Pesquisar no Blog

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Mortes por implosão do submarino: Outros fatores também podem ter influenciado o caso


De acordo com o Pós PhD em neurociências e diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a pressão da água também teve um papel importante nas mortes dos passageiros do submersível

 

 

O desaparecimento do submersível da empresa OceanGate no Oceano Atlântico durante uma expedição que iria visitar os destroços do Titanic chamou a atenção do mundo nos últimos dias, ontem foi anunciado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos que não houve sobreviventes no desastre do submarino.

 

A morte dos cinco tripulantes do submersível foi atribuída a uma implosão ocorrida com o veículo, mas outros fatores também podem ter colaborado para o óbito dos passageiros.


 

O que é e como ocorre a implosão de um submersível?

Uma implosão é o contrário de uma explosão, onde a pressão é direcionada para dentro com uma força descomunal após a pressão externa superar a pressão interna do submersível, o que pode ocorrer quando ele desce a profundidades além do suportado pela sua estrutura, assim como em uma explosão, é improvável que reste muito da embarcação e de seu conteúdo após o evento. 

 

Em uma implosão, há o colapso rápido do casco do submarino, o que pode resultar em danos graves ou na destruição total da embarcação. Os tripulantes estão sujeitos a sofrer lesões sérias devido ao impacto, esmagamento ou ferimentos causados pelos destroços resultantes desse processo.

 

Ainda não está claro em que momento exato ocorreu a implosão desde o desaparecimento do submarino no último domingo, a investigação busca esclarecer esses detalhes trágicos.


 

O papel da pressão da água na morte dos passageiros do submersível

Além da implosão a enorme pressão da água a grandes profundidades também pode ter tido um importante papel no caso, como explica o Pós PhD em neurociências e diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

 

A pressão da água é muito poderosa, ainda mais em profundidades tão grandes assim, isso faz com que, além da implosão, a pressão também pode ter contribuído para tornar a tragédia pior e danificar ainda mais a estrutura do submersível, o que também impactou em todos os tripulantes” Explica.

 

As próprias autoridades evitam falar sobre a recuperação dos corpos justamente por que a uma pressão deste nível é possível que eles tenham sido destruídos e até mesmo partes da estrutura do submersível estejam completamente desintegradas” Afirma Dr. Fabiano.

 

A pressão nas profundezas do oceano é um fator crítico que pode resultar na morte de uma pessoa que mergulhe a grandes profundidades sem a proteção adequada. 

 

À medida que se desce a maiores profundidades, a pressão aumenta devido ao peso da coluna de água acima, níveis extremos de pressão, como os encontrados em áreas oceânicas profundas, podem ser extremamente perigosos e letais para os seres humanos.

 

 



Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB - Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society (Mais de 200 membros da Sigma Xi receberam o Prêmio Nobel), Membro da Society for Neuroscience (USA), Membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association (USA), Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados