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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Calvície feminina: saiba como deve ser tratada



Pode não parecer, mas a calvície feminina é muito comum entre a população. Velha conhecida dos homens, a alopecia androgenética, como também é chamada, afeta cerca de 30% a 40% das mulheres, prevalecendo em pacientes caucasianas e sendo mais rara em asiáticas e afrodescendentes.
A dermatologista, Dra. Darleny Costa Daher, explica que esse problema é caracterizado pela diminuição da densidade capilar de forma global, poupando a linha de implantação dos cabelos. “A calvície feminina se manifesta em mulheres geneticamente predispostas e/ou naquelas que apresentam quadros de hiperandrogenismo (excesso de testosterona), como na síndrome dos ovários policísticos”, afirma.
O que acontece?
A raiz do cabelo é localizada em uma área bastante nutritiva, justamente para que as células se multipliquem e o fio cresça. As células se renovam na raiz e morrem na ponta do fio, mas, depois de um período, o fio cai e um novo nasce em seu lugar.
Quando a testosterona atinge o couro cabeludo acontece a ação de uma enzima, fazendo com que surjam substâncias que influenciam na raiz do couro cabeludo. Essas substâncias provocam a morte ou reduzem a velocidade de multiplicação das células da região, e o resultado disso são cabelos finos, ralos e com o crescimento muito lento.
Quando procurar um especialista?
É considerado normal que todos os dias as pessoas percam cerca de 100 a 150 fios. Mas, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), essa perda deve ser um sinal de alerta quando os fios começam a se acumular no ralo da pia, do chuveiro, na escova, nas roupas ou no travesseiro. Outro indício de que a pessoa deve buscar ajuda é quando caem tufos e todo o cabelo começa a ficar muito ralo.
Diagnóstico
Para o diagnóstico, recomenda-se exames clínicos e laboratoriais, como a análise de fios por meio do tricograma. Em alguns casos específicos, uma biópsia do couro cabeludo também é recomendada.
Tratamento
Os tratamentos mais usados são com o minoxidil; a espironolactona, que tem um efeito antiandrogênico; assim como os anticoncepcionais e o acetato de ciproterona. Quando a mulher está na menopausa, o indicado é a finasterida.
“É importante que o tratamento seja iniciado o mais precocemente possível, para promover a estabilização do quadro e evitar a progressão da calvície”, aconselha a Dra. Darleny.
Perucas, apliques e transplantes capilares
O transplante capilar é indicado quando a área doadora é satisfatória, ou seja, quando há superfície do couro cabeludo que possua cabelo suficiente para doar os fios para serem transplantados na parte calva.
Segundo a Dra. Darleny, as perucas são indicadas em casos mais avançados de calvície, quando o transplante capilar é inviável. Deve-se ter cuidado com apliques, pois o seu uso prolongado pode levar a um quadro de alopecia cicatricial, que é a perda definitiva dos fios.



Dra. Darleny Costa Daher - Formou-se na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), em 2006. O estágio opcional supervisionado foi feito no Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro/RJ (2006). Fez Residência Médica em Dermatologia, de 2008 a 2011, no Hospital Federal dos Servidores do Rio de Janeiro. O estágio supervisionado ocorreu no Ambulatório Souza Araújo, Laboratório de Hanseníase -IOC/FIOCRUZ (2010), e no Ambulatório de Esporotricose do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas/FIOCRUZ (2010). Em 2011, adquiriu o título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia. A Dra. Darleny Costa Daher é, atualmente, médica dermatologista da Clínica Costa Daher.

Clínica Costa Daher






Dicas de maquiagem para quem usa óculos de grau



Rodrigo Costa e Chantal Goldfinger falam sobre o assunto a convite da Visionari


Pode parecer um desafio ressaltar a beleza do rosto quando se usa óculos de grau. Porém com as dicas dadas pelo top maquiador Rodrigo Costa e da especialista em óculos Chantal Goldfinger, a convite da Visionari – marca de óculos de grau e solar - você pode ficar linda!

Pele: segundo os especialistas, o segredo para os óculos não ficarem escorregando do rosto é deixar a pele bem seca, com base e pó mais matte.

Corretivo: atenção para o corretivo! Use bem este produto, pois os óculos já fazem sombra nos olhos. Conhecer a cor certa para o seu tom de pele é garantia de combate total às olheiras.

Olhos: use sombras coloridas, que ajudam a levantar o olhar e evidenciar a expressão. A cor da sombra pode combinar com a cor dos óculos de grau ou, pela cor da sombra, você decide a cor dos óculos que vai usar.
"Óculos de grau não é aparelho fixo, pode e deve ser usado e trocado como um acessório também", diz Chantal.

Boca: Não há limites para suas vontades aqui. Ela pode estar bem marcada com batom escuro (como na foto), mas pode ser também um nude.



Fotos: Leo Muniz


 

Criolipólise de A a Z



Conheça todos os detalhes do tratamento estético que está fazendo a cabeça e a cintura das brasileiras

                                           
Que o brasileiro é vaidoso todo mundo sabe, e a busca pelo corpo perfeito tem aumentado a procura por tratamentos estéticos. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, em 2016, o Brasil foi o segundo país com maior número de procedimentos estéticos cirúrgicos e não cirúrgicos realizados, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Como fonte de informação a respeito dos procedimentos disponíveis para cada tipo de “imperfeição”, a maiorias das pessoas procura a internet ao invés de buscar um especialista no assunto. De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia de 2016, 26% dos brasileiros afirmaram usar a internet como principal meio de comunicação para obter informações. Por isso, o ambiente online tornou-se uma grande enciclopédia sobre o tema, mas na maioria das vezes, as informações fornecidas são generalizadas e não levam em consideração as peculiaridades de cada paciente.

Com a criolipólise não é diferente, há quem diga, por exemplo, que o tratamento pode ser realizado em uma clínica de estética, quando na verdade, deve ser indicado por um dermatologista e realizado em consultório. Para acabar de vez com as dúvidas e mitos sobre o procedimento que tem conquistado os brasileiros, a Dra. Luciana Lourenço (CRMsp-82887), Professora Doutora em dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, esclarece as principais dúvidas sobre a criolipólise. Confira!


P: O que é criolipólise e como funciona?

Dra. Luciana Lourenço: Há pouco mais de 15 anos, dois pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard avaliaram que por meio da exposição do tecido adiposo subcutâneo às baixas temperaturas, a gordura é congelada e o tecido ao redor é preservado, dessa forma, criaram a tecnologia Criolipólise®, que é utilizada para o uso estético no combate da gordura localizada, mas ao contrário de procedimentos com o mesmo objetivo, não é invasiva.


P: Como o frio acaba com a gordura e preserva a pele?

Dra. Luciana Lourenço: O procedimento se aproveita da suscetibilidade ao frio que as células de gordura têm em relação as células ricas em água, ou seja, enquanto a pele congela e pode sofrer queimadura a zero graus, a gordura cristaliza a uma temperatura superior. Sabendo disso, o CoolSculpting, único procedimento estético a utilizar a tecnologia desenvolvida em Harvard, faz uso de mantas de gel que tornam o resfriamento da região controlado e uniforme, chamados gelpads. Dessa forma, há um controle sobre o resfriamento da área e apenas as células de gordura são cristalizadas enquanto a epiderme é preservada.


P: O que acontece com as células de gordura após a cristalização?

Dra. Luciana Lourenço: A cristalização dessas células promove o processo de apoptose, ou seja, a morte, absorção e eliminação pelo organismo.


P: A eliminação das células de gordura sobrecarrega o organismo?

Dra. Luciana Lourenço: De forma alguma. O processo de eliminação das células de gordura é o mesmo que acontece com todas as células que morrem em nosso organismo, portanto o corpo está acostumado e nenhum órgão é sobrecarregado.


P: O procedimento realmente funciona?

Dra. Luciana Lourenço: Sim, se realizado da forma adequada, o procedimento é eficaz. O resultado varia de organismo para organismo e pode levar até 3 meses para se concretizar.


P: O que acontece se o paciente ganhar peso?

Dra. Luciana Lourenço: É importante ressaltar que o CoolSculpting é indicado apenas para a gordura superficial. O procedimento não atua sobre a gordura visceral, que se encontra ao redor dos órgãos. Quando engordamos ou emagrecemos, as células de gordura não se multiplicam, na verdade elas incham e desincham. O que a Criolipólise faz é eliminar o número de células em certa região do corpo, dessa forma, ao engordar, o acúmulo será mais distribuído pelo corpo nas células de gordura restantes. Vale lembrar que o procedimento não é indicado para a perda de peso e que a perda de gordura localizada não implica na diminuição dos números na balança.


P: Quais os principais pontos de atenção para alguém que deseja fazer a criolipólise?

Dra. Luciana Lourenço: Antes de decidir por um ou outro procedimento estético, é necessário consultar um médico para saber se há alguma restrição e se o paciente está apto a recebê-lo. No caso da Criolipólise, embora seja um procedimento não invasivo, deve ser indicado e realizado por um médico como um dermatologista ou cirurgião plástico em consultório. Vale lembrar que qualquer tratamento estético oferece riscos quando não realizados por um médico especialista. O paciente deve procurar saber qual equipamento está sendo utilizado, o CoolSculpting é o único tratamento aprovado e liberado pelo FDA, órgão regulatório americano, e pela ANVISA.





ZELTIQ® Aesthetics 





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