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terça-feira, 8 de abril de 2025

Estudo indica que endometriose e síndrome dos ovários policísticos aumentam o risco de doenças do coração nas mulheres

A saúde feminina exige uma abordagem integral que vai além de exames pontuais, considerando a interconexão entre diversas especialidades, como saúde reprodutiva e cardíaca. A prevenção é essencial para identificar precocemente condições que podem afetar o bem-estar ao longo da vida, sendo composta tanto da realização de exames ginecológicos quanto do monitoramento contínuo do sistema cardiovascular. 

“Quando distúrbios ginecológicos são diagnosticados, é crucial que as mulheres também recebam acompanhamento cardiovascular adequado, especialmente em casos com fatores de risco como hipertensão ou diabetes gestacional. Esse acompanhamento assegura uma saúde mais completa e prevenção eficaz”, afirma Dra. Marcia Felician, ginecologista dos laboratórios de medicina diagnóstica Delboni e Salomão Zoppi, em São Paulo. 

Estudos recentes apontam que condições ginecológicas não malignas, como a endometriose e a síndrome dos ovários policísticos (SOP), aumentam substancialmente o risco de doenças no coração e no cérebro. É isso o que atestou uma pesquisa publicada no Brazilian Journal Health Review, em 20221. Segundo a pesquisa, mulheres com essas condições têm 28% mais chances de desenvolver problemas cardíacos e cerebrovasculares, além de 41% mais risco de doenças coronárias1. Distúrbios como hipertensão e diabetes gestacional também podem elevar as chances de complicações cardíacas no futuro. 

Nesse contexto, a integração entre cuidados ginecológicos e cardiovasculares é essencial. Muitas instituições, como o Delboni, têm adotado modelos de atendimento que oferecem exames especializados em um único local, permitindo um monitoramento abrangente da saúde feminina. Um exemplo disso é o Espaço da Mulher, que oferece não apenas exames ginecológicos como mamografia e ultrassonografia, mas também uma série de exames laboratoriais e cardiovasculares. Essa abordagem integrada facilita a detecção precoce de condições que afetam tanto o sistema reprodutivo quanto o coração, proporcionando um cuidado contínuo e mais eficaz. 

Dr. Carlos Suaide, cardiologista do Alta Diagnósticos, complementa: “Doenças cardíacas em mulheres muitas vezes não apresentam sintomas até que se tornem graves. Por isso, é essencial realizar exames preventivos, como ECG, teste ergométrico e ecocardiograma, além de acompanhar os níveis de colesterol e triglicerídeos.” 

Esse cenário reforça a importância de um cuidado completo, no qual especialistas trabalham de forma conjunta para monitorar a condição das pacientes de maneira abrangente. 


Exames regulares e check-up 

A realização de exames regulares, tanto para a saúde reprodutiva quanto para o coração, é fundamental para detectar precocemente qualquer alteração. Entre os exames ginecológicos, destacam-se o papanicolau, que identifica alterações no colo do útero, e a mamografia, que contribui para a detecção precoce do câncer de mama. A ultrassonografia transvaginal também é indicada para avaliar o estado do útero e dos ovários. 

O check-up também inclui exames laboratoriais, como hemograma, glicemia em jejum, colesterol, triglicerídeos, além de testes de função hepática e hormonal. Para monitorar a saúde cardíaca, o médico pode solicitar exames como o eletrocardiograma (ECG), o teste ergométrico, que analisa a resposta do coração ao exercício, e o ecocardiograma, que utiliza ultrassom para examinar o funcionamento do coração.  



Delboni Medicina Diagnóstica
https://delboniauriemo.com.br


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