![]() |
Getty Images |
A participação das mulheres nas decisões econômicas
dos lares tem crescido, refletindo uma maior preocupação com planejamento e
segurança. Para ilustrar esse movimento, de acordo com um levantamento inédito
realizado pela Azos, insurtech referência em seguro de vida, 41,74% das
apólices são contratadas por mulheres, indicando uma crescente preocupação
desse público com a segurança financeira diante de imprevistos.
Para reforçar esse panorama de crescimento em
preocupação financeira, uma pesquisa do Serasa realizada em 2023 apontou que
93% das mulheres participam ativamente da gestão financeira familiar,
consolidando um novo cenário em que planejamento e estabilidade econômica
ganham ainda mais importância.
Ao mesmo tempo, dados do Censo Demográfico de 2022,
divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram
que cerca de um terço dos domicílios no Brasil chefiados por mulheres são
formados por mães solo, sem a presença de um cônjuge. Esse grupo representa
aproximadamente 10,3 milhões de lares, evidenciando a crescente preocupação com
a segurança financeira dessas famílias.
Dessa forma, o seguro de vida tem se tornado uma alternativa essencial não
apenas para garantir recursos em caso de falecimento, mas também para cobrir
despesas com doenças graves, acidentes e incapacidades. A ampliação dos
serviços oferecidos pelas empresas de seguros inclui coberturas para
tratamentos médicos, indenizações por afastamento temporário e suporte
financeiro para momentos críticos, agregando ainda mais valor à proteção.
Marília Lacerda, Diretora de Marketing da Azos, destaca que esse fenômeno reflete uma mudança de mentalidade em relação à segurança financeira. "Temos percebido um aumento significativo na contratação de seguros de vida por mulheres ano após ano. Esse crescimento reflete uma conscientização cada vez maior sobre a importância da segurança financeira e do planejamento para o futuro, e até memso um acesso maior possibilitado por preços mais acessíveis no mercado, especialmente em um cenário onde muitas delas assumem a principal responsabilidade econômica da família. A busca por esse tipo de proteção mostra não apenas uma preocupação com os entes queridos, mas também uma busca por autonomia e independência financeira para lidar com imprevistos e garantir estabilidade a longo prazo.", reforça Marília.
Entre endividamento e gestão financeira
Embora as mulheres tenham conquistado mais espaço
nas decisões financeiras, a jornada rumo à independência econômica ainda
enfrenta desafios. Um estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC),
divulgado no último Dia Internacional da Mulher, revelou que 80% das mulheres
brasileiras estão endividadas. Esse cenário ressalta a necessidade de
planejamento financeiro e acesso a produtos que ofereçam suporte a longo prazo.
Ao mesmo tempo, as mulheres estão se tornando mais
ativas no mercado financeiro. Atualmente, elas representam 25% do total de
investidores na Bolsa de Valores, com mais de 1,5 milhão de CPFs cadastrados.
Segundo a B3, as novas investidoras registraram, no último ano, um saldo médio
em renda variável três vezes maior do que os homens: R$ 26 mil contra R$ 9,8
mil.
“O seguro de vida vai além da proteção para casos
de falecimento. Hoje, ele também auxilia em despesas médicas, tratamento de
doenças graves e outros imprevistos. No contexto atual, em que muitas mulheres
são responsáveis pelo sustento da família, essa segurança financeira se torna
ainda mais relevante”, finaliza Marília.
Com a crescente presença feminina no mercado segurador e um cenário econômico
que demanda cada vez mais planejamento, a tendência é que a adesão das mulheres
aos seguros de vida continue aumentando nos próximos anos, consolidando um novo
olhar sobre segurança e independência financeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário