Levantamento na base da plataforma especialista em recuperação de crédito revela que 15 milhões de pessoas do sexo feminino possuem débitos, sendo os principais empréstimos e gastos com cartão de crédito
Um levantamento da Recovery, empresa do Grupo
Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil,
revela o perfil das mulheres brasileiras com dívidas. O estudo usou como
referência a base da Companhia que possui mais de 34 milhões de pessoas com
dívidas e, em janeiro, 15 milhões eram mulheres. Entre os
destaques do levantamento está o fato de que no mês de janeiro, o número
de mulheres que quitaram pelo menos uma dívida integralmente superou o mesmo
período em 2022 e 2021. Foram 22.017 débitos pagos, enquanto em 2022 este
número ficou em 14.301 e 10.921 no ano de 2021.
“Ainda que representem uma parcela menor que os homens na quantidade
total de clientes em nossa base, na comparação com o universo masculino elas
pagaram mais dívidas que eles em janeiro deste ano: 22.017 versus 20.891”, diz Marcela
Gaiato, Diretora de Produtos B2C, Marketing e Atendimento ao Cliente da
Recovery. Já em janeiro de 2022, o número foi semelhante entre
homens e mulheres com pelo menos uma dívida paga integralmente: 14.301 (sexo
feminino) e 14.945 (sexo masculino). A tendência se repetiu no ano de 2021, com
10.921 mulheres e 10.841 homens colocando em dia suas inadimplências.
Em 2021, a base da Recovery apontava para 12,4 milhões de mulheres com
inadimplência, o que representa um crescimento de mais de 2,6 milhões nos
últimos dois anos. Além disso, o levantamento mostra que 19,7% das dívidas se concentram
em mulheres com 60 anos ou mais e 14,4% com as que possuem entre 41 e 45 anos.
Já os menores patamares de inadimplência estão com as mulheres entre 18 a 25
anos (1,93%) e entre 26 a 30 anos (6,5%).
“Ao analisarmos os dados por faixa etária,
destacam-se alguns aspectos do ciclo de vida da consumidora. Por exemplo: aos
50-60 anos é razoável supor que a pessoa atinge o seu ápice profissional e, com
a aposentadoria após os 60, é muito comum haver uma desorganização financeira
familiar, com elevados custos de saúde que muitas vezes não são programados e
também por uma possível queda na renda. Já na faixa etária que menos acumula
dívida, a maioria costuma estar economicamente ativa e, em alguns casos, com
ganhos maiores”, comenta Marcela.
As principais dívidas do sexo feminino em janeiro deste ano foram com
empréstimo (26,5%) e cartão de crédito (26%). Outro ponto que o
levantamento apresenta é que as mulheres com renda de até R$ 1.500 representam
61,1% da base da Recovery, segundo dados de janeiro deste ano. Quando o salário
chega a R$ 3.000, elas são 28%. Olhando para o quanto as dívidas
comprometem a renda das mulheres ao longo dos anos, em janeiro de 2021, este
indicador era de 6,78%. Em 2022, passou para 7,78% e, em janeiro deste ano,
apenas 5,30% da renda das mulheres estava comprometida com dívidas.
Os dados apontam ainda um recorte regional das mulheres que possuíam
dívidas em janeiro deste ano. Na região Sudeste, elas representam 48,4%. No
Nordeste, 26,8%. No Sul, 12,2%, enquanto no Centro-Oeste o percentual chega a
6,8%. Por fim, o Norte do país fica com 5,9%. “Frequentemente, temos
ofertado campanhas de renegociação, com descontos que chegam a 99% e
parcelamentos em condições especiais com juros reduzidos para contribuir com o
cenário de renegociação de dívidas”, finaliza a executiva.
Recovery
https://www.gruporecovery.com/
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