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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Primeira vacina contra dengue vai custar até R$ 138 por dose



Primeira vacina contra dengue vai custar até R$ 138 por dose

O custo da vacinação em clínicas particulares pode ficar mais alto pela cobrança da aplicação 

As doses da primeira vacina contra a dengue aprovada no país vão custar entre R$ 132,76 e R$ 138,53 em clínicas e hospitais particulares. Os preços tabelados foram divulgados pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) na última segunda-feira (25).

O tratamento com a vacina da Sanofi Pasteur inclui três doses, com seis meses de intervalo entre elas. O custo da vacinação em clínicas particulares pode ficar mais alto pela cobrança da aplicação.

A vacina aprovada em dezembro de 2015 só é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos. Ela é mais eficiente em pessoas que já contraíram dengue do que em pessoas que nunca tiveram a doença, afirma a Anvisa.

Os índices de eficácia são considerados baixos por especialistas. A média é de 66% entre os quatro tipos de vírus da dengue, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.
Em maio deste ano, o Ministério da Saúde havia informado que seria "praticamente impossível incorporar a vacina da dengue ao calendário de vacinação da rede pública.

No entanto, redes municipais ou estaduais podem decidir comprar doses da vacina. A Secretaria Estadual do Paraná informou que vai aplicar a vacina nesta terça (26) em Paranaguá, em uma parceria com a empresa francesa. Não foi informado o número de doses que serão aplicadas.

Vacina do Butantã começou a ser testada em humanos

Nesta segunda (25), o Instituto Butantan iniciou testes da sua vacina em humanos no Hospital Universitário Walter Cantídio, em Fortaleza (CE). Cerca de 1,2 mil pessoas entre 2 e 59 anos serão imunizadas durante o estudo, que constitui a terceira e última etapa de testes antes de a vacina ser submetida à aprovação da Anvisa.

Somente após a aprovação, a vacina poderá ser ser produzida em larga escala pelo Butantan e disponibilizada para campanhas de imunização em massa na rede pública de saúde em todo o Brasil.

Além de Fortaleza, também serão realizados testes clínicos no Recife (PE) e Aracaju (SE). Já há testes simultâneos acontecendo em Manaus (AM), Boa Vista (RR), no Estado de São Paulo e em Porto Velho (RO). Ao todo, os testes envolverão 17 mil voluntários em 13 cidades nas cinco regiões do Brasil.

Há ainda duas vacinas contra dengue sendo desenvolvidas pela empresa Takeda e pelo Instituto Bio-manguinhos/Fiocruz (em parceria com a GSK).

Neste ano, o Brasil já soma quase 1 milhão de casos de dengue. Em 2015, o país registrou recorde da doença, com mais de 1,6 milhão de casos.

Tire suas dúvidas

1) O que é a vacina aprovada pela Anvisa?

A Dengvaxia é a primeira vacina registrada contra a dengue no Brasil. O medicamento é destinado ao público entre 9 e 45 anos de idade e é contra indicado para gestantes, mulheres em período de amamentação e pessoas em tratamento médico de doenças graves, a exemplo do câncer. A vacina tem que ser aplicada em três doses, a cada seis meses.

Ela é mais eficiente em pessoas que já contraíram dengue do que em pessoas que nunca tiveram a doença, afirma a Anvisa.

2) Qual a diferença entre esta e a vacina do Butantã?

A vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã ainda está na fase final de testes, mas tem apresentado resultados melhores do que a vacina criada pela Sanofi Pasteur. "Os resultados são animadores. A vacina do Butantã poderá ser mais barata e mais eficaz para os quatro sorotipos do vírus da dengue, além de ser necessária apenas uma dose para sua aplicação", explica a infectologista Mônica Jacques de Moraes.

Não há previsão para aprovação final da vacina do Instituto Butantã pela Anvisa. A Fundação Oswaldo Cruz e o laboratório japonês Takeda também desenvolvem suas vacinas contra a doença.

3) A vacina contra dengue também protege contra o vírus da zika?

Não. "O vírus da zika e o vírus da dengue são transmitidos pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, mas esta vacina só protege a pessoa contra o vírus da dengue. Portanto, a pessoa que receber esta vacina, não estará protegida contra o vírus da zika que causa a microcefalia em bebês, ou contra o chikungunya," explica a diretora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Mônica Jacques de Moraes. Ela lembra que a dengue é uma doença infecciosa causada por quatro sorotipos de arbovírus (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).

Redação
Fonte: Uol

Como está a saúde do seu pet?

COMAC traz informações importantes para você ficar de olho na saúde do seu animal



Como tutor de animais, você com certeza sabe quando o seu bichinho não está bem. Mas existem alguns sintomas que nem sempre são levados em consideração e podem representar problemas na saúde dos animais. Desta forma, o tutor tem um papel fundamental na hora de identificar estes sintomas e levar o animal a um consultório veterinário.

Uma pesquisa realizada pelo Hospital Veterinário Sena Madureira mostrou que os olhos dos familiares podem ser tão sensíveis quanto alguns exames também testados no estudo, demonstrando a importância de estar atento aos sintomas e à saúde dos pets. “Os tutores têm contato diário com os animais e entendem seu estado de saúde melhor do que qualquer outra pessoa. Mas é o médico veterinário quem tem as ferramentas necessárias para cuidar deles”, comenta Dr. Mario Marcondes, parceiro da COMAC (Comissão de Animais de Companhia) do SINDAN, e proprietário do Hospital Veterinário Sena Madureira.

Já o estudo Árvore de Valor, realizado pela COMAC (Comissão de Animais de Companhia), divulgado em 2015, comenta que alguns dos motivos que levam os tutores a levarem cães e gatos ao veterinário são: diarreia, vômitos e problemas no apetite. “Esses sintomas já podem significar diversos problemas na saúde do animal. E por isso que é tão importante visitar um médico veterinário com frequência e informar qualquer sinal diferente”, ressalta o especialista.

Confira alguns sintomas comuns que podem trazer graves problemas à saúde dos pets:

- Vômitos e diarreias;

- Falta de apetite;

- Feridas de pele;

- Problemas nos ouvidos;

- Quando os animais lambem-se compulsivamente;

- Tosse frequente;

- Coceira além do normal;

- Hematomas;

- Dificuldades para respirar.



Sobre a COMAC
A COMAC (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), criada em 2007, visa estruturar um ambiente de intercâmbio de informações e ideias, propondo e executando ações que estimulem o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, em especial nas áreas ligadas à saúde animal. Tem por objetivo tratar dos assuntos ligados ao mercado de animais de companhia (cães e gatos), visto como um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial. Através de pesquisas do segmento, a COMAC deseja informar sobre os benefícios da relação entre os animais de estimação e o homem, a importância do médico veterinário na prevenção de doenças e na manutenção da saúde dos animais, valorizando a medicina veterinária e seus profissionais.

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