Comprovante é pedido em hotéis, clubes e outros locais que têm o selo “pet friendly”
As
férias de julho estão aí. E você vai viajar e não quer deixar seu amigo pet
para trás. Então, providencie logo o cartão de vacinação dele com um
veterinário. O documento traz informações essenciais para o controle de
imunizantes que os animais de estimação já receberam.
A carteira de vacinação dos animais contém todos as vacinas que já foram feitas
neste animal. Normalmente, a clínica responsável pela aplicação da vacina é que
faz essa carteirinha, que contém a data da aplicação, o carimbo e a assinatura
do médico veterinário responsável juntamente com o rótulo da vacina aplicada.
“Os pets são como parte da família e devem ser considerados na hora de planejar
uma viagem pelo tutor”, alerta a professora do curso de Medicina Veterinária do
Centro Universitário IBMR, Isabella Morales.
Segundo a professora, no caso dos cães, normalmente é feita a vacina
Polivalente V8 ou V10. Já as vacinas Antirrábica e Puppy, são para cães filhotes.
Para gatos, temos as vacinas V4 ou V5 e a antirrábica. Atualmente, a única
vacina gratuita é a Antirrábica para cães e gatos, fornecida pelo Ministério da
Saúde. As outras devem ser feitas em clínicas particulares.
Para voos, exige-se que o tutor apresente a cartão de vacinação que confirme a aplicação da vacina Antirrábica (feita há mais de 30 dias e até um ano), e um comprovante assinado por um médico veterinário dizendo que o animal está saudável para viajar.
Além disso, é importante verificar com o veterinário se a região que for
visitada é endêmica para alguma doença. Assim o profissional vai orientar sobre
as precauções necessárias à saúde do bichinho durante o passeio.
É da família, sim!
Se não puder levar o animal de estimação, não os deixe sozinhos em casa. “Sempre peça a alguém de sua confiança para ficar com eles, como é o caso dos “pets sitters”, profissionais que são como uma babá para o seu pet. Eles ficam com os animais na casa dos tutores mesmo, por algumas horas, sem que eles tenham que sair e ir para hotelzinho ou outra hospedagem”, sugere.
A médica veterinária explica que os animais sentem falta dos tutores, da interação com os humanos e caso fiquem sozinhos por muito tempo, podem adoecer. “Os gatos podem apresentar quadros de cistite por estresse (distúrbio no sistema urinário) e lipidose hepática por parar de comer (acúmulo de gordura no fígado devido a longos períodos de inapetência). Já os cães que ficam longe dos tutores podem ficar apáticos, diminuir a ingestão de comida e água e emagrecer”, exemplifica Isabella.
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