Dar abrigo, água e comida não são os únicos gestos de amor para quem é tutor de pet. Seja um cão, um gato ou mesmo um animal exótico, a vacinação faz parte da lista de cuidados necessários para proteger os animais de doenças e riscos de contaminações. No Brasil, não existe um calendário oficial de vacinação dos pets, mas alguns imunizantes são considerados imprescindíveis para a saúde do bicho.
Basicamente,
há duas vacinas ditas essenciais – a V8 ou V10, que ganham esses nomes pelo
leque de proteções presentes numa única picada, e a antirrábica. As primeiras
fortalecem o cãozinho contra hepatite infecciosa, leptospirose, parainfluenza,
adenovirose, entre outras enfermidades. Já a antirrábica é a vacina tradicional
contra a raiva. Também existem as vacinas não-essenciais, que protegem contra a
leishmaniose, a giárdia e a gripe canina, entre outras.
Já os gatos
dispõem de três tipos de vacinas, conhecidas como V3, V4 e V5. Esses
imunizantes são fundamentais para evitar doenças consideradas graves, como a
FeLV, o vírus que transmite a leucemia felina, além de doenças respiratórias,
panleucopenia felina e clamidiose, todas doenças que podem acometer tanto os
gatos selvagens quanto os domésticos.
“Algumas
vacinas chegam a ser obrigatórias. É o caso da antirrábica, no Estado de São
Paulo. Mas, independente da obrigatoriedade ou não, todas elas representam uma
forma de proteção não apenas ao pet, como também aos humanos. A recomendação é
sempre para que o animal receba o máximo de imunizantes possível”, explica
Simone Cordeiro, diretora-comercial da Au!Happy, empresa que oferece planos de
saúde para pets. Mas o profissional entende que há um desafio extra para quem
se preocupa em vacinar o bicho de estimação: o estabelecimento onde é feita a
aplicação da vacina.
“Como não
são todas as vacinas que são exigidas legalmente, o monitoramento muitas vezes
acaba sendo frágil. Isso permite o surgimento de clínicas que deixam de
oferecer condições mínimas necessárias para imunizar o pet com segurança e
conforto”, revela Simone Cordeiro, diretora-comercial da Au!Happy. A executiva
da Au! Happy recomenda que o lugar disponha de um calendário próprio de
vacinação e um sistema que gerencie as vacinas aplicadas nos pets. “A organização
acaba sendo um ponto muito favorável nesses casos. E aí é que entram os planos
de saúde para animais, que não admitem firmar convênio com quem não atende a
requisitos essenciais”, sustenta.
Por isso,
ele orienta os tutores a buscar pelos planos de saúde para pets em vez das
clínicas, pois os planos acabam sendo um suporte importante de orientação e
apoio ao tutor. “Dificilmente uma pessoa que possui um pet vai conseguir
distinguir entre uma clínica adequada para a vacinação animal e outra que não
tem a mesma adequação. São critérios que vão além da fachada, da decoração
interna e dos equipamentos. Um plano de saúde exige com rigor esses
procedimentos”, aponta Simone.
Ele cita os
próprios planos da Au! Happy, que possuem cobertura vacinal em diversos locais
e que expõe para o usuário a avaliação que os clientes fazem de cada clínica.
“A Au! Happy busca trabalhar com transparência, porque é exatamente o que um
tutor espera. Qualquer pessoa, mesmo quem não tem um pet, sabe do carinho que
um tutor costuma ter com o animal, e do quanto se preocupa em buscar
referências antes de levá-lo a uma clínica. Essa avaliação é uma forma de
transparência que os clientes dispõem”, conclui.
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