudo mostra que as empresas ainda precisam se organizar melhor para dar conta desse aumento. Ainda segundo o levantamento, em média, amostras nacionais do segmento de varejo apontam que 20% das ligações de consumidores não são atendidas.

De acordo com o CEO da PhoneTrack, Marcio Pacheco, essa porcentagem pode variar de acordo com o segmento, "Em alguns setores, esse número chega a 50%, mas o fato é que muitas ligações estão sendo perdidas - principalmente em dias de semana, entre 18h e 19h, e aos sábados", afirma. Segundo ele, com um celular em mãos está cada vez mais fácil fazer uma busca pelo Google para o que quer que seja. "Mais de 40% das buscas mobile no Google são por negócios locais e 70% dessas buscas terminam em uma ligação a partir do momento que o consumidor decide efetivar uma compra", explica Pacheco. Segundo ele, inúmeras pesquisas sobre hábitos e comportamentos do consumidor apontam para o crescimento no volume de ligações. "Números mostram que 28% dos consumidores ligam para a loja ou empresa após fazerem uma busca no celular. O telefone se transformou na conexão entre o on-line e o offline. Hoje, vemos com bastante frequência anúncios do Google ou Facebook direcionando para uma ligação", afirma o especialista. O isolamento social provocado pela pandemia também contribuiu para essa mudança de hábitos: o número de ligações após pesquisa no Google aumentou 139% nesse período. 

O relatório da Phonetrack mostra que a jornada de compra do consumidor está cada dia mais concentrada no ambiente digital, mas o uso do telefone vem ganhando papel importante no estágio avançado do processo de compra. Segundo Pacheco, novos hábitos e perfis de pessoas estão exigindo uma comunicação síncrona. A necessidade – e até vontade – de efetivar logo a compra explicam a mudança de comportamento. "As pessoas, cada vez mais imediatistas, não têm mais paciência para preencher um formulário e aguardar um retorno imprevisível quando podem resolver a questão com uma simples ligação. E é aí que empresas e negócios podem se beneficiar, se souberem se preparar para isso", alerta. O CEO destaca que a tecnologia, por meio do processo de call tracking, já permite que ligações atendidas - e até mesmo as perdidas - sejam registradas, monitoradas e transformadas em dados.

A Inteligência Artificial permite analisar com precisão cada palavra falada para criar amostras de padrão de consumo e fazer análises sobre a qualidade do atendimento dispensado. "A tecnologia está garantindo às empresas utilizar a voz e o telefone como um novo canal de relacionamento, proporcionando aos clientes serviços por meio deste canal e, ao mesmo tempo, se beneficiando ao ter a chance de transformar todo esse conteúdo registrado em análise e conhecimento. Com isso, é possível saber por que os clientes ligam, como são atendidos e como melhorar a experiência do consumidor", completa. 


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