Estamos vivenciando o cenário de transformação
pós-pandemia. Dentro desses dois anos, diversas modalidades de trabalho
sofreram os impactos do período de isolamento social, passando a utilizar, de
forma árdua, ferramentas tecnológicas a seu favor. Essas tendências mantém o
seu ritmo de crescimento até os dias de hoje, aquecendo fortemente inúmeros
segmentos do mercado – principalmente o de tecnologia da informação.
A área de TI passou a ter maior protagonismo e
importância nesse período. Esse fato pode ser confirmado com a mais recente
pesquisa da consultoria Gartner, que apontou a projeção de que os gastos
mundiais com estes serviços devem chegar a US$ 4,5 trilhões em 2022.
Considerando a variedade de segmentações e atuação do setor, podemos apontar
que o mercado de cloud computing, está entre os muitos que vem conquistando
crescimento acelerado.
Para entender a expansão desse mercado, é
importante frisar que sua adesão está relacionada com a grande preocupação das
empresas em ganhar agilidade e mobilidade nas operações, e armazenar registros
em uma infraestrutura segura em nuvem – incentivados, justamente, pela
permanência do modelo de trabalho remoto. Segundo a mesma pesquisa, 30% das
companhias devem manter o home-office após o fim da pandemia.
Todas essas novas características do meio
corporativo vêm despertando, na maioria das organizações, o crescimento da
demanda em atender essa tendência, ao mesmo tempo em que adquirem uma
infraestrutura segura, ágil e escalonável. Esse processo se dá pela alta nos
casos de ataques e sequestros cibernéticos, e pelos altos custos de manter uma
infraestrutura local, tanto pelo braço técnico, quanto pela infraestrutura
envolvida.
Embora estejamos presenciando uma valorização e
reconhecimento das usabilidades que o cloud pode proporcionar para as empresas,
a implementação de recursos de T.I no ambiente corporativo ainda é vista como
um gasto e não um investimento. Essa visão equívoca contribui para que a
maioria das instituições possua, do ponto de vista de T.I, uma atmosfera de
vulnerabilidade, facilitando invasões de sistemas, perda de dados, roubos de
informações.
Segundo uma recente publicação da Fortinet, líder
global em soluções de segurança cibernética, o Brasil sofreu mais de 88,5
bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2021, um aumento de mais de
950% com relação a 2020 (com 8,5 bi). Esses dados mostram a importância da
busca por soluções com maior segurança pelos gestores.
A cultura organizacional, em muitos
estabelecimentos, inibe a compreensão das vantagens existentes ao aderir os
recursos em cloud. Quando implementado internamente, os ganhos a nível
de segurança atrelados ao uso da ferramenta fortalecem a competividade da
organização no mercado, possibilitando operações ágeis e direcionadas que
enriquecem a eficiência da comunicação entre áreas e elimina redundâncias em
processos.
Cabe ressaltar que o sucesso da aquisição de
recursos em cloud não deve ser limitada a implementação de um único
recurso ou máquina. Para que os benefícios dessa conduta sejam, de fato,
efetivados, é importante que haja um treinamento entre a equipe técnica e
investimentos nas formas de segurança que contemplem toda a cadeia de serviços.
Esses novos indicativos da aceitação das organizações em investir em plataformas em nuvens trazem uma nova perceptiva de mercado e relacionamentos entre os gestores. Até porque, o investimento em novas soluções cloud permite a expansão dos negócios e contempla todos os espaços, sejam eles físicos ou digitais – favorecendo, desta forma, as organizações que buscam constantemente por eficiência e melhorias nos fluxos de trabalho.
Eliezer Moreira - sócio-gerente de Data
Center na SPS Group, destaque dentre as cinco maiores consultorias de SAP
Business One do Brasil.
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