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domingo, 1 de dezembro de 2024

Remodelação costal ou espartilho? Saiba qual a melhor opção para o seu tipo de corpo

Nos últimos anos, a busca pela cintura fina ganhou protagonismo entre os desejos das mulheres. O corpo slim, com curvas bem definidas e uma silhueta delicada, é a nova tendência. Celebridades como Kim Kardashian e Anitta impulsionaram a popularidade dos espartilhos, usados para criar essa aparência. Paralelamente, a remodelação costal, uma cirurgia plástica que retira ou reduz costelas flutuantes, vem ganhando adeptos por proporcionar resultados permanentes e ainda mais acentuados.

 

Mas o que exatamente é a remodelação costal? Segundo o Dr. Paulo Martin, médico e vice-presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Plástica, essa técnica reposiciona as últimas costelas, conhecidas como costelas flutuantes, sem removê-las, a fim de criar uma cintura mais definida e elegante. “Ao alterar essas estruturas, conseguimos criar uma cintura mais fina e marcada, respeitando sempre a anatomia e as necessidades individuais de cada paciente”, explica o médico. 

Já os espartilhos, usados desde a época vitoriana, são peças de roupa estruturadas que comprimem a região abdominal e ajustam a silhueta temporariamente. Modernamente, são também utilizados em tratamentos estético-s e no pós-operatório de cirurgias como a lipoaspiração ou a remodelação costal.

“Os espartilhos são um recurso muito utilizado para afinar a silhueta temporariamente e, em alguns casos, complementar a recuperação de cirurgias plásticas. Já a remodelação costal é indicada para pacientes que desejam resultados mais duradouros, com uma abordagem que respeita a anatomia e a saúde do corpo”, destaca o Dr. Paulo. 

Celebridades e influenciadores têm popularizado os espartilhos não apenas pela estética, mas também por seus benefícios. Kim Kardashian já declarou que utiliza espartilhos para eventos e treinos, ajudando a esculpir sua cintura. No pós-operatório de cirurgias, o espartilho tem um papel ainda mais importante: ele auxilia no alinhamento da região, potencializando os resultados e reduzindo inchaços. 

“O espartilho funciona como um coadjuvante excelente no processo de recuperação da remodelação costal, garantindo que a nova silhueta seja mantida enquanto o corpo se ajusta ao novo formato. Porém, é fundamental que seu uso seja supervisionado por um médico para evitar complicações, como má circulação ou desconfortos excessivos”, alerta o Dr. Paulo. 

Ele reforça que a escolha entre o uso do espartilho ou a cirurgia depende de fatores como o objetivo estético, a rotina do paciente e suas condições de saúde. “Cada paciente tem uma anatomia única e merece um plano personalizado. Quando feito com responsabilidade, o resultado vai além da estética: ele aumenta a autoestima e melhora a relação das pessoas com o próprio corpo”, finaliza o Dr. Tawany Santos.


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