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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Exposição precoce às tecnologias pode ser prejudicial



De acordo com dados do Painel Nacional de Televisão, realizado pelo Ibope, crianças e adolescentes passam cinco horas e trinta e cinco minutos em frente à televisão, em média. Levantamento do Comitê Gestor da Internet no Brasil aponta que 82% dos jovens acessam internet pelo celular diariamente. Os números estão na contramão do recomendado pela Academia Americana de Pediatria (AAP), cuja orientação é de, no máximo, duas horas diárias – aos menores de dois anos, contraindica-se o uso de qualquer tipo de dispositivo eletrônico.

Assunto controverso entre pais e médicos, e já existindo uma tendência da AAP para rever suas recomendações em 2016, de forma a mais que limitar  o tempo de uso ,  avaliar o conteúdo e participar destas atividades com a criança;  pois a internet hoje apresenta muitos sites e jogos com conteúdo educacional para  as crianças. Os pais devem com bom senso avaliar a forma como as crianças utilizam seu tempo, mesclando atividades ao ar livre e mídias digitais.

Rosa Maria Graziano, presidente do Departamento de Oftalmologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), explica que observar objetos em curta distância leva a acomodação (ação do cristalino para fixar algo que está perto) e “existem evidências de que tal postura pode levar as crianças em desenvolvimento visual a evoluírem com tendência à miopia”.

“Entretanto, o hábito de permanecer muito próximo ao aparelho ou de livros pode indicar a presença de erros refrativos”, afirma. Desta forma, os pais devem prestar atenção aos hábitos dos filhos, a fim de identificar tais comportamentos que podem indicar alguns problemas, como miopia, astigmatismo ou hipermetropia.

A Organização Mundial de Saúde estima que 100 mil crianças brasileiras apresentem alguma deficiência visual; por isso, os exames oftalmológicos preventivos são fundamentais.

 Questionada sobre a saúde ocular e os danos que este contato frequente com as mídias digitais pode acarretar, a oftalmologista afirma que assistir TV  por estar posicionada a distância maior que os celulares e tablets pode ser melhor para assistir vídeos ou jogos, pois necessita menor efeito acomodativo.
 

Cada vez mais cedo
Pesquisa do Centro de Estudos Sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação denuncia que o manejo de smatphones e tablets começa cada vez mais precocemente. Aos nove anos, 24% das crianças têm celular; aos seis, 16%; aos cinco, 7%.

Graziano informa que, mundialmente, trabalhos mostram que jovens de cidades grandes apresentam maior porcentagem de erros refrativos do que as que vivem no interior. O uso de dispositivos eletrônicos e a falta de sol podem explicar este cenário.

“Atualmente, a criança encontra nesses aparelhos formas de comunicação e lazer, assim, pouco saem para brincar ao ar livre. Desta forma, recomendamos o bom senso para modular esse uso, intercalando com atividades em espaço aberto. Contudo, é importante não demonizar esses estímulos tecnológicos, considerando que são interessantes para o desenvolvimento intelectual e pessoal”, destaca.
 

Piscar
Outro aspecto pertinente de ser observado é o piscar, importante mecanismo para lubrificar a córnea e a conjuntiva. “Durante a leitura, a frequência do piscar involuntário diminui, acarretando ressecamento, ardor e desconforto visual. Ao ler, em computador ou não, a pessoa deve piscar voluntariamente, fazer pausas e usar lágrimas artificiais”, recomenda a especialista.



O que é o 13º salário



 O 13º salário é recebido pelo trabalhador urbano, rural, avulso e o doméstico, sendo pago pelo empregador proporcionalmente ao tempo de serviço do empregado.

O valor do adiantamento do 13o salário corresponde à metade do salário recebido pelo empregado no mês anterior, sendo pago de 01/fevereiro a 30/novembro ou por ocasião das férias (se solicitado pelo empregado).


O que fazer, nestes tempos bicudos ...
Cada um de nós possui seus problemas e sabe como encaminhar as possíveis soluções, mas creio que ouvir conselhos tem muita proximidade com canja de galinha: não faz mal a ninguém.

A meu ver, a prioridade da renda recebida pelo pagamento do 13º salário, deve ser o pagamento de dívidas existentes – ou, pelo menos, sua redução - por meio de negociações que podem ser estruturadas pelo pagamento imediato dos valores em troca de descontos nos juros acumulados. Não custa tentar obter redução da dívida em troca de pagamentos imediatos, lembre-se de que esta é uma opção que poderá agradar muito ao seu credor.
Priorize o pagamento de dívidas relacionadas ao cartão de crédito, pois possuem as maiores taxas de juros do mercado.

Reforço: não custa nada tentar a negociação, pois, no máximo, receberá uma negativa e, se seu credor aceitar, representará um ganho financeiro seu e imediato.


Bem, e o que faço com a sobra... .
Antes de tudo, saiba que você é um felizardo, pois existem sobras de seu 13º, esteja ciente de que sua posição financeira é invejada por muitos. E meus parabéns, pois isto significa que administra com cuidado maior do que a média nacional os seus custos e receitas pessoais. 

Vamos aos detalhes. Analise sua disponibilidade financeira e seus projetos; quanto tenho e quanto custa o que desejo adquirir, seja imediatamente ou no futuro. O significado de adquirir está relacionado a bens ou serviços: desde a compra de algo ou uma viagem; desde a realização de um curso de formação ou uma festa, não importa o que, e, sim, quando planeja o evento e como pagar.  E, sua opção pode ser realizar o investimento financeiro, para a formação de seu capital pessoal para o futuro, o tal pé de meia.

O ajuste entre o período de tempo no qual deseja realizar seu objetivo e a aplicação financeira selecionada é fundamental, pois fatores como o Imposto de Renda ou a remuneração da aplicação podem influenciar bastante seu ganho líquido.

Aplicação popular, a caderneta de poupança, pode ser uma alternativa para prazos inferiores a seis meses, a remuneração deste investimento é baixa, mas o fato de ser isenta de Imposto de Renda contribui para manter certa atratividade. Para prazos maiores do que o citado, tal aplicação, a meu ver, não é atrativa, pois os juros oferecidos por outras modalidades serão mais compensadores.

A aplicação em títulos, tais como CDB ou RDB, deve ser avaliada, mas atenção: pesquise entre diferentes bancos, não compre, pela questão de costume e facilidade, o título do banco no qual possui conta corrente. Investigue taxas de remuneração e negocie, você possui em mãos o principal recurso, que é o dinheiro líquido.

Avalie a possibilidade de investir, a longo prazo, em ações. Ainda que hoje a economia nacional esteja mais próxima da UTI do que de tempos de bonança, tal tempestade não será eterna (espero). Investigue, pesquise – sugiro utilizar como fonte primária de informações o site http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/index.htm#

Não caia na armadilha de julgar que ações são voltadas apenas a pessoas com conhecimentos quase exotéricos em Finanças. Certamente alguma especialização é necessária e ajuda, mas tais serviços podem ser contratados juntos às corretoras e poderão auxiliar você não apenas a ganhar dinheiro como, principalmente, adquirir capital a longo prazo. Eventualmente poderão ser registradas perdas, esteja preparado para isto, mas tal investimento tende a oferecer oportunidades de ganho significativas, especialmente escolhendo empresas com perfil de boa gestão e pagadoras de dividendos firmes ao longo dos exercícios fiscais. Monte uma carteira, ou seja, selecione empresas das quais deseja ser investidor em ações e não hesite em mudar tal composição (não seja sentimental) ao longo do tempo, se a empresa não mantiver uma boa gestão e soluçar no pagamento de dividendos. Tenho convicção que, a longo prazo, será beneficiado por tal escolha.

O Tesouro Direto é uma opção que adquiriu grande notoriedade no mercado e tornou-se muito popular. Alta segurança no investimento e retorno adequado são diferenciais positivos, sua aplicação é relativamente simples e gerida pelo próprio investidor, com aplicação a partir de valores muito acessíveis. Sugiro que consulte http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto

Outras aplicações podem oferecer boas alternativas, tais como Letras de Crédito Agrícola, a meu ver, uma interessante opção de título de renda fixa, que paga uma percentagem da taxa do CDI. Existem alguns condicionantes, mas o risco da aplicação é muito reduzido. Detalhes podem ser consultados em http://www.bb.com.br/pbb/s001t006p003,500963,502590,6,1,1,1.bb#/

Outras aplicação são oferecidas no mercado nacional, detalhar cada uma delas foge do espaço disponível para nossa discussão.

Avalie e selecione a que melhor se enquadre entre seu objetivo e prazo de execução do mesmo objetivo.

E, de forma ideal, procure manter seu perfil como investidor e não como devedor, afinal é melhor ter a taxa de juros a seu lado do que combatê-la como inimiga.





Osmar Masini Visibelli - Mestre em Ciências Sociais, área de concentração Sociologia do Trabalho, pós-graduação (lato sensu) em Finanças (2003) e graduado em Administração de Empresas (1988) e em Ciências Econômicas (1985). Leciona na Universidade Anhembi Morumbi (cursos presenciais de Administração de Empresas e de Relações Internacionais), com experiência no desenvolvimento de material para cursos EAD e presenciais, com trabalhos utilizados na Universidade Anhembi Morumbi, nos cursos de graduação e pós-graduação.
 Laureate International Universities: www.laureate.net



Pesquisadores alertam para o ano da Chikungunya



Prevenção deve priorizar a eliminação de focos do Aedes aegypti, larvicida de uso doméstico é solução eficaz



Só este ano, já foram 120 mortes causadas pela doença que causa dores articulares severas e febre alta. Segundo Ministério da Saúde, a doença causada pelo mosquito Aedes aegypti está presente em duas de cada cinco cidades no país. Dados mostram que, durante todo ao ano de 2015, foram registrados no país 38.332 casos prováveis de febre de chikungunya, já este ano, os casos somam  236.287.

“Todos os dados epidemiológicos até agora sugerem que o próximo verão vai ter uma transmissão mais intensa dessa doença chikungunya. E está encontrando uma população de seres humanos ainda suscetível a esse vírus que nunca tiveram contato com ele”, explica o entomologista Rafael Freitas, da Fiocruz.

A doença além de causar desconforto, pode deixar danos permanentes no paciente como lesão nas articulações das mãos e pés, que podem durar para o resto da vida.

A melhor forma de combater o mosquito é exterminar logo na fase larval, antes dele ter asas para voar e conseguir infectar os seres humanos. “Com um larvicida de uso doméstico, conseguimos acabar com todos os ovos que uma fêmea coloca por vez, cerca de 200. enquanto que o uso de inseticidas combate um a um o mosquito da dengue explica Milton Braida, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Dexter Latina, indústria química especializada no combate ao Aedes aegypti.

“Interromper o desenvolvimento das larvas do Aedes aegypti, que possui rápido ciclo evolutivo, é a maneira mais eficiente de controlar a proliferação da dengue”, garante o pesquisador. Além de numericamente mais eficaz, os efeitos do larvicida, após sua aplicação, podem durar até 60 dias, enquanto o efeito do inseticida para o controle de mosquitos adultos, se dispersa rapidamente no ar.

O uso do larvicida é um avanço para as estratégias de combate doméstico: “O uso deve ser a primeira etapa de combate à infestação. O uso doméstico faz com que o combate aconteça no criadouro do mosquito. É quase impossível combater, a cada sete dias (período de desenvolvimento das larvas do Aedes), centenas de novos insetos”, alerta Braida.

Para efeito comparativo, uma fêmea pode dar origem a 1,5 mil mosquitos durante sua vida e seus ovos são distribuídos por diversos criadouros, o que garante a dispersão da dengue. “As pessoas precisam entender a importância do uso dos larvicidas, por sua eficiência e praticidade”, ressalta Braida. Além do uso simples e efeito duradouro, o larvicida não oferece riscos ao meio ambiente, à saúde humana e aos animais domésticos.


Matando o mosquito antes de criar asas

Os maiores índices de criadouros do mosquito da dengue apontados pelo Ministério da Saúde são registrados em residências. Diferente dos inseticidas comuns, a fórmula do mata-larvas age como um regulador de crescimento dos insetos. Para se transformar em mosquito, o Aedes aegypti passa por quatro estágios: ovos, larva, pupa e, então, mosquito. Na fase larval, depois da eclosão de ovos, que normalmente acontece em 48 horas, o futuro mosquito está se desenvolvendo.

O princípio ativo Pyriproxyfen impede que o exoesqueleto da larva, estrutura externa localizada fora do corpo dos invertebrados, se desenvolva e chegue à fase adulta. Dessa maneira, a larva não se transforma em mosquito e morrerá, antes de se desenvolver. “O ciclo do inseto se completa em sete dias. Sem o uso do larvicida, a pessoa tem que limpar toda semana os pontos de acúmulo de água, como vasos de plantas, calhas de telhados e cerca de cacos de vidros nos muros. Se o larvicida for aplicado nesses locais, a proteção dura até 60 dias, sem necessidade de novas aplicações”, exemplifica Braida.

A longa duração do larvicida existe graças à tecnologia de microcápsulas. Elas armazenam parte do princípio ativo do produto e se rompem gradualmente com a ação do tempo e em contato com a água. Assim, o larvicida pode ser aplicado em superfícies secas e o princípio ativo só é liberado e age sobre as larvas quando o local tiver água acumulada. Por isso, para proteger todas as casas brasileiras contra o mosquito da dengue, basta uma aplicação de larvicida a cada dois meses, ou quando houver uma grande reposição de água em cisternas, poços ou piscinas sem uso.




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