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sábado, 28 de outubro de 2023

Não gostei da minha harmonização facial. E agora?

Especialista explica a possibilidade de reversão da aplicação do ácido hialurônico, componente utilizado nas famosas harmonizações

 

Um dos receios mais comuns nos pacientes que buscam a harmonização facial para amenizar pequenas assimetrias faciais ou ausência de volume é a de não gostarem do resultado final. “Alguns pacientes têm medo de não se reconhecerem após a realização do procedimento”, explica Luise Albuquerque, dentista e especialista em harmonização orofacial. 

Contudo, o fato que a maioria desconhece é o de que a aplicação do ácido hialurônico é totalmente reversível caso o resultado não seja satisfatório, o que torna o ácido hialurônico ainda mais seguro. “Existe uma enzima chamada hialuronidase, que quando utilizada, dissolve o ácido hialurônico e faz com que ele seja absorvido pelo organismo”, comenta a especialista. 

Outro ponto positivo da hialuronidase é o fato de que ela pode ser utilizada para retirar apenas parte do ácido hialurônico aplicado na harmonização, não sendo necessário reverter 100% do procedimento. “Dependendo da técnica, diluição e tipo de hialuronidase utilizada, é possível retirar apenas parte do ácido, caso haja a necessidade de diminuir parte do volume em uma região para refinar o procedimento”, elucida Luise. 

A ação da enzima para reversão da harmonização já pode ser observada no momento em que ela é aplicada, quando o ácido hialurônico instantaneamente começa a ser dissolvido. “O efeito é rápido, já que o produto começa a agir logo quando é aplicado. Contudo, a enzima segue dissolvendo o ácido por até 48 horas, que é quando observamos o resultado completo da reversão”, complementa a especialista. 

Para finalizar, a especialista indica que qualquer mudança de plano ou descontentamento deve ser repassada para o responsável pelo procedimento. “É sempre importante entender que qualquer procedimento exige certo tempo após a realização para apresentar o resultado final. Então é fundamental que o paciente continue em contato com o especialista, entendendo passo a passo do processo de recuperação. Obviamente, caso o resultado não seja satisfatório, daí sim, em comum acordo, é possível pensar em soluções”, completa Luise.


 

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