Nos últimos anos, a busca pela cintura fina ganhou protagonismo entre os desejos das mulheres. O corpo slim, com curvas bem definidas e uma silhueta delicada, é a nova tendência. Celebridades como Kim Kardashian e Anitta impulsionaram a popularidade dos espartilhos, usados para criar essa aparência. Paralelamente, a remodelação costal, uma cirurgia plástica que retira ou reduz costelas flutuantes, vem ganhando adeptos por proporcionar resultados permanentes e ainda mais acentuados.
Mas o que exatamente é a remodelação costal? Segundo o Dr. Paulo Martin,
médico e vice-presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Plástica, essa
técnica reposiciona as últimas costelas, conhecidas como costelas flutuantes,
sem removê-las, a fim de criar uma cintura mais definida e elegante. “Ao alterar
essas estruturas, conseguimos criar uma cintura mais fina e marcada,
respeitando sempre a anatomia e as necessidades individuais de cada paciente”,
explica o médico.
Já os espartilhos, usados desde a época vitoriana, são peças de roupa
estruturadas que comprimem a região abdominal e ajustam a silhueta
temporariamente. Modernamente, são também utilizados em tratamentos estético-s
e no pós-operatório de cirurgias como a lipoaspiração ou a remodelação costal.
“Os espartilhos são um recurso muito utilizado para afinar a silhueta
temporariamente e, em alguns casos, complementar a recuperação de cirurgias
plásticas. Já a remodelação costal é indicada para pacientes que desejam
resultados mais duradouros, com uma abordagem que respeita a anatomia e a saúde
do corpo”, destaca o Dr. Paulo.
Celebridades e influenciadores têm popularizado os espartilhos não
apenas pela estética, mas também por seus benefícios. Kim Kardashian já
declarou que utiliza espartilhos para eventos e treinos, ajudando a esculpir
sua cintura. No pós-operatório de cirurgias, o espartilho tem um papel ainda
mais importante: ele auxilia no alinhamento da região, potencializando os
resultados e reduzindo inchaços.
“O espartilho funciona como um coadjuvante excelente no processo de
recuperação da remodelação costal, garantindo que a nova silhueta seja mantida
enquanto o corpo se ajusta ao novo formato. Porém, é fundamental que seu uso
seja supervisionado por um médico para evitar complicações, como má circulação
ou desconfortos excessivos”, alerta o Dr. Paulo.
Ele reforça que a escolha entre o uso do espartilho ou a cirurgia depende de fatores como o objetivo estético, a rotina do paciente e suas condições de saúde. “Cada paciente tem uma anatomia única e merece um plano personalizado. Quando feito com responsabilidade, o resultado vai além da estética: ele aumenta a autoestima e melhora a relação das pessoas com o próprio corpo”, finaliza o Dr. Tawany Santos.
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