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segunda-feira, 11 de junho de 2018

Dia dos Namorados - 5 Razões para Celebrar o Amor


Celebrar o dia dos namorados é uma das formas de preservar o amor vivo nas relações . Este sentimento está associado a uma série de benefícios para a saúde. E se você tem alguma dúvida se vale a pena amar e demonstrar carinho pela pessoa amada, aqui seguem algumas comprovações científicas.

O amor nos deixa mais feliz 

Um dos hormônios responsáveis pelo sentimento de felicidade quando estamos apaixonados é a dopamina1. Esta substância melhora o humor, faz as pessoas se sentirem apreciadas e extremamente positivas.

 A boa noticia é que alguns estudos sugerem que este hormônio encontra-se elevado também no cérebro de casais de longa data2. Desta forma os benefícios continuam além do estado de paixão.

O amor diminui o estresse 

Além da dopamina, outro hormônio que acompanha os casais enamorados consiste na oxitocina3. Este é responsável pela conexão e sentimento de confiança que une duas pessoas.
Outro benefício da oxitocina é auxiliar no controle do estresse. Quando as pessoas se sentem amadas e seguras os níveis do cortisol (hormônio do estresse) tendem a diminuir.

O amor ajuda a controlar a ansiedade 

O sentimento de solidão pode ser nocivo para a nossa saúde4. Nesta situação ocorre aumento de cortisol e adrenalina, estimula o sentimento de ansiedade.

Estar apaixonado e se sentir amado pode atenuar esta sensação.


O amor nos faz cuidar mais da saúde 

 Casais cuidam mais da saúde um do outro. Muitas vezes existe uma negação sobre uma condição médica; o parceiro pode auxiliar a perceber a necessidade de procurar um profissional de saúde.
 Por exemplo, pessoas em uma relação estão mais propensas a detectar um melanoma (um tipo agressivo de câncer de pele) mais precocemente5.

O amor nos ajuda a viver mais  

Estudos já comprovaram que pessoas casadas tem maior longevidade6. E os benefícios continuam , como a diminuição de demência e doenças mentais 7,8.

 No entanto, apesar das evidências serem fortes para os casais apaixonados, uma revisão9 em 2010 com mais de 140 estudos comprovou que qualquer tipo de relacionamento (incluindo amigos e família) tem um impacto positivo na saúde. Portanto, mesmo quem está solteiro tem motivos para comemorar.

Com tantas razões para cultivar o amor desejo um feliz dia dos namorados.





Adriana Pessoa - Graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa em São Paulo, possui Residência em Clínica Médica e Endocrinologia pela mesma instituição. É Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Associação Médica Brasileira.   arpessoa80@gmail.com



Referências




Dia dos Namorados - 12 de junho


Com a proximidade do dia dos namorados, algumas temáticas emergem como necessárias e fundamentais para serem discutidas. Entre essas está a prática sexual.

Esse é um assunto bastante delicado porque, mesmo em pleno século XXI, muitos são os tabus que envolvem a temática.

Estudos evidenciam que a atividade sexual tem início na adolescência, e quanto menor a escolaridade serão maiores os riscos relacionados ao início da atividade. É fundamental que se possa entender que os riscos não estão relacionados apenas as possibilidades de infecções de inúmeras doenças, mas a exposição a diversas formas de violência e de gestação indesejada (Gonçalves et al, 2015; Castro, 2017).

Habitualmente, quando se fala em sexo seguro, pensa-se em sexo protegido, que se configura em um conjunto de práticas que têm como função reduzir o risco de infecção durante a relação sexual, e impeça o desenvolvimento de doenças sexualmente transmissíveis.

De fato, as infecções sexualmente transmissíveis representam um grave problema de saúde pública, e não são apenas as infecções por HIV, e Hepatite B. As doenças antigas como gonorreia e sífilis ainda se mantém em alta, entre outras graves infecções. Para que se tenha ideia da dimensão do problema o principal motivo de hospitalização de recém-nascidos é a sífilis congênita, ou seja, infecção adquirida durante a gestação devido a infecção materna.

Então o uso de preservativos de barreira (camisinha masculina e feminina) são essenciais para evitar doenças.

Mas, é igualmente essencial discutir a violência nas relações de gênero. Estudos evidenciam associação mecânica entre o ser masculino e o ser violento, e a construção e reprodução a partir de uma lógica em que a violência seria a referência para se diferenciar o homem da mulher, isso desde a adolescência (Bitar, Nakano, 2017).

“À luz do conceito de dominação masculina, podemos dizer que não é conferida à mulher – representada por atributos de delicadeza e submissão de seus atos – uma postura e atitudes próprias, legítimas no namoro, que possam ferir esses atributos; enquanto, ao homem, é conferida uma postura de masculinidade e poder, claramente presente e forte no relacionamento afetivo-sexual dos adolescentes, além de reafirmada por ambos os gêneros” (Bitar, Nakano, 2017).






Rosemeire dos Santos Vieira - Coordenadora dos Cursos de Especialização em Enfermagem Pediátrica e UTI Pediátrica, e Especialização em Enfermagem em Neonatologia e UTI Neonatal, e Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Contato: rosemeire.vieira@fcmsantacasasp.edu.br



Goncalves H. et al. Início da vida sexual entre adolescentes (10 a 14 anos) e comportamentos em saúde. Rev. bras. epidemiol. [online]. 2015, vol.18, n.1, pp.25-41. ISSN 1980-5497. http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201500010003.

Castro JFL, Araújo RC, Pitangui ACR. Sexual behavior and practices of adolescent students in the city of Recife, Brazil. J Hum Growth Dev. 2017; 27(2): 219-227. DOI: http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.112645

Bitar DB, Nakano MAS. Violência simbólica entre adolescentes nas relações
afetivas do namoro. Rev Esc Enferm USP. 2017;51:e03298. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1980-220X2017003003298


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