Assumir um cargo C-Level exige muita dedicação, empenho e performance, dada a relevância desse posto para a prosperidade corporativa. Diante de uma recolocação destes executivos no mercado, esse processo pode se tornar algo complexo, especialmente pela menor quantidade de vagas disponíveis se comparado a outras posições. Para garantir sua empregabilidade, o networking pode ser um dos maiores facilitadores de inserção a essas posições – algo que, se usufruído com inteligência, pode abrir muitas portas profissionais.
Há uma compreensão clara pelo mercado acerca da
importância de se construir uma boa rede de relacionamentos profissionais a fim
não apenas de se manterem próximos a pessoas relevantes da área, como também de
se manterem antenados às exigências e demandas de seus setores, assim como as
oportunidades que estão sendo exploradas e melhores caminhos que podem ser
seguidos.
Nas contratações, essa cadeia de relacionamentos é
um dos vetores mais fortes para executivos em uma potencial recolocação –
muitas vezes, mais vantajosa do que buscando por vagas em plataformas online.
Segundo uma pesquisa do The Adler Group, em parceria com o LinkedIn, como prova
disso, 85% das vagas de emprego são preenchidas principalmente graças ao
networking. Mas, de que forma esses executivos podem investir tempo para a
construção dessas redes, de forma qualitativa?
Nem todas as áreas trarão uma grande quantidade de
eventos e encontros que sejam ‘fáceis’ de participar. Se analisarmos o segmento
financeiro, como exemplo, o que mais vemos são fóruns e atividades voltados aos
profissionais do ramo, realizando uma série de iniciativas altamente favoráveis
para estreitar esses relacionamentos. Já em outros setores, a mesma amplitude
não é tão vista, o que torna mais complexo identificar essas oportunidades e
participar delas, fazendo com que o mercado reconheça, enxergue e valorize um
executivo – enquanto este mantém suas entregas na empresa atual.
Conciliar essa dinâmica e investir tempo, de forma
correta e com qualidade, aos encontros mais assertivos, é um verdadeiro desafio
para os C-Levels, ao mesmo tempo em que se mostra crucial para que se mantenham
visíveis ao mercado, mesmo que sem uma intenção imediata de mudarem de emprego.
Por isso, além de precisarem dedicar tempo buscando os fóruns e eventos mais
relevantes de seu setor, se aproximar de headhunters é uma estratégia
importante de ser investida.
Estejam abertos a conversarem sobre seu momento de
carreira com esses recrutadores, conhecendo as oportunidades abertas do mercado
e se há alguma vaga que possa se encaixar melhor em suas ambições
profissionais. Mesmo que não queira prospectar algo novo, investir algumas
horas nesse relacionamento pode ser extremamente vantajoso em um cenário mais
favorável para suas metas de carreira. Afinal, como um headhunter irá
considerar um executivo com o qual não chegou a conversar nem conhece seu
perfil e desejos profissionais?
Um networking ativo pode ser a chave mestra para a
abertura de portas melhores na carreira, capaz de contribuir para uma análise
aprofundada do cenário mercadológico, o que estão oferecendo e de que forma
cada executivo pode percorrer sua trajetória. Mas, também é importante
relembrar que essa não é a única ferramenta única para empregabilidade.
O que garante uma contratação assertiva é um combo entre experiência, conhecimento, reputação e, claro, a rede de contato. Este conjunto de ações, quando construído desde cedo em sua trajetória profissional, é o que reforçará a recolocação dos executivos diante da pouca abundância de vagas no mercado, se mantendo em destaque perante recrutadores para o match ideal entre a empresa e seu futuro C-Level.
Fernando Poziomczyk - sócio da Wide Executive Search, boutique de recrutamento executivo focado em posições de alta e média gestão.
Wide
https://wide.works/
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