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terça-feira, 24 de julho de 2018

Serasa dá dicas para quem pretende iniciar a carreira de cientista de dados


Profissional desempenha papel importante para extrair valor dos dados e tornar empresas mais inovadoras e competitivas

 
Diariamente, pessoas e empresas produzem uma quantidade gigantesca de dados. Porém, para essas informações serem transformadas em insights que direcionam as estratégias das companhias, a figura do data scientist, ou cientista de dados, é imprescindível.

“Este profissional usa os métodos científicos aplicados aos dados de negócios”, resume Renato Vicente, principal data scientist do DataLab da Serasa Experian. Formado em ciências moleculares pela Universidade de São Paulo e com mestrado em física estatística pela mesma instituição, Vicente também é PhD em Machine Learning pela Aston University, da Inglaterra.

Ele explica que, em geral, cientistas de dados são formados em cursos como matemática, física e estatística, entre outros, já que não existe no Brasil uma formação específica para a área. Para seguir a profissão, conhecimento em programação é imprescindível, além de capacidade para fazer perguntas. “Pode parecer algo simples, mas este é o principal desafio”, avalia Vicente. 

O questionamento correto é o ponto de partida de quem tem a difícil missão de extrair valor dos dados. Com base nas evidências coletadas nesse processo, os profissionais desenvolvem e testam hipóteses sobre problemas de negócios. “Isso é algo que não se aprende em qualquer curso na universidade ou em qualquer circunstância do mundo do trabalho , por isso é difícil”, explica.

No DataLab, o processo seletivo para contratação de um cientista de dados inclui um desafio de negócios que deve ser resolvido com um conjunto de dados e apresentado pelo candidato. Hoje, cerca de 20 profissionais compõem a equipe do laboratório, criado em 2016.

Para quem quer se preparar para entrar no mercado e concorrer a uma vaga de cientista de dados, a Serasa Experian preparou algumas dicas:


Dicas para se tornar um cientista de dados:
  • Formação Científica: cursos de graduação que oferecem uma formação científica, como matemática, estatística e física, são os mais indicados para os profissionais que querem seguir essa carreira.
  • Programação: além da formação acadêmica, busque conhecimentos em programação com linguagens como  R ou Python.
  • Bancos de Dados:  interações com grandes bancos de dados são constantes na rotina do cientista de dados. Invista em conhecimentos de tecnologias como o MySQL, Postgres,  Hadoop e Spark por exemplo.
  • Cursos online: plataformas como Coursera e Udacity costumam oferecer uma gama de cursos online de qualidade voltados para data science.
  • Networking: maratonas de programação (hackathons) podem ser uma boa forma de aprende e conhecer outros profissionais, além de mostrar seus talentos para empresas e ganhar prêmios. O Experiance Jam, da Serasa Experian, acontece em agosto e está com as inscrições abertas neste link.
  • Estágios de verão: para quem ainda está nas universidades, estágios de verão são uma boa opção para usar as férias para adquirir experiência na área. O DataLab da Serasa Experian mantém um programa regular de Summer Jobs, fique atento para quando as inscrições forem abertas
  • Comunicação: não basta dominar a parte técnica e ter um bom network, é preciso ter capacidade de comunicação com as diversas interfaces, em linguagem que seja compreensível para o público de negócios.
Quer conhecer o local onde os cientistas de dados trabalham no laboratório de inovação da Serasa Experian? Faça um tour virtual pelo DataLab.

Os interessados em buscar oportunidades de emprego na Serasa Experian, além de encontrar informações na página “Serasa Experian Carreiras”, no Facebook, pode acessar o site: www.serasaexperian.com.br/trabalhe-conosco. A Serasa Experian também mantém seus canais institucionais no FacebookTwitter e Linkedin.






Serasa Experian


Quem está com o PIS irregular não vai conseguir trabalhar!


Agora não tem volta: Quem está procurando trabalho precisa cadastrar o seu PIS em dia na hora de se candidatar à uma vaga em função do novo eSocial. Esta inclusão do número do PIS no cadastro dos candidatos acontece em função da qualificação cadastral, ou seja, é a validação que a empresa de recursos humanos precisa fazer antes das admissão do funcionário.

Em outras palavras, serve para verificar se as informações junto à Receita Federal e Caixa Econômica Federal estão coerentes e exatas. Mulheres casadas, atenção!

O analista de rotinas trabalhistas da RH NOSSA, Ricardo Huelsmanm, explica que este conflito de dados acontece muito com mulheres (e em casos mais raros os homens quando também mudam) que se casam, alteram o CPF e esquecem de mudar o PIS.

O especialista orienta que é preciso fazer a regularização ou então as empresas, quando mandarem o cadastro inicial dela para o eSocial, não conseguirão finalizar e o cadastro voltará com erro: "As informações da Receita com o PIS precisam coincidir. Esta situação acontece quando há o casamento e a mulher muda seu nome. Quando isso ocorre é necessário atualizar seus dados na Receita Federal, na Caixa e no Ministério do Trabalho com a averbação do casamento - e na própria carteira de trabalho há este espaço para as averbações" completa Huelsmanm.

Atenção com seus dados
E não são apenas as mulheres casadas que podem enfrentar problemas na hora de buscar um trabalho, como exemplifica Ricardo: "Recentemente tivemos um caso interessante de uma pessoa que tinha dois PIS e a data de nascimento estava 1974, quando na realidade é 1980 . Foi um erro neste candidato na hora de cadastrar seus documentos, e em especial o seu CPF, e não conseguimos enviar para o eSocial pois daria inconsistência e voltaria."

O candidato precisa saber que ele pode perder tempo e grandes oportunidades em virtude deste conflito de informações e é preciso ter tudo regularizado antes mesmo de se candidatar. O ideal é acessar o site oficial http://portal.esocial.gov.br/ para verificar como está essa qualificação cadastral.

E para as empresas? O que muda?
Do outro lado da mesa (ou seja, de quem contrata), Ricardo Huelsmanm vê com bons olhos essa alteração - principalmente no segmento de recursos humanos. As empresas que não trabalham corretamente terão problemas em breve, pois a informação acontece em tempo real.

Até então eram as empresas que apuravam o quanto estavam devendo para a receita, imposto de renda e INSS. Com a entrada do eSocial são os órgãos oficiais que vão dizer o quanto a empresa deve , além de emitir a guia:

"Esta mudança é um pouco trabalhosa pela implantação, porém no futuro tudo será mais fácil tanto para empresas quanto para empregados que poderão verificar se o seu empregador está recolhendo tudo direitinho. Nada muda pois a lei já existia. O que fizeram foi juntar tudo dentro de um único sistema" finaliza.

Foto: Pxhere

Fonte: KAKOI comunicação

Como proteger uma empresa e garantir sua continuidade?


Muitas vezes, os empresários ficam tão focados no dia da operação de suas empresas que acabam se esquecendo de algo fundamental: como garantir a continuidade do negócio, independentemente de fatores de riscos internos ou externos? Pensar no futuro de uma companhia é um desafio e deve ser uma preocupação constante de todos os que desejam ver suas empresas se perpetuarem por longos anos.

Pensando nisso, a ISO, Organização Internacional de Normalização, com sede na Suíça e 163 países membro, criou em 2012, a ISO 22.301, a norma de Gestão da Continuidade do Negócio (BCM -  Business Continuity Management), que visa preparar as empresas para lidarem com situações de crise que possam comprometer sua continuidade.

Trata-se de uma ferramenta orientativa que estabelece uma proposta estratégica e uma estrutura operacional que aumenta a resiliência da organização perante a interrupção de suas atividades. Fornece ainda um plano de restauração para a empresa, suprindo seus principais produtos e serviços, bem como evidenciando prazos para restauração.

A ISO 22.301 identifica e gerencia ameaças atuais e futuras de qualquer empresa, independentemente do porte ou segmento. Ela cria uma atitude pró ativa a fim de minimizar os impacto de incidentes (como incêndios, enchentes, falta de eletricidade, sucessão societária, roubos/furtos, crises financeiras, entre outros) sejam eles internos ou externos à organização. Com ela, o tempo de inatividade durante as crises é minimizado, assim como o tempo de recuperação, visto que a empresa se preparou previamente para tais acontecimentos.

Esse preparo faz com a empresa e todos os seus envolvidos ganhem mais resiliência, já que a companhia consegue demonstrar capacidade de superação. Ao identificar, mapear e compreender processos críticos e do impacto de possíveis rupturas em toda a organização, a empresa se torna mais sólida e preparada para lidar com adversidades. Construir, promover e incorporar essa cultura assegura que a continuidade dos negócios se torne parte integrante dos seus principais valores.

Por meio da sensibilização de todos os colaboradores para os possíveis riscos, são desenvolvidos treinamentos e é criado um plano de emergência que contemple ações pró ativas - visando a redução da probabilidade de um ponto vulnerável se transformar em uma crise - e também reativa, vislumbrando a diminuição do impacto dos incidentes. A gestão de um incidente é realizada através de soluções efetivas, já que os colaboradores recebem suportes e informações adequadas para qualquer situação.

Ao contrário do que parece, a implementação é bastante simples. A empresa passa por uma fase de diagnóstico, que pode ser feito tanto por uma equipe interna de gestão quanto por uma consultoria terceirizada, desde que se detenha conhecimento específico sobre essa norma. Essa etapa pretende identificar os riscos. A próxima fase estabelece um cronograma, que varia caso a caso, uma vez que é completamente personalizado para cada empresa. Quando os ajustes estiverem prontos, uma acreditadora ligada ao INMETRO faz a avaliação para certificar.

Implantar essa certificação significa promover a comprovação da capacidade  de gerenciar uma interrupção do negócio e ainda proteger a reputação da organização e de todas as marcas envolvidas. Os benefícios são muitos, entre eles a melhoria do perfil de risco face aos segu­radores (tendo como resultado prêmios de seguros reduzidos), a redução do impacto financeiro dos inci­dentes e a melhoria da reputação da organização, demonstrando uma abordagem profis­sional à gestão. Dessa forma, a empresa garante mais segurança dos recursos e, consequentemente, uma grande vantagem competitiva frente aos concorrentes menos preparados. Empresas mais fortes formam uma sociedade mais justa e competitiva internacionalmente.







Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade.



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