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segunda-feira, 13 de março de 2023

Mulheres quitam mais dívidas do que os homens, aponta Recovery

Levantamento na base da plataforma especialista em recuperação de crédito revela que 15 milhões de pessoas do sexo feminino possuem débitos, sendo os principais empréstimos e gastos com cartão de crédito 


Um levantamento da Recovery, empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil, revela o perfil das mulheres brasileiras com dívidas. O estudo usou como referência a base da Companhia que possui mais de 34 milhões de pessoas com dívidas e, em janeiro, 15 milhões eram mulheres. Entre os destaques do levantamento está o fato de que no mês de janeiro, o número de mulheres que quitaram pelo menos uma dívida integralmente superou o mesmo período em 2022 e 2021. Foram 22.017 débitos pagos, enquanto em 2022 este número ficou em 14.301 e 10.921 no ano de 2021.   

“Ainda que representem uma parcela menor que os homens na quantidade total de clientes em nossa base, na comparação com o universo masculino elas pagaram mais dívidas que eles em janeiro deste ano: 22.017 versus 20.891”, diz Marcela Gaiato, Diretora de Produtos B2C, Marketing e Atendimento ao Cliente da Recovery. Já em janeiro de 2022, o número foi semelhante entre homens e mulheres com pelo menos uma dívida paga integralmente: 14.301 (sexo feminino) e 14.945 (sexo masculino). A tendência se repetiu no ano de 2021, com 10.921 mulheres e 10.841 homens colocando em dia suas inadimplências. 

Em 2021, a base da Recovery apontava para 12,4 milhões de mulheres com inadimplência, o que representa um crescimento de mais de 2,6 milhões nos últimos dois anos. Além disso, o levantamento mostra que 19,7% das dívidas se concentram em mulheres com 60 anos ou mais e 14,4% com as que possuem entre 41 e 45 anos. Já os menores patamares de inadimplência estão com as mulheres entre 18 a 25 anos (1,93%) e entre 26 a 30 anos (6,5%). 

“Ao analisarmos os dados por faixa etária, destacam-se alguns aspectos do ciclo de vida da consumidora. Por exemplo: aos 50-60 anos é razoável supor que a pessoa atinge o seu ápice profissional e, com a aposentadoria após os 60, é muito comum haver uma desorganização financeira familiar, com elevados custos de saúde que muitas vezes não são programados e também por uma possível queda na renda. Já na faixa etária que menos acumula dívida, a maioria costuma estar economicamente ativa e, em alguns casos, com ganhos maiores”, comenta Marcela. 

As principais dívidas do sexo feminino em janeiro deste ano foram com empréstimo (26,5%) e cartão de crédito (26%).  Outro ponto que o levantamento apresenta é que as mulheres com renda de até R$ 1.500 representam 61,1% da base da Recovery, segundo dados de janeiro deste ano. Quando o salário chega a R$ 3.000, elas são 28%. Olhando para o quanto as dívidas comprometem a renda das mulheres ao longo dos anos, em janeiro de 2021, este indicador era de 6,78%. Em 2022, passou para 7,78% e, em janeiro deste ano, apenas 5,30% da renda das mulheres estava comprometida com dívidas. 

Os dados apontam ainda um recorte regional das mulheres que possuíam dívidas em janeiro deste ano. Na região Sudeste, elas representam 48,4%. No Nordeste, 26,8%. No Sul, 12,2%, enquanto no Centro-Oeste o percentual chega a 6,8%. Por fim, o Norte do país fica com 5,9%. “Frequentemente, temos ofertado campanhas de renegociação, com descontos que chegam a 99% e parcelamentos em condições especiais com juros reduzidos para contribuir com o cenário de renegociação de dívidas”, finaliza a executiva. 

 

Recovery

https://www.gruporecovery.com/


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