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terça-feira, 19 de junho de 2018

Estamos matando o nosso futuro


Entra ano e sai ano a violência fica cada vez mais exposta nos noticiários. E uma parcela importante para o futuro do nosso país é a que mais sofre com esta situação: os jovens. Mais uma vez alarmante, o novo Atlas da Violência - divulgado esta semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública – mostra que o Brasil alcançou a marca histórica de 62.517 homicídios no ano de 2016. Deste número, 53,7% são jovens entre 15 a 19 anos.

No país, 33.590 adolescentes saíram de casa e não voltaram em 2016, sendo que 94,6% eram do sexo masculino. Entre os homens, o crime mata mais do que qualquer doença, batendo 56,5% das causas de óbito. 

Os dados também mostram como as políticas de segurança e públicas (que criam oportunidades para este público) são falhas e ineficientes. Os números aumentaram 7,4% em relação ao ano anterior. Considerando a década de 2006-2016 o país sofreu um aumento de 23,3%.

Nada efetivo foi feito para trazer segurança para as nossas crianças e isso é um problema complexo que começa na falta de investimento em educação. Sem ensino, sem oportunidade. Com isso, o crime aparece como única solução, principalmente para a parcela mais pobre da população. Isso sem contar a falta de investimento em infraestruturas básicas como saúde, moradia e transporte. Essa conta chega a um resultado muito triste. Jogamos mais uma geração na mão do crime organizado que a usa como bem entende. Que a usa como soldados. 

O estudo aponta outra questão que deve ser debatida: em alguns estados o problema é ainda maior que em outros. Enquanto houve redução nestas taxas em São Paulo, por exemplo, no Rio Grande do Norte cresceu 382,2% entre 2006 e 2016. Isto é reflexo da falta de uma visão geral da situação pelos governantes. 

Mostra como nossos políticos federais (deputados, senadores e presidente) não conseguem coordenar políticas integradas. O crime se espalha pelas periferias, seja em uma favela ou em estados mais pobres. As facções são as mesmas do Oiapoque ao Chui e, na maioria das vezes, passam dessas fronteiras para outros países. Em contraponto, as ações de nossas polícias são cada vez mais locais. Um contraste mortal. Qualquer ação, como uma intervenção em um estado, não fará cócegas aos problemas. A questão deve ser tratada nacionalmente.

A situação é claramente preocupante, mas enquanto postergarmos as medidas de longo prazo, mais estes números baterão marcas históricas. É necessário investir nos nossos jovens hoje, para que se tornem adultos mais conscientes e ajudem a mudar o Brasil. Atualmente, a luta é ainda mais atrás. Não conseguimos deixá-los chegarem a fase adulta. O nosso futuro está morrendo na nossa frente. Como pensar em novos políticos, se não deixarmos nossos jovens crescerem?





Marco Antônio Barbosa - especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios.

Geração Millenium – Quer encontrar seu propósito


Um dos maiores desafios do mercado de trabalho atual é entender as motivações e o perfil profissional da geração Y, que costumam ser definidos como ''voláteis'' por empresas mais tradicionais. Mas na verdade, essa geração vem para mostrar que é possível integrar vida pessoal e profissional e ser a mesma pessoa sem a utilização de máscaras que nos faz perder a identidade. Segundo estudo realizado por Fredy Machado e que está na íntegra no seu livro "É possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional", selo Benvirá, da Editora Saraiva, 70,93% dos profissionais entrevistados fora dessa geração não conseguem fazer esta separação.

Oposto a esses profissionais vem a geração Millenium, que está revolucionando o mercado de trabalho e traz novos conceitos para tornar a integração de vida Pessoal e Profissional possível. De acordo com a pesquisa 29,07% dizem que separam completamente a vida pessoal da profissional. "Eles conseguem fazer o que seria o ideal, integrar e ser a mesma pessoa em todos os ambientes" - revela Fredy.

Os Milleniuns são mais de 2,3 bilhões em todo o mundo, são os novos profissionais, consumidores e empreendedores, por isso entender esse público é fundamental. "As novas gerações que estão hoje no mercado de trabalho buscam algo que as inspire para que possam dar seu melhor, procuram alinhar o seu propósito pessoal e profissional. As empresas que possuem propósito bem definido estão transbordando, não somente talentos, mas, também, inovação" – conta Fredy Machado.

Segundo Fredy Machado, a integração de vida pessoal e profissional é a solução para a longevidade, produtividade e com absoluta convicção a uma vida melhor - "Já é cientificamente comprovado, que pessoas que são felizes produzem 33% a mais que as que não estão felizes realizando seu papel profissional, por isso está na hora das empresas começaram a investir em propósito", aconselha o palestrante, empresário e consultor Fredy Machado.



Fredy Machado (Frederico Augusto Arantes Machado) - executivo multi-qualificado em gestão de talentos, gestão estratégica, finanças, comunicação e marketing em mercados locais e internacionais.


Especialista em eficiência energética comenta os aparelhos que mais consomem energia elétrica no inverno


O aumento no valor da conta nesta época do ano é de, em média, 30% ou mais, devido ao uso de chuveiro, aquecedor, máquina de lavar-louças e torneira aquecida


No dia 21 de junho inicia-se o inverno, período em que a conta de energia elétrica costuma aumentar, por conta do uso do chuveiro em potência máxima, um dos aparelhos que mais consome energia em uma casa, entre outros eletrodomésticos como aquecedor, geladeira, ferro de passar roupas, lava-louça, máquina de secar roupa, torneira elétrica, entre outros. Segundo o CEO e especialista em eficiência energética da W-Energy, Wagner Cunha Carvalho, o chuveiro elétrico é um vilão neste período, pois consome, em média, 30% a mais de energia que nos dias quentes. “O cuidado com o uso do chuveiro elétrico precisa ser dobrado, pois além do alto consumo de energia, também há o desperdício de água, já que o tempo do banho costuma ser maior. Isso sem falar no uso de torneiras aquecidas, máquina de secar roupas e aquecedores”, explica.

No Brasil temos uma média de consumo, por pessoa, de 180 litros de água por dia, sendo que a indicação é de cerca de 110 litros/dia. “Passamos por uma recente crise hídrica e por isso o recurso merece toda atenção também nos dias mais frios. Banhos muito longos, uso demasiado da máquina de lavar roupas ou louças, ainda mais com o uso de água quente, afetam o setor”, relembra Wagner.
A Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que as contas de luz no mês de junho (2018) terão bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o maior patamar entre as faixas tarifárias. Isso significa uma cobrança extra de cinco reais a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, outra razão para a economia. Segundo a Aneel, a decisão foi tomada em razão do fim do período chuvoso e a redução no volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Outra dica importante é estar atento às luzes dos ambientes, equipamentos de uso intermitente em tomadas, que interferem no consumo de energia e na eficácia de outros aparelhos. Na escala de maior gasto, estão o ar-condicionado – na função quente ou fria – e a geladeira, que no total do consumo de uma casa representa 30%, o chuveiro elétrico 25%, a iluminação 20%, aparelho de televisão 10%, o ferro elétrico 6%, máquina de lavar 5% e todos os demais, como micro-ondas, roteadores, etc, 4%. “Um ponto esquecido é o tipo de iluminação do ambiente. Lâmpadas decorativas podem consumir bastante energia sem percebermos. A tecnologia LED (Light Emitter Diode), hoje em dia é uma das mais eficientes e contribui muito para redução do consumo. As famílias que viajarem neste período do inverno devem desligar o maior número possível de aparelhos e colocar a geladeira em potência baixa, pois mesmo na opção de stand by, apresentam consumo”, finaliza o especialista.




Wagner Cunha Carvalho - Administrador de Empresas, especialista em Sustentabilidade - Eficiência Energética e Hídrica. É diretor de relacionamentos e negócios da empresa W-Energy e possui larga experiência em gerenciamento de grandes projetos nos segmentos Comerciais, Industriais, Saúde e de Infraestrutura. Membro do Instituto para a valorização da Educação e da Pesquisa no Estado de São Paulo (IVEPESP). Participou ativamente do desenvolvimento da sustentabilidade em nosso país, por meio da geração de grandes resultados coordenando projetos para empresas de diversos segmentos do mercado.


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