De acordo com o Pós PhD em neurociências e diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a pressão da água também teve um papel importante nas mortes dos passageiros do submersível
O
desaparecimento do submersível da empresa OceanGate no Oceano Atlântico durante
uma expedição que iria visitar os destroços do Titanic chamou a atenção do mundo
nos últimos dias, ontem foi anunciado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos
que não houve sobreviventes no desastre do submarino.
A
morte dos cinco tripulantes do submersível foi atribuída a uma implosão
ocorrida com o veículo, mas outros fatores também podem ter colaborado para o
óbito dos passageiros.
O que
é e como ocorre a implosão de um submersível?
Uma
implosão é o contrário de uma explosão, onde a pressão é direcionada para
dentro com uma força descomunal após a pressão externa superar a pressão
interna do submersível, o que pode ocorrer quando ele desce a profundidades
além do suportado pela sua estrutura, assim como em uma explosão, é improvável
que reste muito da embarcação e de seu conteúdo após o evento.
Em uma
implosão, há o colapso rápido do casco do submarino, o que pode resultar em
danos graves ou na destruição total da embarcação. Os tripulantes estão
sujeitos a sofrer lesões sérias devido ao impacto, esmagamento ou ferimentos
causados pelos destroços resultantes desse processo.
Ainda
não está claro em que momento exato ocorreu a implosão desde o desaparecimento
do submarino no último domingo, a investigação busca esclarecer esses detalhes
trágicos.
O
papel da pressão da água na morte dos passageiros do submersível
Além
da implosão a enorme pressão da água a grandes profundidades também pode ter
tido um importante papel no caso, como explica o Pós PhD em neurociências e
diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Dr.
Fabiano de Abreu Agrela.
“A
pressão da água é muito poderosa, ainda mais em profundidades tão grandes
assim, isso faz com que, além da implosão, a pressão também pode ter
contribuído para tornar a tragédia pior e danificar ainda mais a estrutura do
submersível, o que também impactou em todos os tripulantes” Explica.
“As
próprias autoridades evitam falar sobre a recuperação dos corpos justamente por
que a uma pressão deste nível é possível que eles tenham sido destruídos e até
mesmo partes da estrutura do submersível estejam completamente desintegradas”
Afirma Dr. Fabiano.
A
pressão nas profundezas do oceano é um fator crítico que pode resultar na morte
de uma pessoa que mergulhe a grandes profundidades sem a proteção
adequada.
À
medida que se desce a maiores profundidades, a pressão aumenta devido ao peso
da coluna de água acima, níveis extremos de pressão, como os encontrados em
áreas oceânicas profundas, podem ser extremamente perigosos e letais para os
seres humanos.
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB - Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society (Mais de 200 membros da Sigma Xi receberam o Prêmio Nobel), Membro da Society for Neuroscience (USA), Membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association (USA), Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.
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