Pesquisar no Blog

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Conheça as vacinas recomendadas para os idosos





Especialista do Lavoisier Medicina Diagnóstica alerta sobre a necessidade dos idosos manterem a carteira de vacinação em dia

 Embora o calendário de vacinas seja uma preocupação mais constante durante a infância, na terceira idade os idosos também devem ter este cuidado. Segundo a pesquisa Prevenção na Maturidade, feita pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), 59% da população nas capitais brasileiras tem consciência da importância de tomar vacinas, mas a grande maioria não sabe quais são indicadas para cada idade.
“Depois dos 60 anos, a imunidade tende ficar cada vez mais fragilizada, favorecendo as infecções, por isso é tão importante que os idosos estejam atentos à vacinação nessa faixa etária. Ela é fundamental para protegê-los de doenças como a gripe, pneumonia, meningite, herpes zoster, entre outras”, afirma o Dr. Ricardo Cunha, médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
É comum que alguns idosos deixem de se vacinar por receio de apresentarem reações adversas após a vacinação. Porém, essas são extremamente raras. ‘Os efeitos colaterais mais comuns são as reações no local da aplicação e que desaparecem em cerca 2 dias, mais raras ainda são as manifestações como dores musculares e febre”, explica o médico.
Outro mito muito comum é o de que a vacinas podem desencadear a doença que está se tentando prevenir, mito este frequentemente associado à vacina contra a Gripe. Muitos idosos têm receito de adquirir a doença a partir do vírus presente na vacina, mas isso é impossível de acontecer. “A vacina contra a Gripe é produzida com vírus mortos e fracionados. Não é possível uma pessoa tomá-la e contrair a doença”, salienta o especialista.
Confira a lista das vacinas recomendadas para a terceira idade:
·         Influenza (gripe) – Os idosos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações pelo vírus da influenza. Por isso, a vacina deve ser tomada anualmente, de preferência antes da chegada do inverno, período em que a incidência de gripe tende a crescer.
·         Herpes Zoster – Também conhecido popularmente como cobreiro, o herpes zoster é uma doença que afeta um quarto dos indivíduos com mais de 50 anos que já tiveram catapora na infância. “Por se localizar próximo ao nervo, o herpes zoster é extremamente doloroso e causa muito sofrimento a milhões de pessoas em todo mundo”, afirma Dr. Ricardo. A vacina é aplicada em dose única, e pode ser tomada a partir dos 50 anos.
·         Pneumocócica (pneumonia) – Pesquisas apontam que a pneumonia está entre as três principais causas de morte em todas as faixas etárias no mundo, perdendo apenas para doenças cardíacas e cerebrovasculares. “A prevenção da pneumonia é fundamental, pois muitas vezes a doença é diagnosticada quando já está avançada. Ela costuma ser confundida com depressão nos idosos, já que os doentes ficam desanimados e mais introspectivos”, lembra o médico.
·        Tríplice bacteriana dTpa (Coqueluche, Tétano e Difteria) – Essa vacina é recomendada até mesmo para aqueles que já tomaram a dupla bacteriana (dT). O reforço contra a difteria e Tétano deve ser feito a cada 10 anos. “Vale lembrar que mesmo os indivíduos que já tiveram coqueluche devem se vacinar, já que ele também corre o risco de contrair a doença”, lembra o médico.
·        Meningocócica conjugada (meningite) – Recomendada principalmente durante surtos de meningite, que em idosos pode trazer sérias consequências.
·         Febre amarela – Por apresentar um maior risco de efeitos adverso graves em pessoas acima de 60 anos, a vacina contra febre amarela costuma ser indicada em casos específicos, como pessoas que moram em áreas endêmicas, ou antes de viagens para regiões onde a doença é mais comum. Sempre deve haver uma indicação médica.
·         Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – Assim como a vacina de febre amarela, é indicada apenas para casos específicos, como surtos e sempre com orientação médica.

Conheça os mitos e verdades sobre remoção de tatuagem




 O procedimento que vem ganhando popularidade no Brasil e no mundo é muito mais eficaz do que muita gente pensa

Na mesma medida em que cresce a adesão às tatuagens, cresce também a busca para remoção dos desenhos. Nem sempre o resultado de uma tatuagem sai como desejado – em outros casos, bate o arrependimento. No passado, arrepender-se de ter feito uma tatuagem significava ter de conviver com ela para sempre, mesmo que a contragosto. Felizmente, a tecnologia avançou e hoje há modernos aparelhos de laser capazes de contornar o problema de maneira simples e segura.
Segundo um estudo realizado pela IBISWorld, a procura pelo procedimento de remoção aumentou 440% nos Estados Unidos nos últimos dez anos, principalmente em virtude do aperfeiçoamento e da acessibilidade da técnica e da disseminação de informação sobre o sucesso do laser. No entanto, ainda existem alguns mitos sobre a remoção de tatuagem. A Dra. Adriana Benito, médica-chef da Pró-Corpo Estética Avançada, esclarece os principais:  
·         É possível remover completamente a tatuagem com laser. VERDADE!
O laser “quebra” a tinta em micropartículas, que, depois, são naturalmente eliminadas pelo corpo. Ao longo das sessões, os traços vão ficando mais finos e claros, até a completa extinção da tatuagem. Aspectos como cor e localização do desenho, tom da pele e cicatrização de cada um devem ser considerados para determinar a quantidade de sessões.  
·         Tatuagens pequenas podem ser removidas com apenas uma sessão. MITO!
O número de sessões depende da qualidade e coloração da tinta usada como também da profundidade do pigmento na pele. O número de sessões pode variar entre 4 a 12 sessões com intervalo mínimo de 60 dias. 
·         Retirar a tatuagem pouco tempo depois de ser feita prejudica a pele. MITO!
Pelo contrário, isso pode ser uma vantagem, já que a tinta ainda não está bem penetrada na pele. O procedimento só poderá ser iniciado após cicatrização total da pele, num prazo médio de 45 dias após realização do desenho. 
·         Tatuagens coloridas são mais difíceis de serem removidas.  VERDADE!
Como o laser tem mais afinidade com cores escuras, as tatuagens coloridas são mais difíceis de sair, especialmente se o preenchimento foi realizado com cores como o amarelo e o azul. O tipo de pigmento utilizado também é um fator determinante, pois cada um reage de forma diferente ao laser. No decorrer das sessões, é possível analisar como será a evolução do tratamento.  
·         A remoção é mais eficiente em algumas partes do corpo do que em outras. VERDADE!
Regiões como braços, pés e mãos tendem a ser mais difíceis por estarem mais expostas ao sol. Quanto maior o contraste entre a cor da pele e o pigmento, melhor o resultado. Por isso, peles bronzeadas são mais resistentes ao laser.  
·         É possível fazer uma tatuagem no mesmo local do corpo que passou por um processo de remoção. VERDADE!
Muitos tatuadores, inclusive, aconselham seus clientes a passarem por algumas sessões de remoção para clarear o desenho. É preciso apenas que a pele se recupere completamente da sessão de laser antes de submetê-la a uma sessão de tatuagem.

6 mitos e verdades sobre musculação na adolescência




Os coaches Cristiano Parente e Lara Natacci esclarecem as principais dúvidas sobre o tema
O desejo pelo corpo sarado tem atraído muitos adolescentes para as academias. São jovens que, cada vez mais cedo, buscam a musculação e a suplementação com o anseio de adquirir uma forma física invejável. O assunto envolve uma série de dúvidas, principalmente dos pais, que desconhecem tanto os riscos quanto os benefícios da prática desse tipo de atividade física desde cedo.
A seguir, o educador físico e coach Cristiano Parente, atual melhor personal trainer do mundo, eleito em concurso internacional promovido pela Life Fitness, e a nutricionista e coach de bem-estar, Lara Natacci, esclarecem os seis principais mitos e verdades que envolvem a musculação e a suplementação na adolescência.
1- Há idade mínima para a prática da musculação
MITO. O que limita alguém a começar a musculação, na verdade, além do fator motivacional, as vezes inexistente nos jovens por se tratar de exercícios muito repetitivos, é o tamanho dos equipamentos. Eles são feitos para pessoas com determinada altura. Quando uma criança ou adolescente está abaixo desse mínimo, o equipamento não consegue se ajustar e se adaptar a ela.
Sem esses fatores e com o acompanhamento de um educador físico, que determinará os tipos de movimento e cargas a serem utilizadas, não há qualquer limite mínimo de idade para iniciar a prática da musculação. Os movimentos ali realizados não se diferem dos já feitos pelas crianças ou jovens rotineiramente. O agachamento, por exemplo, é um exercício de sentar e levantar, o que o jovem faz diversas vezes por dia. Há vários outros exemplos de movimentos que fazemos diariamente e que se repetem na sala de musculação, com equipamentos.
A execução desses movimentos rotineiros numa sala de musculação não causa qualquer interferência negativa no crescimento do jovem. Ao contrário, com o uso de equipamentos, ele estará em posição correta e equilibrada, exercitando os músculos de maneira totalmente saudável. O mais importante é ter um controle de intensidades e cargas adequado e compatível com a idade, e respeitar as questões motivacionais de cada um.
2- A musculação na adolescência traz benefícios
VERDADE. A prática da musculação bem como de qualquer outra atividade física deve começar desde cedo. A musculação, inclusive, em muitos casos, tem menos sobrecarga de pesos do que outros esportes, desde que a intensidade seja controlada pelo educador físico. Esse cuidado é essencial e, devidamente tomado, fará com que a musculação traga benefícios como desenvolvimento do corpo de maneira melhor; produção hormonal mais regulada; ganho de massa muscular; mais consumo de energia, circulação controlada, menos acúmulo de gordura, entre outros tantos.
3- Maior risco de lesão aos jovens
MITO. Os riscos de lesão na musculação são exatamente os mesmos da execução de qualquer outro movimento, como um simples ato de levantar e de sentar ou na realização de qualquer tipo de esforço. Basta fazer o trabalho controlado que o jovem não se machucará ao realizar exercícios.
Para que os jovens possam praticar a musculação sem qualquer tipo de problema, Cristiano Parente ressalta a importância de se respeitar os limites do corpo e de cada fase da vida. “Em geral, o nosso corpo não consegue fazer um esforço além de sua capacidade. Cada um de nós tem essa percepção, com margem de segurança altíssima. Esse é o principal limitador dos exercícios”.
Para o atual melhor personal trainer do mundo, “respeitar esse limite e fazer os exercícios dentro das limitações, em aparelhos que garantam a segurança, com a técnica correta e uma boa execução do movimento é a fórmula para que a musculação só traga benefícios para os praticantes de qualquer idade. Tudo isso, claro, sob a atenção de bons profissionais, capazes de dar toda orientação de maneira eficiente”.
4- Suplementos alimentares potencializam resultados nos jovens
MITO. Esse, aliás, é um problema recorrente não só aos jovens, mas aos frequentadores de academia em geral. Para Lara Natacci, além do consumo indiscriminado, sem orientação especializada, o problema mais comum é o exagero no consumo desse tipo de produto.
“Na maioria das vezes, eles são ingeridos sem haver real necessidade, uma vez que a adaptação da rotina alimentar já bastaria para que muitos alcançassem seus objetivos. Como o nome diz, é um suplemento, ou seja, algo que deve complementar uma alimentação insuficiente de algum nutriente, constatada somente mediante a realização de avaliação nutricional”, esclarece Lara.
5- Jovens que usam suplementos podem sofrer riscos à saúde
VERDADE. A constatação de que o uso exagerado e desnecessário dos suplementos alimentares acarreta em riscos à saúde também vale para os jovens. E os riscos são inúmeros.
“O ganho de peso em gordura é um deles. Isso porque, de tudo o que ingerimos, fonte de carboidrato, proteína ou gordura, o que não aproveitamos será estocado em nosso organismo em forma de gordura corporal. Além disso, pode haver sobrecarga no fígado e nos rins, órgãos responsáveis pela eliminação de substâncias não necessárias ao organismo”, diz a nutricionista.
Suplementos ricos em sódio podem reter líquidos e em pessoas sensíveis podem provocar o aumento da pressão arterial, além da sobrecarga nos rins. Os muito ricos em carboidratos, quando ingeridos sem necessidade, podem sobrecarregar o sistema de controle da glicemia, o que pode gerar uma resistência à insulina. Já os termogênicos podem aumentar a pressão arterial, acelerar o ritmo cardíaco, o trânsito intestinal, além de causar insônia, ansiedade e irritabilidade.
6- Pais devem ajudar na escolha da academia
VERDADE. Os pais devem se preocupar na escolha da academia que seus filhos frequentarão. Ela deve ter ambiente saudável, onde não exista a utilização de drogas esteroides anabolizantes e que tenha bons profissionais, capazes de orientar de forma correta e eficiente seus filhos na prática da musculação.
“Esses cuidados são fundamentais. Outros pontos, entretanto, auxiliam na escolha da academia. Além de saudável, o ambiente precisa ser motivador. Nesse sentido, o som e as possibilidades de interatividade influenciam na escolha dos jovens. Academias que se atentam a esses pontos são grandes candidatas a receber esse público específico e que não para de crescer”, conclui Parente.

Posts mais acessados