Entidade acredita que decisão vai coibir a prática
do bronzeamento artificial no Brasil
A Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD) manifesta seu apoio à Anvisa que decidiu
proibir o armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação,
propaganda e uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas em
equipamentos de bronzeamento artificial.
A SBD já havia
manifestado repúdio aos projetos de lei criados em alguns municípios
brasileiros, que autoriza o uso de câmaras de bronzeamento para fins estéticos,
e acredita que a proibição pela Anvisa pode ser uma forma eficaz de coibir a
prática, considerada extremamente preocupante e que vai na contramão das
políticas de saúde pública.
A entidade alerta
que diversos estudos científicos demonstraram que a utilização das câmaras de
bronzeamento artificial aumenta o risco de câncer de pele – que é o campeão em
ocorrências no Brasil, incluindo o melanoma, que é o que oferece risco maior de
metástases e morte; pois esses equipamentos funcionam por meio de luzes
artificiais que emitem radiação ultravioleta.
A radiação
ultravioleta danifica o DNA das células da pele, e a exposição excessiva
durante o bronzeamento artificial leva ao envelhecimento precoce, pode causar
câncer de pele dos tipos Melanoma, Carcinoma Basocelular e Carcinoma
Epidermoide, além de imunossupressão; e danos oculares, incluindo catarata e
Melanoma ocular.
Devido a esses riscos, o Brasil, seguindo o exemplo de países como a Austrália e o Irã, foi pioneiro ao proibir o uso de câmeras de bronzeamento artificial em todo o território nacional em 2009, por meio da Resolução nº 56 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A SBD continuará empenhada na luta pela proibição das câmeras de bronzeamento artificial e na promoção de ações de saúde pública que priorizem o bem-estar da população.
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