A vacina Tríplice Viral protege
contra o sarampo, a caxumba e a rubéola e é a melhor forma de prevenção contra
essas doenças.
Por conta da pandemia de coronavírus, falar sobre
as vacinas, como são produzidas, como funcionam e até quem está por trás do seu
desenvolvimento virou pauta cotidiana. Por isso, é de se surpreender que, em um
momento em que a vacinação está tão em alta, a adesão às campanhas anda tão
baixa - em especial a de sarampo, uma doença muito comum na infância.
Sarampo: a volta de uma doença erradicada
Em 2019, o Brasil passou por um surto da doença, fruto da baixa adesão ao imunizante Tríplice Viral, que protege contra a caxumba, a rubéola e, claro, o sarampo. Na época, foram 18 mil casos e 15 mortes registradas para esta última.
Esses vírus, no entanto, tiveram uma queda na circulação durante a recente pandemia de coronavírus - já que o isolamento social foi usado como tática de combate à doença. Porém, com a vida voltando ao ritmo habitual, novos casos já foram registrados: até o momento, foram 2 confirmados em São Paulo.
Os números parecem baixos, mas para um país que tinha o certificado de erradicação da doença, emitido em 2016 pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), eles são bastante preocupantes.
"O sarampo -- que já foi uma das maiores causas de mortalidade infantil -- é uma doença viral altamente contagiosa que evolui com sinais e sintomas como febre, tosse persistente, corrimento nasal, conjuntivite e pequenas manchas avermelhadas espalhadas por todo corpo", explica a Dra. Aline Scarabelli, infectologista e consultora médica do Labi Exames.
A maior preocupação dos médicos,
explica a profissional, é o que o sarampo pode evoluir para outras condições
graves de saúde, como a otite, a pneumonia, a diarreia, a encefalite e ainda
gerar problemas neurológicos, especialmente em crianças.
Vacina Tríplice Viral: a principal arma na luta contra o sarampo
É pensando nisso que a adesão à vacinação se torna ainda mais importante porque, assim como a rubéola e a caxumba, o sarampo é prevenível com a imunização correta.
"A vacina Tríplice Viral é uma vacina atenuada, ou seja, ela contém formas mais enfraquecidas dos vírus da caxumba, sarampo e rubéola", continua a infectologista. "Essas frações do vírus não são capazes de causar a infecção, mas são suficientes para treinar e proteger o sistema imunológico contra essas infecções."
Assim como para o coronavírus, a resposta completa do sistema imunológico contra o sarampo acontece duas semanas após a aplicação da segunda dose e, na maioria dos casos, essa proteção dura a vida inteira - daí a importância do estímulo à vacinação.
Crianças até 12 meses podem tomar a primeira dose antes do primeiro ano de idade e a segunda aos 15 meses. Já crianças, adolescentes e adultos não imunizados na infância podem tomar as vacinas com um intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose.
Mas fique atento às contra-indicações:
- Gestantes
- Pacientes imunocomprometidos por doença ou medicação
- Pacientes com histórico de anafilaxia após a aplicação da primeira
dose da vacina ou a algum componente do imunizante
LABI EXAMES
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