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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Fumo é o maior responsável pelo câncer bucal, 6º tipo mais comum entre os homens





O hábito de fumar é o principal causador do câncer bucal, doença que mata anualmente mais de três mil brasileiros e é o 6º tipo de câncer mais comum em homens e o 8º em mulheres. O tema ganha relevância porque no próximo 29 de agosto celebramos o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
O câncer bucal pode afetar o lábio ou qualquer um dos elementos da cavidade oral, ou seja, língua, gengivas, palato duro, mucosa bucal e o assoalho da boca. Quando em estágio avançado, os sintomas envolvem a dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e a presença de caroços no pescoço.

Estudos revelam que o individuo que fuma 20 cigarros por dia tem risco dez vezes maior de desenvolver câncer bucal. O tabaco também pode afetar o sistema imunológico e diminuir a salivação. Quando isso acontece, a proteção e a limpeza da cavidade bucal fica comprometida”, lembra o Dr. José Henrique de Oliveira, cirurgião dentista e diretor do INPAO Dental.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (que podem sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal.

“Além de terem o dobro de chance de perder os dentes, os fumantes também podem encontrar dificuldade em realizarem com sucesso procedimentos de implantes osteointegráveis para substituição de dentes ausentes”, afirma o Dr. José Henrique. “Isso sem falar no agravamento de outras questões menos complexas, como o desenvolvimento do mau hálito e o escurecimento dos dentes”, completa.
Para minimizar esses riscos, o ideal é que o fumante visite a cada seis meses seu cirurgião dentista para prevenir eventuais lesões ou possibilitar uma intervenção precoce, caso seja necessário.
Com quase cinco mil compostos químicos, o cigarro é responsável por diversas outras doenças. A principal delas é o câncer de pulmão, mas o cigarro também pode causar câncer de boca, impotência sexual, gangrena em partes do corpo (diminuição da circulação do sangue), entre outros danos.

Índice inédito da FecomercioSP aponta menor patamar histórico para interesse na ampliação de negócios





Mais de 75% dos empresários do comércio na Grande São Paulo estão investindo menos, enquanto quase 70% têm intenção de reduzir quadro de funcionários nos próximos meses

A intenção dos comerciantes em investir no próprio negócio ou em contratar novos empregados nunca esteve tão baixa desde junho de 2011, quando a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) passou a acompanhar mensalmente esse assunto.  Em agosto, o Índice de Expansão do Comércio (IEC), divulgado agora pela primeira vez, atingiu 67,2 pontos - o menor nível histórico.
O indicador apresentou sua nona queda consecutiva, o que, segundo economistas da Entidade, evidencia um quadro negativo com relação aos planos de expansão das empresas de São Paulo e região metropolitana.
Segundo o IEC, o interesse dos empresários tanto em realizar novas contratações como em comprar máquinas e equipamentos ou ampliar lojas e abrir novos pontos comerciais diminuiu 33,7% se comparado ao mesmo período de 2014. Foi a maior queda já observada no comparativo anual, que está se acentuando a cada mês. Entre julho e agosto deste ano, a variação foi de -9,1%.
O indicador que mede a intenção em investir no próprio negócio atingiu 59,5 pontos em agosto de 2015 contra 86,8 no mesmo mês do ano passado - queda de 31,5%. Com relação a julho, o recuo foi de 9,7% (a maior queda mensal já observada). Esse comportamento reflete o mau humor do setor para novos investimentos. 76,5% dos entrevistados disseram que estão investindo menos do que no mesmo período do ano passado.
A perspectiva de contratação de funcionários também caiu, ao passar de 116 para 75 pontos na comparação anual, registrando variação negativa de 35,4%. Sobre o mês passado, a queda foi de 8,6%. De acordo com a Federação, esse resultado aponta para o aumento do desemprego no comércio. . Afinal, 68,6% dos empresários disseram que pretendem reduzir o quadro de funcionários nos próximos meses.
O índice, que passa a ser mensalmente divulgado, corrobora outros indicadores sobre o nível de confiança do empresário do varejo. De acordo com a assessoria econômica da Entidade, o comércio vem sofrendo fortemente com a queda nas vendas e com o aumento dos custos, em especial, de energia e da taxa de câmbio, além da alta dos juros.
Para a FecomercioSP, o congelamento dos investimentos tende a agravar, ainda mais, o atual cenário econômico. Para reverter tal quadro, a Entidade defende a retomada de uma agenda de reformas estruturais que envolvam a redução da burocracia e dos gastos públicos.
Nota metodológica
O Índice de Expansão do Comércio da região metropolitana de São Paulo é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas.

Tempo seco X Beleza - Saiba evitar efeitos da baixa umidade na pele e cabelos





Lábios rachados, pele sem brilho e fios quebradiços.  Se apresentar alguns desses problemas saiba que eles podem ser consequência da baixa umidade frequente nos últimos dias. Nesse período, o corpo perde água através de evaporação para o ar seco, e principalmente, pela respiração. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal de umidade para o organismo está entre 40% e 70%. Porém, a média do último mês é de 30%. Além de problemas respiratórios, o tempo seco causa inúmeros danos à saúde, tanto na pele quanto cabelos, como ressecamento, descamação, alergias e doenças cutâneas.

No entanto, algumas medidas simples podem amenizar esses efeitos e garantir que o corpo fique livre dessas reações ao clima seco. "A pele sofre com a baixa umidade, principalmente nas extremidades aonde chega pouca gordura, como é o caso dos pés, cotovelos e mãos", explica Angélica Pimenta, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Segundo ela, cremes hidratantes podem recuperar a pele ressecada, mas é necessário prestar atenção e usar o tipo mais apropriado à pele.
Já a cutícula do cabelo (camada externa de proteção) pode ser lesionada com excesso de calor, luz solar e poluição. "Com as cutículas dos fios danificadas pelo tempo seco, a proteção diminui, o que afeta as outras camadas do cabelo, deixando-as expostas e suscetíveis ao ressecamento", explica Angélica. Quando a umidade do ar baixa, os fios ressecam e arrepiam, principalmente os mais lisos e finos, já que são mais leves e suscetíveis à eletricidade. "Com esse tempo, o cabelo cria eletricidade estática, e isso faz com que os fios se afastem um do outro e arrepiem", ressalta Angélica.
A dermatologista listou abaixo o que fazer para evitar problemas na pele e cabelo durante o tempo seco. Confira:
Hidratação de dentro para fora: É necessário redobrar os cuidados com a hidratação do corpo, ingerindo bastante líquido, e de preferencia, dois litros d'agua por dia. O corpo perde mais líquido devido à transpiração e perspiração (eliminação de suor) com o tempo seco.
Hora do banho: A água em alta temperatura é capaz de ressecar a pele e couro cabeludo, e isso pode causar alguns problemas, como por exemplo, caspa. O ideal é apostar em banhos mornos, principalmente quando for lavar o cabelo. Após o banho, aposte em um bom creme hidratante, e de preferência, que contenham substâncias eficazes como ureia, lanolina, glicerina, óleos essenciais, manteigas de semente, como karité, aquaporinas, lecitina, ceramidas, acido linoleico e vitamina E. Outra dica é apostar nas hidratações capilares uma vez por semana, com cremes adequados para o tipo de cabelo.
Pausa nas químicas: As químicas realizadas no cabelo agridem os fios de alguma forma, e com o tempo seco, essa ação é potencializada. Por isso, é interessante evitar químicas capilares durante esse período. Caso não seja possível evitar, é importante investir ainda mais nas hidratações. Para as amantes da chapinha e secador, vale a pena investir em um protetor térmico para aplicar antes de utilizar os produtos.
Sem aperto: Como os fios ficam mais ressecados e quebradiços, a dica é evitar elásticos e amarras muito apertados na hora de prender o cabelo. A tração na hora de prender pode aumentar a quebra dos fios, e até mesmo, causar alopecia. O melhor é apostar em elásticos produzidos com tecidos macios ou grampos. Além disso, nada de prender ou dormir com os fios molhados, pois isso pode causar a proliferação de bactérias e fungos, que geram oleosidade, caspa e queda.
Lábios Hidratados: A boca também costuma ficar ressecada com o clima seco, já que possui menos queratina (substância com função de proteger a pele) que as demais regiões do corpo. Por isso, ela também merece atenção e hidratação com protetor labial. O ideal é fazer uma esfoliação semanal na região para renovar a pele e ficar com lábios saudáveis.

Angélica Pimenta (CRM 120847) - membro e dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), além de membro da Sociedade Brasileira de Laser e do Grupo Brasileiro de Melanoma. Sócia da Associação Brasileira de Medicina, a Dra. Angélica também é participante efetiva das Reuniões da SBD do Grupo Seleto de Doenças de Cabelos e Unhas. Possui aperfeiçoamento acadêmico em Dermatologia na Universidade de São Paulo (USP), habilitação em Dermatologia pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Curso de Transplante Capilar realizado no 19th Annual Scientific Meeting in Anchorage, no Alasca (EUA). Atualmente, também é assistente voluntária do ambulatório de tricoses na residência médica de dermatologia, no Hospital Padre Bento, localizado em Guarulhos. www.angelicapimenta.com.br

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