Quase três anos
após o início da pandemia houve uma efetiva diminuição no estigma da sociedade
a respeito dos cuidados com a saúde emocional, corroborando a importância da
conscientização sobre o tema
Juntamente
com a campanha de conscientização pela saúde mental, janeiro marca um ano da
classificação da síndrome de burnout como doença do trabalho, pela Organização
Mundial da Saúde (OMS). Segundo levantamento da Conexa, maior player de saúde
digital da América Latina, após o anúncio da OMS, em janeiro de 2022, a procura de empresas por programas de saúde mental focados em
telepsicologia, para os seus colaboradores, deu um salto de 44%.
Hoje, a healthtech possui
399 programas ativos de telepsicologia para empresas (sem considerar operadoras
de saúde), contra 244 em 2021. A telepsiquiatria para empresas também teve um aumento de 85%,
passando de 35 programas ativos em 2021 para os atuais 64.
Para
Luciene Bandeira, psicóloga e diretora de saúde mental da Conexa, burnout ter
se tornado oficialmente uma doença do trabalho despertou nas empresas um olhar
mais direcionado para o tema com a busca ativa de soluções, além de uma maior
busca também pela população em geral. “Com isso, mais organizações passaram a
oferecer auxílio psicológico aos colaboradores e, consequentemente, mais
pessoas têm acesso a cuidados de saúde mental. Esse movimento foi reforçado com
o início da pandemia e tem se intensificado a cada dia.”
Ainda de
acordo com levantamento da Conexa, os atendimentos
psiquiátricos via telemedicina tiveram um aumento de 123% no segundo semestre
de 2022, passando de cerca
de 2700 consultas de janeiro a junho para mais de 6 mil de julho a dezembro. As consultas psicológicas também cresceram,
passando de quase 731 mil atendimentos para 959 mil, perfazendo um aumento de 30% no mesmo período.
Os dados da healthtech
evidenciam que, após quase três anos de pandemia, houve uma efetiva diminuição
no estigma da sociedade a respeito dos cuidados com a saúde emocional,
corroborando a importância da campanha de conscientização da saúde mental,
realizada em janeiro.
Um dos
destaques da Conexa para a saúde mental dos colaboradores é o programa BETI –
Bem-estar no Trabalho Importa, que conecta em uma única plataforma, exclusiva e
voltada à estimulação de uma cultura corporativa mentalmente saudável,
diferentes atividades. Composta por módulos, a iniciativa apoia a área de RH e
treina as lideranças para que zelem pela saúde integral dos colaboradores –
incluindo física, mental e social. O programa é personalizado de acordo com as necessidades
de cada cliente, mas pode contemplar brigada de saúde mental, sensibilização da
liderança, disponibilização de psicólogos para os colaboradores, palestras,
entre outras ações.
Saúde começa dentro de casa
Em agosto
de 2022, após o recebimento de um aporte de R$ 200 milhões, a Conexa mirou na
sensibilização da liderança, tendo desde então 20% da
agenda do C-level voltada para o bem-estar dos colaboradores.
A mobilização da liderança está atrelada à estratégia de crescer de forma
eficiente e humanizada, aplicando também dentro de casa os serviços que a
companhia lançou para o mercado, esse ano, como o programa BETI.
Desde abril
de 2022, foram implementadas ações robustas de bem-estar aos quase 550
colaboradores de Conexa e seus familiares, que incluem: uso ilimitado de
telemedicina, 4 teleconsultas com psicólogos por mês, acesso ilimitado ao
aplicativo Conexa Plus (com consultoria financeira, meditação, guia para dormir
melhor, gestão de hábitos de saúde, acompanhamento de health coach, controle do
estresse e prática de exercícios físicos), brigada de saúde mental,
monitoramento de crônicos, palestras e rodas de conversa conduzidas por
psicólogos, cerca de 80 cursos online, além de estratégias para diminuição de
processos burocráticos.
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