Dicas estão disponíveis no
e-book do programa Viver Bem, da Sodexo Benefícios e Incentivos, que pode ser
baixado gratuitamente
A busca por uma alimentação
saudável é algo que deve fazer parte da rotina de qualquer pessoa que deseja
conquistar mais qualidade de vida. Quando se trata de gestantes e
mulheres que estão no período de puerpério - tempo de resguardo pós-parto
com duração de quarenta dias, a atenção ao que se consome deve ser redobrada. É
justamente nessas duas fases que a mãe e o bebê precisam de mais nutrientes.
Para ajudar a fazer as melhores escolhas no que por na mesa neste momento, o
Viver Bem, programa da Sodexo Benefícios e Incentivos que promove ações de nutrição,
saúde, bem-estar e qualidade de vida, preparou o e-book “Dicas sobre
alimentação e nutrição para gestantes e puérperas.
“Beber água e ingerir uma
grande variedade de alimentos in
natura e minimamente processados, contribuem para suprir as
necessidades de nutrientes fundamentais para manutenção da saúde durante a
gravidez e após o parto. Em caso de cesárea, é interessante consumir alimentos
ricos em colágeno, vitamina C e E, zinco, ferro, selênio e proteínas, para
ajudar na cicatrização”, afirma a nutricionista da companhia, Soraia Batista,
também responsável pelo programa Viver Bem.
A especialista aponta ainda
que durante a gravidez é preciso prestar atenção nas alterações fisiológicas
(náuseas, vômitos, tonturas, azia, constipação intestinal, fraquezas,
alterações bucais e inchaço) que podem interferir na alimentação. Em caso de
desconforto gastrointestinal, não é indicado ficar sem comer por grandes
períodos de tempo. Por isso, a dica é fracionar as refeições ao longo do dia.
Uma forma de aliviar esses sintomas é evitar ingerir líquidos durante as
refeições, não consumir alimentos gordurosos, doces, picantes e com cheiros
fortes, e se deitar após a refeição.
“Assim como na gravidez, no
puerpério as mulheres não devem esquecer que boa parte do que se consome é
transmitido para criança pelo aleitamento materno, por isso, os cuidados com a
alimentação no pós-parto são tão importantes quanto na época da gestação. Neste
caso, a dieta das puerpérias precisa ser balanceada e diversificada de
alimentos capazes de suprir as exigências nutricionais da mãe e do filho”,
conclui Batista.
Confira a seguir as
dicas do programa:
- Refeições e lanches para
gestantes: valorize
as três principais refeições do dia - café da manhã, almoço e jantar. No
almoço e no jantar, coma comida caseira, como arroz e feijão, macarrão,
carnes, ovos, legumes e verduras, mandioca, panquecas e tortas caseiras,
entre outros. É comum na gestação aumentar o número de refeições e
lanches. Nesses casos, em pequenos lanches, consuma leite ou iogurte
natural (aqueles sem adição de açúcar ou sabor artificial) acompanhado de
frutas frescas ou secas, castanhas, amendoim ou nozes, cuscuz, tapioca,
pamonha, pão francês etc.
- Consuma legumes e
verduras diariamente: legumes e verduras são excelentes
fontes de vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, nutrientes
essenciais durante o período de gravidez. O consumo ajuda na prevenção de
nascimento prematuro, desenvolvimento de anomalias congênitas e ganho de
peso gestacional excessivo. Além disso, as fibras presentes nesses
alimentos contribuem para o metabolismo glicêmico e o funcionamento
saudável do intestino, ajudando a evitar a constipação intestinal, que
pode ser comum nessa fase.
- Consuma frutas
diariamente: frutas são excelentes fontes de fibras, vitaminas,
minerais e antioxidantes que contribuem para a prevenção de complicações
durante a gestação. Sucos naturais da fruta nem sempre proporcionam a
mesma saciedade e benefícios da fruta inteira, pois a fruta com todas as
partes - casca, bagaço, fibras - tem muitos nutrientes que podem ser
perdidos durante o preparo. As fibras presentes nesses alimentos
contribuem para o funcionamento saudável do intestino, ajudando a evitar a
constipação intestinal.
- Consuma feijão
diariamente: é possível variar entre feijão e outras
leguminosas. Consuma preferencialmente no almoço e no jantar. Para não
enjoar, alterne o feijão: preto, carioca, branco, de corda, fradinho etc.
As leguminosas também podem ser variadas: lentilha, grão-de-bico ou
ervilha. O feijão e outras leguminosas são ricos em fibras, proteínas e
diversas vitaminas e minerais essenciais no período gestacional e são
fontes de ferro (nutriente essencial para a síntese de células vermelhas
do sangue - hemácias), no transporte do oxigênio no organismo e na prevenção
de anemia ferropriva, comum entre gestantes.
- Evite o consumo de
bebidas adoçadas: refrigerante, suco de caixinha, suco em pó e
refresco (também chamadas de bebidas ultraprocessadas) devem ser evitados.
O sabor acentuado e a praticidade dessas bebidas podem favorecer o
consumo, mas elas não são recomendadas para gestantes, pois são, em geral,
adicionadas de muito açúcar, aromatizantes, corantes e outros aditivos,
além de muitas apresentarem cafeína na composição. Esses compostos podem
piorar os sintomas comuns na gestação, como náuseas e vômitos, e, no caso
de conterem cafeína, podem aumentar o risco de abortos, partos prematuros,
baixo peso da criança ao nascer e natimorto. O consumo durante a gestação
pode contribuir para o desenvolvimento de intolerância à glicose, diabetes
gestacional e alteração da microbiota intestinal, além de estar associado
ao ganho de peso gestacional excessivo nas mulheres e maior probabilidade
de excesso de peso em crianças na primeira infância. Bebidas diet e zero
também devem ser evitadas.
- Evite alimentos
ultraprocessados: por conta dos ingredientes, os alimentos
ultraprocessados são nutricionalmente desbalanceados - são ricos em
gorduras, açúcares e sódio, pobres em fibras, vitaminas e minerais. As
características desses alimentos prejudicam o controle da fome e da
saciedade e estimulam o comer sem atenção, induzindo ao consumo excessivo.
O consumo também está relacionado ao ganho de peso semanal excessivo e a
maiores chances de retenção de peso pós-parto, fatores que se relacionam a
efeitos negativos de saúde materno infantil, como desenvolvimento de
obesidade na mãe, e maior peso ao nascer nos bebês. Além disso, podem
piorar sintomas comuns na gravidez, como náuseas, azia e constipação
intestinal, e contribuem para o aumento do risco de deficiências
nutricionais.
- Consumo de alimentos na
amamentação: nos primeiros meses de vida é importante manter uma
boa nutrição para o desenvolvimento do organismo e saúde a longo prazo.
Aposte em alimentos in
natura e minimamente processados. Peixes como salmão, atum e
sardinha são ricos em ácidos graxos e ajudam na formação do metabolismo
cerebral. Carnes, frutas, verduras e legumes são importantes para o
aumento da produção de vitaminas hidrossolúveis. Importante: mães veganas
também devem procurar nutricionista para verificar a suplementação de
vitamina B12 e outros nutrientes.
O e-book completo pode ser
acessado aqui.
SODEXO
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