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sábado, 30 de julho de 2016

Os problemas da saúde bucal no mundo



 Mais de 90% da população mundial apresenta algum grau de gengivite4.
Mais da metade da população mundial apresenta não somente gengivite, mas também outras doenças bucais. Levando em conta que 7.3 bilhões¹ é a população mundial total, isso significa que 3.9 bilhões² de pessoas são afetadas por problemas bucais em todo o mundo. Mas você sabe quais são os problemas mais comuns quando se trata da saúde da boca?


§  Os problemas bucais mais comuns são cárie dentária, gengivite, halitose e periodontite. Todos ocorrem principalmente por falta de cuidados com a saúde bucal, por meio de uma higiene bucal inadequada que falha no controle do biofilme. O biofilme é uma camada fina e viscosa de bactérias que adere às superfícies bucais, principalmente nos dentes, mas também no dorso da língua. Todos nós temos biofilme³, mas com a falta de cuidados corretos, ele pode se acumular em quantidades que vão causar os mais variados problemas na boca.


§  As cáries dentárias caracterizam-se pela destruição das estruturas calcificadas dos dentes (esmalte, dentina e cemento), causando sua destruição progressiva e, algumas vezes, silenciosa. A cárie é provocada pelos ácidos produzidos pelas bactérias do biofilme. No mundo, a cárie afeta 60-90%4 das crianças em idade escolar e a grande maioria dos adultos.




§  O biofilme bacteriano acumulado nos dentes pode irritar as gengivas e estimular uma resposta inflamatória do corpo, fazendo com que elas fiquem avermelhadas, inchadas e sangrantes, causando a gengivite. Quando a gengivite é detectada e tratada em seus estágios iniciais, ela é reversíveis, porém se não for tratada, pode progredir para a periodontite, que é uma doença mais grave e que afeta os ossos que sustentam os dentes. Mais de 90% da população mundial apresenta algum grau de gengivite4.



§  A periodontite grave é a 6ª condição bucal mais predominante no mundo5. Globalmente, 5-20%6 dos adultos são afetados pela doença, enquanto 2%7 dos jovens apresentam o problema. Por outro lado, casos mais leves de periodontite acometem até 50% das populações.



§  Além de causar prejuízos psicológicos e sociais, esses problemas bucais são responsáveis pela perda de milhões de horas de trabalho/escola, e os tratamentos em países como os EUA, por exemplo, custam bilhões.8 Por isso, a melhor forma de evitar a dor de cabeça é fazer a prevenção através dos cuidados corretos com a higiene bucal e visitas periódicas ao seu dentista.

§  Mas você sabia que 75% da boca não é alcançada somente pela escovação e uso do fio dental?9-10 O trio escova, fio e enxaguatório bucal, por sua vez, alcança 100% da boca, promovendo uma higiene bucal muito mais completa e eficaz na remoção de placa e manutenção de gengivas mais saudáveis.


§  O uso de enxaguatório bucal pode eliminar até 99%¹² dos germes que não são eliminados após a escovação e oferece proteção por até 24 horas quando usado duas vezes ao dia, pela manhã e pela noite. Seu uso, como parte de uma rotina de higiene bucal, reduz em até 56%11 a placa bacteriana e em até 21% a gengivite.






¹ United States Census Bureau. U.S. and World Population Clock website. www.census.gov/popclock. Accessed May 12, 2015
² Marcenes W, Kassebaum NJ, Bernabé E, et al. Global burden of oral conditions in 1990-2010: a systematic analysis. J Dent Res. 2013;91(7):592-597.
4 Coventry J. Griffiths G, Scully C, Tonetti M. Periodontal disease. Brit Med J. 2000;321(7252):36-3
5 Marcenes W, Kassebaum NJ, Bernabé E, et al. Global burden of oral conditions in 1990-2010: a systematic analysis. J Dent Res. 2013;91(7):592-597.
6 Petersen PE, Bourgeois D, Ogawa H, et al. The global burden of oral diseases and risks to oral health. Bull World Health Organ. 2005;83(9):661-669.
7 Albandar JM, Brown LJ, Loe H, Clinical features of early-onset periodontitis. J Am Dent Assoc. 1997;128(10):1393-1399
8 Petersen PE, Bourgeois D, Ogawa H, Estupinan-Day S, Ndiaye C. The global burden of oral diseases and risks to oral health. Bull World Health Organ.2005;83(9):661-669
9 Bakdash B. Current patterns of oral hygiene product use and practice. Periodontol 2000. 1995;8:11-14.
10 Slot DE, Wiggelinkhuizen L, Rosema NA, et al. The efficacy of manual toothbrushes following a brushing exercise: a systematic review. Int J Dent Hyg. 2012;10(30):187-197.
11 Charles CH et al. J Am Dent Assoc. 2001; 132: 670-675
¹² Estudo in vitro / Dados em arquivo
Sharma NC et al., JADA 2004.

Especialista em medicina do esporte orienta como diminuir dores nas articulações no inverno




Médico do Hospital ifor explica que dores acometem idosos em sua maioria; obesidade pode deixa-las ainda mais intensas

O frio pode ser uma temperatura prazerosa para algumas pessoas, mas para outras é prejudicial e doloroso. Esta é a época em que esportistas e pessoas com idade mais avançada passam a reclamar de dores nas articulações - popularmente conhecidas como juntas. Estudos apontam que essas dores afetam pacientes portadores de doenças articulares como artrites, artroses e, até mesmo, pacientes pós-operatórios de cirurgias ortopédicas.

Os médicos do Ifor, hospital especializado em ortopedia em São Bernardo do Campo (SP), pertencente à Rede D’Or São Luiz, orientam os pacientes realizar atividade física e alongamento para a diminuição das dores.

Existem várias hipóteses para o aparecimento desse desconforto como, por exemplo, a mudança da pressão do ar em climas mais frios. No entanto, a mais aceita é a de que em dias de baixas temperaturas os músculos se contraem involuntariamente para manterem o aquecimento, que faz com que o sangue saia das articulações em direção ao tronco. Uma segunda hipótese apontada é a de que o frio deixa os terminais nervosos, que levam a sensação de dor ao cérebro, mais sensíveis.

Qualquer pessoa pode sofrer essas alterações biológicas e sentir essas dores, mas os idosos são as pessoas que têm maior prevalência de doenças articulares, e por conta disso é a fatia da população mais acometida.

Além disso, há também a parcela da população que soma esse problema ao excesso de peso. A obesidade gera um estresse mecânico nas articulações o que pode piorar o quadro de dor.

Para o especialista em Medicina do Esporte do Hospital ifor, Dr. Thiago Bernardo Carvalho de Almeida, é importante que essas pessoas façam alongamento e aqueçam a região mais prejudicada. “A dor deve ser sempre interpretada como sinal de alerta, pois é a maneira como nosso corpo responde aos diferentes estímulos. Porém nem sempre a dor relacionada à atividade física significa algum problema”, explica.

O médico recomenda ainda, o aquecimento pré-treino, que também tem se apresentado como um grande aliado no combate às lesões. “Manter-se hidratado também é uma dica importante que deve ser seguida”, finaliza.

Para brasileiros, Tribunais de Contas são essenciais no combate à corrupção e à ineficiência, revela pesquisa Ibope/CNI




O trabalho dos Tribunais de Contas é visto pela sociedade como decisivo no combate à corrupção e à ineficiência dos gastos públicos, opinião de cerca de 90% dos entrevistados que conhecem a instituição. Essa é uma das conclusões da pesquisa Ibope, realizada a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), que mediu o conhecimento e a avaliação da população brasileira sobre os Tribunais de Contas. Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 24 e 27 de junho de 2016. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

CONHECIMENTO - Conforme os dados da pesquisa, ainda é relativamente pequeno o número de pessoas que efetivamente conhece o que são e o que fazem os Tribunais de Contas (apenas 17%). “Embora o percentual dos que conhecem e sabem definir as atribuições dos Tribunais de Contas não seja tão expressivo, ele não destoa do conhecimento do cidadão em relação a outros órgãos e Poderes de mesma natureza. Essa percepção cresce com o nível de escolaridade dos entrevistados, mas fica evidente que é preciso melhorar os processos de comunicação com vistas a sermos mais conhecidos pela sociedade como um todo”, afirma o presidente da Atricon, Valdecir  Pascoal.



RECORTE - Os números divulgados a seguir se referem à opinião da parcela da população que mostrou conhecer, de fato, a instituição. “Entendemos que esse público é quem tem as melhores condições para avaliar os Tribunais de Contas”, explica Valdecir Pascoal.
O resultado completo da pesquisa está disponível para download no final da matéria.

CORRUPÇÃO - A sociedade crê na importância dos Tribunais de Contas no combate à corrupção. É isto o que pensam 90% desses entrevistados, que concorda total (72%) ou parcialmente (18%) com esta afirmativa.



INEFICIÊNCIA - Além disso, 89% deles concordam que esses órgãos também desempenham papel importante no combate à ineficiência dos gastos públicos.


GESTÃO - Ao todo, 82% desse extrato concordam que os Tribunais de Contas ajudam a melhorar a gestão pública.


RECURSOS PÚBLICOS - Conforme a opinião de 80% desses entrevistados, a atuação dos Tribunais de Contas preserva os recursos públicos.


COMPOSIÇÃO - Os Tribunais de Contas são tidos como órgãos mais técnicos que políticos, para 62% deste extrato. No entanto, o modelo de indicação de seus membros é visto como um obstáculo ao bom funcionamento dessas instituições para 75% dos entrevistados. “Essa percepção reflete, de certo modo, crise do Estado, da política e da representatividade que afeta, de forma geral, o juízo de valor da sociedade sobre as instituições públicas. O modelo atual, com a indicação de 1/3 do colegiado por origem técnica (membros substitutos e procuradores) representa um indiscutível avanço. Não obstante, é nosso dever discutir propostas de possíveis aprimoramentos nos critérios de composição dos Tribunais de Contas. Cabe discutir novos aprimoramentos, a exemplo daqueles que propõem uma maior proporção de membros oriundos das carreiras técnicas”, pondera o presidente da Atricon.



 
APROVAÇÃO - Entre os entrevistados que mostraram conhecer os Tribunais de Contas, chega a 94% o índice dos que concordam que esses órgãos devem ser mantidos.




DESEMPENHO - Apesar de uma parcela importante (33%) avaliar positivamente o desempenho dos Tribunais de Contas, as opiniões divergentes têm a mesma expressão numérica: 32% veem a atuação como regular e 30% mostram-se insatisfeitos.

“De um lado, esses indicadores nos estimulam a persistir na luta pelo nosso aprimoramento institucional. Essa opção a Atricon já fez quando desenvolveu o Programa Qualidade e Agilidade dos Tribunais de Contas (QATC), sem falsa modéstia, o melhor e mais avançado programa de aprimoramento institucional no serviço público brasileiro. De outro lado, considerando o atual contexto de crise ética e da forte cobrança do cidadão, e levando em conta que os TCs não dispõem de mecanismos de investigação e de punição de natureza policial ou judicial, como determinar prisões de gestores públicos, o fato de 65% avaliarem os TCs como ‘ótimo, bom ou regular’, tem tudo para ser comemorado”, conclui Pascoal.





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