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| Ao viajar com seu pet, é fundamental verificar se são exigidas documentações especiais no destino e se há alguma doença endêmica na região Freepik |
Com a chegada das férias de verão, muitas famílias
decidem viajar para aproveitar o descanso em outros locais. Em muitos casos, as
pessoas que têm animais de estimação em casa não têm com quem deixá-los, e não
resta outra opção a não ser levá-los para a viagem.
Para isso, é necessário considerar uma série de
fatores, desde a forma correta de transportar os pets até a segurança no local
de destino da viagem, alerta a doutora em Saúde, Tecnologia e Produção Animal
Integrada e professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade
Positivo (UP), Rebeca Bacchi. “Ao viajar de carro, é fundamental que o animal
esteja seguro, preso pelo cinto de segurança - especial para animais - ao seu
peitoral. Se o tutor preferir a caixa de transporte, ela deve estar fixa ao
cinto de segurança ou bem presa no chão do veículo”, explica a especialista,
detalhando também que, em uma viagem de avião, é necessário ter em mãos as
documentações exigidas pela empresa de aviação e pelo país de origem. “Todos os
animais precisam viajar em caixa de transporte. Apenas pets com até 10 kg podem
viajar na cabine de passageiros”, alerta.
Outra medida a ser tomada antes da viagem é
verificar se a saúde em geral do pet está boa, mantendo vacinas e vermífugos
sempre em dia. “Além disso, é fundamental verificar se são exigidas
documentações especiais no destino e se há alguma doença endêmica na região, a
fim de adotar as medidas necessárias antes da viagem, como remédios ou vacinas
específicas”, recomenda. Se o destino da viagem é uma região de muito calor,
Rebeca indica a tosa para animais peludos, sempre mantê-los hidratados com água
fresca e evitar passeios em horários de maior incidência solar, pois pode
causar queimaduras nas patas.
A professora também destaca a importância do
controle térmico do ambiente, se possível, pois os pets têm mais dificuldade
que os humanos para controlar a temperatura do próprio corpo. “Em um ambiente
muito quente, os animais sofrem para realizar a termorregulação por possuírem poucas
glândulas sudoríparas em seu corpo. Um ambiente ideal para os pets é um local
com temperatura entre 20 e 25 graus Celsius”, finaliza.
Universidade Positivo
up.edu.br/

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