A saúde feminina exige uma abordagem integral que vai além de exames pontuais, considerando a interconexão entre diversas especialidades, como saúde reprodutiva e cardíaca. A prevenção é essencial para identificar precocemente condições que podem afetar o bem-estar ao longo da vida, sendo composta tanto da realização de exames ginecológicos quanto do monitoramento contínuo do sistema cardiovascular.
“Quando
distúrbios ginecológicos são diagnosticados, é crucial que as mulheres também
recebam acompanhamento cardiovascular adequado, especialmente em casos com
fatores de risco como hipertensão ou diabetes gestacional. Esse acompanhamento
assegura uma saúde mais completa e prevenção eficaz”, afirma Dra. Marcia
Felician, ginecologista dos laboratórios de medicina diagnóstica Delboni e
Salomão Zoppi, em São Paulo.
Estudos
recentes apontam que condições ginecológicas não malignas, como a endometriose
e a síndrome dos ovários policísticos (SOP), aumentam substancialmente o risco
de doenças no coração e no cérebro. É isso o que atestou uma pesquisa publicada
no Brazilian Journal Health Review,
em 20221.
Segundo a pesquisa, mulheres com essas condições têm 28% mais chances de
desenvolver problemas cardíacos e cerebrovasculares, além de 41% mais risco de
doenças coronárias1.
Distúrbios como hipertensão e diabetes gestacional também podem elevar as
chances de complicações cardíacas no futuro.
Nesse contexto,
a integração entre cuidados ginecológicos e cardiovasculares é essencial.
Muitas instituições, como o Delboni, têm adotado modelos de atendimento que
oferecem exames especializados em um único local, permitindo um monitoramento
abrangente da saúde feminina. Um exemplo disso é o Espaço da Mulher, que
oferece não apenas exames ginecológicos como mamografia e ultrassonografia, mas
também uma série de exames laboratoriais e cardiovasculares. Essa abordagem
integrada facilita a detecção precoce de condições que afetam tanto o sistema
reprodutivo quanto o coração, proporcionando um cuidado contínuo e mais eficaz.
Dr. Carlos
Suaide, cardiologista do Alta Diagnósticos, complementa: “Doenças cardíacas em
mulheres muitas vezes não apresentam sintomas até que se tornem graves. Por
isso, é essencial realizar exames preventivos, como ECG, teste ergométrico e
ecocardiograma, além de acompanhar os níveis de colesterol e triglicerídeos.”
Esse
cenário reforça a importância de um cuidado completo, no qual especialistas
trabalham de forma conjunta para monitorar a condição das pacientes de maneira
abrangente.
Exames regulares e check-up
A
realização de exames regulares, tanto para a saúde reprodutiva quanto para o
coração, é fundamental para detectar precocemente qualquer alteração. Entre os
exames ginecológicos, destacam-se o papanicolau, que identifica alterações no
colo do útero, e a mamografia, que contribui para a detecção precoce do câncer
de mama. A ultrassonografia transvaginal também é indicada para avaliar o estado
do útero e dos ovários.
O check-up também inclui exames laboratoriais, como hemograma, glicemia em jejum, colesterol, triglicerídeos, além de testes de função hepática e hormonal. Para monitorar a saúde cardíaca, o médico pode solicitar exames como o eletrocardiograma (ECG), o teste ergométrico, que analisa a resposta do coração ao exercício, e o ecocardiograma, que utiliza ultrassom para examinar o funcionamento do coração.
Delboni Medicina Diagnóstica
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