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terça-feira, 24 de julho de 2018

6 benefícios e vantagens da assinatura digital



A variedade de serviços disponíveis na internet aumenta a cada dia, sendo assim praticamente tudo pode ser feito on-line. Desde acesso à conteúdos informativos e aplicativos até transações bancárias. Essa facilidade para documentar ideias e projetos fez surgir a necessidade de garantir a autenticidade de documentos por meio digital, por isso surgiu a assinatura digital.

Mas você sabe exatamente o que é a assinatura digital e quais os benefícios? O site Antecipa Fácil cricou um guia informativo com os 6 benefícios de aderir à assinatura digital.






Especialista ensina a identificar os sinais da procrastinação no dia a dia


Para muitas pessoas, a procrastinação já virou um hábito. Adiar atividades ou demorar um tempo maior do que o necessário para executar uma tarefa é, para muitos, uma regra no dia a dia. Para o especialista e fundador da Febracis, Paulo Vieira, a procrastinação afeta não só o rendimento do seu trabalho, mas toda a sua rotina. "Você costuma se sentir angustiado, ter a sensação de trabalhar sem descanso e não conseguir administrar os seus momentos de lazer com as horas de trabalho? Se a sua resposta for "sim", você provavelmente é um procrastinador", avalia.

Existem muitos motivos que tornam alguém um procrastinador. No entanto, é mais fácil adquirir o hábito quando não temos cobranças externas ou quando parece que temos um tempo longo para executar as tarefas. "Prazeres momentâneos de descanso, por exemplo, podem nos fazer adiar tarefas. Redes sociais ou aplicativos no celular podem atrair a nossa atenção por tanto tempo, que deixamos de fazer as nossas obrigações, ou quando a fazemos, fazemos de forma corrida e a qualidade fica comprometida", pontua Vieira.

Mas como saber se você é um procrastinador? O especialista explica que, muitas vezes, são as atitudes mais simples que podem ajudar a identificar se somos ou não procrastinadores. Por isso, fique atento se você faz parte daqueles que:

  • Se distraem constantemente nas redes sociais;
  • Usam constantemente o botão da soneca;
  • Perdem prazos de inscrição em vagas de trabalho;
  • Adiam as tarefas mais complexas e que exigem mais dedicação e atenção;
  • Perdem mais tempo do que o necessário fazendo tarefas simples;
  • Inventam tarefas momentâneas e, com isso, adiam outras tarefas importantes;
  • Ligam o computador para trabalhar e se perdem navegando em sites da internet;
  • Não tem foco;
  • Não cumprem prazos ou os cumprem no último minuto;
  • Viram noites trabalhando ou estudando;
  • Deixam para fazer as coisas na última hora.
O fundador da Febracis explica que se essas ações fazem parte da sua rotina, você é um procrastinador. "Você está se autoboicotando, impedindo a si mesmo de atingir os seus objetivos e o seu sucesso. Por isso, é importante ficar atento em como essas ações podem estar afetando a sua vida e a sua saúde para tomar as atitudes necessárias", acrescenta.


Como vencer a procrastinação?

Existem muitas técnicas para vencer a procrastinação, mas o primeiro passo é reconhecer quais são os seus gatilhos. Com isso, você poderá identificar quais são os seus autoboicotes para agir sobre eles. No entanto, Vieira dá algumas dicas básicas podem servir para você criar um senso de responsabilidade e urgência, que te ajudarão a parar de adiar seus compromissos.
  • Tenha uma planilha das suas atividades, seja em um caderno ou em um aplicativo;
  • Perceba quais são as suas horas mais produtivas (manhã, tarde, noite) e se organize para tirar proveito desse momento;
  • Comece o seu dia com as tarefas mais importantes;
  • Crie um senso de urgência para não adiar os seus compromissos;
  • Fique longe das distrações, como celular, redes sociais e internet;
  • Encontre prazer no processo de executar as suas tarefas;
  • Crie recompensas para as tarefas executadas e consequências para as que são adiadas;
  • Divida uma tarefa complexa em várias tarefas simples;
·         Buscar alternativas e acompanhamento especializado, como o coaching de alcance de metas, também é essencial para você atingir os seus objetivos.








Paulo Vieira - Master Coach, escritor e conferencista, criador do Método CIS e do Coaching Integral Sistêmico. Conta com mais de 10.800 horas em sessões individuais de coaching, já realizou consultoria para cerca de 500 empresas ao longo de seus 20 anos de carreira nesse segmento, e já impactou mais de 20 milhões de pessoas. Além disso, seu canal de coaching no YouTube conta com mais de 330 mil inscritos e 22 milhões de visualizações. Paulo Vieira tem vasta formação acadêmica, sendo PhD e Mestre em Business Administration pela Florida Christian University (FCU). Pós-graduado em Gestão de Pessoas, também possui MBA Internacional em Marketing (Portugal) e graduação em Business Administration (FCU). O Master Coach tem sete livros publicados: Eu, líder eficaz (2003), O poder verdadeiro (2006), Autorresponsabilidade (2010), O Poder da Ação (2015) e Fator de Enriquecimento (2016), Poder e Alta Performance (2017) e Foco na Prática (2017). Sua obra mais conhecida é O Poder da Ação, que já vendeu mais de 300 mil cópias e permanece há mais de dois ano entre os livros mais vendidos nos principais rankings do país, como o da Revista Veja e os jornais Folha de São Paulo e Valor Econômico.


Estudo demonstra eficácia de medicamento para HIV ofertado no SUS


Pesquisa desenvolvida no Brasil estudou mais de 100 mil pacientes que usam dolutegravir no mundo. Medicamento é distribuído gratuitamente no SUS

 
Estudo brasileiro realizado com mais de 100 mil pacientes em início de terapia antirretroviral comprovou a maior efetividade do medicamento dolutegravir (DTG) para o tratamento do HIV quando comparado a outros antirretrovirais. Os resultados da pesquisa foram apresentados nesta terça-feira (24/7) na 22ª Conferência Internacional de Aids, o mais importante encontro sobre HIV/aids do mundo, que acontece em Amsterdã (Holanda), até 27 julho. 

A pesquisa utilizou uma das maiores coortes de vida real sobre o uso do DTG do mundo. Foram coletados e analisados dados de 103.240 pacientes em início de terapia antirretroviral, com 15 anos ou mais, e que iniciaram o tratamento entre janeiro de 2014 e junho de 2017. Os dados foram fornecidos por dois sistemas de informação em saúde do SUS, que controlam a dispensação dos medicamentos para o HIV e os exames utilizados para monitorar a infecção (CD4 e carga viral). 

Estudos desse tipo têm sido muito utilizados na tomada de decisão sobre novos medicamentos, pois são conduzidos em ambiente do mundo real, cujas populações participantes são muito mais representativas da realidade do que aquelas selecionadas para ensaios clínicos, sendo estes realizados em ambientes controlados e com critérios mais rigorosos de inclusão de pacientes. 

Os resultados do estudo demonstram que o esquema de tratamento com DTG, associado ao “2 em 1” (tenofovir e lamivudina), foi 42% mais eficaz na supressão da carga viral do HIV, em um período de seis meses, quando comparado ao “3 em 1” (combinação dos antirretrovirais efavirenz, tenofovir e lamivudina), que era o esquema de primeira linha recomendado anteriormente ao dolutegravir. Já em comparação a outros esquemas, o dolutegravir + “2 em 1” foi 51% a 162% mais efetivo.

A terapia antirretroviral diminui significativamente a quantidade de HIV no sangue, suprimindo a carga viral a níveis indetectáveis. Atingir e manter a carga viral indetectável, além de trazer inúmeros benefícios para a saúde da pessoa vivendo com HIV, reduz a quase zero o risco de transmissão do vírus por via sexual. Por isso, os resultados do estudo são ainda mais animadores para a resposta brasileira ao HIV.

“Os resultados que encontramos apóiam a decisão do Brasil de mudar seus protocolos de tratamento clínico, recomendando o dolutegravir como esquema preferencial para terapia antirretroviral de primeira linha, em substituição aos esquemas com efavirenz”, ressaltou Mariana Veloso, uma das pesquisadoras envolvidas no estudo.

O Dolutegravir (DTG) é utilizado no Brasil para pacientes iniciantes no tratamento do HIV desde janeiro de 2017. Mais recentemente, foi incluída, nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT) do HIV, a recomendação de mudança para o DTG nos esquemas de tratamento de terceira linha com raltegravir e naqueles em que o paciente apresente eventos adversos e toxicidades indesejáveis.

“É importante observar que essa recomendação é baseada na escolha da pessoa, respeitando sua vontade de mudar. Além disso, pessoas coinfectadas com tuberculose e mulheres grávidas ou que pretendam engravidar não devem usar o dolutegravir”, explica a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken.

Atualmente, no Brasil, 76.713 pessoas utilizam o DTG como primeira linha e outros 45.645 mudaram para o DTG. Somados, são mais de 122 mil brasileiros vivendo com HIV utilizando o dolutegravir em seus esquemas de tratamento antirretroviral, número que representa 19% do total de 572 mil brasileiros recebendo tratamento antirretroviral de forma gratuita por meio do SUS. Destaca-se também que 87% das pessoas que iniciaram o tratamento em 2018 começaram com DTG.


BARREIRAS CONTRA O VÍRUS HIV

Os antirretrovirais são medicamentos usados no tratamento do HIV que atuam no sistema imunológico, bloqueando as diferentes fases do ciclo de multiplicação do vírus no corpo. O dolutegravir faz parte de uma nova classe de antirretrovirais do tipo dos inibidores de integrase, que atuam impedindo que o código genético do HIV se integre à célula humana, impossibilitando assim sua multiplicação.

As outras classes mais comuns de antirretrovirais são: os inibidores de protease, que atuam nessa enzima, bloqueando sua ação e impedindo a produção de novas cópias de células infectadas com HIV; e os inibidores nucleosídeos e os não nucleosídeos da transcriptase reversa, que atuam sobre a enzima transcriptase reversa, impedindo que o vírus se reproduza. Os do tipo núcleosídeo agem tornando defeituosa a cadeia de DNA que o HIV cria dentro das células de defesa do organismo; já os não nucleosídeos bloqueiam diretamente a ação da enzima.





Fonte: AGÊNCIA SAÚDE 


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