Identificação de patógenos auxilia em tratamento precoce e direcionado de pacientes, evita complicações e reduz custos hospitalares
Com a chegada do outono e do inverno no hemisfério
norte, as autoridades europeias preveem uma temporada de alta transmissão da
Covid-19 e do Influenza, o vírus causador da gripe. Com uma maior circulação de
doenças respiratórias e a ausência de barreiras sanitárias, especialistas temem
que a onda que se inicia no outono europeu chegue ao Brasil em janeiro, gerando
um novo aumento nos casos e nas mortes por Covid-19.
No último mês, o Brasil registrou 41.146 novos
casos de Covid-19, totalizando 36.552.432 casos desde o início da pandemia, de
acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS). Ainda segundo
o órgão, 694.985 óbitos foram provocados por problemas relacionados ao
coronavírus. Com a circulação das novas subvariantes BQ.1 e BQ 1.1, derivações
recentes da variante Ômicron, há ainda mais necessidade de retomar cuidados e
restrições como completar o esquema vacinal e tomar as doses de reforço
recomendadas (terceira e quarta doses), evitar aglomerações, usar máscaras em
lugares fechados ou com contato prolongado com outras pessoas, lavar as mãos
frequentemente com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel.
Ficar atento aos sintomas também é importante para
evitar a transmissão. Os mais comuns são: febre ou calafrios, tosse,
dificuldade para respirar, fadiga, dor no corpo, dor de cabeça, perda de olfato
e de paladar e diarreia. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a BQ.1
foi identificada em 60 países, incluindo o Brasil, e pode se tornar prevalente.
Há casos confirmados em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em
Santa Catarina, no Distrito Federal, no Alagoas, no Espírito Santo, na Amazônia
e no Ceará.
Embora não haja evidências de que a BQ.1 possa
causar sintomas mais graves, sua resistência e transmissibilidade são maiores,
comparadas às outras variantes. A BQ.1 também possui mutações genéticas na
proteína Spike, localizada na superfície do Sars-CoV-2, permitindo que o vírus
se ligue à célula e a infecte. Isso dificulta o reconhecimento e o combate do
vírus pelo sistema imunológico, aumentando também o risco de reinfecção.
Identificar a variante da doença propicia um cuidado direcionado para o
paciente, interrompe a cadeia de transmissão e evita os altos custos hospitalares
e tratamentos incorretos decorrentes do diagnóstico tardio.
Testes oferecem suporte à
conduta médica
Nesse cenário, exames que utilizam biologia
molecular são fundamentais, pois detectam os patógenos causadores da doença com
precisão e agilidade, auxiliando profissionais de saúde a tomarem as melhores
decisões em benefício dos pacientes. A Mobius Life Science possui mais de 25
anos de experiência em medicina diagnóstica e oferece exames moleculares que
aliam alta sensibilidade, rapidez e praticidade para detectar o coronavírus e
suas variantes.
“Alinhada às necessidades do mercado, a Mobius
conta com soluções moleculares para diversas especialidades médicas. Soluções
que permitem aos laboratórios a realização de exames de forma rápida,
contribuindo para que os pacientes sejam corretamente tratados. Com a
eliminação de tratamentos empíricos, devido a diagnósticos que demoram, os
pacientes restabelecem sua saúde de forma mais rápida, ganhando em tempo e
qualidade de vida, bem como há também uma importante diminuição de custos para
todo o sistema, público, privado e ao próprio paciente”, explica Juliano Bison,
coordenador comercial da Mobius.
O Kit XGEN Master Covid-19 oferece detecção dos
genes ORF1ab e N para SARS-CoV-2. O diagnóstico é realizado em poucas horas e
todos os reagentes para a detecção são fornecidos em um único kit.
Os vírus da Influenza A e B também são causas
significativas de morbimortalidade em todo o mundo. Idosos e indivíduos
comprometidos apresentam risco especial de desenvolver doenças graves e
complicações, como pneumonia. Já os casos mais graves do vírus SARS-CoV-2 podem
causar pneumonia, insuficiência renal e morte. O diagnóstico pode ser
problemático, pois uma ampla variedade de patógenos pode causar infecções
respiratórias agudas que se apresentam com síndromes clínicas semelhantes. Os
ensaios de PCR em tempo real demonstraram ser uma ferramenta de diagnóstico
sensível e específica para a detecção dos vírus Influenza A, Influenza B e SARS
COV 2.
O Kit XGEN Multi Covid-19 Flu A/Flu B contém todos
os reagentes necessários para identificar os vírus da Influenza A e B e a
Covid-19. É um kit compacto e em formato liofilizado, que facilita a logística
de transporte e armazenagem em temperatura ambiente(2°C a 40°C), levando a uma
menor manipulação diminuindo as chances de erro e contaminação.
Por sua vez, os vírus sinciciais respiratórios
humanos (HRSV) são os principais agentes de uma infecção aguda nas vias
respiratórias. Eles são um contribuinte comum de infecções respiratórias que causam
bronquite, pneumonia e infecções pulmonares obstrutivas crônicas em pessoas de
todas as idades. Um aliado no diagnóstico é o Kit XGEN Multi Covid-19 Flu/HRSV,
capaz de detectar o vírus sincicial respiratório humano, Covid-19 e o vírus da
Influenza A e B.
“Dado a quantidade de patógenos que causam
infecções respiratórias com os mesmos sinais clínicos ou coinfecções, somados à
urgência do diagnóstico, é necessário lançar mão a exames Multiplex. Com isso,
o médico poderá tomar condutas mais personalizadas aos pacientes, de acordo com
o risco de cada infecção”, explica Juliano.
Identificação correta de
patógenos respiratórios evita complicações graves
A maior parte das infecções respiratórias é causada
por vírus, mas elas também podem ser decorrentes de bactérias. As doenças
causadas pelos patógenos respiratórios podem provocar diferentes sintomas. A
identificação do agente responsável permite o melhor manejo terapêutico do
paciente. O Kit XGEN Multi PR21 detecta, em uma única amostra, os 21
patógenos mais frequentes em infecções respiratórias como o Coronavírus Humano,
Influenza A, Influenza B, Adenovírus Humano, Vírus Sincicial Respiratório A e
Vírus Sincicial Respiratório B. Além disso, o Kit oferece laudos completos com
a análise realizada no próprio equipamento.
Outro agravante em relação às infecções
respiratórias é que elas podem ser simples, com sintomas semelhantes aos da
gripe, ou causar complicações graves que provocam até a morte. A Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma complicação viral que frequentemente
causa hospitalização e pode levar a óbito. A SRAG pode ser causada pelos
Coronavírus, Vírus Influenza, Vírus Sincicial Respiratório (RSV),
Parainfluenza, Adenovírus, entre outros.
Os principais vírus que causaram hospitalização e
óbitos por SRAG nos últimos anos foram o SARS-CoV-2 em adultos, Influenza H1N1
e RSV em crianças. O RSV é responsável por 70% das bronquiolites e até 40% das
pneumonias. Os Adenovírus e Rinovírus estão relacionados à exacerbação da asma,
bronquite e pneumonia. Além disso, infecções bacterianas importantes como a
pneumonia podem ser confundidas com a COVID-19 por apresentarem sintomas
semelhantes.
Pensando nisso, a Mobius desenvolveu o Kit XGEN
Multi PR24 Flow Chip, que possui a capacidade de detectar 24 patógenos que
podem causar infecções respiratórias em uma única amostra e fornece um laudos
completos com análise feita pelo equipamento.O diagnóstico molecular preciso
orienta as medidas para prevenção da transmissão patogênica, direciona o
tratamento e previne o desenvolvimento de resistência antimicrobiana. O
tratamento correto também diminui as reações adversas provocadas por medicações
inadequadas e os custos hospitalares.
www.mobiuslife.com.br
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